Os órgãos públicos do Paraná estão com quase 400 vagas de estágio abertas em todas as regiões do Estado.
As oportunidades atendem estudantes do Ensino Médio, Ensino Médio Técnico e Ensino Superior. A informação é da Central de Estágio do Paraná, divisão da Secretaria da Administração e da Previdência (SEAP). As vagas são exclusivas para que os estagiários atuem nos órgãos da Administração Pública (Secretarias de Estado, autarquias e universidades estaduais).
A Central também reúne vagas para estágio obrigatório não remunerado para cursos que têm essa exigência. O cadastro do estudante e candidatura para as vagas são realizados apenas pelo site www.centraldeestagio.pr.gov.br/.
“Estamos no começo do ano e o número de vagas tende a aumentar. É uma excelente oportunidade para que os estudantes tenham contato com o mundo do trabalho, se desenvolvam e conheçam a importância da gestão pública para todos os paranaenses”, afirma o secretário da Administração, Elisandro Pires Frigo.
Os estagiários do Governo do Paraná recebem bolsa-auxílio, vale transporte e após 180 dias úteis têm direito a recesso remunerado. Os contratos são de dois anos.
14 MIL JÁ CONTRATADOS – Entre 2019 e 2022, fizeram estágio remunerado e supervisionado em órgãos públicos do Paraná 14.331 estudantes. A Central de Estágio administra o sistema que, além de fazer a gestão da folha de pagamento dos estagiários, permite que todas as atividades sejam acompanhadas e avaliadas por um servidor supervisor.
Embora as vagas sejam exclusivas para atuação na Administração Pública do Estado, elas podem ser preenchidas por estudantes de instituições de ensino públicas ou privadas, desde que estejam cadastradas no sistema da Central de Estágio.
No ano passado, 3.087 estudantes passaram por algum órgão do Paraná como estagiários. É o caso das amigas e agora colegas de estágio na SEAP, Milena Martins e Gabriely Batista, de 17 e 18 anos, respectivamente.
“Eu fiquei sabendo da Central de Estágio e dei uma olhada nas vagas. Foi um processo fácil e logo fui chamada. Eu já estava querendo achar um estágio e quando deu tudo certo, comecei a incentivar a Gabi. Sempre aviso meus amigos para ficarem de olho”, conta Milena.
Gabriely completa um ano como estagiária em abril e diz que já percebe importantes avanços. “Até o meu vocabulário mudou, porque passamos a ter contato com outras pessoas que se comunicam diferente. Imagina eu ficar aqui só falando gíria? Além disso, eu não tinha nenhuma experiência com computador e comecei a atuar na área de Tecnologia da Informação. Para mim foi um universo que se abriu”, celebra.
A cada seis meses, os estagiários são avaliados pelos supervisores e tudo é registrado na Central de Estágio. “É uma conversa legal e descubro onde posso melhorar, no que já evoluí e sou sempre incentivada a me aperfeiçoar”, relata Milena.
Instituições de Ensino precisam manter convênio atualizados
Para que os estudantes paranaenses possam participar dos processos seletivos disponíveis na Central de Estágio, a instituição de ensino precisa firmar um convênio com o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração e Previdência. Hoje são mais de 4.407 instituições, entre públicas, privadas e de nível Médio, Técnico e Superior, cadastradas na Central do Estágio.
"É importante que a instituição atualize seus dados de maneira periódica para garantir que os contratos dos estudantes não corram o risco de serem interrompidos", reforça Ruth Duarte Menezes Correa, diretora de Recursos Humanos da SEAP.
Todo o processo de atualização ou de requerimento para um novo convênio pode ser realizado pela internet no portal da Central de Estágio no menu Instituição de Ensino” > "Solicitação de Convênio.
Por - AEN
Ônibus da empresa Catarinense tombou no quilômetro 230 da BR 277 em Fernandes Pinheiro, deixou sete pessoas mortas e 22 vítimas feridas, na madrugada de terça-feira (31).
O acidente aconteceu por volta das 1h50 e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) ainda não repassou informações sobre como aconteceu o fato.
