Cerca de 2,5 mil pessoas aguardam transplante no Paraná

Cerca de 2,5 mil pessoas aguardam por um transplante no Paraná, segundo dados do Sistema Estadual de Transplantes.

Durante o mês de setembro, o Brasil desenvolve a campanha "Setembro Verde", que incentiva a conscientização e a conversa sobre doação de órgãos.

 "Saber da possibilidade de doar órgãos é um direito da família. A doação de órgãos salva vidas, ela traz esperança para outras famílias" afirma a psicóloga Carla Fabíola Carvalho, do Hospital Municipal Padre Germano Lauck.

 

Cleuza Santos está à espera de um transplante de rim há um ano e meio. De acordo com ela, as malas ficam prontas porque o chamado para o procedimento pode acontecer a qualquer momento.

"A gente fica dia a dia esperando. A gente tenta não ficar desesperado, mas é uma coisa que você fica na espera", relata a paciente.

Cleuza deixa tudo pronto a espera de um transplante. — Foto: Reprodução/RPC

Cleuza deixa tudo pronto a espera de um transplante. — Foto: Reprodução/RPC

 

Papel da família

Dados do Registro Brasileiro de Transplantes indicam que o Paraná é um dos estados que mais registra doações e transplante de órgãos no Brasil. Entretanto, o número ainda não é suficiente para zerar a fila de transplantes.

 

De acordo com Valter da Silva, que faz parte da comissão de doação de órgãos do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, é importante que as pessoas sinalizem o interesse em serem doadoras ainda em vida.

"A maior dificuldade que temos em relação à doação e ao transplante, para diminuir essa fila de espera, ainda é a recusa familiar", explica Valter.

Em 2022, foram 500 notificações de potenciais doadores no Paraná, mas apenas metade foi efetivada. O principal motivo, com 32%, foi por contraindicação médica. Em seguida, cerca de 27% foi por falta de autorização da família.

Doação de órgãos no Paraná — Foto: Reprodução/RPC

Doação de órgãos no Paraná — Foto: Reprodução/RPC

 

A família é a única que tem o poder para decidir se a doação pode ocorrer e a decisão deve ser feita ainda no hospital.

Carla Fabíola Carvalho, psicóloga do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, explica que os hospitais mantêm equipes preparadas para orientar e auxiliar as famílias na hora da decisão.

 "Se você precisasse, você gostaria de receber? Essa pergunta fazem com que as famílias reflitam um pouco. É uma oportunidade para a família conseguir ressignificar esse momento. Imagina você conseguir dar continuidade da vida de outra pessoa. Um paciente que é potencial doador de órgãos pode ajudar até dez pessoas", afirma Carvalho.

Sérgio Vieira dos Santos esperou por um transplante por nove anos. Em 2016 a possibilidade surgiu e ele relata que a ação mudou a vida dele.

"Sou grato ao familiar que dispôs a doar os órgãos. Gratificante, muito bom mesmo. A gente sai daquele sofrimento", conta.

 

 

 

 

 

 

 

Por - RPC

PRF faz leilão online com 140 veículos bem conservados e sucatas, com lances a partir de R$ 50; veja como participar

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza, neste sábado (17), um leilão online com 140 veículos, entre lotes em boas condições de circulação e sucatas.

A instituição afirma que são 71 sucatas e 69 veículos conservados disponíveis.

Segundo a PRF, os lotes com sucatas possuem lances mínimos entre R$ 50,00 e R$ 1.400,00, e os lotes conservados entre R$ 150,00 e R$ 40 mil.

Os interessados podem participar, enviando lances pelo site da empresa responsável pelo leilão.

No site, também é possível conferir os detalhes de cada lote. Podem participar pessoas físicas ou empresas.

Os veículos foram retidos, abandonados, removidos ou recolhidos na Região Metropolitana de Curitiba e estão há mais de 60 dias nos pátios das Unidades Operacionais vinculadas à PRF no Paraná.

 

 

 

 

 

Por - G1

Pesquisa mostra que quase 1 milhão de pessoas passa fome no Paraná

Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (14) e que mede a insegurança alimentar dos lares revelou que 8% da população do Paraná vivem em situação grave, ou seja, passam fome.

Os números são de estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN) feito por uma rede de pesquisadores das principais instituições e universidades do país.

No Paraná, mais da metade dos domicílios (53%) pesquisados apresenta alguém nível de insegurança alimentar, o que equivale a 6.205 pessoas nessa situação.

 
 

Os níveis de insegurança são divididos em três categorias:

  • Leve: quando o medo de faltar comida na mesa leva a família a restringir a qualidade dos alimentos.
  • Moderada: quando não há qualidade nos alimentos e a quantidade deles é insuficiente para todos.
  • Grave: quando se passa fome.

A pesquisa mostrou que 29% das famílias no Paraná estão dentro da primeira categoria. Na moderada são 15% dos paranaenses e 8% estão dentro da categoria mais grave, aquelas que passam fome.

Menos da metade dos lares (46,5%), vive dentro da chamada segurança alimentar, onde não falta comida e a qualidade dos produtos é uma realidade.

A insegurança fica mais crítica fora do Paraná. A maior proporção de famílias está nas regiões norte e nordeste do país. Juntas, somam quase 24 milhões de pessoas afetadas.

 

 

 

 

 

 

Por - G1

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