Com foco em premiação, IDR-Paraná promove curso sobre produção de queijo

O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) promove, de 7 outubro e 25 de novembro, o Curso de Queijos Artesanais, destinado a queijeiros das regiões de Guarapuava e Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul do Estado.

Esse é um dos eventos da instituição com vistas à preparação para o Prêmio Queijos do Paraná, lançado no final de agosto. Os interessados podem ser inscrever até o início do curso ou, em último caso, antes do início de um novo módulo.

A premiação será uma vitrine para divulgar a diversidade e qualidade da produção paranaense, tanto artesanal como industrial. Mas os organizadores previram uma série de ações voltadas ao desenvolvimento do setor, como a qualificação de produtores de leite, de produtores artesanais de queijo e de indústrias lácteas. Além do IDR-Paraná, participam a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), o Sebrae/PR e o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite). Outras 28 entidades apoiam o projeto.

“Não devemos nada para ninguém. Temos qualidade, tradição, e vamos ficar ainda melhores com esse ano pedagógico para os produtores rurais”, disse o presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza.

As inscrições para o concurso podem ser feitas até 1º de março de 2023 e a premiação será em 1º de junho. “Vamos aproveitar esse período para capacitar produtores, para aprimorar a qualidade e termos produtos ainda melhores”, acrescentou.

O vice-governador Darci Piana exaltou o fato de o Paraná ter conquistado o certificado internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação, que abre ainda mais as portas do mercado internacional para os diversos tipos de carne. “E por que também não para o nosso queijo e leite?”, questionou. “Nós sabemos as dificuldades para competir em leite em pó, mas com o queijo é muito mais fácil, então vamos mostrar que temos produto de qualidade, com preço justo e infraestrutura para participar do mercado mundial”.

O Prêmio Queijos do Paraná terá 19 categorias. O diferencial é que eles não concorrem entre si. Serão avaliados por banca especializada, que dará pontuação entre zero e 20. Aqueles que tiverem 18 ou mais pontos receberão medalha de ouro; para prata serão pelo menos 16 pontos, enquanto os que alcançarem 14 ficam com bronze.

A comissão julgadora pode indicar os melhores para serem reconhecidos com medalha super-ouro. Os que quiserem poderão ostentar a premiação na embalagem, além de receberem consultoria de gestão e de design de embalagens, e treinamentos para produção.

Além da agenda de capacitações, a divulgação será feita em eventos de degustação e promoção para os consumidores, para que todos entendam mais sobre as diversas características deste derivado.

PREPARO – O curso oferecido pelo IDR-Paraná foi idealizado pelo engenheiro de alimentos Marcelo Bellettini, com apoio da Unicentro, da UTFPR e da Cresol. O conteúdo será abordado em oito módulos, ministrados em encontros semanais. A expectativa é que cerca de 50 agroindústrias familiares rurais sejam beneficiadas com a capacitação.

VALOR BRUTO DE PRODUÇÃO – O leite é o quarto produto em Valor Bruto de Produção (VBP) do Estado, com movimentação de R$ 9 bilhões em 2021. São mais de 100 mil produtores envolvidos com essa atividade, espalhados pelos 399 municípios. O Paraná é o segundo maior produtor, com 12 milhões de litros por dia, dos quais 5 milhões são destinados à fabricação de queijos.

Consulte AQUI os cursos oferecidos pelo IDR-PR e acesse a área de inscrições.

 

 

 

 

 

 

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 PIB do Paraná cresce quase 3% no segundo trimestre de 2022

O Produto Interno Bruto (PIB) paranaense cresceu 2,94% no segundo trimestre de 2022 em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Essa expansão é reflexo do desempenho de todos os segmentos – indústria (5,64%), agropecuária (6,42%) e serviços (0,57%) –, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (4) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O PIB representa o conjunto de riquezas produzidas dentro de um determinado local.

O PIB do Paraná no segundo trimestre de 2022 totalizou R$ 164,04 bilhões, sendo R$ 139,50 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 24,54 bilhões de impostos. Os dados mostram que o Estado está acima do índice pré-pandemia (primeiro trimestre de 2020), uma recuperação de 2,32% na economia.

