Cresce adesão de clientes da Copel por atendimento digital

O crescimento na adesão a serviços digitais no Brasil, acentuado durante a pandemia, segue dando sinais de que terá continuidade.

A tendência se confirma nos dados sobre canais buscados pelos clientes para solicitar os serviços da Copel (Companhia Paranaense de Energia). Entre 2019 e 2022, o percentual de uso dos canais presenciais teve queda de 14% para 11%, enquanto o volume de solicitações feitas pelo aplicativo da empresa para dispositivos móveis aumentou, de uma média de 23%, para 30% do total recebido diariamente pela empresa.

A concessionária de energia tem apostado no aprimoramento das ferramentas virtuais, para facilitar a experiência do cliente e agilizar a prestação dos serviços. Além do aplicativo gratuito para os sistemas Android e iOS, a empresa oferece uma agência virtual e um número de whatsapp que recebe os pedidos mais comuns, como consulta a débitos e segunda via da conta de luz, pedidos de religação e envio da leitura do medidor. Somente no último mês de setembro, estes canais somados processaram 3 milhões de solicitações dos clientes da Copel.

MENOS PAPEL - A digitalização dos serviços contribui para a redução no uso de papéis em todos os processos, uma prática alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável elencados pela ONU, que visa tornar mais eficiente o uso dos recursos naturais. Neste sentido, o Paraná lidera a opção por faturas digitais de energia elétrica no Brasil, com 1,5 milhão de clientes que escolhem receber sua conta mensal por e-mail. A adesão não tem custo, e pode ser feita por qualquer canal de atendimento, inclusive site e aplicativo.

PAGAMENTO E PARCELAMENTO ONLINE – Lançada em janeiro deste ano, a opção de pagamento da conta de luz por PIX tem ganhado adeptos gradativamente. A média mensal de faturas pagas por esta modalidade dobrou no último trimestre, em comparação com os primeiros seis meses em que o serviço esteve disponível. Com a mudança de visual da fatura, que agora é nota fiscal eletrônica, o QRCode para pagamento veio para o cabeçalho da conta de luz, a fim de facilitar sua identificação.

Outro serviço online disponível é o parcelamento das contas em atraso, que pode ser feito pelo próprio cliente, através da agência virtual, para débitos entre R$100 e R$10 mil. A divisão dos valores pode ser feita em até 12 vezes, com entrada mínima de 10% e taxa de 1% ao mês.

Serviço: Canais de atendimento da Copel

Agência virtual: www.copel.com

Aplicativo Copel para Android e iOS

Whatsapp: 41 3013-8973

SMS exclusivo para informar falta de luz: 28593. Basta enviar as letras “SL” e o número da unidade consumidora.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Secretaria da Agricultura estima safra 22/23 em 25,7 milhões de toneladas de grãos

Após vários dias de chuva intensa e intermitente pelo Estado, há cerca de uma semana os produtores retomaram a colheita do trigo e o plantio da soja, milho e feijão, algumas das culturas mais expressivas deste período.

A divulgação da nova estimativa de safra 2022/23, feita pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), aponta 25,7 milhões de toneladas.

Os produtores avançaram na colheita, que já chega a 63% da área semeada, estimada em 1,19 milhão de hectares. “Houve uma pequena correção para cima, visto que as estimativas iniciais apontavam área de 1,18 milhão de hectares, porém a produção foi revista para baixo”, disse o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

A nova projeção é que o Estado colha 3,56 toneladas de trigo contra a expectativa até o mês passado de 3,8 milhões de toneladas. De acordo com Godinho, parte da revisão se deve à estiagem no Norte e Centro-Oeste do Estado, que teve quebra de 11%, e a outra parte às chuvas e geadas no Oeste e Sudoeste, com retração de 30% e 16%, respectivamente.

Para a soja, o período sem chuva também foi favorável com avanço de 11 pontos porcentuais. Os 600 mil hectares plantados em três a quatro dias fez com que se avançasse de 33% para 44% a área semeada. A expectativa é de que se colham 21,5 milhões de toneladas de soja na safra.

“Se não houver chuva nos próximos dois dias, vai avançar bastante o plantio, que ainda está em atraso em todo o Estado se comparar com o ciclo anterior”, estimou o analista de soja no Deral, Edmar Gervásio. Neste período, na safra 21/22, cerca de 60% da área estava plantada. “De modo geral, em termos de qualidade, a safra está boa”.

MILHO – O plantio do milho primeira safra alcançou 82% da área total de 400 mil hectares e a produção esperada, neste momento, é em torno de 3,9 milhões de toneladas, embora ainda haja indefinição. “Há um risco um pouco maior nessa cultura, porque pegou muito esse volume de chuva e talvez possa prejudicar o desenvolvimento, mas ainda é cedo para cravar alguma coisa”, disse Gervásio. No Paraná, a segunda safra de milho é a mais expressiva.

