As cultivares de feijão IPR Águia e IPR Cardeal serão lançadas oficialmente no decorrer de 2023, mas quem for ao Show Rural vai conhecer em primeira mão os atributos das novas opções que o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) oferece ao mercado. O Show Rural 2023 começa na segunda-feira (6) e prossegue até 10 de fevereiro, em Cascavel.
A diretora de Pesquisa e Inovação da instituição, Vania Moda Cirino, explica que os cultivares atendem as exigências do produtor, da cadeia de processamento e do consumidor. “São grãos de bom aspecto comercial, cozimento rápido, caldo consistente e alto teor nutritivo”, descreve.
Em condições adequadas de armazenamento, os grãos de IPR Águia, feijão do grupo comercial carioca, levam cerca de nove meses para escurecer, uma característica bastante desejada por toda a cadeia produtiva, mas especialmente importante para os agricultores.
“É um atributo que permite aos produtores estocar a produção e, dessa forma, ganhar mais autonomia para decidir sobre a venda”, explica a diretora, que também é pesquisadora na área de melhoramento vegetal.
As duas cultivares são adaptadas aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
No campo, IPR Águia tem ciclo de 88 dias e potencial produtivo em torno de 3,3 toneladas por hectare. É resistente a doenças da ferrugem, oídio e mosaico comum, moderadamente resistente à antracnose, crestamento bacteriano comum, murcha de curtobacterium e mancha angular, e suscetível a mosaico dourado.
O IDR-Paraná também apresenta no Show Rural sua nova cultivar do grupo comercial especial, IPR Cardeal, de grãos vermelhos (tipo Dark Red Kidney), desenvolvida para o segmento de exportação, particularmente a indústria de enlatados e conservas. Com ciclo de 78 dias, pode alcançar produtividade de 3 toneladas por hectare. É resistente à ferrugem e ao mosaico comum; moderadamente resistente à antracnose, mancha angular e murcha de curtobacterium; e suscetível a mosaico dourado, crestamento bacteriano comum e oídio.
SOJA – A soja na alimentação humana é o outro destaque do IDR-Paraná no Show Rural, com as cultivares IPR Basalto, IPR Petrovita e IPR Pé-Vermelho, obtidas em parceria com a UEL (Universidade Estadual de Londrina) e UFV (Universidade Federal de Viçosa).
Desenvolvidas para o consumo humano direto e sem o uso da transgenia, as cultivares produzem grãos de sabor delicado, pois foram retiradas as enzimas que geram o gosto desagradável característico da soja.
As três cultivares têm produtividade potencial que supera 5 toneladas por hectare e apresentam bom desempenho agronômico. O ciclo é precoce, chegam à colheita entre 115 e 125 dias. No Show Rural, será possível conferir o desempenho dessas cultivares em duas épocas de plantio.
MILHO – Também serão levados ao evento variedades de milho, como a IPR 216. O diferencial desta variedade IPR 216 é a dupla aptidão, pois pode ser cultivado tanto para obtenção de grãos como para silagem. É uma variedade de porte médio, boa tolerância ao acamamento e quebramento, ciclo precoce, espigas bem empalhadas e bom comportamento em relação às principais doenças da cultura.
Se o objetivo é produzir grãos, sua produtividade pode chegar a 80% de um híbrido de alto rendimento. Se cultivada para silagem, o rendimento pode alcançar 55 toneladas por hectare. A IPR 216 foi lançada como opção para produtores que adotam a estratégia de aplicar tecnologias de baixo custo ou que buscam minimizar perdas em plantios de risco.
A IPR 164 é outra opção de milho que o IDR-Paraná leva ao Show Rural. A cultivar tem boas características agronômicas e flexibilidade de semeadura para ser adotada tanto na primeira como na segunda safra. É moderadamente resistente às principais doenças da cultura, tem boa tolerância ao acamamento e ao quebramento e produz espigas com excelente empalhamento. O baixo custo de sementes é uma vantagem adicional.
