O Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR), órgão ligado à secretaria estadual da Justiça e Cidadania, alerta a população sobre um novo golpe na praça.
Trata-se do “falso presente” de Páscoa. A pessoa recebe uma ligação que informa que ela foi presenteada com um kit de chocolates. No momento em que o presente chega, é avisada que precisa pagar apenas um pequeno valor pelo frete.
O entregador alega problemas de sinal na máquina de cartão, se afasta e faz a cobrança de valores altos. Segundo o Procon-PR, um cidadão lesado nesse golpe recebeu uma cobrança de R$ 7 mil na fatura do cartão de crédito.
Santin Roveda, secretário da Justiça e Cidadania, reforçou que os golpes se tornam cada vez mais bem arquitetados e aumentam o risco à população. “As quadrilhas que aplicam estes golpes estão especializadas. Por isso, é fundamental ter todo o cuidado possível com dados pessoais e com o cartão de crédito, especialmente se ele tem habilitado o pagamento por aproximação", afirmou.
A diretora do Procon-PR, Claudia Silvano, enfatiza que é preciso ter muita atenção a qualquer situação suspeita. “A pessoa que receber ligação anunciando que foi contemplada com um presente deve redobrar o cuidado, principalmente se ela não está concorrendo em qualquer tipo de concurso ou sorteio”.
Segundo ela, esta é uma variação de outro golpe que envolve falsos presentes. “Há casos em que a pessoa supostamente está recebendo um presente, mas precisa preencher alguns dados pessoais na entrega e tem uma foto tirada com o presente”, explicou. “A partir disso, os golpistas conseguem fazer cadastros em instituições bancárias, por exemplo, que exigem reconhecimento facial. Houve um caso em que uma pessoa foi informada, após cair neste golpe, que um carro estava sendo comprado em seu nome”, concluiu a diretora do Procon-PR.
Denúncias de golpes podem ser feitas pelo site www.procon.pr.gov.br, ou pelo telefone 0800-041-1512.
Por - AEN
União da Vitória recebe na próxima terça-feira (11) a 2ª Oficina do VRS Mate para produtores do Centro-Sul do Estado.
A oficina integra o programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) da Invest Paraná – agência de captação de negócios do Governo do Estado vinculada à secretaria estadual da Indústria, Comércio e Serviços (Seic) -, que tem objetivo de profissionalizar a cadeia de produtos típicos paranaenses, com busca por novos mercados, inclusive no Exterior.
São 200 vagas abertas para a participação dos produtores de erva-mate, cujas inscrições devem ser feitas pelo site do VRS, no banner do evento. O programa é desenvolvido pela Invest Paraná em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL).
O objetivo é apoiar os produtores na conquista de novos mercados. Três empresários do setor ervateiro darão palestras dos seguintes tópicos: Boas Práticas Agrícolas e Rastreabilidade, por Nei Antônio Kukia (presidente do Conselho Gestor do Mate - Cogemate); Segurança Alimentar Certificada, por Naldo Vaz (vice-presidente do Cogemate); e Erva-Mate com Indicação Geográfica, por Eva Blaszcyk, representante do IG-Mathe.
Representante da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Gabriel Isaacsson, do governo federal, vai falar sobre como os produtores devem se preparar para vender a outros países. Por fim, Sotirios Ghinisa, da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira abordará o potencial da erva-mate no mercado dos países do Oriente Médio.
“O Paraná é o maior produtor de erva-mate do Brasil e nos últimos anos a produção vem ganhando valor agregado. Essa oficina do programa VRS é importante para que nossos produtores se qualifiquem para buscar novos mercados. O mate paranaense tem potencial para expandir não só no mercado nacional, mas também para o Exterior”, enfatiza o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros.
O mate é a maior cadeia produtiva atendida pelo VRS, com 14 municípios da Região Centro-Sul. O programa também está em outras regiões com produtos locais, como no Litoral com banana, palmito, açaí juçara, frutas sazonais e turismo; e no entorno da futura Represa do Miringuava, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com a produção agrícola local. O VRS também está em fase de implantação no Vale do Ribeira, área que é grande produtora de tangerina e com grande potencial turístico.
