Começou nesta nesta segunda-feira (16), em Curitiba, o curso de capacitação sobre o fluxo de atendimento às vítimas de tráfico de pessoas.
O evento é uma promoção da OIM (Agência da ONU para as Migrações) em parceria com a secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), através do Núcleo Estadual do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (NETP-PR).
“É um assunto muito importante, a nocividade que é isso, da perniciosidade que essa prática representa às pessoas vítimas do tráfico. Tenho certeza que a capacitação será riquíssima para que a gente possa aprender a identificar o início desse movimento para podermos tentar frear, minimizar e acabar com o problema”, disse o secretário da Sejuf, Rogério Carboni.
Neste primeiro dia a capacitação foi voltada para agentes do sistema da Justiça, Ministério Público e polícias. Nesta terça-feira (17) o curso terá como público-alvo as redes de assistência social, Cras, Creas e conselhos tutelares. Também participam empresas privadas que fornecem softwares ao Estado na área de Justiça.
“O Paraná é referência mundial no combate a essas práticas cruéis e desumanizadoras. Somos o principal consultor do Ministério da Justiça nesse tema e fomos indicados para esse projeto da ONU dado o reconhecimento do nosso trabalho”, disse Sílvia Xavier, coordenadora do NETP-PR.
“As realidades locais são diferentes em cada estado brasileiro. O Paraná, por exemplo, possui particularidades que não são observadas em outros estados, como é o caso da tríplice fronteira entre Foz do Iguaçu com Paraguai e a Argentina”, afirmou a coordenadora de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da OIM, Natália Maciel. “Por isso, é tão importante a construção de processos colaborativos entre as instituições para a estruturação e aperfeiçoamento do atendimento às vítimas, mas sempre levando em conta as especificidades de cada contexto”.
O curso tem como eixo central o entendimento do fluxo de denúncia e de atendimento às vítimas, iniciando pelos representantes de cada esfera institucional para depois ser replicado internamente até chegar aos órgãos que atendam diretamente a população.
O Paraná é o único Estado com canais de denúncia específicos para o tráfico de pessoas, tanto pelos canais próprios da Sejuf como em aplicativos desenvolvidos por empresas paranaenses, onde os motoristas nas estradas podem denunciar com geolocalização e notificação imediata das polícias rodoviárias estadual e federal.
No evento, foi apresentada a Cartilha de Orientação para a Construção de Fluxos de Atendimento a Vítimas de Tráfico de Pessoas, lançada na quinta-feira passada (12) em um evento da OIM em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A cartilha está disponível neste LINK.
Qualquer denúncia pode ser feita também no site da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho através deste LINK.
PRESENÇAS – Também participaram da cerimônia de abertura Regina Bley, coordenadora do Centro de Apoio às Promotorias de Direitos Humanos (CAOP-DH); Jonathan Serpa Sá, do Observatório Interinstitucional dos Direitos Humanos; e a vereadora Sargento Tania Guerreiro, representando à Câmara Municipal de Curitiba. Estiveram presentes, ainda, representantes da Defensoria Pública Estadual (DPE-PR), do Conselho de Ministros Evangélicos do Paraná (Comep), da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito (SMDS) de Curitiba, da Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região, do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Guarda Municipal de Curitiba (GMC) e da Central Integrada de Apoio Familiar (Ciaf).
Por - AEN
A onda de frio chegou ao Paraná. A previsão de temperaturas baixas se confirmou com menos intensidade, mas o dia começou bem gelado em Cascavel.
A massa de ar de origem polar ganhou força na madrugada e por volta das 6h a sensação térmica era de 8°C.
Apesar de ter a presença do sol durante o dia, a previsão do tempo aponta para um novo problema: geada negra.
O alerta para a formação de geada começa na terça-feira (17) e continua até quarta (18). A possibilidade existe para diversas regiões do estado, de acordo com o Simepar. Além da queda nas temperaturas, com o vento persistente e mais gelado pode haver ainda a ocorrência de "geada negra" entre o sudoeste e o centro-sul paranaense, fenômeno que é mais prejudicial para a agricultura.