No mesmo período, o PIB nacional cresceu 1,2%, totalizando R$ 2,4 trilhões no segundo trimestre de 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A variação positiva da agropecuária é resultado de expansões na pecuária (principalmente na indústria de suínos) e na segunda safra de feijão. O desempenho da indústria foi influenciado, principalmente, pela maior quantidade de energia elétrica gerada. A alta do setor de serviços advém do crescimento nas atividades de transportes e de alojamento e alimentação, que estão em pleno funcionamento depois dos impactos mais severos do período 2020-2021.

Segundo Marcelo Curado, diretor-presidente do Ipardes, o volume de crescimento do Paraná vem sendo constatado frequentemente nos últimos indicadores de empregabilidade, nível de exportações e pesquisas mensais dos segmentos da indústria e do comércio, sendo o PIB a consolidação desse resultado.

“O Paraná registrou um grande avanço neste segundo trimestre, reflexo de um crescimento diluído entre todos os setores, um cenário diferente do primeiro trimestre. Recuperamos o patamar de crescimento e devemos fechar o ano em alta”, afirmou. “Passado o efeito negativo da quebra da safra agrícola do primeiro trimestre, o Paraná retoma o dinamismo econômico”.

OUTROS INDICADORES – O aumento da atividade econômica foi apontado ainda em outro recorte do PIB. De acordo com o Ipardes, o crescimento foi de 2,45% em relação ao mesmo trimestre de 2021. Dentre as atividades que compõem o valor adicionado, a agropecuária cresceu 0,84%; a indústria apresentou elevação de 4,05%; e o setor de serviços teve ampliação de 2,29%.

Com esses resultados, o PIB paranaense teve crescimento de 0,4% no primeiro semestre (acumulado do ano). Esse aumento foi consequência da elevação no nível de atividade de serviços (2,1%), que compensou diminuições do valor adicionado da agropecuária e da indústria. A quebra da safra de verão, provocada pela última estiagem, foi determinante para o resultado aquém do esperado no campo. Na indústria, houve crescimento da construção civil, mas ainda há certa estabilidade nos segmentos de transformação.

No acumulado do último ano (segundo semestre de 2021 e primeiro semestre de 2022) o crescimento foi de 1,23% no PIB, como consequência das elevações de valor adicionado da indústria (1,34%) e de serviços (1,85%). O PIB do Paraná, de R$ 605,8 bilhões, equivaleu a 6,64% do PIB brasileiro no período.

EVOLUÇÃO – Os dados da série histórica recente apontam recuperação no segundo trimestre frente a uma perda de 1,1% no trimestre anterior. O crescimento de 2,94% também foi o melhor aumento desde o último trimestre de 2020, que registrou crescimento de 3,08% em relação ao período exatamente anterior. Na agropecuária foi o melhor resultado desde o primeiro trimestre de 2020, na hipersafra de soja, que na época foi de 14,29%.

Confira os indicadores abaixo e a série histórica NESTE LINK:

PIB
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Paraná registra mais 119 casos de dengue; monitoramento da doença é permanente no Estado

O Paraná registrou mais 1.227 notificações da dengue, 119 casos confirmados e uma morte pela doença no 8º informe semanal do período epidemiológico 2022/2023, publicado nesta terça-feira (4) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

O óbito foi registrado em Foz do Iguaçu no dia 5 de setembro. Trata-se de um homem de 85 anos, com comorbidades.

O Estado já computou 10.247 notificações, mil casos e duas mortes desde o início do novo período epidemiológico, que começou no dia 31 de julho e deve seguir até agosto do ano que vem.

No período epidemiológico anterior (2021/2022), encerrado no dia 30 de julho, o Estado somou 132.328 casos da doença, sendo 120.073 casos autóctones (quando a dengue é contraída no município de residência do paciente) e 88 óbitos. Foram registrados 33 casos confirmados de chikungunya - 9 autóctones. Não houve confirmação de caso de zika.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, mantém ações permanentes para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue zika, chikungunya e da febre amarela urbana. A Sesa faz monitoramento ininterrupto dos dados epidemiológicos das doenças e reforça, junto aos municípios, a importância da revisão e atualização de seus planos de ação e de contingência, com o objetivo de mobilizar os gestores, de forma intersetorial e integrada, para o enfrentamento da dengue e demais arboviroses.

