Juntos, os 10 candidatos a Senador no Paraná arrecadaram mais de R$ 15 milhões. Alvaro Dias, candidato à reeleição, arrecadou mais que o limite de gastos estipulado pela Justiça Eleitoral.
De acordo com as regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), campanhas eleitorais para senador, no primeiro turno, podem gastar até R$ 4.447.201,54. Ou seja, Alvaro Dias já possui mais do que pode legalmente gastar.
Resolução do TSE determina que os valores que ultrapassarem o limite devem ser devolvidos aos doadores originários. Pela regra, se não for possível a identificação, o dinheiro deve ir para o Tesouro Nacional.
A prestação de contas parcial divulgada pelo TSE, e consultada pelo g1 na terça-feira (20), revela que, dos R$ 15 milhões arrecadados, os candidatos têm R$ 8,5 milhões em despesas contratadas. Leia abaixo o quanto cada candidato tem e quanto gastou na campanha até aqui.
A lei determina que as informações declaradas devem ter o registro da movimentação financeira ou estimável em dinheiro feita pelo candidato do início da campanha até 8 de setembro. A prestação de contas final, referente ao primeiro turno, deve ser apresentada pelos candidatos até 1º de novembro.
Alvaro Dias (Podemos)
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Candidato ao Senado Alvaro Dias (Podemos) — Foto: Roque de Sá/Agência Senado
O candidato à reeleição, Alvaro Dias, é o que mais arrecadou recursos, com cerca de R$ 5 milhões declarados à Justiça Eleitoral.
A maior fonte de receita é a Direção Nacional – Podemos, com 88%. Em doações de pessoas físicas, o candidato angariou pouco mais de R$ 120 mil, distribuídos em 20 doadores individuais.
Além disso, segundo a prestação de contas, ele usou R$ 440 mil de recursos próprios.
Segundo o TSE, o candidato utilizou, até o momento, 40% em despesas contratadas. Dos quase R$ 2 milhões, os principais gastos foram com serviços advocatícios (20%), publicidade por adesivos (17%) e publicidade por jornais e revistas (14%).
Sergio Moro (União)
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Sérgio Moro — Foto: RPC
Sergio Moro é o segundo candidato que mais angariou fundos para a campanha: quase R$ 3 milhões.
A maior parte da receita veio da Direção Nacional – União Brasil, com 75,98% e da Direção Estadual/Distrital – União Brasil, com 13,12%.
Em doações privadas foi arrecadado pouco mais de R$ 60 mil, divididos em três pessoas físicas. Também aparecem na prestação quase R$ 300 mil em recursos próprios.
Moro também foi o que mais contratou despesas até o momento, utilizando 92% da verba arrecadada.
Entre os R$ 2,7 milhões utilizados, a produção de programa de rádio, televisão ou vídeo aparece como a principal despesa (31% dos gastos) e serviços advocatícios em segundo (25%).
Paulo Martins (PL)
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Paulo Martins, do (PL) Partido Liberal, candidato ao Senado do Paraná — Foto: Giuliano Gomes/PR Press
Paulo Martins declarou ter cerca de R$ 3 milhões arrecadados e utilizado 51% do montante até terça-feira (20).
A maior parte da receita vem de doação de partidos políticos, a Direção Nacional - Partido Liberal contribuiu com 65,69%, e a Direção Estadual/Distrital – Partido Social Democrático com 8,18%.
A campanha também informou ter recebido doações de 20 pessoas físicas que representam 26,13% do angariado.
A maior despesa contratada por Paulo Martins foi em produção de programas de rádio, televisão e vídeo, com 39%. Em segundo lugar, aparece publicidade por materiais impressos, com 13%.
Criação e inclusão de páginas na internet, despesas com impulsionamento de conteúdo e Comícios também estão entre os principais gastos.
Desiree (PDT)
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Desiree Salgado — Foto: Divulgação/Redes sociais
Com pouco mais de R$ 1,5 milhão em arrecadação, quase toda a receita declarada pela candidata Desiree veio da Direção Nacional - Partido Democrático Trabalhista (97,85%).
Além disso, ela recebeu doações de cinco pessoas físicas (1,55% do arrecadado) e de financiamento coletivo, com 0,6%.
A candidata utilizou 57% da verba recebida. Dos R$ 870 mil gastos, 30% foram para serviços prestados por terceiros. O segundo maior gasto foi com produção de programa de rádio, televisão ou vídeo, com 23%.
Despesas com pessoal, publicidade por materiais impressos e serviços advocatícios também estão entre as principais despesas contratas.
Orlando Pessuti (MDB)
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ORlando Pessuti em entrevista à RPC. — Foto: Giuliano Gomes/PR Press
O candidato Orlando Pessuti (MDB) declarou ter como receita cerca de R$ 1,4 milhões. Ele utilizou 51% do que recebeu.