Diferente da geada branca, que ocorre quando o intenso resfriamento noturno provoca o congelamento sobre as plantas, a geada negra é a combinação de ar frio, vento moderado e umidade baixa. Inclusive o Paraná foi marcado pelo fenômeno em 18 de julho de 1975. A geada causou estragos e mudou a geografia econômica de muitas áreas.
"Quando umidade do ar está baixa e a perda radiativa é intensa, causa um forte resfriamento a ponto de chegar a uma temperatura letal, chegando a congelar a seiva da planta", explica Desirée Brandt da Somar Meteorologia.
Por - Catve
A Companhia Paranaense de Gás (Compagas), distribuidora de gás natural do Estado, inicia uma campanha para ressaltar os cuidados que devem ser tomados com os aparelhos de gás, com ênfase nos aquecedores de água, abordando a importância das revisões periódicas e com a ventilação permanente dos ambientes.
O objetivo é destacar que além da maior segurança, com o uso adequado dos aparelhos a gás é possível ter maior eficiência e economia na utilização.
“Em relação aos aquecedores, é fundamental que os aparelhos estejam instalados em uma área onde seja possível garantir a ventilação permanente, geralmente na lavanderia, e devem ser mantidos em bom estado de conservação, por isso, a revisão periódica é fundamental”, disse o gerente comercial da Compagas, Mauro Melara.
Ele reforça que a atenção também deve ser voltada aos dutos de saída dos aquecedores, que precisam estar sempre desobstruídos, sem sinal de amassamento. “A exaustão e a ventilação são prioridades, uma vez que os acidentes com monóxido de carbono podem ser fatais, em especial nas residências”, completa.
A revisão periódica dos aparelhos a gás é essencial e deve ser realizada de seis meses a um ano, de acordo com as recomendações do fabricante. Em seu site, a Compagas mantém uma lista de empresas credenciadas para a prestação de assistência técnica e manutenção de aquecedores.
“Importante destacar que os técnicos devem seguir as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para as instalações de aparelhos a gás, e por isso é fundamental que as assistências técnicas sejam registradas junto ao Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), serem autorizadas pelos fabricantes dos aparelhos a gás e conheçam em detalhes os termos da norma”, ressalta Melara.
Seguindo essas recomendações, o uso dos aquecedores a gás é seguro e proporciona maior conforto térmico. Diante de qualquer sinal ou indício de vazamento de gás, é recomendado abrir as janelas para proporcionar a renovação do ar no ambiente, fechar as válvulas do aparelho, não acender luzes, isqueiros, nem ligar o fogão e buscar imediatamente auxílio técnico qualificado. Também é importante aguardar a chegada dos profissionais do lado de fora da residência.
COZINHA E SALAS – E não é só a lavanderia, onde comumente ficam os aquecedores de água, que necessita de atenção. Outro cômodo da casa que deve ser observado é a cozinha, por conta de aparelhos como forno e fogão.
A Compagas orienta que os consumidores estejam sempre atentos à cor da chama, que deve ser azulada. Alterações na coloração para vermelho ou amarelo indicam que a queima não está completa e há produção de monóxido de carbono. Ou seja, sinais de que o aparelho pode estar funcionando de forma defeituosa e ineficiente, consumindo mais gás que o normal. Nesse caso, é necessário chamar a manutenção especializada o mais rápido possível.
Especial atenção deve ser dada também na utilização de lareiras a gás, normalmente instaladas em salas de estar, ambientes de longa permanência das pessoas. A instalação deste tipo de aparelho requer uma análise técnica detalhada para que sejam prevenidos acidentes causados pela intoxicação por monóxido de carbono.
CONSUMO – Com as temperaturas mais baixas é necessária mais energia para aquecer a água e, com isso, é normal que o consumo de gás seja maior nos meses mais frios do ano. Por isso, é preciso pensar nos hábitos e adotar ações mais conscientes. Veja as dicas:
– Reduza o tempo no banho: a cada 15 minutos você consome quase 1 m³ de gás natural e cerca de 70 litros de água.
– Ajuste a temperatura no aquecedor para evitar abrir o registro de água fria. Uma temperatura entre 38º e 42º é suficiente para esquentar a água.
