O Programa de Segurança Viária das Rodovias Estaduais (PROSEG PARANÁ), do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), realizou melhorias na PR-459, em Reserva do Iguaçu, e na PR-565, em Porto Barreiro, ambas na região Centro-Sul. Ao todo são beneficiados mais de 11 mil habitantes, além de condutores que circulam pelas duas rodovias.
“O novo Programa de Segurança Viária das Rodovias Estaduais do DER é uma das maiores iniciativas voltadas exclusivamente para a segurança viária no Brasil. É um investimento de mais de R$ 400 milhões para diminuir o número e a gravidade dos acidentes, e preservar vidas nas rodovias estaduais do Paraná, atendendo uma malha de quase 10 mil quilômetros”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.
O PROSEG PARANÁ prevê a elaboração de projetos executivos, execução de sinalização horizontal e de sinalização vertical e a instalação de dispositivos de segurança, além da manutenção e reposição no caso de vandalismo, furto ou danos, com uma duração de 36 meses.
Ambos os trechos estão contemplados no lote 2, que atende as rodovias da Superintendência Regional dos Campos Gerais do DER/PR, e já receberam nova sinalização horizontal nas pistas de rolamento, com execução de linha dupla contínua e linha de bordo, além de linhas de continuidade na PR-459.
“Estamos executando os serviços nos trechos de ação imediata, em que as intervenções eram consideradas mais urgentes. Simultaneamente, as empresas estão elaborando os projetos executivos, a partir dos quais vamos iniciar a sinalização vertical e instalação de dispositivos de segurança”, explica o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti.
Os serviços nestes primeiros segmentos estão em andamento em quase todas as regiões do Estado e têm previsão de término este mês. Já na sequência devem ser iniciados os demais serviços do PROSEG PARANÁ.
MELHORIAS – Entre os dispositivos e serviços do programa estão sinalização horizontal (faixa de sinalização, sinalização com plástico à frio, sinalização com termoplástico por aspersão, pintura de setas e zebrados, sinalização com material termoplástico em alto relevo, tachas e tachões, cilindro delimitador refletivo), sinalização vertical (películas refletivas para placas, placas de alumínio composto, suportes de sinalização, semipórtico, pórtico) e dispositivos de segurança (defensas metálicas, módulo de transição para defensa, terminal absorvedor de energia, dispositivos refletivos para defensas, refletivos em película, e delineador refletivo para barreira rígida tipo New Jersey).
LOTES – O PROSEG PARANÁ vai atender 9.965,43 quilômetros de rodovias estaduais, um investimento de R$ 412.202.235,02, com prazo de três anos. Somente no lote 2, que conta com a maior extensão, serão 1.555,61 quilômetros, um investimento de R$ 62.337.403,55.
Atualmente as frentes de trabalho do lote 2 estão executando nova sinalização horizontal na PR-090, entre Ventania e a PR-239 (sentido Arapoti), e na PR-151, em Ponta Grossa, no trecho próximo à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Confira os oito lotes do programa:
Lote 1: 877,44 km da Malha Rodoviária Regional Leste
Lote 2: 1.555,61 km da Malha Rodoviária Regional Campos Gerais
Lote 3: 1.099,60 km da Malha Rodoviária Regional Norte
Lote 4: 1.065,46 km da Malha Rodoviária Regional Norte
Lote 5: 1.519,14 km da Malha Rodoviária Regional Noroeste
Lote 6: 1.590,46 km da Malha Rodoviária Regional Noroeste
Lote 7: 1.072,31 km da Malha Rodoviária Regional Oeste
Lote 8: 1.185,41 km da Malha Rodoviária Regional Oeste
Por - AEN
As inscrições iniciam nesta quarta feira 16/03/2022
Os interessados em participar do processo seletivo simplificado (PSS) do Consórcio Intergestores de Saúde da 5ª Região de Saúde do Paraná, cujo objetivo é a contratação de profissionais para as funções públicas de Médico (AME), Advogado, Contador, Farmacêutico, Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Agente Administrativo, Motorista, Médico 24H (SAMU), Médico 12H (SAMU), Enfermeiro (SAMU), Técnico em Enfermagem (SAMU), Técnico Auxiliar de Regulação Médica – TARM (SAMU), Rádio Operador e Condutor Socorrista (SAMU).