Para os agricultores que se dedicam à produção de milho branco, o IDR-Paraná mostra a cultivar IPR 127, um híbrido simples, desenvolvido para produtores interessados no mercado de canjica, fubá, amido e farinha. Indicada para cultivo nas duas safras, a cultivar tem ciclo precoce e boa tolerância ao acamamento e ao quebramento. Os grãos são do tipo duro, preferidos no segmento, e muito valorizados pelo alto rendimento no processamento industrial.
MANDIOCA – Apropriada para a obtenção de farinha e de fécula, IPR Paraguainha é mais produtiva que as opções atualmente disponíveis no mercado e apresenta alto rendimento de amido no processamento industrial.
Indicada para plantio direto ou convencional, pode ser cultivada tanto em solos argilosos e também em terrenos com maior teor de areia. Possui resistência moderada às principais doenças, plantas de porte médio que facilitam os tratos culturais na lavoura e altura de inserção das ramificações que beneficiam o cultivo mecanizado.
Já a cultivar IPR Upira, para o consumo de mesa, destaca-se pelo alto valor nutritivo e a cor alaranjada das raízes, decorrente do alto teor de carotenoides, substância precursora da vitamina A. Outro ponto positivo é o cozimento rápido, em cerca de 20 minutos.
SHOW RURAL – Realizado pela Coopavel (Cooperativa Agroindustrial de Cascavel), o Show Rural é um dos principais eventos do país dedicados à disseminação de tecnologias para agricultura e pecuária. A edição deste ano começa segunda-feira (6) e prossegue até 10 de fevereiro, em Cascavel (Oeste do Estado).
Por - AEN
O Paraná fechou o ano passado com 118.149 novas vagas, o quinto Estado no País em números absolutos e o primeiro na região Sul a gerar mais empregos com carteira assinada.
O setor de serviços, que envolve restaurantes, lanchonetes, hotéis, imobiliárias, transporte, entre outras áreas, liderou o número de vagas geradas, concentrando 76.999 novos postos de trabalho no período, o equivalente a 65,17% do total. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgado nesta terça-feira (31).
Os serviços foram os maiores geradores de vagas com carteira assinada no Paraná em quase todos os meses de 2022, com destaque para fevereiro, cujo saldo foi de 20.781 novos postos. As exceções foram em novembro, quando o setor com o melhor resultado foi o comércio, somando 5.234 vagas criadas e, em dezembro, mês em que todos os estados apresentaram saldo negativo na abertura de vagas em razão do fim dos contratos temporários após as contratações para as festas de fim de ano.
O destaque entre os setores ficou para os serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que somaram mais de 38 mil novas vagas. Em segundo lugar estiveram os serviços que envolvem a área de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com mais de 16 mil. E, em terceiro, alojamento e alimentação, com 11 mil vagas.
Na sequência esteve o segmento de transporte, armazenagem e correio, com 7 mil novos postos, e serviços domésticos com 55, enquanto outros serviços somaram 3,4 mil.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segmento como um todo (volume de atividades) cresceu 4,4% no ano passado (último recorte disponível, do acumulado até novembro). O principal destaque no Paraná é em serviços prestados às famílias, com alta de 19,5% em relação a 2021. Serviços profissionais, administrativos e complementares também registraram crescimento expressivo no Paraná, de 9,9%.
O resultado foi impactado pela retomada de serviços que ficaram de lado durante a pandemia (2021), como parques de diversão, serviços de bufê, cabeleireiros, gestão de espaços cênicos, discotecas e danceterias, promoção de eventos esportivos, pesquisas de mercado, locação de mão-de-obra, limpeza e agências de viagem.
OUTROS SEGMENTOS – O segundo maior gerador de empregos no Estado em 2022 foi o comércio, com 21.154 postos criados. Em terceiro lugar, esteve a indústria, com a criação de 15.271 vagas, impulsionada principalmente pela indústria de transformação, que, sozinha, gerou 15.361 oportunidades. Os outros setores também tiveram indicadores positivos: construção gerou 2.514 novas vagas e a agropecuária 2.154 postos.
NACIONAL – No Brasil, o setor de serviços também liderou a criação de empregos em 2022, com saldo de 1.176.502 postos de trabalho: a área foi responsável por 57,73% do saldo nacional de 2.037.982 postos. O comércio veio em segundo lugar, com 350.110 vagas, seguido pela indústria, com 251.868, construção, com 194.444, e agropecuária, com saldo de 65.062.
