Vereador quer proibir venda de alimentos em formato de órgão sexual em Ponta Grossa

Projeto foi protocolado pelo vereador Pastor Ezequiel Bueno (Avante) em maio de 2022

A Câmara Municipal de Ponta Grossa, nos campos gerais, iniciou na sessão ordinária de ontem, a discussão sobre um projeto de lei que proíbe a venda de alimentos em formato de órgãos sexuais no município.

De acordo com o projeto, a medida valeria para bares, lanchonetes, restaurantes, trailers e similares estabelecidos em Ponta Grossa. O projeto nº 150/2022 foi apresentado pelo vereador Pastor Ezequiel Bueno (Avante) em maio de 2022. Ele recebeu parecer favorável da Comissão de Legislação, Justiça e Redação (CLJR).

Segundo o vereador, os chamados erotic food ou comida erótica é excêntrica e ele estaria em defesa da sociedade pontagrossense, em especial, legislando em proteção à família, à criança e aos adolescentes.

O projeto polêmico pros lados dos comerciantes desse tipo de produto, foi retirado da pauta para vistas por dois dias, solicitada pelo vereador Celso Cieslak (PRTB).

 

 

 

 

 

 

Por - Cantral Sul News

 Dez vezes bolsista de programa do Governo, ginasta conquista medalha inédita para o Brasil

No último domingo (2), a atleta paranaense Bárbara Domingos ganhou medalha de bronze na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica.

Foi a primeira vez que uma atleta brasileira chegou a uma final de Word Cup, ficando entre as oito melhores do mundo. Com a trilha de “Bad Romance”, de Lady Gaga, Bárbara brilhou em Sofia, na Bulgária.

Bárbara foi por 10 vezes bolsista do Geração Olímpica e Paralímpica, programa da secretaria estadual do Esporte. Criado pelo Governo do Estado em 2011, é o maior programa em nível estadual de incentivo ao esporte na modalidade bolsa-atleta e conta com o patrocínio exclusivo da Companhia Paranaense de Energia, a Copel.

Bárbara treina em um ginásio da Secretaria de Estado do Esporte, localizado no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba. São três espaços do governo estadual: um ginásio para ginástica rítmica, um para ginástica artística e outro poliesportivo.

“Nossa Babi sempre demonstrou habilidade e dedicação em sua trajetória como ginasta, trabalhando incansavelmente para aprimorar suas habilidades e atingir seus objetivos. É uma grande inspiração para jovens atletas em todo o país”, afirma o secretário estadual de Esporte, Helio Wirbiski.

Denise Golfieri, responsável pelo programa, que ajuda a identificar e desenvolver jovens talentos no esporte, não esconde sua emoção ao falar da atleta. “Ao participar de dez edições deste programa, Bárbara demonstrou seu incrível talento, habilidade e compromisso com o esporte”.

Bárbara iniciou sua trajetória no esporte aos 6 anos de idade. Desde então, dedicou-se intensamente aos treinos e competições, destacando-se em diversas modalidades, como o solo, salto e trave. Com suas incríveis performances, conquistou diversos títulos importantes, como o Campeonato Sul-Americano de Ginástica Artística, em 2018, e o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística, em 2019.

A atleta também representou o Brasil em competições internacionais como o Mundial de Ginástica Artística em 2019, demonstrando sua habilidade e dedicação ao esporte. Fez história no Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica em Kitakytushu (2021), no Japão, pois se tornou a primeira atleta brasileira a chegar à final individual.

Bárbara trouxe seis medalhas (4 ouros, 1 prata e 1 bronze) do Campeonato Sul-Americano de Ginástica Rítmica, em Paipa, na Colômbia (2022). Ela conquistou, ainda, o terceiro lugar na série fita, fazendo história, mais uma vez, ao ser a primeira ginasta do Brasil a ganhar medalhas em copas do mundo de ginástica rítmica.

A técnica  Márcia Naves está com Bárbara há muitos anos. "Meu primeiro contato com a Babi foi quando ela tinha apenas seis anos. Na época ela fazia ginástica artística, fui ver uma aula no intuito de aprender mais, e a vi na área de treinamento e já me apaixonei, não sei dizer o porquê. A técnica dela, na época, sempre me falava que ela adorava música e dançar, então no ano seguinte ela veio para a ginástica rítmica," conta.

Márcia ainda fala sobre a difícil tarefa da mulher como treinadora de alto rendimento, que muitas vezes passa mais de um mês longe de casa, sempre tentando conciliar e administrar a vida profissional com a família. “É surreal o que a mulher é capaz de fazer. Antes eu brincava que numa próxima encarnação eu queria vir homem, mas hoje não. Quero ser mulher, porque sei que somos muito poderosas, temos aquela coisa do cuidado e da proteção que é só nossa”, afirma.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado inicia entrega de 6 mil cestas básicas para comunidades indígenas

Nos próximos 15 dias, todas as comunidades indígenas do Paraná receberão cestas básicas.

Os caminhões com a primeira remessa partiram nesta segunda-feira (3) do Centro Logístico da Defesa Civil, em Curitiba, em direção às primeiras comunidades beneficiadas. Esta é uma ação emergencial devido à dificuldade pontual de atendimento dessa natureza pelo órgão federal responsável. Perto de 6 mil cestas básicas serão distribuídas.

O carregamento das primeiras cestas foi acompanhada pela secretária estadual da Mulher e Igualdade Racial, Leandre Dal Ponte, e pelo coordenador executivo da Defesa Civil, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Adriano de Mello.

“O nosso governo assumiu o compromisso com os povos indígenas e comunidades tradicionais do Estado, através de ações emergenciais ou ações estruturantes. Neste momento, estamos atendendo todas as famílias indígenas com cestas básicas, uma demanda essencial”, afirmou a secretária.

“A atuação conjunta em prol da sociedade é fundamental. Por isso, estamos aqui apoiando essa ação com a Secretaria, Ministério Público e outras agências para garantir que esse alimento chegue com celeridade aos indígenas”, acrescentou o coordenador executivo da Defesa Civil.

Ainda de acordo com Leandre, com a criação do Ministério dos Povos Indígenas, no governo federal, com a Defesa Civil, e Ministério Público, o objetivo a longo prazo é avançar em um programa de segurança alimentar com as comunidades tradicionais, tirando as famílias, de forma gradativa, da situação de vulnerabilidade e colocando-as em uma condição de auto sustentabilidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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