Com vagas nos municípios de Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Pitanga, Prudentópolis, Candói, Cantagalo, Nova Laranjeiras, Palmital, Pinhão, Rio Bonito do Iguaçu e Turvo poderão inscrever-se gratuitamente, pela internet, no endereço https://www.guarapuava.pr.gov.br/pss-cis5rs/, no período de 16 de março (00:00 horas) a 30 de março (23:59:00) de 2022.
Acesse o Edital https://www.guarapuava.pr.gov.br/pss-cis5rs/
Por - Assessoria
O Governo do Estado está com inscrições abertas para a primeira turma do curso de formação empreendedora do programa Paraná Empreende Mais, que tem como objetivo qualificar micro, pequenos e médios empresários, empreendedores individuais, empreendedores informais e pessoas interessadas em abrir seus próprios negócios.
As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de abril, no site da Universidade Virtual do Paraná (UVPR).
Para participar é preciso ter mais de 16 anos e residir em um dos 399 municípios paranaenses. Ao todo, são 700 vagas, sendo 100 oportunidades vinculadas a cada universidade estadual. Os candidatos serão direcionados para as vagas conforme a cidade de origem. A expectativa é promover quatro turmas ao longo de um ano, capacitando 2.800 empreendedores.
A formação é gratuita e será totalmente em ambiente digital, por meio da plataforma da UVPR. Serão quatro módulos: Gestão Estratégica e de Pessoas; Gestão de Negócios e Comercial; Gestão Financeira; e Inovação Tecnológica; abrangendo duas disciplinas cada módulo. O curso terá carga horária total de 72 horas, com seis horas semanais de atividades.
As aulas terão início em 26 de abril e serão ministradas por profissionais especializados, com o apoio de professores e estudantes das instituições estaduais de ensino superior do Paraná. A metodologia compreende conteúdo teórico e aulas de mentoria. Ao final do curso, os participantes receberão certificados.
OPORTUNIDADE – Segundo o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Nelson Bona, esse curso de formação representa uma oportunidade valiosa para empreendedores das mais diversas atividades produtivas.
“Acreditamos que a educação, aliada ao empreendedorismo, pode impulsionar a transformação social e o desenvolvimento regional sustentável. Por isso, o governo e as universidades estaduais estão empenhados em capacitar e qualificar as pessoas, com foco na melhoria da qualidade de vida da população paranaense”, afirma.
O coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, destaca que a iniciativa também pretende estimular a abertura e formalização de novos negócios. “A criação de novos empreendimentos vai contribuir para a geração de trabalho, emprego e renda e, consequentemente, para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná”, diz ele.
DESENVOLVIMENTO – Idealizado pela Seti, o Paraná Empreende Mais faz parte do Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade, também chamado de Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni).
A Ageuni foi lançada em outubro do ano passado com o objetivo de incentivar o desenvolvimento socioeconômico e aumentar a competitividade das empresas paranaenses, agregando tecnologia aos processos de produção de bens e serviços.
Com investimento da ordem de R$ 1,56 milhão, as unidades da Ageuni estão sendo instaladas em cada uma das sete universidades estaduais do Paraná. Além disso, o Estado aplicou mais R$ 1,87 milhão para estruturar os cursos de capacitação do Paraná Empreende Mais, ao longo do primeiro ano do programa.
A iniciativa governamental conta com o apoio das secretarias de Estado da Fazenda (Sefa), do Planejamento e Projetos Estruturantes (SEPL) e da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), além da Fundação Araucária, Fomento Paraná e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PR).
Os 26 Centros da Juventude do Estado e as 216 Agências do Trabalhador do Paraná (incluindo os postos avançados) também são parceiros estratégicos para o Paraná Empreende Mais.
