O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Seju), trabalha intensamente para acabar com o tráfico de pessoas.
O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (NETP-PR) trabalha em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério das Relações Exteriores em casos concretos e investigações internacionais, além de ter canais abertos para receber novas denúncias.
O tráfico de pessoas é um crime silencioso, velado e ainda invisível. Atinge vítimas em diversas modalidades: exploração sexual, remoção de órgãos, adoção ilegal, servidão doméstica, casamento servil, servidão por dívida e trabalho análogo à escravidão. É uma forma moderna de exploração e sacrifício que se apresenta como uma ”boa ação”. O crime é definido pelo Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, mais conhecido como Protocolo de Palermo.
Um dos casos acompanhados envolve vítimas de tráfico de pessoas no Myanmar, no Sudeste Asiático. Os brasileiros foram atraídos pelo processo chamado "abate do porco" ("pig butchering" em inglês). Após serem seduzidos por promessas de emprego com grande remuneração e recepcionados no país estrangeiros, as vítimas têm os documentos retidos e colocadas em “fortalezas” (“fazendas digitais”), onde são forçadas a trabalhar em condições análogas à escravidão, com jornadas de 15 horas diárias, condições precárias de alojamento e alimentação, aplicando golpes pela internet e atraindo novas vítimas.
O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo foi acionado recentemente pelo órgão equivalente do Estado do Ceará para auxiliar no resgate e acompanhamento psicológico das vítimas traficadas no Myanmar, que conseguiram realizar as denúncias. O caso ganhou repercussão após reportagem da BBC News Brasil, na qual as vítimas relatam o modus operandi dessas organizações criminosas.
O Governo do Paraná já acompanha o caso desde outubro do ano passado, quando serviu de porta de entrada para a denúncia de brasileiros traficados no Camboja, pela mesma organização criminosa que atua em diversos países no Sudeste Asiático. Após auxiliar o resgate daquelas pessoas, as vítimas receberam ajuda de custo, acompanhamento psicológico, jurídico e socioassistencial, e a maioria está sendo inserida no Programa Estadual de Assistência à Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita).
NÚCLEO – O NETP-PR também protagoniza uma articulação nacional em conjunto com a Polícia Federal, Interpol, Defensoria Pública da União (DPU), OIM (Agência da ONU para Migrações), Ministério da Justiça e o Itamaraty, para a realização de ações de prevenção e combate ao tráfico de pessoas.
“É preciso sensibilizar a sociedade sobre este que é um dos mais hediondos dos crimes. O Governo do Estado é referência nacional no combate ao tráfico de pessoas. Nós trabalhamos desde a prevenção, orientando a população não caia neste e outros golpes pela internet, até o acolhimento e acompanhamento psicológico das vítimas”, destacou o secretário de Justiça e Cidadania, Santin Roveda.
“O Paraná foi escolhido pela OIM e o Ministério da Justiça para realizar uma consultoria para a produção de um Protocolo de Fluxo de Atendimento às Vítimas do Tráfico de Pessoas. O objetivo é levar o modelo paranaense para o resto do Brasil. Também realizamos em parceria com a ONU, a campanha Coração Azul, que visa sensibilizar a população sobre o tema”, explicou Silvia Xavier, chefe do NETP-PR e coordenadora de Direitos Humanos e Cidadania da Seju.
DENÚNCIAS – Denúncias podem ser feitas junto ao Núcleo por meio do telefone (41) 3210-2778 ou do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; pelos canais Disque 100 e Ligue 180, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH); ao Ministério Público do Paraná; e junto à Polícia Federal, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Por - AEN
O relatório mensal divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, nesta quinta-feira (30), reforça o recorde esperado para a produção de soja na safra 2022/2023.
Segundo os técnicos, o Paraná deve produzir 22,18 milhões de toneladas do grão em uma área de 5,76 milhões de hectares. O volume é 82% superior ao do ciclo 2021/2022. A produtividade desta atual safra é de 3.845 kg por hectare.