“A oficina terá dinâmicas para que a cadeia produtiva desenvolva o mercado de erva-mate. Serão mostrados dados econômicos sobre o potencial do mate de expandir o mercado no Brasil e no Exterior, como no caso dos países árabes”, afirma o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato.
Um dos palestrantes da oficina, Naldo Vaz destaca a importância de toda a cadeia produtiva se profissionalizar. “De uns anos para cá está tendo muita iniciativa do Governo do Estado em organizar a cadeia. E o VRS é justamente o programa que agrega valor não só na matéria-prima, mas também no produto beneficiado, o que faz com que todos evoluam”, afirma Vaz. “É importante ter uma iniciativa como o VRS para organizar a cadeia produtiva do mate para que se chegue ao nível da cadeia do café, por exemplo, que é um setor produtivo muito organizado”, compara o especialista.
MATE SOMBREADO - Desde 2014 o mate paranaense vem ganhando valor de mercado a partir de ações de incentivo ao cultivo da erva sombreada, plantada debaixo de florestas nativas, em especial de araucárias, no Sul do Estado. O diferencial do mate sombreado em relação à produção a pleno sol é no sabor mais palatável.
Cultivada à sombra de árvores, a planta produz menos cafeína, o que reduz a amargura do mate. Além disso, plantada desta forma a erva-mate produz mais teobromina, substância que dá um gosto mais amaciado ao chimarrão e ao chá.
“A erva-mate sombreada pegou muito bem no mercado. Todo o processo de cultivo desse mate sombreado foi desenvolvido pela Emater a partir de 2014. Em 2012 ninguém queria produzir nesse sistema porque a arroba da erva custava R$ 4,50 e o custo de produção era de R$ 5, ou seja, prejuízo de R$ 0,50. Hoje a arroba da erva-mate sombreada está cotada em R$ 26, acima, inclusive, da soja”, explica o gerente do IDR-PR, Amauri Ferreira Pinto.
O cultivo de mate sombreado garante renda para 37 mil famílias, sendo que 90% são pequenos empreendedores. Além disso, gera sustentabilidade, com a preservação da mata nativa da região.
O gerente do IDR-PR, porém, enfatiza que o cultivo da erva-mate sombreada exige capacitação. Por isso a importância da oficina do VRS em União da Vitória. “O que vai melhorar ainda mais o preço do mate é a conquista de novos mercados. E na oficina vamos falar de qualidade, da importância de serem criados novos produtos de mate como, por exemplo, linhas de bebidas energéticas, ou mesmo novas opções de chás”, ressalta Ferreira Pinto.
MERCADO ÁRABE - Um mercado com potencial de exportar a produção paranaense é o dos países do Oriente Médio. Um representante da Câmara Árabe-Brasileira vai falar do potencial de exportação para três países cujo consumo vem da década de 1960 e segue crescendo: Líbano, Síria e Jordânia.
Nesses países o consumo é pela bebida numa espécie de chimarrão, bem como em chás. Desde os anos 1960 a população do Líbano, Síria e Jordânia tem o hábito de consumir mate. Porém, o Brasil pouco exporta para essa região, cujo principal fornecedor é a Argentina.
“Poucos brasileiros sabem, mas os árabes consomem muito mate. Por isso é um mercado potencial para o Brasil, em especial o Paraná, já que são poucos fornecedores para esses países”, informa a analista sênior de Relações Internacionais da Câmara Árabe-Brasileira, Elaine Prates.
Ela explica que, além de detalhar o potencial de exportação da erva-mate paranaense para os países árabes, a câmara também vai divulgar a qualidade da produção do Estado no Oriente Médio. “A oficina do VRS é uma ótima oportunidade de divulgar a qualidade do mate brasileiro. Vamos levar as informações daqui para esses países, já que no Paraná a erva-mate tem qualidade e escala de produção”, aponta Elaine.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta terça-feira (04) mais 2.930 casos e um óbito por dengue no Paraná.
Somente esta semana foram registradas mais de 16 mil notificações de novos casos suspeitos da doença. Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em agosto de 2022, são 102.021 notificações, 48.128 casos descartados, 14.032 casos confirmados e 12 mortes.
