A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) recebeu o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG para o seu inventário de emissão de gases de efeito estufa (GEE) referente ao ano de 2021. A certificação foi anunciada nesta quinta-feira (6).
O Selo Ouro é o mais alto nível de reconhecimento às empresas que demonstram o atendimento de todos os critérios de transparência na publicação de seus dados de emissões de GEE. A companhia recebe pela sexta vez o Selo Ouro.
Desde 2008, a Sanepar elabora anualmente inventários de GEE e, desde 2009, faz o registro público de seu IGEE ao Programa Brasileiro GHG Protocol, gerido pela FGV. Na elaboração de seu inventário, a empresa utiliza métodos disponibilizados pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) e pelo Programa Brasileiro GHG Protocol. O documento fica disponível no site da companhia (AQUI).
As atividades desenvolvidas pela Sanepar e contempladas no IGEE são esgotamento sanitário, abastecimento de água, coleta e disposição final de resíduos sólidos urbanos e atividades administrativas. Em 2021, as emissões diretas de GEE foram calculadas em 1.016.527,23 toneladas de gás carbônico (CO2). O tratamento de esgoto é responsável por mais de 90% das emissões de GEE.
O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, afirma que o Selo Ouro é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela companhia. “É com grande alegria que recebemos esse reconhecimento ao nosso trabalho, que segue a Política de Sustentabilidade da empresa. Os dados levantados por nós, no inventário, contribuem para melhorarmos sempre nossos processos, com a busca constante de tecnologias que aumentem a eficiência dos sistemas, tornando-os os mais sustentáveis.
Ele ressalta que fazer a transição do cenário atual para uma economia de baixo carbono é o desafio imposto para a empresa e para o setor de saneamento.
Atualmente, a Sanepar mantém um Comitê Ambiental, Social e Governança (ASG) e também desenvolve estudo e pesquisas para implantação de sistemas cada vez mais eficientes de captura e combustão controlada do biogás ou aproveitamento energético deste subproduto.
Por - AEN
O último trimestre do ano é marcado pelo aumento do movimento no comércio e o maior fluxo começa justamente com as compras para o Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro.
Nesse tempo é preciso atenção para que a compra não se torne uma dor de cabeça. Para evitar problemas, o Procon Paraná, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, traz dicas importantes na hora de adquirir o presente.
A primeira é não comprar a primeira opção que encontrar. Pesquisando preços é possível garantir uma economia considerável, reforça a diretora do Procon/PR, Cláudia Silvano. “Pesquisar em lojas físicas e na internet garante não apenas pagar um preço mais justo, mas também encontrar as melhores formas de pagamento”, explicou.
Outro cuidado importante é a escolha dos brinquedos. “É essencial verificar se o produto possui o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), o que garante maior segurança, e se é um brinquedo adequado à faixa etária”, destacou Cláudia. “Presentear crianças pequenas com itens que possuam peças pequenas ou com pontas e cantos afiados gera um risco grande de acidentes graves”.
Além disso, a compra de brinquedos deve envolver uma outra pesquisa: a dos custos agregados. “Brinquedos que levam pilhas e baterias, celulares e outros itens carregam consigo custos adicionais que devem ser levados em conta na hora da aquisição”, ressaltou Cláudia. “Também é fundamental que se peça a nota fiscal, que é a garantia para o consumidor poder reivindicar seus direitos”.
Ela acrescenta que também é essencial estar atento à política de troca da empresa. Em caso de dúvidas ou problemas, o consumidor pode buscar orientação junto ao Procon, pelo site procon.pr.gov.br, pelos telefones 0800 041 1512 ou (41) 3223-1512 e, também, pela plataforma consumidor.gov.br.
Por - Agência Brasil
As vantagens da energia solar têm levado, cada vez mais, empresas e investidores a rever sua matriz energética.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), acompanhando essa tendência, já investiu quase R$ 1 bilhão em projetos fotovoltaicos de janeiro de 2019 até o primeiro semestre deste ano. Só no Paraná foram R$ 334 milhões. O Estado é o 5º do País em potência instalada, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. A Região Sul coloca todos os estados no top 10.
O presidente do banco, Wilson Bley Lipski, destaca que os principais benefícios da energia solar envolvem sustentabilidade, redução de custos e maior competitividade no mercado, com retorno estimado de 15% a 20% ao ano para quem aderir ao projeto.
“Tendo em vista a preocupação do mercado consumidor com as práticas ESG, as empresas com energia solar podem participar de negociações com grandes empresas, o que também resulta em um aumento de faturamento para elas, sinergia e uma parceria que se enquadra ao propósito do banco, o uso do crédito como um bem comum”, explica.
As empresas Veneto Gelato, de Colombo, e Aquarius Panificadora e Confeitaria, de Curitiba, fazem parte daqueles que aderiram à energia solar com financiamento do BRDE.
Ao analisar as vantagens para instalar placas solares em sua empresa, Ricardo Ehler, proprietário da Veneto, decidiu investir no projeto. “É uma conta fácil de fazer. Todo esse investimento durante o tempo de pagamento das parcelas reduz o consumo da rede elétrica e garante quase 20 anos de geração de energia, que não vai sair do bolso”, ressalta.