– A cozinha também é local de economia. Cozinhe com as panelas tampadas e ao usar o forno evite abrir e fechar a porta com frequência.
– Garanta a manutenção dos seus aparelhos a gás. Assim é possível garantir mais eficiência, segurança e economia na utilização.
SOBRE A COMPAGAS – Empresa de economia mista, tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia (Copel), com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%. Em março de 2000, a empresa passou a ser a primeira distribuidora do Sul do país a fornecer o gás natural canalizado aos seus clientes, com a inauguração do ramal sul do gasoduto Bolívia – Brasil (Gasbol). Atualmente, a Compagas conta com mais de 51 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica e está presente em 16 municípios: Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Campina Grande do Sul, Paranaguá, Carambeí, Castro e Arapoti.
Por - AEN
A chegada de uma massa de ar polar vai derrubar as temperaturas no Paraná a partir desta terça-feira (17), com expectativa de zero grau no extremo Sul do Estado.
De acordo a previsão, o vento intenso dará a sensação de temperaturas ainda mais baixas do que aquelas registradas nos termômetros. O Simepar – Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná alerta para a ocorrência de geada, mas sem condições favoráveis para a neve.
Nesta segunda-feira (16), em Curitiba, a temperatura mínima registrada foi de 11°C no início do dia, mas a menor ocorrerá à noite, segundo o Simepar, situação que se repetirá em todas as regiões paranaenses.
Nos próximos dias, no Paraná, os termômetros chegam a 3ºC em muitos pontos do Estado, com sensação térmica ainda mais baixa. “No Paraná, a tendência é de termos temperaturas mais baixas entre o Sul, Centro-Sul e o Leste do Estado, com temperaturas abaixo dos 5 graus nos termômetros na divisa com Santa Catarina. Entre as cidades da região, como Guarapuava, Palmas e General Carneiro, fica próxima a zero grau, com a sensação de frio acentuada pelos ventos”, detalha o meteorologista do Simepar Lizandro Jacóbsen.
Sobre a possibilidade de neve no Paraná, ele explica que os indicadores apontam para a ocorrência de chuva congelada na divisa com Santa Catarina devido à garoa. Embora sejam fenômenos bem próximos, ela é formada por um tipo de granizo bem pequeno, enquanto a neve chega em forma de flocos. “A chuva congelada quica no para-brisa enquanto a neve gruda nele”, simplifica Jacóbsen.
Ao longo de terça, as nuvens perdem força, mas não esquenta. Na página do Simepar, é divulgada a previsão para os próximos 15 dias.
GEADAS – Previstas em vários pontos do Estado, as geadas ocorrem de intensidade fraca a moderada de acordo com a região, exceto no Litoral. Com o fenômeno, na cafeicultura recomenda-se o enterrio de mudas. Hortaliças, leguminosas, árvores frutíferas tropicais recém-plantadas e demais culturas sensíveis devem ser protegidas com aquecimento, irrigação ou cobertura, enquanto granjas de aves e suínos precisam ser aquecidas.
O IDR-Paraná oferece o serviço Alerta Geada por meio de diversos canais, pelas redes sociais oficiais e pelo Disque Geada (43) 3391-4500.
DEFESA CIVIL – A Defesa Civil alerta para a necessidade de medidas de proteção voltadas à população mais vulnerável, como aquela que vive nas ruas. A rede de serviços públicos que atua nestas ações, que envolve as secretarias municipais de Assistência Social, Saúde e Agricultura, entre outras, e o Corpo de Bombeiros, já foi acionada.
A população em geral também pode receber alertas sobre eventos climáticos extremos, de acordo com a região. Basta enviar um SMS para o número 40199 com o CEP do local de residência.
DOAÇÃO – Para ajudar a proteger quem precisa, o Estado lança nesta terça-feira (17) a campanha “Aquece Paraná”, que receberá doações de cobertores e roupas, como agasalhos e casacos destinados à população mais vulnerável.
Por - AEN
O Governo do Estado promove nesta terça-feira (17), Dia Internacional contra a Homofobia, o primeiro Dia de Empregabilidade LGBTI+, como parte das ações do Mês do Trabalhador.