O veículo fazia a linha Florianópolis (SC) a Foz do Iguaçu (PR), quando tombou fora da BR 277. No veículo estavam 54 passageiros, destes 22 foram encaminhados para atendimentos em hospitais. Vinte e seis não se machucaram, entre eles o motorista.
Equipes do IML (Instituto Médico Legal) de Ponta Grossa foi mobilizado para recolher os corpos vítimas mortas. Conforme a PRF, entre as vítimas estão mãe e o filho de três anos de nacionalidade Argentina, mais uma mulher e quatro homens.
O pai da criança sobreviveu, chegou a socorrer o filho por meios próprios mas a criança não resistiu. A rodovia não precisou ser interditada e os trabalhos seguem no local.
Por - Catve
Perto do início de mais um ano letivo, o Paraná continua ampliando os investimentos em educação, abrangendo a formação dos alunos, a valorização dos professores e a infraestrutura física e tecnológica.
Ao longo dos últimos quatro anos houve uma alta acumulada de 33,4% nos recursos empenhados na educação, de R$ 7,83 bilhões em 2019 para R$ 10,45 bilhões em 2022. Entre 2021 (R$ 9,2 bilhões) e 2022, a variação foi de 13%.
A estratégia é aliar investimentos em programas que têm dado resultado para estudantes, professores, pedagogos e técnicos escolares, e que fizeram com que o Paraná atingisse o 1º lugar no ranking do Índice Brasileiro de Educação Básico (Ideb) do ensino médio.
A menos de uma semana para o início das aulas de 2023, o Governo do Paraná faz os últimos ajustes visando a ampliação desses investimentos, como a entrega de 77 mil novos computadores e kits de informática, novas carteiras, manutenção do programa Mais Merenda, com oferta de três refeições por turno, novas edições do Ganhando o Mundo, de intercâmbio internacional, e investimentos em novas escolas e na substituição de salas de aula de madeira por estruturas mais modernas.
“Desde que assumimos o Estado, o Paraná saltou de sétimo colocado no Ideb para o primeiro lugar. Isso é resultado de uma política de fortalecimento da educação em todos os aspectos, com melhoria da infraestrutura e das condições de trabalho dos profissionais da educação e de aprendizado dos professores”, afirmou o governador. “Nos últimos anos, implantamos programas inovadores e que já mostram resultado, como as aulas de programação, robótica e educação financeira, além do Inglês Paraná, Prova Paraná e do Ganhando o Mundo, que serão reforçados".
"Além do primeiro lugar no Ideb, começamos o ano com a notícia de quase 40% dos aprovados no vestibular da UFPR, um dos mais concorridos do Brasil, tiveram formação na rede estadual, o que mostra o nível de excelência que alcançamos. Estamos planejando investimentos estruturais e metodológicos e o objetivo é crescer ainda mais e consolidar o Paraná no topo", afirmou o secretário de Educação, Roni Miranda.
As aulas iniciam na próxima segunda-feira (06) e vão até 20 de dezembro. Ao todo, serão 200 dias letivos, sendo 100 em cada semestre, separados por um recesso que vai de 7 a 23 de julho.
SALAS DE AULA – Uma iniciativa conjunta entre a Secretaria de Estado da Educação e o Fundepar iniciada em 2023 é a substituição de todas as salas de aula de madeira dos colégios estaduais por novas estruturas feitas com material ecológico. Serão cerca de 400 salas construídas utilizando técnicas da chamada eco construção, com redução dos impactos ambientais e do desperdício de material, mais conforto térmico e sonoro e prevenção de acidentes.
O investimento total para a substituição é de aproximadamente R$ 100 milhões. As primeiras obras já estão em andamento em sete escolas, nos municípios de Piraquara, Almirante Tamandaré, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Londrina, Apucarana e Rio Branco do Ivaí. Os trabalhos estão em fases distintas de execução e a expectativa é de que eles sejam concluídos até o fim de abril.
MOBILIÁRIO – O Governo do Estado começou a entregar na última semana 112,7 mil conjuntos de carteiras e cadeiras para colégios da rede estadual. Destas, 32,7 mil carteiras são um modelo inédito, em formato de trapézio, e que permite aos professores organizar as turmas em diferentes formatos. Assim, os estudantes podem interagir mais durante as aulas, assumindo um papel mais ativo no processo de aprendizagem.