O empresário destacou que seus negócios também se alinham com uma nova visão de sustentabilidade no uso de energias renováveis. Ele conta que encontrou no BRDE as melhores taxas e condições de crédito da linha de energia fotovoltaica, além dos prazos para pagamento que permitiram uma melhor organização financeira.
Hoje, aproximadamente 30% dos contratos de energia limpa e renovável do BRDE são para projetos de energia fotovoltaica. “A partir de 2018, a demanda por energia fotovoltaica aumentou bastante. Geralmente, quem investe são empresas que têm um gasto maior em energia, fazem esse investimento para redução de custo”, analisa a gerente de Novos Negócios do BRDE, Thaís Paola Grandi.
Ela acrescentou que, além disso, o Banco do Agricultor Paranaense contribuiu para a maior procura no setor, bem como as políticas públicas de incentivo à sustentabilidade, que alguns municípios possuem.
BANCO DO AGRICULTOR – Esse Banco do Agricultor Paranaense é um dos principais projetos públicos que visam sustentabilidade, redução de custos e competitividade no mercado para os produtores rurais paranaenses. O Governo do Estado concede subvenção econômica aos agropecuaristas em diversas linhas, entre elas a instalação de equipamentos de energia solar, arcando com a totalidade ou parte dos juros.
Desde o seu lançamento, em abril de 2021, até agosto deste ano, a linha de energia renovável formalizou 875 projetos em instituições financeiras, em valor superior a R$ 150 milhões. Para estes, o Governo do Estado assumiu o pagamento de R$ 37,7 milhões em juros.
Somente o BRDE financiou 272 desses projetos, totalizando R$ 35,8 milhões em novas placas espalhadas pelo Paraná. Nos projetos que deram entrada no BRDE, o Estado quito R$ 6,5 milhões com equalização.
“A energia é um insumo cada vez mais relevante nos processos agrícolas, representando boa parte dos custos da atividade, por isso o Estado decidiu aproveitar essa fonte inesgotável e estimular a geração no próprio sítio”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Temos percebido, com muita satisfação, que a resposta está sendo bem positiva.”
Saiba mais sobre como solicitar um financiamento para projetos de energia solar em www.brde.com.br.
Por - AEN
O Selo Clima Paraná, com o qual o Governo do Estado reconhece empresas e entidades que atuam alinhadas com a preservação de recursos naturais, está com inscrições abertas até o dia 30 de outubro.
Essa é a 8ª edição do projeto, que é realizado pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest). Os participantes podem incluir inventários sobre emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e ações ESG (Ambiental, Social e Governança).
Neste ano, o Selo Clima Paraná conta com novidades. A principal mudança se refere à metodologia, que além de atender a Política Estadual de Mudança Climática, passa a incluir, também, princípios propostos por iniciativas com as quais o Paraná possui alinhamento e acordos, como a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS); as campanhas Race to Zero e Race to Resilience e a Declaração de Edimburgo.
Com isso, o Selo Clima Paraná contribui para que o Estado mantenha o reconhecimento de mais sustentável do Brasil e fortalece o conceito de produção com sustentabilidade.
Além de dar visibilidade às organizações que preservam os recursos naturais, a iniciativa busca incentivar as empresas paranaenses a reduzirem a “pegada de carbono”, para minimizar os efeitos das mudanças climáticas e, dessa forma, propiciar o crescimento socioeconômico aliado à conservação do meio ambiente.
“Para as empresas, o selo é importante porque ajuda a agregar valor e também a firmar negócios internacionais. Já para o Estado, essas informações das empresas nos auxiliam na elaboração de políticas públicas a fim de, cada vez mais, garantir um meio ambiente com menos emissão de poluentes”, destaca o secretário do Desenvolvimento Urbano e do Turismo, Everton Souza.
FORMULÁRIO – Neste ano foi elaborado um novo formulário adequado à metodologia que atende as mudanças introduzidas no programa. Podem se inscrever organizações de pequeno a grande porte instaladas no Paraná e, também, as prefeituras paranaenses. O selo será emitido dentro de quatro categorias (A, B, C e D), não mais três (Bronze, Ouro e Ouro Plus).
As inscrições devem ser feitas até o dia 30 de outubro no site Conexão Ambiental. Na aba Como Participar há um formulário para quem se enquadra na categoria organização (empresas, cooperativas, entre outros) e outro formulário para municípios (prefeituras).
O site também fornece explicações sobre como preencher o formulário e informações sobre os canais de atendimento para esclarecimento de dúvidas.
Por - AEN
O Paraná é o segundo maior produtor de leite do País, com 12 milhões de litros por dia – são 4,4 bilhões de litros/ano –, e almeja ampliar a comercialização para o mercado internacional.
Entre as estratégias para consolidar a venda externa está a proposta de criação de um Programa de Incentivo às Exportações de Lácteos, envolvendo os três estados do Sul, que começou a ser discutida nesta quinta-feira (06), em reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira.
A aliança reúne representantes dos governos e de entidades dos produtores e de indústrias do leite dos três estados do Sul que, juntos, produzem 12 bilhões de litros por ano. O encontro ocorreu de forma presencial, em Curitiba, e foi transmitido online, com a participação de pelo menos 60 pessoas.