SERVIÇO
Curso de Formação Empreendedora – Paraná Empreende Mais.
Inscrições: 15 de março a 20 de abril. Clique AQUI.
Quantidade de vagas: 700.
Público de interesse: micro, pequenos e médios empresários; empreendedores individuais; empreendedores informais; e potenciais empreendedores; todos com idade de 16 anos em diante.
Início das aulas: 26 de abril
Mais informações podem ser consultadas no evento online, que será realizado nesta terça-feira (15), às 14 horas, no canal da UVPR no Youtube.
Por - AEN
O Paraná possui polos tecnológicos em todas as regiões, as universidades conversam com o setor produtivo e com entidades corporativas e o Governo do Estado entra nessa movimentação conjunta que faz a roda da inovação girar mais rápido.
Para motivar e facilitar essa conversa entre diversos atores da sociedade, duas iniciativas recentes do Governo são destaques: o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Pacto pela Inovação.
Com o objetivo de fortalecer o ecossistema de inovação e a cultura empreendedora no Paraná, o Governo do Estado criou uma série de medidas que compõem o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. Entre elas, a nova Lei de Inovação (Lei nº 20.541/2021), para o fomento da pesquisa científica e tecnológica, e a Lei de Fundações de Apoio à Pesquisa (Lei nº 20.537/2021), que moderniza a relação entre as universidades estaduais, hospitais universitários (HUs) e instituições de pesquisa científica e tecnológica (ICTs) com as fundações. Ambas foram sancionadas pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior
“Essas leis estaduais oferecem segurança jurídica e são um norte para a política de inovação, a prestação de serviços, a geração de royalties e o registro de marcas e patentes”, afirma o diretor da Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da Universidade Estadual de Londrina, professor Edson Miura.
A UEL foi destaque, por exemplo, como a universidade estadual a constar no ranking divulgado em outubro de 2021, pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), na sua lista de maiores depositantes residentes de 2020. Os 29 pedidos de patentes foram um recorde registrado no Escritório de Propriedade Intelectual da Aintec.
A nova Lei da Inovação veio ao encontro da necessidade de uma legislação interna moderna, assertiva e transparente. No dia a dia, explica Miura, as novas regras vão facilitar novas cooperações com empresas, a extensão tecnológica, uso e compartilhamento de infraestrutura, como os laboratórios, e de recursos humanos. “Ficou mais fácil e ágil para gerir os recursos”, define o diretor.
O Conselho Universitário da UEL já aprovou em setembro passado a sua Política de Inovação e Tecnologia, uma exigência para que as ICTs – Instituições Científicas e Tecnológicas, o que inclui as universidades, desenvolvam ações relacionadas ao Marco Legal. As outras seis instituições (UEM, Unioeste, UENP, Unicentro, UEPG e Unespar) estão no mesmo caminho da modernização.
PACTO – Para ampliar e unificar o ecossistema de inovação, o Paraná também lançou o Pacto pela Inovação, projeto que percorre diferentes regiões para divulgar ações, ligar soluções a demandas e amplificar o ambiente de negócios, fazendo com que o Poder Público possa se abrir a iniciativas inovadoras. Essas e outras iniciativas são geridas pela Superintendência Geral de Inovação (SGI), órgão vinculado à Casa Civil do Governo do Estado.
Conforme o superintendente-geral de Inovação do Estado, Marcelo Rangel, é preciso “descomplicar o acesso à inovação”, visto que o Paraná já tem uma estrutura de ensino superior bem distribuída em todos os polos regionais, contribuindo para a colocação de profissionais qualificados no mercado e para o empreendedorismo. “Os produtos de inovação precisam ser colocados numa vitrine à disposição da população”, define.
Outro desafio, conforme Rangel, é traduzir a inovação. “A inovação é nada mais, nada menos que algo diferente. É um arroz com feijão e um tempero que ninguém ainda conhece”, cita.
