Com pouco mais de um mês desde o início da vacinação, o Paraná registrou a aplicação de 388.565 doses da bivalente contra a Covid-19, segundo os dados do Vacinômetro Nacional extraídos nesta sexta-feira (31).
O número é considerado baixo pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), visto que a pasta já distribuiu 1.194.036 vacinas aos municípios e há, ainda, 52.416 em estoque no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar).
Na última semana, o Ministério da Saúde recomendou a ampliação da bivalente para todos os grupos prioritários definidos para o reforço. São eles: idosos acima de 60 anos, pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência a partir de 12 anos e trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos (também a partir de 12 anos), indígenas, ribeirinhos e quilombolas (acima de 12 anos), gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos), população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários dessas unidades.
“Temos mais de 2,6 milhões de paranaenses dentro dos grupos prioritários elegíveis para receberem a bivalente, já enviamos mais de um milhão de doses e a adesão é de pouco mais de 32%”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves. “Precisamos da conscientização coletiva sobre o perigo da falsa sensação de segurança que tem impedido que as pessoas voltem a se vacinar e aumentem a proteção contra o vírus”.
Atualmente o Paraná é o 5º estado do País com maior número de doses aplicadas, em números absolutos, atrás de São Paulo (2.384.740 doses), Rio de Janeiro (791.339), Minas Gerais (699.722) e Rio Grande do Sul (471.949). As cidades que mais aplicaram a vacina no Estado foram: Curitiba (96.929 doses), Londrina (23.002), Maringá (18.029), Cascavel (10.458), Ponta Grossa (9.933), Colombo (6.905), Pinhais (5.569), Apucarana (5.001), Guarapuava (4.927) e Araucária (4.680).
A capital paranaense também aparece em 7º lugar dentre as cidades com maior número de aplicações no Brasil, atrás de São Paulo (826.253 doses), Rio de Janeiro (517.907), Belo Horizonte (131.450), Brasília (116.423), Salvador (105.270) e Porto Alegre (104.929).
Dentre os grupos prioritários, a maioria das vacinas foi aplicada considerando a faixa etária (345.393 doses), seguidas pelo grupo de trabalhadores de saúde (15.900), comorbidades (8.874), pessoas institucionalizadas (4.688) e população indígena (3.665). Já com relação às idades dos vacinados, idosos de 70 a 74 anos destacam-se na imunização com 83.594 doses aplicadas, seguidos pela faixa de 65 a 69 anos com 76.527, pessoas acima de 80 anos com 68.431, 60 a 64 anos com 64.682 e 75 a 79 anos com 59.359 doses.
GRIPE – Nesta semana também começou a campanha de imunização contra a gripe. Os grupos prioritários podem tomar as duas vacinas no mesmo dia. A vacina é trivalente, produzida pelo Instituto Butantan, sendo composta pelo vírus H1N1 (Sydney), H3N2 (Darwin) e a cepa B (Victoria). Ela é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em dose única, exceto para as crianças menores de nove anos que nunca receberam a vacina da gripe. Para elas serão ofertadas duas doses com intervalo mínimo de 30 dias.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta sexta-feira (31) um reajuste geral de 5,79% para os cerca de 271 mil servidores ativos e inativos do Estado do Paraná.
Ele também definiu um reajuste adicional para os professores do Quatro Próprio do Magistério (QPM) que ainda não recebiam o piso nacional da categoria (R$ 4.420,55). No Paraná, a remuneração final mínima ultrapassará R$ 6 mil no caso dos professores (40 horas semanais) porque a folha dos ativos engloba ainda vale-transporte de R$ 842,54 e gratificação de R$ 800.
A proposta de autoria do Governo do Estado será enviada para análise de Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) por meio de um projeto de lei, o que deve ocorrer em julho. O estudo técnico conduzido pelo Poder Executivo estima que o impacto aos cofres estaduais será de quase R$ 2 bilhões ao ano. Os reajustes devem começar a ser pagos a partir do mês de agosto a toda a folha.