“Precisamos potencializar cada vez mais a cadeia do leite com suporte de pesquisa, com avanço nos mecanismos de redução de custos, com uma infraestrutura mais barata e com o desenvolvimento de produtos mais elaborados, agregando valor, pois nosso desafio é produzir para vender”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara.
Ele reconheceu as dificuldades, em razão de crise hídrica, questões sanitárias e custos elevados, mas salientou que, ainda assim, há investimentos no setor.
No Paraná, a Piracanjuba constrói uma fábrica em São Jorge d’Oeste, com capacidade de processar até 2 milhões de litros por dia, enquanto a Unium – formada pelas cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal – implanta entre Ponta Grossa e Carambeí, com previsão inicial de beneficiar até 800 mil litros por dia.
O leite é o quarto produto em Valor Bruto de Produção (VBP) do Estado, com movimentação de R$ 9 bilhões em 2021. São mais de 100 mil produtores envolvidos com essa atividade, espalhados pelos 399 municípios.
SANIDADE – O secretário adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Rodrigo Ramos Rizzo, destacou que a exportação é o caminho possível e viável para reduzir as dificuldades do setor leiteiro.
“Os três estados subiram a régua e estão com a mesma condição sanitária em relação à febre aftosa, e tratamos com seriedade o problema da brucelose e da tuberculose”, disse. “Com esse trabalho, nós temos condições de competir e entregar um produto de altíssima qualidade para o mundo”.
A diretora de Qualidade e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Daniela Carneiro, mencionou o 1º Seminário Internacional de Brucelose e Tuberculose, que acontece em Florianópolis.
“Os três estados do Sul estão sendo citados como modelo e referência por terem as menores prevalências das doenças no País”, salientou. “Precisamos avançar mais e discutir a erradicação, porque para abrir mercado precisamos ter, além da qualidade, a sanidade, que impacta na produtividade. A sanidade é exigência dos países importadores”.
A coordenadora da Comissão do Leite da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Márcia Mueller, acentuou que o setor vive um momento delicado. “Ao longo do tempo lutamos por uma melhoria de preços, mas fomos surpreendidos por uma redução, o que tem feito muitos produtores migrarem para outras atividades”, afirmou. “A grande alternativa é a exportação do leite e somos incansáveis na busca acelerada desse caminho”.
No mesmo sentido, observou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina, José Zeferino Pedroso. Em Santa Catarina, somente 50% da produção é consumida no Estado. “É complicado se não tiver condições de dar uma demanda melhor”, afirmou.
Presidente da Federação da Agricultura do Paraná, Ágide Meneguetti reforçou a necessidade de qualidade. “O consumidor está exigindo mais e esse é o nosso grande desafio”, arrematou.
Por - AEN
A Polícia Militar do Paraná promoveu, entre 30 de junho e 30 de setembro, a Operação Segurança Rural, com o objetivo de intensificar o policiamento ostensivo em distritos e estradas rurais.
Por meio das equipes de Patrulha Rural Comunitária, distribuídas nos batalhões e companhias independentes, foram realizadas ações preventivas e repressivas em todos os ambientes rurais por meio de patrulhamentos, bloqueios, visitas preventivas às propriedades e demais demandas da segurança pública.
Durante esse período foram feitas 105 prisões e duas apreensões de adolescentes. Além disso, foram apreendidas 32 armas de fogo e 237 munições de diversos calibres, 19 veículos com indicativo de furto ou roubo foram recuperados e mais de 4 toneladas de drogas apreendidas.
Em relação às ações comunitárias preventivas, cerca de 2,4 mil pessoas foram orientadas com base na Cartilha Segurança Rural, que traz recomendações e formas de prevenção aos principais crimes que ocorrem no campo.
O chefe da Coordenadoria de Patrulha Rural Comunitária, subordinada à seção de Operações do Subcomando-Geral da PM, capitão Íncare Correa de Jesus, ressalta a importância de a própria comunidade rural seguir as orientações para que não tenha nenhuma irregularidade nas propriedades. “Visitamos cerca de 3 mil propriedades rurais e, após as orientações preventivas, mostramos ao produtor uma segunda fase de segurança para que ele possa adequar a propriedade de acordo com as orientações, a fim de prevenir o crime nesses locais”, disse.
Adicionalmente, concluíram a segunda etapa do Programa da Patrulha Rural Comunitária produtores de 652 propriedades. Na oportunidade foram instaladas placas de identificação nas propriedades que se adequaram às orientações preventivas das equipes de patrulha rural.
Segundo o capitão Íncare Correa de Jesus, a Operação tem obtido resultados excelentes graças ao comprometimento das equipes de patrulha rural comunitária, apoiadas pelos respectivos comandantes de batalhões e companhias independentes da PM, aliados à participação cada vez mais efetiva da comunidade nas ações de segurança pública. “A operação continua de forma ininterrupta em todas as regiões do Paraná que possuem ambiente rural”, afirmou.
Por - AEN






