Segundo ele, um dos caminhos para vencer o desafio é justamente o Pacto pela Inovação. “Estivemos em todos os principais municípios e auxiliamos as startups a terem contato com o Governo do Estado, com outras empresas inovadoras de outras cidades, de outros parques tecnológicos, para que possam trabalhar em sinergia, unidos no mesmo ecossistema de inovação”, explica.
Segundo Rangel, neste ano as caravanas serão retomadas pelo Norte Pioneiro do Paraná, incluindo os municípios de Cornélio Procópio e Jacarezinho e outros que estão se organizando para a formação do bloco de inovação da região.
Ele também destacou a lei, sancionada no ano passado, que aprova o sandbox regulatório no Estado. A partir desse texto, o Paraná permite que empresas com soluções inovadoras possam oferecer seus produtos e serviços ao público, por um período limitado, sem o conjunto de restrições impostas pela regulamentação mais tradicional. A ideia é estimular a experimentação para que o regulador possa acompanhar de perto as inovações e avaliar o impacto que elas terão na experiência do usuário.
BOLSAS – O Paraná também tem um sistema de apoio aos universitários e pesquisadores, o que facilita a cultura da inovação. Somente no ano passado, a Fundação Araucária concedeu um total de 4.380 bolsas, somando R$ 37,9 milhões. Desse montante, R$ 18,6 milhões, equivalente a 49,27%, foram destinados ao fomento da produção científica e tecnológica. Outros R$ 18,6 milhões foram direcionados para formação e qualificação de pesquisadores, contemplando bolsas de iniciação científica e desenvolvimento tecnológico, extensão universitária e inclusão social. Mais R$ 568 mil (1,5%) apoiaram a organização e participação de pesquisadores em eventos científicos e divulgação de trabalhos acadêmicos.
PARQUES TECNOLÓGICOS – Outro fator que pesa a favor da inovação no Estado é a rede de parques tecnológicos. O Paraná certificou, em 2019, 18 unidades. O objetivo é criar ecossistemas mais unificados e sofisticados para empresas, incubadoras e instituições de pesquisa compartilharem conhecimento, equipamentos e recursos. A partir desse credenciamento, eles também poderão acessar recursos estaduais. A coordenação é do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec).
Foram credenciados o Parque de Software (Curitiba); Tecnoparque da PUC-PR (Curitiba); Vale do Pinhão/Curitiba Tecnoparque (Curitiba); Parque Tecnológico da Saúde, do Tecpar (Curitiba); Fundetec (Cascavel); Parque Tecnológico de Cornélio Procópio; Parque Tecnológico de Itaipu (Foz do Iguaçu); Cidade dos Lagos (Guarapuava); Parque Tecnológico do Norte Pioneiro (Jacarezinho); Parque Tecnológico de Londrina; Parque Tecnológico de Maringá; Parque Cientifico e Tecnológico de Medianeira; Parque Tecnológico de Agroinovação (Paranavaí); Parque Tecnológico de Pato Branco; Parque Tecnológico de Ponta Grossa; Biopark (Toledo); Parque Tecnológico de Umuarama; e o Parque Tecnológico Virtual do Paraná.
MERCADO – Acompanhando a tendência de um sistema mais estruturado, o setor privado continua investindo em inovação. A título de exemplo, o número de startups cresceu no Paraná mesmo na pandemia. O Mapeamento das Startups Paranaenses 2022, realizado pelo Sebrae Paraná, revela que o Estado tem 1.956 startups em atividade em 108 municípios do Estado. O dado representa um crescimento de 36,4% na comparação com a edição do ano passado, quando o número de startups atingiu 1.434. No estudo realizado em 2019, eram 1.032 empreendimentos.
Das 28 verticais econômicas analisadas, a que mais apresentou novos empreendimentos foi a Agrotech, com 59 novas startups na comparação com o ano anterior. Considerando os números totais, as verticais com a maior quantidade de startups atualmente são: Agrotech, com 200 negócios; IT & Com tem 193 empresas; Healthtech & Wellness, 140; Edutech, 107; e Construtech, 100 startups.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) ampliou o serviço da 2ª Via Fácil do registro geral (RG). A partir desta segunda-feira (14) é possível incluir no documento, pela internet, diversos dados extras, como observações de saúde, deficiências, tipagem sanguínea, símbolo do autismo e número da carteira nacional de habilitação.