No caso dos professores, a medida está dentro da portaria do Ministério da Educação que determinou o novo salário. Parte dos valores a serem pagos são oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), repassado pela União aos governos estaduais. O reajuste na tabela será aplicado para 134 mil servidores da educação (ativos e inativos, quadro próprio e PSS).
No caso da educação, a medida impacta tanto os profissionais que ocupam cargos de provimento via concurso público quanto aqueles que ingressaram por meio dos Processos Seletivos Simplificados (PSS), organizados pela Secretaria de Estado da Educação, para seleção dos profissionais temporários para trabalho no ano letivo corrente.
"Com essas duas medidas estamos garantindo que o piso nacional será respeitado no Paraná, uma evolução continuada em relação ao que estabelecemos no último piso e aos benefícios incorporados na remuneração dos servidores da ativa. O Estado tem a melhor educação do Brasil, o que se deve ao trabalho dos nossos docentes", afirmou Ratinho Junior. "E em relação ao reajuste geral chegamos num equilíbrio para aplicar a inflação de 2022 e manter a nossa capacidade de investimento e transformação do Estado".
EDUCAÇÃO – O Governo do Estado também publicou há uma semana o edital do novo concurso público para professores, que não era realizado há mais de 10 anos. Ele ofertará inicialmente 1.256 vagas para professores, sendo 1.109 para docência da Matriz Curricular e 147 vagas para professor-pedagogo, distribuídas nos 32 Núcleos Regionais. Como o prazo de validade do concurso é de dois anos, prorrogável pelo mesmo período, a expectativa é que o número de candidatos chamados seja muito maior, ou seja, ele servirá também para um grande cadastro de reserva.
De acordo com o edital, o concurso será dividido em cinco etapas: prova objetiva, prova discursiva e prova prática, de caráter eliminatório e classificatório, prova de títulos, de caráter classificatório, e avaliação médica, de caráter eliminatório. As inscrições vão de 10 de abril até o dia 09 de maio.
REAJUSTE GERAL – O reajuste de todos os servidores será feito com base na inflação acumulada de 2022. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 5,79%.
Por - AEN
Fortalecer a integração das forças de segurança pública é o foco do reunião de secretários desta área dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
O Paraná é a sede do encontro, que começou nesta quinta-feira (30), no Palácio Iguaçu, e prossegue nesta sexta-feira (31), na sede da Cidade da Polícia, em Curitiba. A integração busca proporcionar cooperação técnica e operacional, principalmente contra crimes nas regiões de fronteira.
O vice-governador Darci Piana esteve na abertura deste I Encontro entre Secretários de Segurança Pública do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul (SULMASSP) e afirmou que este momento de diálogo vai melhorar a segurança entre os estados. “Esperamos que, com isso, consigamos fazer mais e melhorar a segurança, principalmente das nossas fronteiras. Esperamos que esse diálogo seja promissor e tenhamos um bom resultado”, afirmou Piana.
Uma das intenções do grupo é estabelecer procedimentos relativos ao planejamento das operações e executar ações conjuntas contra os crimes com maior incidência. “Na segurança pública não temos tempo a perder e, nesse momento, tenho certeza que conseguiremos muitas respostas a que nos propusemos buscar”, disse o secretário da segurança pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.
“Quem ganha com isso é toda a sociedade, em especial nossos operadores de polícia, que terão mais informações e recursos com o fortalecimento dos estados nas divisas e fronteiras”, afirmou. “Esse evento visa maior parceria e unificação das ações interestaduais, segurança pública se faz com cooperação e integração, com compartilhamento de inteligência e de recursos humanos".
As ações nas fronteiras Sul se refletem em todo o Brasil, segundo o secretário de São Paulo, Guilherme Derrite. “Iniciativas como essa, de alinhamento, boas práticas, compartilhamento de base de dados e serviços de inteligência são fundamentais para que possamos nos unir e combater o crime e o crime organizado, que vem atuando em todo o território nacional e até mesmo transnacionais, como o tráfico internacional de drogas”, afirmou.