EVOLUÇÃO MÊS A MÊS – Com exceção de dezembro, o Paraná teve resultados positivos nos números gerais de geração de emprego todos os meses do ano. O destaque foi em fevereiro, quando foram abertos 29.382 novos postos.
No mês a mês, foram 19.695 vagas em janeiro, 29.382 em fevereiro, 5.387 em março, 9.769 em abril, 14.084 em maio, 14.624 em junho, 16.593 em julho, 15.639 em agosto, 13.100 em setembro, 11.020 em outubro, 4.757 em novembro e -35.901 em dezembro. Com o bom resultado no ano, o Paraná chega a um estoque de 2.931.182 pessoas com empregos com carteira assinada.
MUNICÍPIOS – Três em cada quatro municípios paranaenses tiveram saldo positivo na geração de empregos em 2022. Das 399 cidades, 299 tiveram mais contratações do que demissões no ano. Nas outras 100, o saldo foi negativo, com mais desligamentos do que admissões.
Curitiba liderou a geração de empregos entre janeiro e dezembro, com a criação de 31.195 novas vagas. Na sequência estão Londrina (7.232), São José dos Pinhais (6.666), Maringá (4.479), Ponta Grossa (3.696), Toledo (3.044), Foz do Iguaçu (2.782), Pinhais (2.560), Francisco Beltrão (1.605) e Fazenda Rio Grande (1.450).
Por - AEN
Como forma de celebrar o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e ampliar a conscientização ambiental, o Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), lançou nesta terça-feira (31) a Cartilha de Apoio para Implantação do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Municipais (PSAM).
O manual de 48 páginas ensina de forma didática como as cidades paranaenses podem ampliar a conservação ambiental, repassando parte dos recursos oriundos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Ecológico para propriedades particulares reconhecidas pelo IAT como Unidades de Conservação.
O Estado transfere com o carimbo do ICMS Ecológico, em média, R$ 400 milhões anualmente para os municípios. O valor destinado é proporcional à manutenção das Unidades de Conservação (em função do tamanho, importância para conservação e qualidade da área) e dos Mananciais de Abastecimento Público de Água. Atualmente 262 cidades são beneficiadas.
A intenção com a cartilha, explica a gerente de Biodiversidade do IAT, Patrícia Calderari, é promover um ciclo virtuoso em todo o Paraná, com a redivisão orçamentária atuando como indutora do crescimento de áreas verdes nos municípios.
“Sugerimos na cartilha que as prefeituras repassem parte do ICMS Ecológico para as propriedades privadas reconhecidas como Unidades de Conservação. Com esse estímulo, o proprietário vai cuidar melhor da terra ou até ampliar a área de proteção. Com maior conservação, o município melhora sua avaliação e se credencia a receber uma fatia maior do ICMS Ecológico, ampliando a arrecadação”, afirma.
De acordo com a legislação estadual em vigor, a verba do imposto verde é de livre uso, podendo ser aplicada pelas administrações em diferentes áreas, como saúde, educação e infraestrutura, entre outras. O levantamento mais recente do IAT aponta para 321 RPPNs no Paraná, com uma área de conservação estimada em mais de 55 mil hectares.
“Estamos falando apenas de uma parte do repasse do ICMS que já corresponde à proteção ambiental. A prefeitura que define qual o percentual será destinado para o programa e o restante ficará com aplicação livre. Reforçando que o estímulo à conservação vai resultar em uma cidade mais verde, sustentável, com reflexo no ICMS Ecológico repassado pelo Estado”, reforça Patrícia.
Técnicos do IAT fazem vistorias anuais às Unidades de Conservação para verificar o atendimento a uma série de requisitos que resultam na nota final da qualidade ambiental e refletem no valor total destinado ao município via ICMS Ecológico. “É uma lista extensa que busca manter a qualidade ambiental sempre alta”, ressalta.
ICMS ECOLÓGICO – Os valores repassados pelo Governo do Estado são provenientes do total do ICMS destinado aos municípios paranaenses. Deste montante, 5% referem-se ao ICMS Ecológico, proporcionalmente às Unidades de Conservação e aos Mananciais de Abastecimento Público de Água.