A maior parte da verba recebida veio da Direção Nacional – Movimento Democrático Brasileiro, com 98,39%. A doação de pessoas físicas (0,6%) e recursos próprios (1,02%) complementam a receita.
Dos quase R$ 750 mil em despesas contratadas, 43% foi em produção de rádio, televisão ou vídeo. Em segundo, aparecem atividades de militância e mobilização, com 28%.
Serviços advocatícios, despesa com impulsionamento de conteúdo e serviços contábeis também estão entre os principais gastos.
Aline Sleutjes (PROS)
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Aline Sleutjes — Foto: Divulgação/Redes sociais
Aline Sleutjes declarou ter recebido quase R$ 600 mil para a campanha. A maior parte vindo da doação de pessoas físicas, com 57,57%. Foram mais de 130 doações privadas com valores entre R$ 5 e R$ 30 mil.
A Direção Estadual/Distrital – Partido Republicano da Ordem Social contribuiu com 40,39%. Financiamento coletivo representa 1,95% do arrecadado e recursos próprios com 0,08%.
Em relação aos gastos, Aline utilizou 88% da verba. Dos R$ 522 mil, 45% foram para serviços prestados por terceiros.
Depois, publicidade por materiais impressos (19%) e publicidade por adesivos (19%) fecham as principais despesas contratadas.
Rosane Ferreira (PV)
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Rosane Ferreira, do PV — Foto: Reprodução/Instagram
A candidata Rosane Ferreira declarou ter como receita até o momento pouco mais de R$ 343 mil. Quase tudo veio da Direção Nacional – Partido Verde (87,41%) e da Direção Estadual/Distrital – Partido Verde (12,53%).
Recursos próprios somam 0,06% do total de receitas recebidas. Até terça-feira (20), Rosane Ferreira havia utilizado 15% da verba.
Dos R$ 50 mil gastos, a maior despesa contratada foi com Baixa de Estimáveis - Recursos de partido político, com 59,77%. Esses são gastos com o partido, nesse caso, serviços advocatícios para prestação de contas eleitorais, prestações de serviços contábeis eleitorais para o Partido Verde estadual.
Em segundo, aparece a publicidade por materiais impressos, com 32,85%.
Laerson Matias (PSOL)
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Laerson Matias — Foto: Divulgação/Redes sociais
Larson Matias declarou ter arrecadado quase R$ 140 mil, sendo todo o recurso repassado pela Direção Nacional - Partido Socialismo e Liberdade.
O candidato utilizou 45% da verba. Dos R$ 63 mil em despesas contratadas, 26,95% foram em produção de programas de rádio, televisão ou vídeo. Serviços contábeis e serviços advocatícios representam 38,4% dos gastos.
Serviços prestados por terceiros e publicidade por materiais impressos também estão entre as principais despesas contratadas.
Roberto França da Silva Junior (PCO)
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Roberto França PCO — Foto: Arquivo Pessoal/Foto Autorizada
O candidato Roberto França da Silva Junior declarou ter recebido R$ 3 mil da Direção Nacional - Partido da Causa Operária. Ele não registrou nenhum gasto com a campanha até o momento.
Dr. Saboia (PMN)
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Médico Carlos Saboia é candidato ao senado — Foto: Câmara Municipal de Maringá
O candidato Dr. Saboia declarou não ter recebido nenhuma receita e não ter tido nenhum gasto com a campanha até o momento.
Por - G1
O Paraná tem, ao menos, 500 vagas disponíveis. As oportunidades são diferentes níveis de escolaridade e para diversas regiões do estado.
Confira as oportunidades disponíveis e como concorrer.
Prefeitura de Mandirituba
As inscrições para o concurso público da Prefeitura de Mandiritiba, na Região Metropolitana de Curitiba, terminam neste domingo (18). As oportunidades são para a área da saúde, distribuídas para profissionais com ensino técnico ou superior.
A remuneração é de R$ 2.500,00 a R$ 16.480,07, e a carga horária varia de 20 horas até 40 horas semanais.
Prefeitura de Ivaiporã
Em Ivaiporã, no norte, a Prefeitura está com inscrições abertas para concurso público. São mais de 120 vagas disponíveis para várias áreas.
Os salários variam entre R$ 1.212,00 a R$ 14.968,16. Os interessados podem se inscrever até o dia 26 de setembro somente pelo site da Fundação FAFIPA.
Prefeitura de Campo Mourão
Em Campo Mourão, no noroeste do Paraná, a Prefeitura está com inscrições abertas para concurso público com o objetivo de preencher 41 vagas. As oportunidades são para diversas áreas de ensino fundamental completo e incompleto, médio, técnico ou superior.
