O trabalho de rastreamento, detecção e monitoramento do vírus transmissor da Covid-19 no esgoto sanitário, por meio dos projetos Monitora Covid-19 Itaipu – Foz do Iguaçu e Rede Monitoramento Covid Esgotos - Núcleo Curitiba, foi apresentado em webinar promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes). Participam profissionais de várias áreas de diversas instituições, como Sanepar, Itaipu Binacional e Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O debate faz parte da programação que antecede a Brazil Water Week, o mais importante evento internacional sobre água e saneamento ambiental no país, que será realizado de 23 a 24 de maio. O conteúdo do webinar é gratuito e está disponível AQUI.
“Essa pesquisa é um exemplo de que o esgoto também pode ser utilizado como fonte de informação para as autoridades sanitárias”, destacou o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, na abertura do evento, na sexta-feira (13). “Para nós, da Sanepar, o esgoto faz parte do nosso trabalho e é uma ferramenta de geração de insumos, como o biogás e o biofertilizante. Estamos, inclusive, testando a produção de pavers. Para nós, o esgoto também é uma solução”, enfatizou o presidente.
O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Almirante Anatalício Risden Junior, destacou que a parceria de Itaipu com a Sanepar e outras instituições é um exemplo de como a união das entidades pode gerar conhecimento em prol da saúde pública. “A participação de Itaipu nesse projeto visou a necessidade de subsidiar as autoridades governamentais e de saúde pública com informações que auxiliaram a tomada de decisões”, disse.
O professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) Rodrigo de Freitas Bueno, integrante do Monitora Covid-19 Itaipu, explica que o sistema de esgotamento sanitário é muito bem mapeado e permite saber quantas residências são atendidas e qual população é ligada à rede de um determinado local.
“Utilizando amostras de esgoto coletadas pela Sanepar, fazemos o rastreamento de material genético do vírus com ferramentas de biologia molecular para detectar a concentração do Sars-Cov-2”, explica. Segundo o pesquisador, os resultados obtidos em quase dois anos de monitoramento indicam que o esgoto deve ser encarado como um excelente biomarcador para políticas públicas de saúde.
Em Curitiba, desde março de 2021, são coletadas semanalmente cerca de 60 amostras em determinados pontos da cidade, que são depois analisadas em laboratórios da UFPR.
O professor Ramiro Gonçalves Etchepare aponta que, entre outros ganhos, os dados possibilitam antecipar a tendência do vírus. “O esgoto traz um retrato da situação presente, e as análises de amostras acabam identificando a presença do vírus em uma determinada população de duas a três semanas antes da identificação clínica”, afirma.
Segundo o professor da UFPR, a perspectiva desse tipo de monitoramento é atingir um nível de sensibilidade suficiente para se tornar uma ferramenta preditiva, podendo se expandir para outros vírus de interesse local. “Queremos tornar o sistema de detecção pelo esgoto uma ferramenta de monitoramento capaz de quantificar a presença dos vírus na cidade paralelamente ao sistema de saúde, atingindo inclusive os assintomáticos”, prevê. E vai além: “Pode-se consolidar uma rede nacional de vigilância epidemiológica com base no esgoto.”
A presidente da Abes-PR, Selma Cubas, afirma que, além das contribuições estatísticas que os projetos trouxeram para o Paraná, o monitoramento de efluentes urbanos é também uma forma de fazer a sociedade entender o ciclo da água e estabelecer uma nova relação com o esgoto. “O monitoramento do esgoto nos permite antecipar problemas, o que destaca ainda mais a importância da coleta e tratamento do esgoto.”
PARTICIPAÇÕES – Também participaram do webinar o presidente nacional da Abes, Alceu Guérios Bittencourt; a vice-presidente da Abes-PR, Karen do Amaral; o gerente de Pesquisa e Inovação da Sanepar, Gustavo Possetti; a coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Foz do Iguaçu, Carmensita Gaiewski Bom; o superintendente adjunto de Planejamento de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Carlos Alberto Perdigão Pessoa; os especialistas e membros do Projeto Monitora Covid-19 e/ou do Projeto Rede Monitoramento Covid Esgotos Simone Frederigi Benassi, Cristian Rojas e Vânia Vicente.