Essa atuação prosseguiu mesmo no inverno, quando há redução no número de casos. A Secretaria da Saúde também monitora de forma contínua os dados dos levantamentos entomológicos de infestação por Aedes aegypti realizados pelos municípios.

“Cerca de 90% dos criadouros estão nos quintais e ambientes internos das residências. Depósitos como garrafas, caixa d´água e ralos destampados, bebedouros para animais, vasos de plantas, coletores de água da geladeira e do ar-condicionado destacam-se como os principais locais que podem acumular água e servir de criadouros para o mosquito”, explica a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.

“Isso evidencia que as ações de combate ao mosquito precisam ser contínuas no que se refere à sensibilização social e limpeza urbana para o controle do Aedes”, reforça o secretário de Estado da Saúde, César Neves. A transmissão das doenças se dá pela picada do mosquito fêmea infectado.

Em caso de sintomas característicos da doença (febre, dores no corpo, cansaço), a população deve procurar os serviços de saúde e seguir as recomendações da equipe, evitando que se agrave o quadro clínico. Idosos com comorbidades são considerados vulneráveis, suscetíveis ao agravamento da doença.

VÍRUS – Existem quatro sorotipos do vírus de dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A pessoa acometida por um dos quatro sorotipos se torna imune pelo resto da vida ao sorotipo pelo qual foi infectada. A reincidência da dengue pode agravar os sintomas e levar à forma grave da doença.

Atualmente no Paraná há registros de circulação dos sorotipos DENV-1 e DENV-2. No período epidemiológico 2019/2020, registrou-se uma maior circulação do sorotipo DENV-2. 

“Como ainda não havia predominância deste sorotipo no Estado, muitas pessoas foram contaminadas e este é um dos fatores que podem ter contribuído para o registro dos mais de 220 mil casos confirmados naquele período”, comenta Ivana Belmonte.

HISTÓRICO – A Secretaria da Saúde monitora os dados da dengue desde 1991, quando o Paraná apresentou 161 notificações e 16 casos confirmados, todos importados, ou seja, os pacientes foram infectados fora do Estado. Neste primeiro informe não teve registro de óbitos.

O ano de 2007 marcou o primeiro grande surto de dengue no Paraná, considerando-se que houve um aumento expressivo da incidência de casos quando comparada aos anos anteriores. Foram mais de 50 mil notificados, cerca de 26 mil confirmados e sete pessoas morreram.

A série histórica da doença aponta que o período 2019/2020, foi o de maior registro de casos, finalizado com 227.724 confirmações e 177 óbitos.

Confira o informe completo desta semana e o o último do período epidemiológico 2021/2022.

 

 

 

 

 

 

 

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 Paranaense é nomeada embaixadora de comitê da Organização Mundial da Família

A superintendente-geral de Desenvolvimento Econômico e Social e vice-presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico Social (CEDES), Keli Guimarães, foi nomeada como embaixadora brasileira do Goodwill Ambassadors Committee, um comitê da Organização Mundial da Família (World Family Organization - WFO), durante a 36ª assembleia geral da entidade, realizada em Paris, na França. Representantes virão a Curitiba para entrega do documento de posse, mas a data ainda não foi definida.

A Organização Mundial da Família foi criada em 1947 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e tem como principal objetivo atuar como um elo entre famílias do mundo todo e o órgão, por meio da defesa de seus interesses perante governos e a comunidade internacional.

“Desde 2016 eu trabalho no Estado à frente do CEDES com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da ONU. Sempre pensei em como essa proposta global e tão audaciosa poderia de fato impactar na vida de cada paranaense. Apesar de o Brasil ter ajudado a escrever os objetivos e metas junto aos demais 193 países-membros, precisamos trazê-las para realidade do Paraná. Então é o que estamos fazendo agora”, explica.

Keli acredita que o reconhecimento se deu principalmente pelo trabalho constante do órgão na implementação da Agenda 2030 da ONU no Estado do Paraná, e não só a nível estadual, mas também de maneira municipalizada. “Não adianta só pensar a nível Brasil. É lá no município que as coisas acontecem. Se só pensar nas maiores regiões do Estado nada vai mudar”, reforça.