O delegado da PCPR e diretor do Instituto de Identificação do Paraná, Marcus Michelotto, explica que a ampliação da 2ª Via Fácil acompanha a evolução do uso das plataformas digitais pelos usuários e a demanda por praticidade.
“Estamos fazendo essas atualizações para garantir direitos e facilitar a vida do paranaense, que poderá ter um único documento com todos os dados necessários para as tarefas do cotidiano”, diz o delegado.
INSERÇÃO – As observações de saúde serão incluídas na carteira de identidade com base na lista da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde. No sistema da PCPR o usuário poderá selecionar a doença da qual é acometido e fazer a solicitação, mediante apresentação de laudo médico. Pessoas com deficiência e autismo também precisam apresentar a comprovação. Já a tipagem sanguínea deve ser comprovada através de exame laboratorial.
A solicitação da 2ª via com inserção de dados extras deverá ser feita pelo site da PCPR, na aba “documentos”. Antes de iniciar o processo o cidadão precisa ter todas as imagens no celular ou computador para anexá-las quando o sistema pedir.
A imagem de cada um dos documentos a serem anexados deve estar em formato .jpeg e com tamanho máximo de cinco megabytes. Para facilitar, o usuário poderá fazer uma fotografia do documento, sem precisar digitalizá-lo.
Ao final da solicitação o usuário receberá um SMS no celular cadastrado para a confirmação do pedido.
DADOS EXTRAS – A ampliação da 2ª via fácil do RG também permitirá a inclusão de números de outros documentos essenciais na rotina do cidadão. A proposta é oferecer praticidade ao portador do RG, tornando o documento único e suficiente para ser utilizado em qualquer finalidade.
As imagens de todos os documentos, exceto Cadastro de Pessoa Física ou a Carteira Nacional de Habilitação do Paraná, precisam ser enviadas para a inclusão e validação do número no sistema.
Os números que podem ser inseridos através da 2ª via fácil são:
- Cartão Nacional de Saúde
- Carteira profissional expedida por órgão ou entidade legalmente autorizada
- Número de Identificação Social
- Número do Programa de Integração Social ou Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
- Carteira de Trabalho e Previdência Social
- Cadastro de Pessoa Física
- Carteira Nacional de Habilitação
- Título de Eleitor
- Certificado de Reservista
Por - AEN
A informação é defendida como um dos principais mecanismos para reduzir o grande número casos de violência obstétrica no estado.
Só na Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná, 23% das denúncias envolvem este tipo de ocorrência, que foi tema de uma Audiência Pública realizada nesta segunda-feira (14) pelo legislativo paranaense.
“É um número altíssimo e se deve ao fato de estarem falando mais, levando à mídia casos que nem sequer as mulheres sabiam se tratar de violência, achavam que era normal. Graças a essa participação ativa da Assembleia, estamos levando a luz a esse problema”, afirmou a deputada Cristina Silvestri (CDN), responsável por comandar a Procuradoria.
Ela foi uma das proponentes da Audiência ao lado da deputada Mabel Canto (PSC) e do deputado Goura (PDT).
“Escolhemos debater esse tema tão importante dentro do mês da mulher. Particularmente tenho me dedicado à causa das gestantes e, nos últimos meses, temos recebido muitas denúncias”, comentou Mabel.
Ela citou a repercussão nacional do caso da influencer Shantal Verdelho durante o parto da filha, conduzido pelo obstetra Renato Kalil “Vemos que os casos não estão restritos ao atendimento SUS, mas também ao sistema privado”, acrescentou.
O médico ginecologista e obstetra Orlando Silveira Barreto Neto, com mais de 20 anos de experiência, disse ser testemunha viva da violência obstétrica.