RESULTADOS - As iniciativas de monitoramento epidemiológico via esgoto geraram muitos materiais técnicos e científicos, tais como boletins, notas, mapas temáticos, cartilhas, e-books, dentre outros.
Os produtos associados ao projeto realizado em Foz do Iguaçu estão disponíveis AQUI. Já os conteúdos inerentes ao projeto conduzido em Curitiba-PR podem ser acessados neste LINK.
Por - AEN
O mercado de trabalho do Paraná continua em alta para os trabalhadores que buscam emprego. A semana inicia com a oferta de 10.254 vagas nos postos avançados e nas Agências do Trabalhador do Estado.
A maior parte das oportunidades é para operador de telemarketing ativo e receptivo, com 985 oportunidades. Também estão disponíveis 567 vagas para alimentador de linha de produção.
A Região Metropolitana de Curitiba conta com 1.641 vagas abertas. O maior número de ofertas é para operador de telemarketing receptivo (225), auxiliar de linha de produção (105), assistente administrativo (88) e operador de telemarketing ativo e receptivo (64).
Também há oportunidades de emprego no Interior, com destaque para as regionais de Toledo (1.631), Umuarama (1.229) e Cascavel (1.090). Na região de Toledo, o maior número de vagas é para auxiliar de linha de produção, abatedor de aves, abatedor de porco e pedreiro. Apenas para auxiliar de linha de produção a oferta é de 313 vagas.
Em Umuarama, há oportunidades para auxiliar de linha de produção (692 vagas) e também para alimentador de linha de produção, tapeceiro de móveis e trabalhador na cultura de cana-de-açúcar.
Entre as 1.090 vagas de Cascavel, destaque para auxiliar de linha de produção, com 502 vagas; magarefe (corte e beneficiamento de bovinos, porcos e aves), com 80; professor de séries iniciais, com 37; e safrista (trabalhador para o período de safra), com 25.
As Agências do Trabalhador do Estado também estão intermediando vagas para comércio e serviços, com trabalho para vendedor e atendente de lanchonete; e na agricultura, com chamados para trabalhadores das culturas de maçã e cana-de-açúcar e safristas.
ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é para que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito no site da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.
por - AEN
O desemprego segue em queda no Paraná. O Estado registrou desocupação de 6,8% no primeiro trimestre deste ano, enquanto no último trimestre de 2021 o saldo foi de 7%.
Além da melhora nas taxas de desemprego, o resultado do Paraná é bem melhor do que a média nacional, cujo índice atual é 11,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, em comparação com outros estados, o Paraná tem um dos maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado, com 81%, atrás apenas de Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%) e Rio Grande do Sul (81,1%).
Outro dado relevante é a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada). No País, foi de 23,2% no primeiro trimestre. O Paraná tem a terceira menor do Brasil, de 14,0%.
“As políticas do Governo do Estado para a atração de investimentos, capacitação da força produtiva e incentivo ao primeiro emprego estão dando resultado. Com um dos menores índices do País, o Paraná se aproxima de uma posição de pleno emprego, quando quase toda a população em idade de trabalhar está inserida no mercado de trabalho”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Segundo o governador, a expansão do mercado de trabalho e o bom índice de ocupação da população economicamente ativa demonstram que o Paraná está em plena retomada após a pandemia de Covid-19, o que se deve principalmente ao potencial produtivo do Estado. “Os paranaenses são um povo que gosta de trabalhar, isso está em nosso DNA e também pode ser comprovado pela força do nosso setor produtivo”, completou.
SÉRIE HISTÓRICA – Desde o último trimestre de 2015 o Paraná não tinha uma taxa de desemprego tão baixa. Segundo a série histórica do IBGE, iniciada em 2012, o Estado fechou aquele ano com índice de desocupação de 5,9%. No trimestre seguinte, essa taxa subiu para 8,2%, fechando o ano de 2016 com esse mesmo índice de desemprego.
Com os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho, a taxa de desocupação chegou a 10,1% no final de 2020, mas os números já começaram a ser revertidos nos trimestres seguintes. Nos três primeiros meses do ano passado, o índice caiu para 9,4%, reduziu para 9% no segundo trimestre, foi a 8% no terceiro, até chegar ao resultado de 7% no quarto trimestre do ano. Agora já está em 6,8%.