O nome dela foi indicado ao lado de representantes de países como Portugal e Tunísia e aprovado em unanimidade por membros do comitê regional, entre eles, a médica curitibana e presidente da WFO desde 1998, Deisi Kusztra. “Observamos a Keli, vimos como ela se relacionava com os outros pra ver se ela tinha capacidade de cumprir o programa. Ela tem vontade pra tudo, nem pensa se será difícil, ela dá um jeito de fazer, e se não souber, não se avexa em dizer, voltar e perguntar, dar ideia”, pondera.

“Para um goodwill ambassador essa é a característica mais importante. Ela tem que conhecer a organização mas ter autonomia para atuar naquilo que precisa de ajuda. E estamos satisfeitos, pois já avançamos muito com o Governo do Paraná”, acrescentou a presidente da WFO.

“Foi por conta desse trabalho no Paraná que a dra. Deisi indicou meu nome. Fiquei muito feliz quando soube que foi aprovado. Essa não é uma vitória da Keli, é uma vitória das mulheres, dos homens, das crianças e do Estado. Ser embaixadora da Organização Mundial da Família para o Brasil é uma honra que eu nunca imaginei”, reforça Keli.

Segundo a superintendente, a chancela a nível mundial trará ainda mais benefícios para o desenvolvimento econômico e social do Paraná. “Além do reconhecimento, isso vai trazer investimentos para o Estado, vai fazer com que sejamos ligados a boas práticas mundiais, garantindo financiamentos que possam impactar cada vez mais as famílias em todos os municípios”, complementa.

RECONHECIMENTO – Nos últimos anos, o Paraná passou a utilizar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como guia para melhorar as áreas de saúde, educação e segurança, além de diminuir a desigualdade social e preservar o meio ambiente. O Governo do Estado, por meio do CEDES, criou a Estratégia Paraná de Olho nos ODS, que tem como foco o planejamento, a execução e o monitoramento de políticas públicas alinhadas à Agenda 2030 da ONU.

Além disso, o Paraná é o único estado brasileiro a compor o programa “Uma Abordagem Territorial para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, coordenado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que também pesquisou outras oito regiões do mundo. A pesquisa analisou de que forma o Paraná aderiu e aplicou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) ao longo dos últimos três anos.

A OCDE é uma organização internacional e intergovernamental formada por 38 países membros, fundada em 1961, que trabalha para construir políticas que promovam prosperidade, igualdade, oportunidade e bem-estar para todos.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Portos do Paraná investe na qualificação dos funcionários com curso máster internacional

Um grupo de sete trabalhadores portuários da Portos do Paraná iniciou a capacitação internacional em Logística e Gestão Portuária.

O curso máster, em sua terceira edição no Brasil, é oferecido por meio de convênio entre Ministério da Infraestrutura, Fundación Valenciaport e Universidade Politécnica de Valência, da Espanha.

Outros sete paranaenses participaram das turmas anteriores, em 2020 e 2021. Três deles, alunos da primeira edição, se formaram em 15 de setembro. “O máster foi muito proveitoso, pois pude ampliar o aprendizado de temas específicos da área de gestão portuária que podem ser aplicados em meu dia a dia no porto, bem como para avaliar possibilidades de inovações para o setor. Foi muito positivo”, destacou Thales Trevisan, gerente de Meio Ambiente e funcionário de carreira da Portos do Paraná desde 2017.

O investimento da empresa pública em capacitação vai ao encontro do Planejamento Estratégico definido para os próximos anos. “Ter um quadro técnico altamente qualificado é fundamental para manter os portos paranaenses na vanguarda do setor”, explicou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Acreditamos que o conhecimento é disseminado internamente e nos coloca em uma posição muito mais competitiva”.

Voltado para funcionários que ocupam funções de decisão, como executivos, diretores e gerentes, o curso aborda desde questões operacionais até planejamento, gestão, estratégia e inovação. Do Paraná, participam alunos de diferentes áreas de atuação, como governança, financeira, engenharia e operacional.

Neste ano, a funcionária Núria Bianco se tornou a primeira profissional de Comunicação a fazer o curso no Brasil e é, também, a primeira mulher do Paraná participante do máster.

“É uma grande honra e mostra que a administração portuária paranaense percebeu, antes das demais que, em um mercado altamente competitivo, comunicação é estratégia. Além disso, dá um passo importante na busca pela maior presença feminina em cargos de liderança”, avaliou.