O novo óbito é de uma mulher (56 anos) que residia em Santa Terezinha do Itaipu, no Oeste. A morte foi registrada em 13 de de março deste ano.
As regionais com mais casos são Londrina (3.705), Maringá (2.300), Foz do Iguaçu (2.273) e Paranavaí (1.280). A regional com mais óbitos é a de Foz do Iguaçu (5).
“Temos realizado um trabalho intenso para garantir o menor número possível de complicações por arboviroses no Estado, ao mesmo tempo em que ofertamos maior capacidade de atendimento para pacientes que tenham contraído doenças provenientes do mosquito Aedes aegypti”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves. “São medidas que vão desde capacitações de profissionais de saúde até abertura de novos leitos para tratamento exclusivo”, comentou.
Ainda de acordo com o secretário, a principal estratégia para combater a doença se dá pela conscientização popular. “O poder público tem realizado grandes avanços neste enfrentamento, mas a principal medida é aquela feita dentro de casa, para impedir a reprodução do mosquito em possíveis focos de água parada”, ressaltou.
CHIKUNGUNYA – O novo boletim também confirmou mais 30 casos de chikungunya, somando 107 confirmações da doença no Estado – um aumento de quase 40% comparado à última semana. Do total de casos, 62 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência) e 37 são considerados importados. Há 592 casos em investigação.
Confira o boletim da dengue AQUI.
Por - AEN
Começaram nesta segunda-feira (03) no Paraná as Conferências Municipais da Assistência Social.
Ao todo, serão realizados 399 encontros que abordarão questões de relevância, tendo como o principal tema a reconstrução do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Eles precedem a etapa estadual que acontecerá 3 a 5 de outubro, em Cascavel.
O principal objetivo é eleger prioridades locais e encaminhar as propostas elencadas ao Estado e à União, além de conferir os avanços realizados em âmbito municipal. A sociedade civil organizada também participa de todo o processo, contribuindo para o fortalecimento da área.
“Estamos vivendo um importante momento para a assistência social aqui no Paraná. Temos as eleições da Sociedade Civil do Conselho Estadual de Assistência Social, as conferências municipais e estadual, mostrando a importância desta área na construção de um sistema coeso e fortalecido para atender as pessoas em vulnerabilidade", disse o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni. "A união entre a sociedade civil organizada e do poder público é essencial para a construção destas políticas públicas”, enfatizou.
Em Cascavel, a conferência municipal acontecerá em maio. Para o secretário municipal Hudson Márcio Moreschi Júnior, essa etapa é fundamental. “Teremos no dia 25 de maio a conferência municipal aqui em Cascavel, para levantarmos as propostas e ouvirmos a população sobre temas importantes, para levarmos à conferência estadual. Aqui vamos realizar, de 11 a 26 de abril, pré-conferências, quando iremos até os distritos da cidade, ficar ainda mais próximos da população e ouvir as propostas para o aperfeiçoamento do serviço de assistência”, destacou
Por - AEN
A procura e o consumo de pescado, tradicionalmente, aumentam neste período do ano, de celebração da Páscoa.
A secretaria estadual da Saúde (Sesa) orienta a população sobre as características que indicam a qualidade dos produtos na hora da compra. O pescado é altamente perecível e, assim como os demais produtos de origem animal, deve ser inspecionado por profissionais que atuem em órgãos competentes na área sanitária.
Dentro desta categoria estão incluídos os peixes (de água doce e de água salgada), crustáceos (camarão, caranguejos e siris) e moluscos (polvos, lulas, ostras, mariscos). Nesse grupo, os peixes são os alimentos mais consumidos no Brasil. Para que o consumo desse alimento seja seguro, é fundamental a adoção de cuidados relacionados à sua conservação e armazenamento, principalmente no que tange ao controle da temperatura. Outros fatores também devem ser observados.
