Mesmo com pandemia, Paraná ampliou investimentos em obras e programas na saúde

Até mesmo antes da confirmação dos primeiros seis casos de Covid-19 no Paraná, em uma quinta-feira, 12 de março de 2020, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já se preparava para o enfrentamento da pandemia que assolava o mundo.

Ao mesmo tempo em que recursos, esforços e investimentos eram priorizados para o combate do vírus, outras áreas da pasta não deixaram de ser ampliadas.

“A pandemia não veio com um manual de instruções. É uma luta diária que estamos enfrentando em que, graças ao empenho dos trabalhadores de saúde e das orientações do governador Ratinho Junior, temos colhidos grandes vitórias. Uma das maiores conquistas se dá pelo fato de que, mesmo nesse grande combate, não retrocedemos em outras áreas. Pelo contrário. O atendimento tem sido expandido, sobretudo pelo caráter municipalista do governo”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Um dos destaques tem sido a Qualificação dos Consórcios de Saúde, por meio do Qualicis. Criado com foco na regionalização dos serviços e no apoio aos municípios na oferta de consultas e exames especializados, o programa dobrou os investimentos, passando de R$ 30 milhões, em 2020, para R$ 60 milhões por ano, com início em 2021, para todo o Estado.

Apenas em 2022, aderiram ao programa o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar) e também Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense (Cisamusep), beneficiando, ao todo, 51 municípios

“O Qualicis tem sido de grande importância para fortalecer o atendimento especializado em todo o Estado, seguindo a linha da regionalização e aproximando os serviços de saúde da casa dos paranaenses”, disse Beto Preto.

SAMU 100% – Para além das antecipações feitas com o objetivo de auxiliar no combate ao vírus, como a abertura de hospitais e unidades básicas de saúde – que devem colher frutos também no pós-pandemia –, as renovações e ampliações de frota são um marco para todo o Paraná.

Desde 2020, foram entregues 24 ambulâncias do Samu, representando um investimento de R$ 3.552.000, além de mais R$ 278 mil em equipamentos. Em fevereiro deste ano, após a implantação do Samu na 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atingiu 100% de cobertura no Estado.

OBRAS – No setor de obras, os números também revelam grande avanço, sem contar os três hospitais regionais novos para o enfrentamento da pandemia em Ivaiporã, Telêmaco Borba e Guarapuava. Entre 2020 e 2021, foram concluídas 174 Unidades Básicas da Saúde, 26 hospitais e uma unidade de pronto atendimento, totalizando R$ 76.851.752,34 em recursos do Estado, divididos em 201 ações.

Estão em construção nesse momento mais 494 UBS, 22 hospitais, duas unidades de pronto atendimento, além de mais um Hospital Universitário em Jacarezinho – o montante é de R$ 185.897.444,80 para 519 obras.

“As reformas, ampliações e construções de novas unidades evidenciam o olhar totalizante global deste governo para o Paraná. Mesmo durante a pandemia mantivemos a orientação de levar a saúde para mais perto das pessoas, uma estratégia municipalista que tem como prioridade a nossa população”, disse Beto Preto.

SAÚDE DA MULHER – As políticas públicas voltadas para mulheres também foram aprimoradas e intensificadas nesses dois anos. Como maioria da população e principais usuárias do Sistema Único de Saúde no Paraná, o desenvolvimento da Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da Mulher foi uma das prioridades, promovendo ações que acompanham o atendimento da população feminina desde o pré-natal até a atenção às mulheres em situação de violência doméstica e sexual.

A Sesa manteve atualizada a Linha de Cuidado Materno Infantil, destinando R$ 3.235.080,00 a 56 hospitais que são referência de Risco Gestacional Habitual e Intermediário, com o Incentivo da Estratégia de Qualificação do Parto Fase II, custeando a maior parte dos partos realizados no Paraná.

Para a qualificação do pré-natal, parto, pós-parto, puerpério e de desenvolvimento da criança até 2 anos, a Pasta promoveu ações de formação e de educação permanente, como seminários; manteve reuniões Grupo Técnico de Agilização e Revisão do Óbito (GTARO) e o monitoramento do Near Miss Materno; reativou o Comitê Estadual de Prevenção Mortalidade Materna, Infantil e Fetal; elaborou e divulgou os 10 Passos para Redução da Mortalidade Materna por Covid-19 no Paraná; garantiu testes rápidos Covid-19 para gestantes e puérperas nas portas de entrada da atenção hospitalar, entre outras estratégias.