O investimento nas carteiras do novo modelo foi de R$ 10 milhões. Elas serão entregues até o fim do primeiro semestre em 392 escolas de 132 municípios. Já o investimento na compra das 80 mil carteiras convencionais foi de R$ 26,6 milhões. Elas chegarão a cerca de 600 colégios, em mais de 100 municípios, até o mês de abril.
ÔNIBUS ESCOLARES – No total, o Programa Caminho da Escola entregará 340 novos ônibus escolares até o fim de fevereiro, renovando a frota de atendimento aos alunos. O aporte é de R$ 117 milhões, sendo R$ 58,4 milhões com recursos do Governo do Estado e R$ 58,6 milhões articulados pela bancada federal do Paraná. Em dezembro, os primeiros 128 foram entregues para 100 municípios paranaenses.
A oferta de um meio de transporte seguro e de qualidade é parte essencial da vida escolar para os alunos que moram nas regiões cobertas pelo programa e que residem longe de onde estudam. A medida visa reduzir a evasão escolar devido às dificuldades de deslocamento, especialmente para aqueles que estudam no período noturno.
MAIS MERENDA – Também já começou a entrega do primeiro lote da alimentação escolar para as mais de 2,1 mil instituições de ensino estaduais. Esta é a primeira de cinco remessas de produtos não perecíveis de 2023, que deve ser concluída até 1° de fevereiro, antes do início do ano letivo.
Ao todo, são mais de 2,3 mil toneladas de itens como açúcar, arroz, feijão, macarrão, farinha de trigo, molho de tomate, biscoitos, cereal de milho, milho em conserva, ervilha em conserva, leite em pó, manteiga, proteína de soja, sal, seleta de legumes e temperos, entre outros, que têm a previsão para abastecer as despensas das escolas por 45 dias.
Com foco em promover segurança alimentar a todos os estudantes, o Estado ampliou os recursos da merenda de R$ 135 milhões em 2019 para R$ 465 milhões em 2022, com novas opções no cardápio, maior quantidade e variedade de proteínas. Também houve aumento no número de refeições, com o programa Mais Merenda, o que garantiu três refeições por turno. Para 2023, o investimento previsto para alimentação dos alunos é de cerca de R$ 500 milhões.
GANHANDO O MUNDO – O programa de intercâmbio do Governo do Estado, que em suas duas primeiras edições levou 200 estudantes de escolas estaduais para o Canadá e a Nova Zelândia, voltou de maneira ampliada, contemplando também professores e pedagogos da rede estadual de ensino também. Em setembro, os docentes selecionados embarcarão para a Finlândia e o Canadá para uma experiência de quatro semanas de formação continuidade em institutos de ensino superior dos dois países.
Os cursos ofertados tratam de temas como gestão de sala de aula, metodologias ativas, currículo por habilidades e competências, orientação pedagógica, o sistema educacional local, avaliação de aprendizagem, educação inclusiva, além de momentos de vivência nas escolas de educação básica do país. As inscrições começaram na segunda-feira (30) e vão até 12 de fevereiro. São 96 vagas, sendo 63 para professor ou pedagogo formados e 33 para professor ou pedagogo cursista.
A terceira edição do programa para alunos também ampliou o número de vagas para estudantes e agora serão mil oportunidades. O intercâmbio também terá mais destinos e em três continentes, todos de língua inglesa: Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Nova Zelândia. Na prática, as mil vagas serão distribuídas nesses cinco países e o intercâmbio terá a duração de um semestre letivo do país de destino, com embarque em 2024. Os estudantes aptos a participarem são os que cursaram o 9° ano do Ensino Fundamental em 2022.
Nas duas etapas anteriores, os investimentos foram de aproximadamente R$ 14 milhões para bancar todos os custos necessários à viagem, como emissão de vistos e passaportes, passagens aéreas e terrestres, exames médicos, vacinas, seguro viagem e saúde, taxa de matrícula, mensalidade da escola no exterior, material didático, uniforme, tradução juramentada da documentação escolar e emissão de cartão de débito internacional.