Os salários variam entre R$ 1,5 mil e R$ 18 mil. A taxa varia de R$ 80,00 a R$ 120,00, a depender do grau de instrução exigido para a vaga.
A inscrição deve ser feita pelo site da Fundação Fafipa até o dia 02 de outubro.
Prefeitura de Matinhos
A Prefeitura de Matinhos, no litoral do estado, está com inscrições abertas para concurso público com 87 vagas distribuídas nas áreas de saúde e educação.
As oportunidades são para níveis alfabetizado, fundamental, médio, técnico e superior.
As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de outubro pelo site da Fundação FAFIPA. Os salários variam de R$ 1.837,32 a R$ 17.000.
INSS
O concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) oferta 32 vagas no Paraná nas cidades de Cascavel, Curitiba, Ponta Grossa, Londrina e Maringá. Em todo o Brasil, são 1.000 vagas.
Vagas por cidade:
- Cascavel - 8 vagas
- Curitiba - 7 vagas
- Ponta Grossa - 7 vagas
- Londrina - 6 vagas
- Maringá - 4 vagas
O cargo de técnico do seguro social do INSS exige nível médio de escolaridade. O salário é de R$ 5.905,79. O prazo para inscrição termina em 3 de outubro.
Consamu
O Consórcio de Saúde dos Municípios do Oeste do Paraná (CONSAMU) está com edital aberto para concurso público com 234 vagas, além de cadastro reserva em níveis médio, técnico e superior.
As vagas são para as áreas de saúde e administrativas. Os salários variam de R$ 1.698,79 até R$ 10.880,29.
As inscrições são feitas online e ficam abertas até 3 de outubro pelo site.
Prefeitura de Guaíra
A Prefeitura de Guaíra, no oeste do estado, está com inscrições abertas para concurso público com mais de 90 vagas. Os salários previstos variam de R$ 1.251,51 a R$ 15.901,35.
As inscrições vão até 6 de outubro e são feitas exclusivamente pelo site do Instituto UniFil. A taxa de inscrição varia de R$ 50,00 a R$ 110,00, de acordo com o cargo pretendido.
Por - G1
Cerca de 2,5 mil pessoas aguardam por um transplante no Paraná, segundo dados do Sistema Estadual de Transplantes.
Durante o mês de setembro, o Brasil desenvolve a campanha "Setembro Verde", que incentiva a conscientização e a conversa sobre doação de órgãos.
"Saber da possibilidade de doar órgãos é um direito da família. A doação de órgãos salva vidas, ela traz esperança para outras famílias" afirma a psicóloga Carla Fabíola Carvalho, do Hospital Municipal Padre Germano Lauck.
Cleuza Santos está à espera de um transplante de rim há um ano e meio. De acordo com ela, as malas ficam prontas porque o chamado para o procedimento pode acontecer a qualquer momento.
"A gente fica dia a dia esperando. A gente tenta não ficar desesperado, mas é uma coisa que você fica na espera", relata a paciente.
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Cleuza deixa tudo pronto a espera de um transplante. — Foto: Reprodução/RPC
Papel da família
Dados do Registro Brasileiro de Transplantes indicam que o Paraná é um dos estados que mais registra doações e transplante de órgãos no Brasil. Entretanto, o número ainda não é suficiente para zerar a fila de transplantes.
De acordo com Valter da Silva, que faz parte da comissão de doação de órgãos do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, é importante que as pessoas sinalizem o interesse em serem doadoras ainda em vida.
"A maior dificuldade que temos em relação à doação e ao transplante, para diminuir essa fila de espera, ainda é a recusa familiar", explica Valter.
Em 2022, foram 500 notificações de potenciais doadores no Paraná, mas apenas metade foi efetivada. O principal motivo, com 32%, foi por contraindicação médica. Em seguida, cerca de 27% foi por falta de autorização da família.
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Doação de órgãos no Paraná — Foto: Reprodução/RPC
A família é a única que tem o poder para decidir se a doação pode ocorrer e a decisão deve ser feita ainda no hospital.
Carla Fabíola Carvalho, psicóloga do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, explica que os hospitais mantêm equipes preparadas para orientar e auxiliar as famílias na hora da decisão.
"Se você precisasse, você gostaria de receber? Essa pergunta fazem com que as famílias reflitam um pouco. É uma oportunidade para a família conseguir ressignificar esse momento. Imagina você conseguir dar continuidade da vida de outra pessoa. Um paciente que é potencial doador de órgãos pode ajudar até dez pessoas", afirma Carvalho.
Sérgio Vieira dos Santos esperou por um transplante por nove anos. Em 2016 a possibilidade surgiu e ele relata que a ação mudou a vida dele.
"Sou grato ao familiar que dispôs a doar os órgãos. Gratificante, muito bom mesmo. A gente sai daquele sofrimento", conta.