O chefe do Deral, Marcelo Garrido, explica que esse bom desempenho se deve, especialmente, às condições climáticas favoráveis. Nesta semana, a colheita chegou a 77% da área, índice que, apesar de estar atrasado comparativamente a safras anteriores, não deve prejudicar a qualidade do produto. Cerca de 90% das lavouras estão em boas condições e 10% em condições medianas. A área, estimada em 5,76 milhões de hectares, é semelhante à do ciclo passado, com um crescimento de 2%. A produtividade é de 3.845 kg por hectare.
A Previsão Subjetiva de Safra (PSS) traz ainda as primeiras estimativas para a safra de inverno. No Paraná, o trigo deve ocupar a maior área da história, 1,36 milhão de hectares, 13% superior à registrada na safra 2021/2022. Esse aumento decorre dos bons preços pagos ao produtor, aliados à impossibilidade de plantio da segunda safra de milho. Estima-se, com isso, uma produção de 4,5 milhões de toneladas, volume que, se confirmado, supera em 32% o resultado da safra anterior.
SOJA – Segundo o analista do Deral Edmar Gervásio, com a produção recorde prevista para essa atual safra, o Paraná aumenta sua participação na produção nacional de soja, passando a representar em torno de 15% do total – nas safras anteriores, esse índice variava entre 12% e 14%.
O preço recebido pelo produtor pela saca de soja (60 kg) apresentou queda nas últimas semanas. Na semana passada, o grão foi comercializado por R$ 144,30, 9% a menos do que em fevereiro de 2023 e 24% a menos do que em março de 2022.
De acordo com Gervásio, esta queda está diretamente ligada a uma grande oferta da oleaginosa no mercado. “Aliado a isso, os preços neste mês no mercado internacional estão menores quando comparados a fevereiro de 2023. Com uma superprodução, junto com problemas logísticos de escoamento, os armazéns estão lotados e isso tende a pressionar os preços”, explica.
MILHO – A primeira safra de milho 2022/2023 está 63% colhida, de acordo com o Deral, e 83% das lavouras apresentam boas condições, enquanto 16% estão em condições medianas e 1% em condições ruins. Espera-se a produção de 3,76 milhões de toneladas, 26% a mais do que no ciclo 2021/2022, quando foram produzidas 2,98 milhões de toneladas. A área está estimada em 387,2 mil hectares, 10% inferior à da safra passada.
Com relação à segunda safra, o plantio está na reta final, atingindo nesta semana 93% da área total, estimada em 2,52 milhões de hectares. Neste mês houve reavaliação da área, que sofreu uma redução de aproximadamente 120 mil hectares em comparação ao relatório do mês de fevereiro. “Esta redução é decorrente do atraso da colheita da soja e, em consequência, a impossibilidade de realizar o plantio do milho dentro do período ideal”, explica Gervásio. Possivelmente parte dessa área ou sua totalidade migrará para cultura do trigo.
FEIJÃO – Apesar das adversidades climáticas, a primeira safra 2022/2023 de feijão teve bom desempenho e excelente qualidade, na avaliação dos técnicos do Deral. Com o encerramento da colheita, o relatório indica uma produção de 197,4 mil toneladas, 1% maior do que na safra anterior, em uma área de 115 mil hectares, 17% menor. Cerca de 86% do volume já foi comercializado.
O plantio da segunda safra encerrou-se nesta semana. De acordo com o Deral, podem ser produzidas 588,8 mil toneladas em 295,9 mil hectares. Se confirmado, o volume será 5% superior ao ciclo 2021/2022, quando foram produzidas 561,5 mil toneladas, e a área é 12% inferior.
Na última semana, o preço médio recebido pelos produtores pela saca foi de R$ 408,00 pelo feijão de cores, sem variação com relação ao período anterior. Já a saca do feijão tipo preto foi comercializada por R$ 265,00 – com um aumento de 1,6% frente à semana anterior. “Segundo os corretores atacadistas, esses preços altos estão se mantendo firmes principalmente devido ao período de entressafra. A maior oferta de produto deverá ocorrer a partir do final de abril, quando se intensifica a colheita da segunda safra de feijão no Paraná”, explica o economista do Deral Methodio Groxko.
TRIGO – A primeira estimativa para a safra de inverno de 2023 mostra uma área recorde destinada ao cultivo de trigo no Paraná, de 1,36 milhão de hectares. Isso representa um aumento de 13% em relação aos 1,20 milhão de hectares semeados em 2022 e, se confirmado, será a maior área de trigo no Paraná desde 1990, quando foram cultivados 1,80 milhão de hectares.