DISCIPLINAS TECNOLÓGICAS – Aos estudantes, as ações dos últimos anos passaram pela criação de novos programas e disciplinas para desenvolvimento de habilidades para o futuro. Foram incluídos pensamento computacional (programação) e robótica na matriz curricular do ensino médio, além de programas extracurriculares no contraturno escolar. Em 2023, mais de 400 mil alunos do Paraná vão ter a programação em seu currículo.
Para garantir que todos possam aproveitar ao máximo o potencial das disciplinas, a Seed adquiriu mais 77.300 equipamentos de informática entre novos computadores, notebooks e kits de robótica que começam a ser distribuídos para os colégios paranaenses nos próximos dias.
Por - AEN
O programa de intercâmbio Ganhando o Mundo, do Governo do Estado, lançou nesta segunda-feira (30) mais uma edição, voltada aos professores e pedagogos da rede estadual de ensino do Paraná, com embarque previsto para setembro deste ano.
Os destinos são Finlândia e Canadá, onde os candidatos selecionados terão uma experiência de até quatro semanas de formação continuada em uma instituição de ensino superior. As inscrições começam nesta segunda, seguem até 12 de fevereiro e devem ser feitas por meio de formulário (deve ser acessado com o @escola).
Para se inscrever, é preciso ser professor ou pedagogo QPM (Quadro Próprio do Magistério) atuando na rede pública estadual. Também é necessário ter participado do programa Formadores em Ação, da Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) — ou como cursista em 2022 ou como professor formador suprido para atuar em 2023. Ao todo, são 96 vagas, destas, 63 são para professor ou pedagogo formador e 33 são para professor ou pedagogo cursista.
Na instituição de ensino no exterior, os cursos ofertados tratam de temas como gestão de sala de aula, metodologias ativas, currículo por habilidades e competências, orientação pedagógica, sistema educacional local, avaliação de aprendizagem, educação inclusiva, além de momentos de vivência nas escolas de educação básica do país.
Durante esse período, os professores e pedagogos produzirão projetos educacionais ou propostas de curso de curta duração, que serão colocados em prática (na escola e no grupo de estudos Formadores em Ação) após o retorno ao Brasil.
"O Ganhando o Mundo é uma grande estratégia de educação pública. Nós levamos jovens ao Canadá e Nova Zelândia na primeira gestão e já há um edital aberto para mais mil estudantes conhecerem outro país e ampliarem seus conhecimentos. Esses jovens voltam para o Brasil como líderes e exemplos em suas escolas. É um dos programas que estão ajudando a transformar a nossa realidade, assim como as aulas de programação, robótica e novas tecnologias em salas de aula", afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Os cursos serão ministrados em português no Canadá e em inglês na Finlândia. São 24 vagas para a Häme University of Applied Sciences, na Finlândia, e 72 vagas para instituições canadenses que integram a associação Colleges and Institutes Canada.
Após concluir o período de formação, os professores e pedagogos terão mais quatro semanas de mentoria on-line com profissionais das instituições de ensino onde fizeram o intercâmbio. Essa etapa os auxiliará a implementar no Brasil os projetos que foram desenvolvidos durante o intercâmbio.
"Nesse intercâmbio, os professores vão conhecer novos currículos e metodologias de ensino. É um programa que agrega à educação do Paraná porque eles vão retornar e contribuir com seus colegas, trazendo todo esse aprendizado e sendo grandes multiplicadores de conhecimento", completa Roni Miranda, secretário da Educação.
SELEÇÃO – Serão selecionados os candidatos melhor classificados em relação à nota, formada a partir de dois fatores: experiência no Formadores em Ação (serão atribuídos pontos a cada jornada concluída) e prova didática. Esta consiste na entrega de um plano de ação e de um vídeo, ambos abordando uma situação-problema do ambiente escolar e uma proposta de solução, dentro de um dos temas propostos no edital: currículo, metodologias ativas, educação inclusiva, avaliação de aprendizagem gestão de sala de aula ou baixa aprendizagem.
Também será preciso fazer um teste de proficiência em inglês, para determinar o possível país de destino do participante. O candidato que tiver nota igual ou superior a B2, conforme o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (CEFR), será classificado às vagas na Finlândia (com curso ministrado em língua inglesa). O que tiver nota inferior a B2 será classificado às vagas no Canadá (com formação em português) e realizará um curso preparatório de inglês ofertado pela Seed, para que possa se comunicar no país.