Para garantir o acesso e a qualidade de exames, foram adquiridos oito equipamentos ultrassom (Samsung HS40), totalizando R$ 1.279.200,00, e seis ultrassons de extraordinária resolução (GE Voluson E8), somando um investimento de R$ 2.874.000,00.

Houve, ainda, o repasse para compra de ultrassons na ordem de R$ 13.170.000,00, por meio de ​Resolução que habilita os municípios do Estado a pleitearem adesão aos Programas Estratégicos de Qualificação da APS, visando Incentivo Financeiro de Investimento para compra de equipamentos para a Linha de Cuidado Materno Infantil, no exercício de 2021.

“O cuidado integral e permanente às mulheres no Paraná é uma referência. Mesmo com a pandemia, a Sesa não diminuiu suas ações e, com o apoio dos municípios, seguiu implementando, desenvolvendo e reforçando a saúde da mulher paranaense”, destacou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria, Maria Goretti Lopes.

COMBATE À DENGUE – A Sesa também não reduziu os esforços para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Com a campanha Paraná Contra a Dengue, a Secretaria seguiu cumprindo seu papel de conscientização da população, além da publicação de boletins, notas orientativas e informes, garantindo a transparência das ações. Um dos recursos empenhados foi para a distribuição de 30 caminhonetes para fumacê, em um investimento de R$ 5.027.954,10.

“Tivemos uma dura missão, onde ao mesmo tempo em que combatemos a Covid-19, não pudemos diminuir a atenção sobre outras áreas, como o combate à dengue, que também representa graves riscos à saúde. Por isso, além do trabalho de conscientização e investimentos, como a compra de caminhonetes para fazer o fumacê, também houve um grande compromisso com a transparência, de modo a manter a população informada a respeito das ações da secretaria”, comentou Beto Preto.

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678,3 mil vacinas pediátricas contra a Covid-19 já foram aplicadas no Paraná

Prestes a completar dois meses no Paraná, a vacinação contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos já registra 678,3 mil aplicações. Os dados são de um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizado nesta sexta-feira (11).

Segundo os dados repassados pelos municípios para as Regionais de Saúde, 612.389 primeiras doses (D1) já foram administradas, além de 65.959 segundas aplicações (D2), atingindo uma cobertura de quase 57% do público estimado com a D1. A estimativa do Ministério da Saúde é que o Paraná tenha 1.075.294 crianças nesta faixa etária.

“Completamos dois anos de pandemia no Paraná e pouco mais de um ano de vacinação que chega em uma de suas etapas finais que é a imunização infantil. Precisamos continuar vacinando nossas crianças, seja com a primeira ou segunda dose para vencermos esse inimigo invisível o mais rápido possível”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. 

Todos os municípios já vacinam por faixa etária, sem comorbidades. Pelo menos 344 municípios já vacinam crianças com 5 anos ou mais; 43 estão vacinando acima de 6 anos; seis acima de 7 anos; três acima de 8 anos; um acima de 9 anos e dois acima de 10 anos. 

A Sesa já recebeu 1,6 milhão de vacinas pediátricas e já descentralizou mais de 1,3 milhão de imunizantes.

“Se já enviamos mais de um milhão de vacinas para primeira dose, temos cerca de 400 mil doses que ainda não foram aplicadas. Contamos com a conscientização da população e o poder do convencimento, de que estes pais confiem nos imunizantes e vacinem seus filhos”, ressaltou Beto Preto. 

VACINÔMETRO – Os números preliminares são maiores do que os dados disponíveis no Vacinômetro do Ministério da Saúde. Na plataforma, o Paraná registra 492.062 aplicações, sendo 458.043 D1. A diferença nos dados pode estar relacionada com as instabilidades da base nacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI), além de atrasos de notificação.

Confira o levantamento completo AQUI.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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Setor de serviços é responsável por 64% das vagas de emprego abertas em janeiro no Paraná

O setor de serviços puxou o saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada no Paraná em janeiro com 64% do total de vagas.