Na primeira reunião estratégica, logo após a abertura, o secretário do Rio Grande do Sul, Sandro Caron, reforçou que a integração se dará com ações concretas, investigações em conjunto, atividades de caráter preventivo e ostensivo nas divisas e em regiões de fronteira, além do compartilhamento de dados de inteligência. “Teremos um ganho não só para planejamento, feito pelas secretarias, como nas ações das polícias militares e civis”, afirmou.
O representante da Secretaria da Segurança Pública de Santa Catarina, coronel Alessandro José Machado, informou que nesta sexta-feira o diálogo é ainda mais abrangente, pois prevê que cada polícia discuta temas mais específicos e elabore estratégias futuras. “A importância está na colaboração que uma polícia pode ter com a outra, tendo em vista que os problemas geralmente são os mesmos”, comentou. Cada representante policial se reunirá com profissional da força correspondente do estado vizinho.
A intenção das forças policiais é que o encontro ocorra a cada dois ou três meses, para acompanhar os planejamentos de ações conjuntas e avaliar a situação de cada estado. “Essa iniciativa é muito importante, pois quando temos investimentos e inteligência, somado à integração, temos mais força, resultados mais efetivos para todo o País, não somente para o estado que representamos”, frisou o secretário do Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira.
Por - AEN
A época de colher e comer pinhão chegou. Um dos alimentos mais tradicionais da região Sul do País, símbolo do Paraná, está liberado para colheita, venda, transporte e armazenamento a partir deste sábado (1º) em todo o Estado.
O Instituto Água e Terra (IAT), porém, reforça que apenas pinhões que tenham alcançado o completo processo de maturação poderão ser comercializados.
A multa em caso de desobediência é de R$ 300 por quilo apreendido, além da responsabilização por crime ambiental. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
As normas e instruções de comercialização do pinhão são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária.
“O objetivo é permitir a plena maturação das pinhas e proteger a reprodução da araucária, que é considerada uma espécie em extinção no Estado. Além disso, é preciso garantir a alimentação da fauna que vive nos remanescentes da floresta com araucária”, explicou o chefe da Divisão de Fiscalização Ambiental no IAT, Ivo Czelusniak Good.
As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se ingerido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal. Também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. A safra começa em abril e normalmente se estende até junho.
A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e pelo Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde (BPAmb-FV). A denúncia é apurada e, caso comprovada, um processo é instaurado para que seja lavrado o auto de infração ambiental. As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais, pelos telefones (41) 3213-3466 e (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, à Polícia Ambiental (41) 3299-1350.
ECONOMIA – A cadeia produtiva do pinhão gera incremento econômico na vida de milhares de famílias paranaenses. Movimentou R$ 17,5 milhões em 2021, de acordo com o Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). As regiões Central, Sul, Sudoeste concentram o maior volume de produção de pinhão.
“Além do consumo humano, o pinhão serve como alimento para diversos animais terrestres e pássaros, ou seja, é fundamental para conservação da fauna”, afirmou o engenheiro agrônomo e gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik.
Por - AEN
As inscrições para o concurso da Polícia Científica do Paraná foram prorrogadas até o dia 10 de abril (segunda-feira), às 23h59.
Serão contratados 16 agentes auxiliares, sendo oito auxiliares de perícia e oito de necropsia, para atuarem em diversas regiões do Estado. Os interessados podem consultar o edital e efetivar a inscrição pelo site do Instituto AOCP.
Para os dois cargos a carga horária é de 40 horas semanais com salário inicial de R$ 4.323,44, além de auxílio-alimentação de R$ 600,00. Para efetivar a inscrição, o candidato deve realizar o pagamento da taxa de R$ 120. A data de execução da prova continua a mesma, sem alteração, permanecendo a data de 7 de maio, assim como os locais de prova se mantêm em Curitiba, Cascavel e Londrina.