No Paraná, 23 Agências do Trabalhador darão prioridade no atendimento a esse público. Em Curitiba será realizado o Mutirão de Empregos com 888 vagas em 19 empresas de diversos setores, com apoio da Agência do Trabalhador da Cultura, que terá vagas específicas na seara cultural.
Ao longo da terça-feira, as Agências do Trabalhador do Paraná darão atendimento prioritário para o público LGBTI+ na intermediação de mão de obra com vagas específicas, atualização cadastral na rede Sine (Sistema Nacional de Emprego), acesso ao Seguro-Desemprego, e inscrições nos programas gratuitos de qualificação profissional como as Carretas do Conhecimento e o Recomeça Paraná.
“Precisamos vencer o preconceito. O Paraná é um estado que cuida das pessoas. As políticas públicas para populações específicas como os LGBTI+, idosos, indígenas, seja na área de emprego e capacitação profissional, ou na área de assistência social, são fundamentais para atender toda a população. Ninguém pode ser esquecido”, afirmou o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Rogério Carboni.
“Essa é uma política que dá muito certo, a gente faz um trabalho prévio de sensibilização das empresas para captação de vagas específicas para que o público-alvo já saia contratado neste dia. Nos baseamos no sucesso que foi o primeiro Dia de Empregabilidade Negra em 2021, o Dia N, um exemplo que o Ministério do Trabalho está levando para o resto do País”, disse Suelen Glinski, chefe do Departamento de Trabalho do Sejuf.
Em Curitiba, o Mutirão de Empregabilidade LGBTI+ contará com 888 vagas em 19 empresas das áreas de alimentação, serviços, mercados, comércio, logística e cultura. Os atendimentos serão realizados na Agência do Trabalhador de Curitiba, na rua Pedro Ivo 503, das 8h às 16h, porém as senhas ficarão disponíveis a depender do movimento.
Serão disponibilizadas vagas nas empresas Agnes RH, Amil, Assaí, Belinati, Café do Teatro, Condor, Diversa Produções, GD9, Grupo Cena Hum, Hamburguey, Instituto Internacional Arayara, Leroy Merlin, McDonald's, RH Nossa, Services, Softmarketing, Verdant e Vivo.
“Fizemos questão de dar esse passo a mais. Além de aderir ao Dia de Empregabilidade LGBTI+, fomos atrás do setor produtivo atrás de vagas para realizar esse mutirão. É um dia importante para discutir acesso ao mercado de trabalho desse público”, disse Rafael Santos, gerente da Agência do Trabalhador de Curitiba.
AGÊNCIA DO TRABALHADOR DA CULTURA – A Agência do Trabalhador da Cultura, primeiro Posto Avançado da Agência do Trabalhador voltada ao segmento criativo no Brasil, também participará do Dia de Empregabilidade LGBTI+, com cadastramento de novos trabalhadores da Cultura que buscam recolocação e empresas que têm vagas destinadas ao público LGBTI+.
“Nossa taxa de sucesso garante às empresas que as vagas disponíveis encaminhadas para a ATC sejam preenchidas com facilidade. Agora, nossos esforços estão na direção de aproximar os serviços da agência aos empresários, produtores locais e nacionais e agentes culturais”, conta Raphael Dotto, gestor da Agência do Trabalhador da Cultura.
A Agência do Trabalhador da Cultura funciona em anexo à Sala do Artista Popular, na Superintendência-Geral da Cultura, na rua Saldanha Marinho 240, no Centro de Curitiba. Além do atendimento presencial, os candidatos também poderão ser atendidos pelo WhatsApp, (41) 3321-4743, ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
MUTIRÕES TEMÁTICOS – Os LGBTI+ são o terceiro público específico a receber um dia temático. O Dia da Empregabilidade Negra ocorreu no dia 25 de novembro de 2021 e se repetirá neste ano. As Pessoas com Deficiência há muitos anos são atendidas em dias específicos.
“Teremos nos próximos meses o mutirão de empregos para pessoas com 50 anos ou mais, em Curitiba, e outros dias temáticos que alcançarão todas as 216 Agências do Trabalhador e 183 postos avançados, como o Dia do Primeiro Emprego, Dia de Empregabilidade PCD e Indígena também”, completou Suelen.