INVESTIMENTO – O investimento total nesta edição do Ganhando o Mundo é de R$ 3 milhões Seed. O Estado arcará com os custos de passagem aérea internacional de ida e volta; deslocamento do aeroporto à instituição de ensino e da instituição de ensino ao aeroporto; alojamento; alimentação; taxas escolares e passagem de Curitiba até a embaixada emissora do visto, bem como hospedagem e alimentação no período para obtenção do visto.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL – O objetivo desta edição do Ganhando o Mundo é possibilitar que, a partir da imersão no sistema educacional de outro país, professores e pedagogos da rede estadual possam compartilhar metodologias de ensino, aprendizagem e avaliação, além de ampliar sua capacidade de contextualização social, histórica e cultural.
Durante o intercâmbio, os profissionais terão vivência em sistemas educacionais que são referência no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) e desenvolverão projetos que, ao serem aplicados nas escolas da rede pública estadual, contribuirão para o processo de ensino-aprendizagem.
Por - AEN
Cerca de 90% dos paranaenses que não possuem uma casa própria têm renda familiar mensal que varia entre um e três salários mínimos, o que torna juntar o dinheiro para dar como entrada uma das principais dificuldades para se livrarem do aluguel.
Com base neste cenário, o Governo do Estado criou o programa Casa Fácil Paraná, que desde o seu lançamento, em 2021, já ajudou quase 32 mil famílias a conquistarem uma moradia.
Com um orçamento inicial de R$ 450 milhões do Tesouro Estadual, a iniciativa envolve a concessão de R$ 15 mil de subsídio por casa, utilizado para abatimento do valor de entrada. O benefício é concedido em imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal no âmbito do programa Casa Verde e Amarela, que deve voltar a se chamar Minha Casa Minha Vida.
Os descontos são oferecidos em moradias cujos empreendimentos são habilitados pelas construtoras em um chamamento público da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), responsável por coordenar o programa. Segundo o presidente da empresa, Jorge Lange, o programa foi elaborado a partir de um amplo estudo técnico e diálogo com os diversos setores envolvidos para garantir o seu sucesso.
“Transformamos o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social em uma política pública perene, por isso aprovamos leis e fizemos toda a parte técnica da montagem dos programas para que ele pudesse ter continuidade”, explicou Lange. “Percebemos que a maior dificuldade das famílias em adquirir a casa própria, principalmente aquelas que ganham até três salários mínimos, é ter o recursos disponível para dar o valor de entrada, que no caso dos imóveis financiados pela Caixa é de 20%”.
A legislação à qual Lange se refere é a lei estadual 20.394 de 2020, de autoria do executivo estadual, e que transformou o Casa Fácil Paraná, até então uma política de governo, em um programa permanente de Estado voltado para a habitação popular. Em 2021, foi publicado o decreto estadual 7.666, que trouxe a regulamentação detalhada do programa em suas diferentes modalidades e públicos atendidos, incluindo a concessão de subsídios financeiros.
De acordo com o presidente da Cohapar, as regras foram desenhadas a partir do entendimento mútuo entre os representantes do poder público e do setor produtivo. “Fizemos um trabalho extenso junto ao Sinduscon-PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná), CREA-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná), Secretaria Nacional de Habitação, Caixa Econômica e municípios, o que nos permitiu desatar os nós e avançar rapidamente na iniciativa”, apontou.
REFERÊNCIA NACIONAL – Menos de dois anos depois do lançamento, o Casa Fácil Paraná já é considerado o maior programa de habitação popular em vigência no Brasil. Os resultados chamaram a atenção do governo federal, que promoveu diversas reuniões e tratativas sobre o programa, e motivou a visita de delegações de outros estados à Cohapar para aprenderem detalhes do sistema utilizado.
“Recebemos representantes de oito estados que vieram trocar experiências conosco e entender o funcionamento do programa, os quais estamos ajudando a construírem as suas próprias iniciativas. Hoje, o modelo do Paraná já está em operação no Mato Grosso e Pernambuco e deve entrar em operação em breve na cidade de Porto Alegre (RS). Os governos de Minas Gerais e Espírito Santo também têm estudos em andamento para a sua implantação”, disse Lange.