Metade desses 5%, ou seja, 2,5%, são destinados para cidades que tenham em seu território mananciais cuja água se destina ao abastecimento da população de outro município; e outra metade para municípios que tenham integrado em seu território Unidades de Conservação, Áreas de Terras Indígenas e Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur).
USO SUSTENTÁVEL – Uma RPPN é a modalidade de Unidade de Conservação de domínio privado (pessoa física ou jurídica), gravada com perpetuidade na matrícula do imóvel e sua criação não afeta a titularidade do imóvel. A área destinada deve possuir relevante importância para a conservação da biodiversidade e dos atributos naturais.
A área pode ser reconhecida pelo órgão ambiental como RPPN com diferentes finalidades, desde que se cumpra o objetivo principal de preservar a fauna e a flora. Para isso, o proprietário deve solicitar o reconhecimento junto ao órgão ambiental.
Posteriormente, por se tratar de uma Unidade de Conservação deve-se elaborar o Plano de Manejo, que é um importante instrumento de gestão e define o uso das áreas protegidas de domínio particular.
Os Planos de Manejo proporcionam o ordenamento das ações de forma coordenada para fazer frente aos desafios que se apresentam para uma gestão integrada das RPPNs. “Preservar o meio ambiente é uma maneira de garantir qualidade de vida às gerações futuras. As Reservas Particulares são importantes instrumentos de conservação da biodiversidade como um todo, cuidando da fauna e da flora existente no Estado”, diz o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
A Cartilha de Apoio para Implantação do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Municipais está disponível no site do IAT.
Por - AEN
O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (31) pela Secretaria de Estado da Saúde registra 2.843 casos confirmados da doença. São 201 casos a mais que o informe anterior.
Os dados são do 23º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no mês de agosto e deve seguir até julho de 2023.
Os casos confirmados estão distribuídos por 227 municípios, e ainda há 6.014 outros casos em investigação. O boletim não traz novos óbitos, ou seja, o Estado permanece com três mortes registradas neste período.
Segundo a Secretaria, em relação ao período epidemiológico anterior (2021/2022) houve aumento de 27,5% em casos confirmados, sendo 35% de dengue severa, sinalizando a importância de manter os cuidados e o olhar atento aos criadouros do Aedes aegypti.
“Apesar dos números estarem dentro de uma normalidade na série histórica, o Governo do Paraná segue em alerta e mobilizado contra a dengue. Calor e chuva, fenômenos típicos desta época, são propícios para proliferação do mosquito transmissor da doença, por isso a necessidade em reforçar os cuidados, principalmente em ambiente domiciliar”, alertou o secretário de Saúde Beto Preto.
O boletim traz ainda 126 casos notificados Chikungunya. Desses, sete foram confirmados e 73 permanecem em investigação. Em relação a Zika Vírus, o informe apresenta 34 casos notificados, sendo que seis estão em investigação.
Confira o informe completo clicando aqui.
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O Programa de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet) contemplará em fevereiro cerca de 30 municípios em várias regiões do Estado. A previsão é esterilizar 4.797 animais em 28 dias de ação. A agenda começa em Sulina no dia 1º e encerra em Tibagi, onde as equipes de veterinários trabalharão nos dias 28/02 e 01/03.
Além desses dois municípios, a ação acontecerá em Coronel Vivida; Foz do Jordão; Cantagalo; Paranavaí; Rolândia; São Carlos do Ivaí; São Tomé; Bela Vista do Paraíso; Cidade Gaúcha; Guairaçá; Terra Rica; Porecatu; Nova Londrina; Cambé; Umuarama; Sertanópolis; Pérola; Formosa do Oeste; Ubiratã; Corbélia; Ibema; Goioxim; Guaraniaçu; Laranjal; Santa Maria do Oeste; Manoel Ribas; Cândido de Abreu; Reserva; e Tibagi.
O CastraPet é um programa do Governo do Paraná, executado pelo Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria Estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), com recursos de emendas parlamentares e do estado e suporte logístico dos municípios que realizam o cadastramento dos tutores e disponibilizam o espaço para a estrutura.