Dessa forma, há possibilidade de colher em 2023 uma safra de 4,5 milhões de toneladas, volume 32% acima do resultado da safra 2021/2022, quando foram produzidas 3,4 milhões de toneladas. “Para que esse potencial seja alcançado, os produtores precisam da ajuda do clima. Como a janela de plantio é longa no Paraná, os produtores, quando possível, plantam áreas em épocas diferentes, visando diminuir o risco de perdas”, diz o agrônomo do Deral Carlos Hugo Godinho.
Segundo ele, nos últimos anos, eventos climáticos como secas prolongadas, chuvas excessivas na época da colheita e geadas tardias têm impactado negativamente a produtividade.
MANDIOCA – O Paraná poderá produzir 3,14 milhões de toneladas de mandioca na safra 2022/2023, 14% a mais do que o volume colhido no ciclo anterior, em uma área de 135,9 mil hectares, 11% superior. Esse aumento de área se deve aos bons preços pagos ao produtor no ano passado. Na última semana, os produtores receberam, em média, R$ 1.054,00 por tonelada de mandioca posta na indústria. Esse valor representa um crescimento de 60% com relação ao preço do mesmo período do ano passado, que era de R$ 650,00. Até o momento, favorecida pela umidade adequada do solo, a colheita chegou a 17% da área, segundo Groxko.
HORTALIÇAS – Com relação à cebola, a safra 2022/2023 foi toda colhida até fevereiro e cerca de 2,5% do produto ainda estão com o produtor. Os preços médios nominais recebidos em fevereiro deste ano, de R$ 42,63/20 kg, são 28% menores que os praticados em janeiro e com relação à média anual de 2022, de acordo com o engenheiro agrônomo do Deral Paulo Andrade. A produção está estimada em 107,4 mil toneladas, 3% superior do que no ciclo passado, em uma área de 3,3 mil hectares, 17% menor.
A primeira safra de batata está totalmente colhida e comercializada. Estima-se a produção de 479,1 mil toneladas, 7% a mais do que no ciclo anterior, em uma área de 15,3 mil hectares, 2% maior. Na segunda safra, 92% da área prevista em 10,7 mil hectares já foi plantada e 11% está colhida. Projeta-se a produção de 321,1 mil toneladas, 3% superior ao volume da segunda safra 2021/2022.
O tomate tem a primeira safra 2022/2023 com 99% das áreas semeadas e 89% colhidas. Cerca de 11,6% dos volumes coletados ainda estão em posse dos tomaticultores. Espera-se um volume de 144,5 mil toneladas, queda de 3% com relação ao colhido na safra anterior. A estimativa de área também mostra uma redução de 3% comparativamente à safra 2021/2022 – de 2,5 mil hectares para 2,4 mil hectares. Cerca de 2% das lavouras da segunda safra estão colhidas, enquanto 27% da área projetada ao plantio ainda aguardam a semeadura/transplantio. “Com a melhor distribuição das precipitações nesta última quinzena, os cultivos se encontram em sua totalidade com um bom desenvolvimento”, explica o engenheiro agrônomo do Deral.
BOLETIM – O Deral também divulgou nesta quinta-feira (30) o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além das informações sobre as principais culturas de grãos e de hortaliças, o documento analisa a produção avícola no Paraná, os custos de produção do leite e a exportação brasileira de mel.
Por - AEN
O Paraná foi o estado que registrou o maior saldo na geração de empregos com carteira assinada no setor do comércio em fevereiro.
É o que apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta quarta-feira (29). Foram registrados 2.141 postos de trabalho no setor paranaense.
O resultado é o saldo entre o número de admissões (37.915 trabalhadores) e desligamentos (35.774 pessoas). Atualmente, mais de 689 mil paranaenses trabalham de forma registrada no comércio, de um total de quase 3 milhões de trabalhadores com carteira assinada, de todos os setores.
O desempenho do setor comercial que deu ao Paraná a liderança entre os estados está na contramão do cenário nacional, que teve uma retração de 1.325 vagas. Das 27 unidades da federação, apenas 13 tiveram mais contratações do que demissões no segmento no último mês.