Foram 11.782 dos 18.351 postos abertos no primeiro mês de 2022. Esse é o melhor desempenho entre os estados da Região do Sul e o segundo do País, atrás apenas de São Paulo (29.607). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão vinculado ao Ministério Trabalho e Previdência, e foram divulgados na quinta-feira (10).

“O resultado dá continuidade ao bom momento que vive o Paraná na geração de empregos. No ano passado, tivemos o maior número de vagas abertas na história”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Dentro das ramificações do setor, as atividades administrativas e serviços complementares criou 8.219 vagas formais, seguido por atividades profissionais, científicas e técnicas (1.054), transporte, armazenagem e correio (767) e educação (529).

Chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), Suelen Glinski destacou que a evolução do setor já era esperada em razão do abalo causado pela pandemia da Covid-19, que por muito tempo restringiu o acesso a alguns serviços como forma de incentivar o isolamento social.

“Em 2021 foi a indústria que se destacou na geração de empregos formais, agora o setor de serviços voltou a contratar mais. Isso é um ótimo indicador da recuperação da economia, levando em consideração que os serviços foram muito afetados pela pandemia”, afirmou.

Além dos serviços, também registraram bons números em janeiro no Paraná os setores da indústria geral, com o incremento de 5.928, destaque para a indústria de transformação com 5.707; construção (2.905); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (930), administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (844) e informação e comunicação (158).

VICE-LIDERANÇA – O desempenho em janeiro de 2022, com a formalização de 18.351 contratações, foi o segundo melhor resultado para o primeiro mês do ano da série histórica do Estado, que remonta a 1996. Ficou atrás apenas de 2021, quando o Paraná alcançou a marca de 24.342 empregos.

O volume de vagas abertas é a diferença entre 140.945 admissões e dos 122.594 desligamentos no mês – o Paraná foi responsável por 12% do total de postos formais em janeiro no País (155.178 vagas). Antes disso, as melhores marcas haviam sido em 2020 (17.898), 2011 (14.954) e 2012 (14.653).

MUNICÍPIOS – Dos 399 municípios paranaenses, 233 (58%) tiveram saldo positivo no período. Em 11 deles, o número de contratações e demissões foi o mesmo, e nos outros 155 o saldo de vagas foi negativo, com mais desligamentos do que admissões.

Curitiba foi a cidade com o maior número de vagas abertas, com saldo de 7.288 postos de trabalho no período. No Interior, a geração de empregos foi puxada por Maringá, que teve saldo de 1.045 vagas. Na sequência estão Cascavel (808), Londrina (658), Colombo (629), Toledo (439), São José dos Pinhais (431), Araucária (425), Palmas (401) e Fazenda Rio Grande (392).

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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Procon/PR orienta sobre uso obrigatório do código 0303 para ligações de telemarketing

As ligações de telemarketing agora devem mostrar o código 0303 na frente do número das empresas que vendem serviços e produtos por meio de telefones celulares.

A obrigatoriedade determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) entrou em vigor nesta quinta-feira (10). A medida valerá também para as ligações de telefones fixos, a partir de junho.

O Procon/PR, vinculado à Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, é o órgão responsável por fiscalizar o cumprimento da medida no Estado.

 “Essa nova regra protege as pessoas, conforme prevê o direito do consumidor, principalmente o direito de optar por atender ou não as ligações das empresas de telemarketing”, destaca o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

A chefe do Procon-PR, Claudia Silvano, lembra, ainda, que caso os consumidores não queiram mais receber ligações de telemarketing no celular ou telefone fixo, poderão bloqueá-las através da Plataforma do Procon-PR, neste LINK. Basta apenas um bloqueio válido para o código 0303.

“Após o bloqueio, passados 30 dias, se o consumidor continuar recebendo as ligações ele poderá fazer sua reclamação AQUI, informando a empresa que ligou, o horário do atendimento e o nome do atendente, para que sejam aplicadas as multas previstas no código do consumidor”, afirma.

O mesmo endereço eletrônico pode ser utilizado para denunciar as empresas do setor que fizerem as ligações sem o código 0303.

O QUE DIZ A REGRA – O uso do código 0303 nas ligações passa a ser obrigatório somente para as empresas de telemarketing ativo, isto é, aquelas que fazem ligações para o cliente com objetivo de vender produtos ou serviços. Ligações de instituições de caridade pedindo doações ou de empresas de cobrança não precisarão do código.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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