“Acontece no dia a dia. Não apenas pelo profissional médico, pois contamos com uma equipe multiprofissional que deveria ser um momento impar na vida daquela mãe”, ponderou.
Segundo ele, há muita desinformação em relação ao atendimento materno no serviço público. “Como se aquele serviço fosse gratuito. Isso é uma ilusão, pois somos todos remunerados e temos de atuar da melhor forma possível para atender aquela cliente”, ressaltou,
A vice-presidente da Associação de Doulas de Curitiba e Região Metropolitana, Patrícia Teixeira, pondera que um parto humanizado não significa que ele precise ser à água, no escuro e sim “colocando a mulher como protagonista do seu próprio parto”.
Também na linha de valorizar a importância de informação sobre o tema, Patrícia diz acreditar que quando a mulher entender melhor os seus direitos, as denúncias vão aumentar.
A presidente da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras do Paraná, Marcele Rabelo, alertou que o Paraná é o quarto estado do país em cesarianas desnecessárias. “É um ranking que não precisávamos ter. É necessária uma mudança de filosofia e paradigmas. Se as mulheres têm medo do parto, então vamos dar condições sociais, emocionais e técnicas para ela ser bem atendida e o momento não se tornar um trauma”, disse.
Uma das sugestões foi a criação de uma carta de intenções nas quais a gestante pudesse indicar o que deseja para o parto diante das recomendações clínicas.
O deputado Goura defendeu que a conscientização deve ser uma luta encampada também pelos homens, pois eles seriam os principais autores da violência contra a mulher em geral.
Pandemia
A defensora pública Mariana Martins Nunes, que coordena o Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nedem), alertou para o impacto da pandemia no atendimento às gestantes.
“Nós últimos dois anos, houve desvio dos recursos para o atendimento aos pacientes com covid, causando aumento dos casos de violência obstétrica e da mortalidade feminina. Em março de 2020 ocorreu fechamento do serviço em maternidades de Curitiba que eram referência em partos humanizados, provocando superlotação em outras unidades”, contou.
Ela considera que há uma dificuldade do poder público em atender os direitos reprodutivos da mulher e que o número de denúncias é baixo, pois as condutas acabam normalizadas e algumas mulheres não reconhecem como violência.
A representante da Comissão de Estudos Sobre Violência de Gênero da OAB/PR (CEVIGE), Deisy Joppert, alertou exatamente sobre a importância de ampliar o conhecimento sobre o que pode ser considerado violência obstétrica.
“É importante ampliar conceito de violência porque a autonomia da mulher vai por água abaixo quando ela não pode decidir sobre seu parto. Óbvio que ameaçar, xingar, induzir a um parto que a mulher não queria são violências sentidas de forma imediata. Mas não informar os direitos da gestante, as vantagens e desvantagens de cada parto também são casos de violência. Da falta de oferta dos exames necessários até o plano de saúde que demora para internar uma gestante em trabalho de parto pode ser considerado violência”, exemplificou.
Phillipe Fabrício de Mello, advogado e representante da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviço de Saúde no Estado do Paraná (FEHOSPAR) vê necessidade de engajamento do profissional médico com essa discussão. “Saber como pensam essas entidades médicas, porque são os que tomam a interface com as pacientes. Saber o que é possível ser feito e de tratar tecnicamente diante de determinado protocolo”, afirmou.
Legislação
A Assembleia Legislativa já conta com leis sobre a atenção à gestante e contra a violência obstétrica, como a que define punições e multas para os casos comprovados de qualquer tipo de violência obstétrica, seja de forma verbal, física, psicológica e até sexual.
Os deputados também aprovaram a lei que prevê que a melhor modalidade de parto deve ser uma escolha da parturiente, sempre com acompanhamento médico. Vale para as gestantes da rede privada e as do Sistema Único de Saúde (SUS). E recentemente aprovaram projeto que prevê intérpretes de libras no momento do parto.
Por - ALEP








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