Na sequência do Paraná no ranking nacional, aparecem São Paulo, com um saldo positivo de 1.964, Pará (1.184), Mato Grosso (551), Goiás, (539) e Tocantins (390). Minas Gerais (-1.477), Rio de Janeiro (-3.230) e Rio Grande do Sul (-1.101) tiveram desempenhos negativos.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior ressalta que os resultados do Caged confirmam o bom momento da economia do Paraná. “Junto com os serviços, o segmento comercial é o que mais gera empregos, representando em torno de quase 60% das vagas que existem no mercado de trabalho. Portanto, é muito importante que o comércio esteja aquecido, ampliando as suas contratações”, afirmou.
Entre os municípios paranaenses, quem liderou as contratações foi Curitiba, com saldo de 326 novos empregos, seguida por Maringá (158), Colombo (121), Guarapuava (110), Cambé (95), Fazenda Rio Grande (69), Sarandi (62) e São José dos Pinhais (61).
Desde o início da série histórica do novo Caged, em janeiro de 2020, o setor do comércio do Paraná registrou saldos anuais positivos. Nos três últimos anos, as empresas instaladas em todo o Estado registraram 68.200 admissões a mais do que desligamentos com carteira assinada no segmento.
EMPREGOS GERAIS – Os números do comércio ajudaram o Paraná a se destacar no saldo geral de empregos formais gerados em fevereiro, com mais de 24 mil vagas. Os números fizeram com que o Estado fosse o terceiro do ranking nacional no mês, atrás apenas de São Paulo (65 mil) e Minas Gerais (30 mil), que possuem populações muito maiores. Os outros segmentos econômicos analisados pelo Caged são serviços, setor no qual o Paraná teve um saldo de 16.997 empregos, indústria (2.543), agricultura (1.222) e construção (1.178).
O secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, citou outros indicadores que corroboram com a política de fortalecimento da empregabilidade no Paraná. “Estamos seguindo à risca a determinação de fazer do Paraná o Estado de maior empregabilidade do Brasil. Já ocupamos o primeiro lugar através da Rede Sine (Sistema Nacional de Emprego). No Caged, ultrapassamos o Rio de Janeiro e chegamos ao terceiro lugar geral, e no segmento do comércio superamos São Paulo”, apontou.
Por - AEN
A geração fotovoltaica de energia está cada vez mais presente no cenário brasileiro e no Paraná recebe o incentivo do Programa de Eficiência Energética da Copel.
Aliada à troca de equipamentos que consomem muita energia por outros mais modernos e eficientes, a implantação de sistemas solares para a geração de energia tem auxiliado instalações públicas e privadas a economizar na conta de luz.
Atualmente, estão em andamento 111 projetos, que resultarão em energia limpa gerada por meio de placas instaladas nos telhados de hospitais, universidades, prédios públicos, indústrias, cooperativas agropecuárias e condomínios residenciais.
Desde 2014, quando o programa da Copel passou a permitir a instalação de unidades de geração em projetos de eficiência energética, já se somam R$ 200 milhões destinados a ações que contemplam a implantação de plantas produtoras de energia renovável, em projetos já concluídos ou em execução. Eles permitirão um acréscimo ao sistema de distribuição de energia que passa dos 20 megawatts de potência instalada, o equivalente ao consumo médio mensal de até 21 mil residências paranaenses.
O financiamento de projetos de eficiência energética é feito após a aprovação em chamadas públicas abertas periodicamente pela concessionária de energia. A mais recente delas selecionou sete projetos que incluem a implantação de geração solar. Os proponentes aprovados poderão gerar a própria energia e economizar na conta de luz, a exemplo do que já está se tornando realidade para o hospital Erasto Gaertner, em Curitiba.
O projeto em execução no hospital inclui troca de lâmpadas, aparelhos de ar-condicionado e motores. Adicionalmente, os espaços de cobertura de telhados e de estacionamentos estão ganhando placas solares. A resultado esperado é uma redução no consumo de energia da ordem de 43%, e uma redução equivalente na emissão de gás carbônico em 147 toneladas ao ano.
Outro exemplo vem de Telêmaco Borba, na região dos Campos Gerais. O hospital Doutor Feitosa foi um dos 41 aprovados em um edital dedicado exclusivamente ao incentivo da redução de consumo em hospitais públicos e beneficentes do Paraná.