Por - RPC
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza, neste sábado (17), um leilão online com 140 veículos, entre lotes em boas condições de circulação e sucatas.
A instituição afirma que são 71 sucatas e 69 veículos conservados disponíveis.
Segundo a PRF, os lotes com sucatas possuem lances mínimos entre R$ 50,00 e R$ 1.400,00, e os lotes conservados entre R$ 150,00 e R$ 40 mil.
Os interessados podem participar, enviando lances pelo site da empresa responsável pelo leilão.
No site, também é possível conferir os detalhes de cada lote. Podem participar pessoas físicas ou empresas.
Os veículos foram retidos, abandonados, removidos ou recolhidos na Região Metropolitana de Curitiba e estão há mais de 60 dias nos pátios das Unidades Operacionais vinculadas à PRF no Paraná.
Por - G1
Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (14) e que mede a insegurança alimentar dos lares revelou que 8% da população do Paraná vivem em situação grave, ou seja, passam fome.
Os números são de estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN) feito por uma rede de pesquisadores das principais instituições e universidades do país.
No Paraná, mais da metade dos domicílios (53%) pesquisados apresenta alguém nível de insegurança alimentar, o que equivale a 6.205 pessoas nessa situação.
Os níveis de insegurança são divididos em três categorias:
- Leve: quando o medo de faltar comida na mesa leva a família a restringir a qualidade dos alimentos.
- Moderada: quando não há qualidade nos alimentos e a quantidade deles é insuficiente para todos.
- Grave: quando se passa fome.
A pesquisa mostrou que 29% das famílias no Paraná estão dentro da primeira categoria. Na moderada são 15% dos paranaenses e 8% estão dentro da categoria mais grave, aquelas que passam fome.
Menos da metade dos lares (46,5%), vive dentro da chamada segurança alimentar, onde não falta comida e a qualidade dos produtos é uma realidade.
A insegurança fica mais crítica fora do Paraná. A maior proporção de famílias está nas regiões norte e nordeste do país. Juntas, somam quase 24 milhões de pessoas afetadas.
Por - G1
A Justiça concedeu 27.244 medidas protetivas a mulheres no Paraná de janeiro a agosto deste ano. O número representa uma alta de 5,2% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram concedidas 25.895. Os dados são do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
A medida protetiva de urgência está prevista na Lei Maria da Penha para proteger a mulher de qualquer tipo de violência, seja física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial.
A decisão vai restringir o acesso do agressor à vítima. Dependendo de cada caso, a Justiça pode determinar uma distância mínima entre os dois, proibir o contato com ela e os familiares, entre outras ações.
Para pedir uma medida protetiva de urgência, a vítima pode procurar uma delegacia e relatar porque está se sentindo ameaçada. O pedido também pode ser feito de outras formas, como por exemplo, por meio de um advogado ou da defensoria pública.
As medidas serão estabelecidas de acordo com o contexto de cada mulher. "Esclarecendo o que ela precisa para se proteger, nós colocamos no pedido dela", explica a delegada.
Quando a mulher procura a delegacia, o prazo para o pedido ser encaminhado à Justiça é de 48 horas. Se a medida for concedida, o oficial de justiça tem mais 48 horas pra comunicar o agressor.
A medida só começa a valer após a notificação oficial. Porém, o juiz Lourenço Chemin, do 3º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Curitiba afirma que esses casos têm prioridade.
"Toda medida protetiva ela é analisada com urgência. A mulher está em risco e nós, do Poder Judiciário, temos que analisá-la com urgência".
Para casos considerados de maior risco, as vítimas têm acesso ao botão do pânico. Atualmente, mais de 1.600 mulheres possuem atendimento.
No caso da Polícia Militar, o botão é acionado por aplicativo. Com apenas um toque, a mulher avisa a agentes de segurança onde está e que corre risco. Uma equipe é encaminhada para o local imediatamente.
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Botão do Pânico da Polícia Militar do Paraná — Foto: RPC Curitiba
Descumprir medidas protetivas é crime, com pena prevista de três meses a dois anos de prisão. Se o agressor for pego em flagrante, ele não tem direito a fiança antes da audiência de custódia.
"Os agressores não se dão conta da gravidade do crime de descumprimento da medida protetiva. Dependendo da conduta que ele praticou para descumprir a medida, na audiência de custódia já é convertido imediatamente em prisão preventiva", explica a delegada.
Para a Justiça, as medidas protetivas ajudam e proteger e salvar vidas.
"A medida protetiva funciona, ela é eficaz, inclusive vem protegendo milhares de pessoas no Brasil. A nossa Lei Maria da Penha é uma das legislações mais avançadas do mundo na proteção da mulher", afirma o juiz.
Por - G1






