FEIJÃO – O feijão segunda safra do Paraná teve a colheita encerrada em julho, com 561 toneladas. “Foi uma safra muito boa, do que se tem registro, é a maior que o Paraná já colheu”, disse o economista Methodio Groxko, analista da cultura no Deral. O volume é 96% superior ao que foi colhido no ano passado, bastante prejudicado pela estiagem. Os produtores ainda têm 22 mil toneladas para comercializar, o que representa 4%.

O feijão primeira safra, que está em fase de plantio na maioria das áreas, foi também beneficiado pelas condições climáticas dos últimos dias. A semeadura avançou para 64% da área de 122 mil hectares. No entanto, esse volume ainda é 20 pontos porcentuais menor que nos anos anteriores.

CEVADA – A colheita da cevada também ficou interrompida vários dias em razão das chuvas, mas começou a se intensificar desde o último fim de semana. Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, um dos principais polos produtores, já foram colhidos pelo menos 20% da área. “Pelas informações que recebemos, a cevada colhida em Ponta Grossa apresenta qualidade baixa”, lamentou o agrônomo Rogério Nogueira.

No ano passado, grande parte da produção foi utilizada para ração em razão da qualidade, o que pode se repetir este ano. Guarapuava (Centro-Sul), outro polo importante de produção, está com pouca área colhida, mas o rendimento pode ser atrapalhado por doenças e fungos difíceis de combater com chuvas.

OLERICULTURA – Entre os produtos da olericultura com maior expressividade neste momento estão a batata, a cebola e o tomate. Os técnicos do Deral apontam que restam 2% de área da batata segunda safra 21/22 a serem colhidas, basicamente a que é produzida na região de Cornélio Procópio, no Norte do Estado. A da primeira safra 22/23 já tem 80% da área de 15,6 mil hectares plantada.

A cebola, que deve render 107,4 mil toneladas, também já foi toda plantada e a colheita está recém-iniciando. O tomate segunda safra 21/22 está praticamente com toda a área colhida. A primeira safra 22/23 alcançou 71% de plantio e já começa a ser colhido nas regiões mais quentes do Estado.

“O que se observa para as safras 22/23 dessas culturas é que os índices de produtividade já são superiores às safras anteriores, o que é indicativo de que podemos ter uma safra melhor”, avaliou o agrônomo Paulo Andrade.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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 Fomento Paraná recebe missão técnica de associações comerciais do Oeste do Estado

A Fomento Paraná, instituição financeira do Governo do Estado recebeu nesta quinta (27) uma missão técnica da Caciopar - Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná, que congrega 54 municípios da região e mais de 20 mil associados.

O grupo, com executivos, diretores e representantes de 32 associações da região, veio a Curitiba para conhecer estruturas de instituições financeiras, como a Fomento Paraná e o BRDE, e participar de uma reunião executiva na Faciap - Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná.

O presidente da Caciopar, Flávio Furlan, disse que o objetivo da visita é fortalecer os laços entre as associações e a Fomento Paraná, que tem sido muito importante para o financiamento dos associados. “E também para que os executivos das entidades possam conhecer as pessoas que trabalham pelo desenvolvimento e fomento do nosso Estado”.

Ele destacou a importância da parceria que a Fomento Paraná mantém na região Oeste. “Desde

2015 a Fomento Paraná tem essa política de desenvolvimento de agentes e correspondentes com as associações comerciais, e esses recursos ajudaram a fazer com que o Oeste do Paraná se transformasse em uma grande potência do agro e do comércio”.

PARCERIAS - As associações comerciais e coordenadorias que as reúnem em cada região são parte de um conjunto de parcerias da Fomento Paraná que contribuem para que a instituição atualmente se faça presente com pontos de atendimento em mais de 320 municípios paranaenses.

Dos 205 correspondentes da instituição, pelo menos 89 são associações comerciais, responsáveis pela intermediação de operações de crédito acima de R$ 20 mil.

“O esforço para ampliação das parcerias em todo o Estado é uma determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior como parte do objetivo de levar crédito em condições acessíveis, em termos de prazo e taxas de juros, para apoiar os empreendedores donos de micro e pequenas empresas, visando estimular o desenvolvimento e a geração de emprego e renda”, destacou o gerente de Mercado da Fomento Paraná, Luciano Martins.

A parceria com a Fomento Paraná pode ser formalizada por meio de um edital de credenciamento disponível no portal da instituição (www.fomento.pr.gov.br).

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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