Destes, 37 estão sendo contemplados também com plantas de geração de energia fotovoltaica, como é o caso do hospital em Telêmaco. Com um investimento aproximado de R$ 1,5 milhão, além de instalar a unidade geradora com 419 painéis fotovoltaicos e dois inversores, o hospital está trocando 95 lâmpadas e dez equipamentos de ar-condicionado por outros mais eficientes.
UNIVERSIDADES – Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) recentemente entrou em operação uma usina solar capaz de suprir mais da metade do consumo das unidades Ecoville e Neoville, em Curitiba, em um projeto que absorveu investimentos da ordem de R$ 2 milhões.
A instituição já possuía unidades geradoras também em Dois Vizinhos, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Londrina, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo, todas financiadas pelos Programas de Eficiência Energética e de Pesquisa e Desenvolvimento da Copel. Além de gerar energia para os prédios da instituição pública de ensino, várias destas instalações estiveram vinculadas a projetos de pesquisa a respeito da incidência solar e seu potencial para geração de energia.
Em Realeza, no Sudoeste do Estado, o câmpus da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) está trocando mais de 6 mil lâmpadas antigas por modelos mais modernos e econômicos. O projeto abrange as vias externas no câmpus e ambientes internos como laboratórios, Hospital Veterinário, Restaurante Universitário e Bloco de Servidores. Pelo mesmo projeto, uma usina fotovoltaica será instalada nas proximidades do Hospital Veterinário Universitário, com aproximadamente 960 módulos e um investimento estimado em R$ 1,1 milhão.
O reitor da UFFS, Marcelo Recktenvald, destaca que os ganhos com a instalação são múltiplos. “Com isso, fortalecemos os nossos cursos de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, preservamos o nosso orçamento, melhoramos a nossa relação interinstitucional e nos tornamos referência para outras instituições, públicas e privadas”, diz.
De acordo com o coordenador do Programa da Copel, Marcelo Gonçalves, a associação de unidades de geração com a substituição de equipamentos ineficientes eleva os ganhos, tanto para a instituição contemplada quanto para o meio ambiente.
“Do ponto de vista da conservação de energia, a geração distribuída é interessante porque aproxima a geração do ponto onde vai acontecer o consumo final dessa eletricidade, e isso reduz perdas. Nos projetos incentivados, a instalação dessas unidades geradoras é sempre associada com o esforço de reduzir o desperdício. Esta combinação promove ganhos para o meio ambiente e para toda a sociedade”, explica.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – O Programa de Eficiência Energética da Copel é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Seu objetivo é promover o consumo consciente e combater o desperdício da energia elétrica nos mais diversos setores da economia. Em mais de 20 anos de atividades, o programa já incentivou a execução de projetos em todos os municípios da área de concessão da distribuidora.
Por - AEN
Empreendedores e empresas de municípios afetados por temporais que causaram alagamentos e prejuízos em diversas cidades paranaenses desde novembro já receberam mais de R$ 20 milhões em crédito liberado por meio da linha Paraná Recupera, da Fomento Paraná. Estão em análise outros R$ 26 milhões, referentes a 350 propostas.
A linha de crédito Paraná Recupera foi retomada em novembro, com autorização do governador Carlos Massa Ratinho Junior, com base na lei estadual 20.164/2020. Esse crédito é destinado a atender empresas, empreendedores e também os municípios que tenham estruturas e foram atingidos direta ou indiretamente por situações de emergências climáticas, sanitárias ou de outra ordem e que tiveram o estado de emergência decretado e homologado pelo Executivo estadual.
Os recursos envolvem operações de microcrédito, até R$ 20 mil, e Fomento Giro Fácil, em valores de R$ 50 mil até R$ 500 mil, com condição especial de taxa de juros fixa de 7,17% ao ano e prazos para pagamento de até 60 meses, dependendo do porte da operação, com prazo de carência incluído.
Estão sendo atendidos informais, MEIs e empresas de micro e pequeno porte de pelo menos 63 municípios. A partir do dia 19 de abril vence o prazo para o primeiro grupo e municípios, que registrou temporais em meados de novembro de 2022.