“É importante verificar se as escamas estão bem aderidas à pele e, além disso, os olhos precisam estar brilhantes, o odor deve ser suave e a carne, ao ser pressionada, deve ser firme e elástica”, orienta Jaqueline Shinnae de Justi, da Coordenadoria da Vigilância Sanitária da Sesa. No caso dos crustáceos, o aspecto deve ser igualmente brilhante e úmido, corpo com curvatura natural rígida, carapaça bem aderida ao corpo, odor e cor característicos da espécie, sem pigmentações estranhas, artículos firmes e olhos vivos e destacados.
O armazenamento precisa ser feito com gelo ou balcões refrigerados a uma temperatura em torno de -2ºC e 2°C. A mesma orientação é válida para marisco, mexilhão, ostra, lagosta, camarão, lula, polvo e peixe em posta.
CONGELADOS - Para os produtos congelados, é importante verificar a validade e condições da embalagem. Os que apresentam acúmulo de água ou gelo podem ter sido descongelados e congelados novamente, comprometendo a qualidade do alimento.
Durante a manipulação, os comerciantes precisam estar com mãos sempre limpas e utilizando utensílios e equipamentos higienizados e em bom estado de conservação. “O local onde o peixe está sendo comercializado também é um ponto a ser avaliado, pois deve ser higienizado com frequência. Além disso, as escamas devem ser descartadas em lixeiras com tampa e acionamento não manual”, afirmou a coordenadora.
PROBLEMAS DE SAÚDE - O consumo de pescados em condições impróprias pode trazer diversos problemas de saúde, como a ocorrência de parasitoses, sintomas gastrointestinais e surtos alimentares de gravidade variável causados pela presença de microrganismos patogênicos. Os sintomas mais comuns após o consumo desses produtos impróprios são náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreias. Além disso, as pessoas podem também apresentar quadros severos de intoxicação.
NUTRIENTES – De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde (MS), os peixes frescos são considerados alimentos in natura ou minimamente processados. Eles são ricos em proteína de alta qualidade, vitaminas e minerais. Além disso, pesquisas têm demonstrado a existência de compostos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, assim como os legumes e verduras, e são excelentes substitutos para as carnes vermelhas.
A nutricionista e coordenadora de Promoção à Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira de Oliveira, explica que os peixes possuem nutrientes importantes para o corpo humano. “Faz parte da composição para uma alimentação cardioprotetora, isto é, com potencial de proteger a saúde do coração, a qual é indicada para toda a população, em especial, para pessoas com excesso de peso, pressão alta, diabetes, colesterol e triglicerídeos altos, ou que tenham histórico de infarto, cirurgia do coração e acidente vascular cerebral”, disse.
Já os produtos que contenham peixes conservados em sal ou óleo ou enlatados são considerados processados e devem ter o consumo moderado. Por sua vez, os peixes empanados do tipo nuggets e embutidos, incluem em sua composição substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, emulsificantes e outros aditivos e devem ser evitados.
“Estes são produtos considerados ultraprocessados e o consumo aumenta o risco do surgimento de doenças, além do efeito cumulativo da exposição a longo prazo a vários aditivos, os quais, muitas vezes, os efeitos ainda não são completamente conhecidos”, alerta Elaine.
Por - AEN
O Paraná segue, neste momento, com duas campanhas de vacinação em paralelo: a da gripe e a da Covid-19 – essa, especificamente, com a aplicação da dose bivalente da Pfizer.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a orientação de que as vacinas podem ser aplicadas juntas, em adultos e adolescentes acima dos 12 anos de idade. A Sesa também lembra que o objetivo de ambas as campanhas é vacinar o maior número de pessoas pertencentes a grupos específicos, determinados pelo Ministério da Saúde, inclusas no Plano Nacional de Imunizações (PNI).
As duas doenças, a gripe e a Covid-19, são síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) virais e afetam o sistema respiratório. Nesta época do ano os casos aumentam consideravelmente e preocupam gestores da saúde pública pela demanda em unidades de pronto atendimento e hospitais. A Secretaria da Saúde enfatiza que a vacina é o fator maior de proteção disponível atualmente, que ajuda a evitar o agravamento dessas doenças. As campanhas e a adesão da população são fundamentais para um cenário epidemiológico favorável.
Para maior segurança e confiança da população, a Sesa esclarece algumas dúvidas comuns. Confira:
Quem pode tomar as vacinas contra a Covid-19 e Influenza?