CAGED – O levantamento do IBGE acompanha o bom ambiente de contratações no Estado. Com mais de 172 mil postos de trabalho criados, o Paraná fechou 2021 com o melhor saldo de empregos em 18 anos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. No primeiro trimestre deste ano, já foram abertas 56 mil vagas com carteira assinada.
Primeiro estado do Sul e quarto no País com o melhor saldo de empregos no ano passado, o Paraná fechou o quinto ano consecutivo com crescimento no mercado de trabalho, de acordo com o Caged.
Das 399 cidades paranaenses, 367 tiveram em 2021 saldo positivo na abertura de vagas, 91% do total. Curitiba foi a quinta no País com a maior geração de empregos, e outros três municípios – Maringá, Londrina e Cascavel – figura entre os 50 melhores do Brasil.
Por - AEN
O Procon-PR, vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, orienta os consumidores para que fiquem atentos quando utilizam cartões de crédito ou débito para não caírem no chamado golpe do cartão trocado.
De acordo com um consumidor que registrou o caso no Procon-PR, na compra de um produto, na hora do pagamento, ele foi informado que a operação não havia sido concluída em função de a senha supostamente não ter sido aceita. Digitou novamente e recebeu a mesma resposta. Como uma possível solução, o golpista substituiu a maquineta e, nesse momento, trocou também o cartão – ficou com o cartão do consumidor, o que somente foi percebido no dia seguinte, assim como o prejuízo em sua conta-corrente.
“A utilização de cartões de crédito ou débito para o pagamento de compras, contas e serviços, entre outros, é um caminho sem volta e faz parte da vida cotidiana dos consumidores. Assim como traz facilidades, exige que se tenha alguns cuidados. A prevenção é a melhor conduta nesses casos”, destaca Rogério Carboni, secretário da Justiça, Família e Trabalho.
É importante que o consumidor não entregue seu cartão na hora do pagamento. Ele deve inseri-lo na máquina e retirá-lo, sem dar brecha para a substituição, se ainda não tiver o recurso da aproximação. É imprescindível também conferir no visor o valor a ser pago, exigir o comprovante emitido pela máquina de cartão e também a nota fiscal. São garantias para posteriores reclamações não apenas em casos de golpes, mas também em relação a produtos adquiridos.
Por - AEN
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) deve iniciar em breve a fiscalização com balanças veiculares nas principais rodovias estaduais paranaenses.
A medida visa aumentar a segurança para condutores e diminuir os danos ao pavimento causados por veículos com excesso de carga. Serão pesados caminhões, tratores, chassi-plataforma, reboque e semirreboque, ônibus e micro-ônibus, ficando de fora os veículos de passeio.
Serão cinco contratos, todos com duração de 30 meses, um para cada superintendência do DER/PR: Leste (R$ 18.176.505,81), Campos Gerais (R$ 16.105.001,73), Norte (R$ 15.096.154,57), Noroeste (R$ 16.428.701,12) e Oeste (R$ 16.224.712,34). Os consórcios e empresa vencedores foram definidos em licitação, com resultado já homologado e objetos adjudicados.
Após assinatura dos contratos e emissão das ordens de serviços, os primeiros meses serão dedicados à mobilização das empresas, com intervenções físicas nos pontos de fiscalização e treinamento e capacitação das equipes. As operações de pesagem terão início a partir do terceiro mês de contrato.
“O transporte de carga com peso excessivo resulta em trânsito mais lento que o previsto, desgastes para os veículos, e patologias no asfalto, todos fatores que aumentam a incidência de acidentes em nossas rodovias”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Fernando Furiatti.
“Com as novas balanças rodoviárias vamos garantir que os poucos condutores que prejudicam tantos passem a seguir o código de trânsito brasileiro. Nossa intenção não é punir, mas educar e prevenir um comportamento nocivo para si mesmos e para os demais condutores, e também para o pavimento, cuja manutenção é paga pelos impostos dos contribuintes”, completa.