MÁSTER – Com duração de 14 meses, totalizando 600 horas, o curso é dividido em 25 disciplinas, em sete grupos de matérias. Ao final, os colaboradores da empresa pública vão obter conhecimento em transporte de carga por via marítima ligados à gestão, operação, econômico, ambiental, legal e político.

A maior parte do curso é online, com aulas presenciais em Brasília e na Espanha. O Máster em Logística e Gestão Portuária é referência no mundo, sendo realizado há mais de 30 anos pela Universidade Politécnica de Valência, em parceria com a Fundación Valenciaport. A entidade é vinculada à Autoridade Portuária de Valência e reconhecida internacionalmente como líder nos temas de inovação e gestão no setor.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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 Convênios do Estado auxiliam instituições a desenvolver projetos voltados a crianças e adolescentes

Por meio de convênios com o Governo do Estado, três instituições de Curitiba vão aplicar verbas oriundas do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) em novos projetos e custeio das ações.

Foram assinados termos de fomento com a Associação Beneditina da Providência (Abenp), Associação Reviver Down e Associação Iniciativa Cultural.

Os documentos técnicos de cooperação referentes ao edital 001/2021 somam R$ 459.572,15 e foram efetivados por meio da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho. “Esse tipo de parceria é importante para incrementar o atendimento que essas instituições prestam às pessoas que mais precisam e que melhoram a qualidade de vida em diversas áreas”, disse o secretário Rogério Carboni.

Para a Abenp foram destinados R$ 200 mil. O projeto “PAC Sempre Juntos” visa o pagamento de três colaboradores: um instrutor de educação física, uma educadora social e uma auxiliar administrativa. Também está prevista a compra de equipamentos como computadores, notebook, HD externo, máquina fotográfica e uma rotuladora.

Segundo Rosilene Cristina Raganhan, responsável pela mobilização de recursos e a elaboração dos projetos da Abenp, a proposta objetiva melhorar a oferta do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, disponibilizado às crianças e adolescentes atendidas pela instituição, atuando de maneira complementar e interligada, com foco nos usuários e suas demandas.

“Oferecemos atividades socioeducativas, artesanais, musicais, culturais e esportivas a crianças e adolescentes de 6 a 12 anos. São 54 participantes de manhã e 54 na parte da tarde, divididos em três grupos, de acordo com a faixa etária”, explicou Rosilene.

A Associação Reviver Down recebeu um montante de R$ 59.998,60, voltados ao atendimento ao projeto “Impulso Arte de Conviver”. Os valores são destinados para o pagamento a prestadores de serviços.

A presidente da associação, Regiane Gimenez da Silva Mendonça, reforçou o impacto dessa injeção de recursos. “Temos 2,5 mil associados e atendemos 40 famílias semanalmente, além de realizarmos mais de 309 atendimentos virtuais mensais. Foi um projeto muito sonhado”, disse.

Como todas as instituições, acrescenta, a Reviver Down sofreu os fortes impactos da pandemia. “Não cobramos nada dos associados e o financiamento do projeto vai possibilitar uma ampliação grande nos atendimentos, um verdadeiro marco para a instituição”, afirmou.

Outra beneficiada foi a Associação Iniciativa Cultural, com um termo de fomento de R$ 199.573,55 que serão aplicados no projeto “Reaprendendo Aprendo”. O recurso será utilizado para a compra de material de consumo, equipamentos e material permanente, além do pagamento dos profissionais que vão atuar com as 60 crianças e adolescentes que já são atendidos diariamente. Outro objetivo é ampliar o alcance a cerca de mais 20 crianças e adolescentes.

Cristiane Faria, coordenadora-geral da associação, afirmou que o objetivo do projeto “Reaprendendo Aprendo” é ressignificar o processo ensino-aprendizagem, com atividades educativas diversas, oficinas e atendimentos individualizados, para impactar na qualidade da educação das crianças da região da Vila Torres, em Curitiba.

“A Vila Torres é uma das regiões com o menor índice de IDH da Capital e essa desigualdade se agravou muito durante a pandemia”, salientou Cristiane. “Percebemos os impactos na atividade e no rendimento escolar, é uma defasagem grande, e esse recurso vai ser fundamental para ajudarmos, com ações interdisciplinares, a reduzir esse impacto na vida dessas crianças e jovens que atendemos”.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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