A vacina da Influenza começou a ser disponibilizada nos municípios na terça-feira (28/03) para o público-alvo da campanha. A dose bivalente da Pfizer/BioNTech foi liberada a todos os grupos prioritários em março. Os grupos são praticamente os mesmos, exceto alguns que estão liberados para a vacina da gripe e não para a dose bivalente contra a Covid.
Influenza e Covid-19 (reforço bivalente) - estão liberados os seguintes grupos:
Gestantes e puérperas
Idosos com mais de 60 anos
Povos indígenas
Trabalhadores da saúde
Pessoas com deficiência permanente
Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
População privada de liberdade e funcionários dessas unidades
Imunocomprometidos
Pessoas com comorbidades, de 12 a 59 anos.
Somente Influenza - estão liberados os grupos:
Crianças de seis meses a menores de seis anos
Professores
Pessoas com comorbidades
Forças de segurança e salvamento
Forças armadas
Caminhoneiros
Trabalhadores de transporte rodoviário de passageiros urbano e de longo curso
Trabalhadores portuários.
As vacinas podem ser aplicadas juntas?
Sim. As vacinas contra a Covid-19 e gripe podem ser aplicadas juntas, em adultos e adolescentes acima dos 12 anos de idade. Pessoas com doenças febris agudas, moderadas e casos confirmados de Covid-19 devem ter a vacinação adiada até o desaparecimento dos sintomas. Segundo o Ministério da Saúde, um estudo da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) concluiu que não há nenhum risco em tomar as duas vacinas ao mesmo tempo.
Alguma dessas doses deve ser priorizada?
Os dois imunizantes são importantes e ajudam a evitar complicações respiratórias que exigem internação e podem até levar a óbito. Podem ser aplicados juntos.
A imunização contra essas doenças para o restante da população está liberada?
Contra a gripe (Influenza) as doses estão disponíveis apenas para os grupos especificados. Porém, habitualmente, ao término da campanha, as doses que porventura tenham sobrado poderão ser disponibilizadas à população em geral.
Para a Covid-19, as doses monovalentes de reforço estão disponíveis para pessoas acima de seis meses em unidades de saúde e postos de vacinação.
As vacinas são gratuitas?
Ambas são gratuitas, disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Quais os efeitos que as vacinas podem causar?
Pode haver reação no local de aplicação, como dor e vermelhidão, além de dor de cabeça, calafrios ou algum tipo de mal-estar. Essas reações são leves ou moderadas, e os possíveis efeitos colaterais podem desaparecer em 24h ou 48h após a aplicação.
Quanto tempo demora para as pessoas obterem a imunidade esperada?
A imunidade ocorre geralmente dez dias após a aplicação da vacina
Precisa agendar a aplicação das duas vacinas?
Não, as vacinas estão disponíveis nas salas de vacinas dos 399 municípios do Paraná
O que fazer caso apresente algum efeito adverso?
As vacinas podem provocar reações leves, esperadas e geralmente autolimitadas. Outros eventos supostamente atribuídos à vacinação e imunização devem ser informados pelos usuários nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ao profissional da saúde, que fará o registro no e-SUS Notifica, do Ministério da Saúde, para serem investigados e avaliados.
Existe o risco de ocorrência de miocardite (inflamação do miocárdio, tecido muscular do coração) e pericardite (inflamação do pericárdio, membrana que envolve o coração) associado às vacinas contra Covid-19?
Com base no monitoramento da segurança realizado até março de 2023, a Anvisa e o Ministério da Saúde (MS) esclarecem que o risco dessas ocorrências permanece baixo. A recomendação pela continuidade da vacinação está mantida, uma vez que, até o momento, os benefícios dessas vacinas superam os riscos.
MONOVALENTES - Vale ressaltar que os esclarecimentos são referentes às vacinas da Influenza e à dose bivalente contra a Covid-19. Para as doses monovalentes, liberadas para a população em geral acima de seis meses, também está recomendada a aplicação de ambas, sem quaisquer contraindicações.
Por - AEN




















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