Por - AEN
Com as sucessivas quedas nas taxas de desemprego nos últimos meses, o Paraná está cada vez mais próximo do chamado pleno emprego, quando a População Economicamente Ativa (PEA) está quase toda ocupada.
De acordo com o último recorte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2022 esse índice ficou em 6,8% no Estado, quatro pontos percentuais abaixo da média nacional (11,1%) e poucos pontos percentuais acima do que alguns economistas consideram dentro da margem da totalidade da população encaixada, em torno de 4% a 6% – os técnicos usam esse indicador porque há uma movimentação natural entre desligamentos e admissões, que pode levar a essa diferença.
Para se ter uma dimensão, a taxa de desocupação do Paraná no primeiro trimestre foi 10,8 pontos percentuais mais baixa do que a da Bahia, que chegou a 17,6%, a maior do País no período.
O índice de desemprego do Estado entre janeiro e março deste ano foi o melhor desde o último trimestre (outubro a dezembro) de 2015 e um dos menores de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD-Contínua), iniciada em 2012. Foi, ainda, o mais baixo de um primeiro trimestre em sete anos.
Nos primeiros quatro anos da consulta sobre o nível de empregabilidade, a taxa de desemprego variou entre 4% e 5% no Paraná, dentro do boom das commodities, o que favoreceu principalmente os estados com grande capacidade agrícola. Logo em seguida, no entanto, na esteira da crise econômica nacional, os indicadores flutuaram em patamar bem acima, entre 8% e 9%, chegando ao pior registro daquele período: 10,4% no primeiro trimestre de 2017.
Até 2019 as taxas de desemprego continuaram elevadas, perto de dois dígitos, mas no último trimestre daquele ano, após a implementação de diversas iniciativas de empregabilidade no Paraná, como o aumento das ofertas via Agências do Trabalhador e atração de grandes investimentos, aliada a uma supersafra de grãos, o indicador caiu para 7,4%.
Com os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho, a taxa de desocupação voltou a subir e chegou a 10,1% no final de 2020, mas os números começaram a ser revertidos já nos trimestres seguintes. Nos três primeiros meses do ano passado, o índice caiu para 9,4%, reduziu para 9% no segundo trimestre, foi a 8% no terceiro, até chegar ao resultado de 7% no fim de 2021. Agora está em 6,8%, quarto menor do País, atrás apenas de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul.
“Conseguimos reduzir o desemprego no Paraná já em 2019, no primeiro ano da gestão. Em seguida tivemos a pandemia, mas as políticas para a atração de novas empresas, capacitação e incentivo ao primeiro emprego, além dos investimentos públicos, continuaram em andamento. Agora, o Estado se aproxima mais uma vez da posição de pleno emprego, quando quase toda a população em idade de trabalhar está inserida no mercado de trabalho. Esse é o melhor programa social que existe porque permite a independência das famílias”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
OUTROS COMPARATIVOS – O Paraná também tem um dos maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado, com 81%, atrás apenas de Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%) e Rio Grande do Sul (81,1%). Houve crescimento de 0,9 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre do ano passado, quando a taxa era de 80%.
Outro dado relevante é a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada). No País, foi de 23,2% no primeiro trimestre. O Paraná tem a terceira menor do Brasil, de 14,0%. Nesse caso também houve avanço. No quarto trimestre de 2021 a taxa era de 15,1% no Estado.
O Paraná também tem a quarta menor taxa de informalidade do Brasil. Atualmente é de 32,1%, com queda de 1,4 pontos percentuais em relação ao último trimestre de 2021, com 33,5%.
COMPARATIVO NACIONAL – No Brasil, a taxa de desocupação ficou em 11,1%, mesma do último trimestre de 2021, com estabilidade. Mesmo assim, é a menor para um trimestre encerrado em março desde 2016, quando também foi de 11,1%. Na série histórica, o menor indicador foi no último trimestre de 2013, com 6,3%. Desde então subiu e atingiu um pico de 13,9% no primeiro trimestre de 2017. Na pandemia, chegou a 14,9% em dois períodos, em 2020 e 2021, até voltar a baixar no final do ano passado.
Por - AEN








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