Serão, ao todo, 26 conjuntos de Unidades Móveis Operacionais (UMO), que incluem, além do sistema de pesagem e controle, veículos, equipamentos de apoio, sistema de sinalização e segurança, suprimento de energia e um sistema de monitoramento e comunicação. São dois tipos de balança, a estática, em que o veículo precisa ficar parado, e a dinâmica, em que o veículo precisa apenas reduzir a velocidade para a pesagem. Cada UMO contará com uma equipe própria para operação.
Estão previstos 35 pontos de fiscalização com balanças estáticas e 16 pontos de fiscalização com pesagem dinâmica, divididos entre as cinco superintendências regionais do DER/PR.
“O trabalho das equipes de campo será acompanhado pelos Centros de Controle de Operações nas regionais, e pelo Centro de Controle de Informações na sede do DER em Curitiba, com monitoramento por câmeras e softwares. Vamos empregar a tecnologia mais moderna para fiscalizar a pesagem nas rodovias, com registro em tempo real, e aproveitando as informações geradas para realizar aperfeiçoamentos nos serviços”, explica o diretor-geral do DER/PR, Alexandre Castro Fernandes.
EXCESSO – A carga máxima veicular e as regras para fiscalização são definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conforme estabelecido na lei federal n.º 9.503/97, o Código de Trânsito Brasileiro. O conselho também estabelece os critérios para aplicação de autos de infração e o cálculo do valor das multas em caso de excesso de peso, que também são acompanhadas pela perda de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Além das penalidades legais, o excesso de peso pode levar a maior desgaste estrutural nos veículos, danos nos pneus, maior consumo de combustível e lentidão, além de ser um dos principais fatores no surgimento de patologias no asfalto, como buracos, trincas, escorregamentos e afundamentos de trilha de roda.
Com o novo serviço de fiscalização por pesagem com balanças, o DER/PR espera reduzir o índice de acidentes, os custos de recuperação do pavimento e o consumo de combustível por estes veículos, além de beneficiar o meio ambiente e evitar o desgaste dos veículos que circulam pelas rodovias estaduais.
NOTAS – O DER/PR já realiza fiscalização de excesso de peso no transporte de cargas, mas por meio das notas fiscais apresentadas pelos condutores, onde é indicado o peso da carga sendo transportada. Com as novas balanças, o serviço será mais abrangente e constante, garantindo mais segurança para todos os condutores e preservando o pavimento.
Por - Agência Brasil
O Governo do Estado, o Tribunal de Justiça do Paraná, o Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública Estadual estão elaborando um Termo de Cooperação Técnica para elencar as responsabilidades de cada setor público na viabilização da Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap).
O órgão ficará responsável pelo acompanhamento da Política Nacional de Alternativas Penais, conforme estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“É um grande desafio colocado para o governo. Vamos buscar soluções para viabilizar pelo menos uma central modelo”, disse o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), Rogério Carboni, na reunião desta quinta-feira (12). “As alternativas penais, que são aplicadas para delitos mais leves, são uma importante política pública que precisa estar acompanhada de uma rede de proteção social”.
Supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF) do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), o desembargador Ruy Muggiati explica que a Ciap é um programa de fortalecimento da cidadania e, ao mesmo tempo, de prevenção, no sentido de evitar que essas pessoas façam uma escalada nas questões ligadas a delitos e acabem entrando definitivamente no sistema penitenciário.
“As alternativas penais são aplicadas a pessoas que não devem ser submetidas a uma repressão, e sim ao fortalecimento de sua consciência de cidadania para que saiam da situação de vulnerabilidade”, destacou.
Ao Executivo Estadual caberá o montar uma equipe multidisciplinar qualificada composta por advogados, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e técnicos administrativos, a serem cedidos pela Sejuf, liderados por um coordenador indicado pelo Departamento de Polícia Penal (Deppen), da Secretaria da Segurança Pública, que também ficará responsável pela formação do Comitê Gestor Estadual.
“É uma medida importante. A partir do momento que se cria outras alternativas para ingresso no sistema penitenciário é possível dar um tratamento individualizado para cada preso para prepará-lo para a reinserção social, que é o nosso objetivo final. Precisamos nos preparar devidamente e buscar os recursos humanos, materiais, e adaptar esse projeto à nossa realidade”, acrescentou o secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita.
Por - AEN








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