O secretário Valdemar Bernardo Jorge lembra que nos últimos quatro anos o Paraná foi colocado na vanguarda das iniciativas de saúde única. “O CastraPet é reconhecido como uma política protagonista no Estado que tem auxiliado os gestores municipais no controle de animais nas ruas e na prevenção de doenças, contribuindo assim para o bem-estar dos animais, dos tutores e da população em geral”, afirma.
O programa é direcionado para as famílias de baixa renda e tutores de animais que não podem arcar com os custos de uma cirurgia, mas também as ONGs protetoras de animais e protetores independentes também podem se cadastrar. Desde a sua implantação em 2019, é um importante aliado das prefeituras para reduzir os casos de abandono e o aumento da população animal de rua. Pets abandonados são vítimas de maus tratos, brigas e ainda podem atacar transeuntes, motocicletas e serem atropelados.
A castração de cães e gatos evita as crias indesejadas e o consequente abandono e maus tratos, bem como câncer de útero e mamas nas fêmeas, e reduz bastante a incidência do câncer de próstata nos machos, além de zoonoses – doenças infecciosas que podem ser transmitidas para o homem por meio de contato direto, alimentos, água ou meio ambiente.
O programa está inserido no contexto da saúde única, uma abordagem tripla que preza a associação da saúde humana com a animal e o meio ambiente. Segundo o Ministério da Saúde, essa abordagem reconhece que a saúde de humanos, animais domésticos e selvagens, plantas e o meio ambiente (incluindo ecossistemas) estão intimamente ligados e são interdependentes.
Everton Souza, diretor-presidente do IAT, reitera a abrangência do programa desde a sua instituição. “Até dezembro de 2022, o CastraPet Paraná atendeu 57,5 mil animais. O investimento desde o início do programa até março deste ano somará R$ 15,8 milhões e chegará a 275 dos 399 municípios”, afirmou.
COMO SER ATENDIDO – Compete ao município identificar os animais que serão esterilizados. Nos municípios contemplados pelo CastraPet, tutores, ONGs ou famílias devem se cadastrar junto aos órgãos municipais das respectivas cidades, conforme cronograma e número de vagas disponíveis.
As equipes do IAT, além de castrar, fornecem os medicamentos pós-operatórios. Durante o processo de castração, os tutores são orientados, ainda, sobre como cuidar da saúde dos seus animaizinhos, a importância das visitas ao veterinário e vacinação. Antes de serem submetidos às cirurgias eles passam por uma avaliação de veterinários. Tudo isso, gratuitamente.
Acompanhe o cronograma de fevereiro:
01 – Sulina
02 – Coronel Vivida
03 – Foz do Jordão
04 – Cantagalo
06, 07, 08 e 09 – Rolândia
07, 08, 09, 10 e 11 – Paranavaí
12 (manhã) – São Carlos do Ivaí
12 (tarde) – São Tomé
13 – Cidade Gaúcha
13 e 14 – Bela Vista do Paraíso
14 (manhã) – Guairaçá
14 (tarde) – Terra Rica
15 – Porecatu
15 – Nova Londrina
16 – Cambé
16 – Umuarama
17 – Sertanópolis
17 (manhã) – Pérola
17 (tarde) – Formosa do Oeste
18 – Formosa do Oeste
19 – Ubiratã
19 – Corbélia
20 – Goioxim
20 – Guaraniaçu
21 – Laranjal
21 – Santa Maria do Oeste
22 e 23 – Manoel Ribas
24 – Cândido de Abreu
25 e 27 – Reserva
28 – Tibagi
Por - AEN
A Fomento Paraná captou recursos internacionais e renovou a linha de crédito Fomento Energia, que permite financiar projetos de investimento de micro, pequenas e médias empresas para aquisição e instalação de componentes de sistemas de geração de energia de fontes renováveis, até o limite de R$ 500 mil.
A linha estará disponível a partir do dia 6 de fevereiro e poderá financiar desde obras civis (construção e reforma), montagem e instalações de micro e minigeração de energia elétrica fotovoltaica, eólica ou de biomassa; aquisição e instalação de máquinas e equipamentos novos, nacionais ou importados, ou que tenham relação com o projeto de micro e minigeração de energia renovável; até a aquisição de utensílios novos, de maior eficiência energética, como lâmpadas de LED.