“Ainda temos recursos disponíveis, mas os municípios precisam se atentar ao prazo final e estimular os empreendedores a aproveitar essa condição facilitada de juros para buscar esse dinheiro para investir ou recuperar os pequenos negócios que foram afetados”, orienta o diretor de Mercado da Fomento Paraná, Vinícius Rocha.
Analistas da Fomento Paraná estão em constante contato com os agentes de crédito para acelerar e facilitar o processo de coleta e encaminhamento das propostas. “Graças à agilidade da nossa plataforma Giro Fácil e ao esforço de nossos parceiros agentes e correspondentes, conseguimos ampliar o volume de dinheiro repassado viabilizando muitas operações em valores acima de R$ 20 mil, principalmente em cidades como Toledo e Francisco Beltrão, que foram muito atingidas”, completa o diretor de Operações do Setor Privado, Renato Maçaneiro.
COMO CONTRATAR – O acesso ao crédito da linha Paraná Recupera pode ser solicitado por meio da rede de agentes de crédito ou correspondentes dos municípios listados pela Defesa Civil, que atuam na Sala do Empreendedor, Agência do Trabalhador e outras estruturas municipais.
Os agentes são capacitados para orientar os empresários, encaminhar a documentação e acompanhar o andamento das propostas. O crédito também pode ser acessado por meio da plataforma online da Fomento, no portal www.fomento.pr.gov.br.
Por - AEN
Atividade bastante suscetível às condições climáticas e a outros fatores não controláveis, a agropecuária tem no seguro rural um auxiliar para a proteção da renda.
O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), conta com um programa de subvenção econômica ao prêmio do seguro. As operações de 2023 já iniciaram e estão disponíveis R$ 12.765.527,61.
Os recursos atendem os produtores de abacaxi, algodão, alho, arroz, batata, café, cebola, cevada, feijão, tomate, ameixa, caqui, figo, goiaba, kiwi, laranja, maçã, melancia, morango, nectarina, pera, pêssego, tangerina, uva, floresta cultivada, e trigo sequeiro; além de aquicultura e a pecuária.
A Subvenção Estadual ao Prêmio de Seguro Rural é limitada ao percentual máximo de 20% do prêmio total. Pode ser de até R$ 4,4 mil por CPF/CNPJ, por cultura ou espécie animal, e até R$ 8,8 mil por CPF/CNPJ por ano civil. Os recursos são do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), administrados pela Fomento Paraná.
Neste período, as principais atividades a serem atendidas no Paraná são as culturas de inverno, especialmente o trigo sequeiro e cevada, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab. No entanto, a fruticultura, as hortaliças e o feijão também terão demandas ao longo deste ano.
De acordo com o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o programa ajuda a dar estabilidade para a renda dos produtores. “Além colaborar para a produtividade e estimular a produção de alimentos, é uma forma de promover o uso de tecnologias adequadas e modernizar a gestão da propriedade”, afirma.
Em 2022, dos R$ 11 milhões disponibilizados pelo governo estadual, foram pagos R$ 8,8 milhões em subvenções, somando 3.199 apólices e cobrindo pouco mais de 169,8 mil hectares.
COMO PARTICIPAR – Produtores interessados devem procurar um corretor de seguros de sua confiança. Esse profissional fará a mediação com as corretoras para chegar à proposta mais adequada dentro dos critérios do programa.
Podem se inscrever no seguro rural os produtores cujas atividades de lavoura, aquicultura ou exploração pecuária não sejam amparadas pelo Programa de Atividade Agropecuária – Proagro, e que trabalhem com alguma das 28 atividades cobertas pelo programa.
SEGURADORAS – Desde 2009, quando ele foi criado, o Estado vem credenciando seguradoras interessadas em comercializar e celebrar contratos de seguro rural, em caráter privado, com produtores rurais interessados em receber a subvenção. Em 2023, já estão operando as seguradoras Allianz, Essor, New, Sombrero, Fairfax, Swiss Re, Sompo e Too Seguros, as quais já têm recursos aportados para atender lotes de propostas. Outras três seguradoras estão em fase de credenciamento e contratação.
Por - AEN




















-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-16-11-2025_large.png)