“A nossa expectativa é que mais pessoas consigam realizar a inscrição, pois muitas recebem o salário apenas na primeira semana do mês. Isso também aumenta o número de inscritos e, consequentemente, a concorrência, o que resulta em uma prova mais qualificada e um maior número de candidatos para atender as necessidades da Polícia Científica”, explica o presidente da comissão do concurso e diretor de Operações da Polícia Científica, Ciro Pimenta.
Os concorrentes devem ter ensino médio completo, acrescido de curso de nível técnico para ser considerado. No processo de inscrição, o candidato precisa indicar a região de sua preferência de capacidade operacional, dentre as opções: Capital e Litoral, Centro-Oeste, Nordeste, Noroeste e Sudoeste.
O concurso compreende um total de sete etapas, começando com uma prova objetiva e uma prova de redação. As demais fases incluem teste de aptidão física, avaliação psicológica, visita técnica, investigação social, avaliação de títulos e avaliação médica.
Por - AEN
No início deste mês, a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) do Ministério da Saúde acionou os hemocentros do Brasil para identificar possíveis doadores do sangue raro “Kell-Null”.
No Brasil, segundo o Cadastro Nacional de Sangue Raro (CNSR) há apenas três pessoas cadastradas com este sangue e uma delas é um paranaense de Foz do Iguaçu.
O doador, que prefere não se identificar, foi convocado pela Hemorrede e realizou a doação nesta quarta-feira (29). O sangue doado por ele será utilizado em uma força-tarefa nacional: salvar a vida de uma paciente de 38 anos, internada com anemia em estado grave, na cidade de Teresina, no Piauí.
Agora, o sangue doado será enviado para o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) localizado em Curitiba. De lá, o Ministério da Saúde providenciará o transporte para que o sangue chegue no Piauí. Da doação em Foz do Iguaçu até a receptora em Teresina a bolsa com o Kell-Null percorrerá mais de três mil quilômetros.
“Esperamos que esse gesto toque o coração de todos os paranaenses para que continuem sendo solidários e doando seu sangue em prol da vida de alguém”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
TIPOS SANGUÍNEOS – Além dos populares A, B, AB e O, positivos e negativos, que se enquadram no sistema ABO (combinado com o Rh), ao menos 43 sistemas que descrevem mais de 373 antígenos sanguíneos diferentes já foram identificados pela Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (International Society of Blood Transfusion – ISBT). O que difere um do outro é, principalmente, a variação das proteínas que os compõem.
Dentre os antígenos já conhecidos, o “Kell-Null” ou “fenótipo Bombaim” faz parte de uma subvariação do sistema Kell e é extremamente raro, sendo encontrado em apenas 0,01% da população mundial, com destaque para países como Finlândia, Japão e Reino Unido. As pessoas que possuem esse fenótipo só podem receber doações de pessoas que tenham a mesma variação, o que dificulta, e muito, a procura por sangue compatível.
“O Hemepar sempre se preocupou em identificar os tipos sanguíneos para garantir transfusões cada vez mais eficazes, e com o apoio da Sesa, temos insumos e materiais suficientes para realizar as fenotipagens, que é a identificação do sangue. Hoje temos quase 45 mil doadores cadastrados com fenótipos”, explicou a diretora do Hemepar, Liana Labres de Souza.
PROCESSAMENTO – O Hemepar é credenciado no CNSR para identificação de doadores com fenótipos raros. Toda vez que uma pessoa faz uma doação, esse sangue é encaminhado para processamento, onde são realizadas as separações do sangue em componentes (eritrocitários, plaquetários e plasmáticos), além da realização de testes e fracionamento dos hemocomponentes para armazenamento.
“Temos características no sangue que nos diferem de uma pessoa para outra e a descoberta desses doadores raros pode ser realizada por meio de um exame chamado biologia molecular, entre outros. O Hemepar realiza esses testes desde 1991 e aos poucos fomos estendendo isso também para as Regionais de Saúde”, afirmou a chefe de Divisão de Hemoterapia do Hemepar, Renata Pavese.
Por - AEN




















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