Os recursos para renovação da linha Fomento Energia foram obtidos junto ao CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina em 2022 e permitem atender à principal demanda do mercado neste segmento, que é o crédito para aquisição de componentes importados para geração de energia.
“Há uma grande demanda pelo crédito para energias renováveis, mas as linhas disponíveis são limitadas em relação aos itens financiáveis, ao volume e à frequência da disponibilidade de recursos e principalmente em relação à qualidade e aos custos dos importados”, explica o diretor-presidente da instituição, Heraldo Neves.
Ainda segundo o diretor, a oferta de recursos para promover energias renováveis atende a uma diretriz do governador Carlos Massa Ratinho Junior e reforça o compromisso institucional com a agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Neste caso, atendendo ao objetivo 7 – energia limpa e acessível, que visa “assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos”.
Atualmente a Fomento Paraná já oferece duas linhas de crédito com recursos do BNDES para financiamento de sistemas de geração de energias renováveis, que são Finame Baixo Carbono e Finame Fundo Clima, e também a linha de recursos próprios Fomento Energia, agora reformada para atuar com recursos internacionais captados do CAF.
“Além de ampliar a oferta de crédito no segmento, com os recursos do CAF adquirimos maior flexibilidade para atender às necessidades do empreendedor cujo projeto não se enquadre nas regras do Finame, que é voltado a equipamentos de produção nacional”, diz Gustavo Mattana, assessor de Planejamento e Gestão Estratégica.
REDUÇÃO DE JUROS – Como se trata de projetos de investimento fixo, o Governo do Estado subsidia a taxa de juros para projetos de micro e pequenas empresas, visando a geração e manutenção de empregos, por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), que é gerenciado pela Fomento Paraná.
Dessa forma, através do programa Banco da Mulher Paranaense, por exemplo, empreendimentos de micro e pequeno porte que tenham mulheres como proprietárias ou sócias podem ter acesso a um subsídio de 7 pontos porcentuais na taxa anual, reduzindo os juros para a partir de 1,37% ao mês (referência janeiro de 2023).
A taxa de juros varia sempre de acordo com a análise de crédito e do risco da operação. A condição para ter direito ao subsídio é que os empreendedores ou empreendedoras mantenham o número de empregos durante o período do financiamento e que os pagamentos das parcelas sejam feitos sempre em dia.
Para empreendimentos que não tenham mulheres como proprietárias ou sócias a taxa de juros é a partir de 1,51% ao mês, mediante pagamentos em dia e manutenção de empregos.
CONDIÇÕES – Os empreendedores interessados podem financiar até 30% do total do crédito dos projetos como capital de giro associado ao investimento fixo. O prazo para pagamento na linha Fomento Energia será de até 48 meses, podendo incluir até 3 meses de carência.
Além disso, poderão ser reembolsados gastos feitos comprovadamente com recursos próprios em investimentos fixos enquadrados como itens financiáveis, realizados em um prazo de até seis meses antes da submissão das propostas de financiamento.
A linha Fomento Energia não poderá ser usada para empreendimentos ainda em fase de implantação — com menos de 24 meses de faturamento contábil.
Empresas de médio porte eventualmente atendidas pela linha não poderão contar com o subsídio do FDE na taxa de juros. Entretanto, a instituição também pode financiar projetos em valores superiores a R$ 500 mil, utilizando linhas com recursos do BNDES, por exemplo, inclusive para capital de giro, com taxas muito competitivas e prazos mais longos para pagamento.
ACESSO – O acesso à linha Fomento Energia poderá ser feito diretamente na sede da instituição, em Curitiba, ou por meio da rede de correspondentes da Fomento Paraná, a partir do dia 6 de fevereiro.
A relação de correspondentes está disponível no portal institucional, onde também podem ser postadas solicitações de crédito online.
Para mais informações acesse AQUI ou entre em contato pela Central de Atendimento (41) 3200-5900 e pelo aplicativo de mensagens WhatsApp (41) 9938-9215.
Por - AEN