No fim de 2022, o programa foi premiado com o Selo de Mérito, um troféu nacional organizado pela Associação das Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC) e que reconhece as melhores práticas do poder público voltadas ao setor. A conquista foi comemorada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.
“O Casa Fácil é um programa que ajuda quem mais precisa, dá moradia digna para os paranaenses. Foram praticamente 32 mil famílias beneficiadas em dois anos do programa, com um investimento estadual de R$ 450 milhões, ajudando estas famílias a darem a entrada na compra da casa própria”, disse o governador.
O programa, inclusive, consta no Plano de Governo do segundo mandato de Ratinho Junior com meta ampliada e previsão de revisão do valor a ser subsidiado, em fase de análise técnica pela Cohapar e Governo do Estado.
“A meta estipulada pelo governador era de 30 mil famílias atendidas nesta primeira fase, o que já foi superado. Para a segunda etapa, vamos trabalhar com a meta de construir 10 mil unidades por ano, totalizando 40 mil até 2026. Os recursos já estão previstos no orçamento e vamos fazer uma correção no subsídio em função da inflação e das mudanças nos valores de financiamento da Caixa Econômica, o que vai facilitar ainda mais o atendimento daquelas famílias com menor poder aquisitivo”, garantiu Lange.
RECOMEÇO – Bianca Aparecida Parreira, de Ibiporã, precisou parar de trabalhar temporariamente em função de um quadro depressivo. Em dezembro, a família se mudou para o Residencial Terra de Santa Cruz II. Segundo ela, a mudança para a casa própria ao lado do marido e dois filhos a tem ajudado a superar o momento
“Morávamos na casa do meu sogro e depois de aluguel, onde pagávamos R$ 600 por mês. Agora, eu pago uma parcela de R$ 585, mas por um lugar que é nosso, pela realização de um sonho. Então é uma sensação de alívio”, contou Bianca. “A parcela tá cabendo no nosso bolso e é diferente de pagar aluguel, que era como jogar dinheiro fora. Pagar pelo que é nosso é um prazer, sem falar que a gente pode deixar a casa do jeito que quisermos”.
Para a família dela, o subsídio do Governo do Estado fez toda a diferença na conquista da moradia, com redução do valor de entrada de R$ 25 mil para R$ 10 mil. “Havíamos tentado algumas vezes e nunca deu certo porque o valor de entrada era sempre muito pesado. Se nós não tivéssemos esse desconto não teríamos comprado o apartamento”, explicou.
Além do aspecto financeiro, a estrutura do condomínio onde Bianca e a família moram conta com espaços de uso comum que estimulam o convívio e o lazer. “Está sendo bem tranquila a relação com os vizinhos e já fizemos várias amizades, o que tem me ajudado a sair mais de casa e voltar a procurar emprego. Os meus dois filhos também estão amando. Nós usamos mais a área da piscina e a quadra, e eles tem aproveitado bastante especialmente agora nas férias”, disse.
Aos 25 anos, a assistente administrativa Franciane Silva Santana soube sobre adquirir um apartamento no Terra Santa Cruz II através de parentes. Com o desconto do Estado, ela pagou apenas R$ 5 mil de entrada. “Eu nunca tinha pensado em ter um imóvel próprio, mas soube do programa pela minha cunhada que comprou um na primeira etapa. Vim conhecer a segunda etapa e, com apoio da família e do namorado, decidi comprar uma unidade. Acredito que foi uma boa oportunidade para todos”, afirmou
“Para mim, conseguir um imóvel próprio assim tão novo é um investimento no futuro. Eu morava na casa dos meus pais e agora eu vou ter mais conforto e ter a minha vida mais independente. A gente está terminando de ajeitar as coisas e logo ele estará todo mobiliado”, acrescentou Franciane.
MENOS BUROCRACIA – Um dos aspectos que garantiu agilidade à liberação dos recursos foi o sistema adotado pelo Governo do Paraná para andamento do Casa Fácil. Praticamente todo o processo, da inscrição à liberação do recurso, ocorre de forma digital, com acesso de informações pela Cohapar, Caixa Econômica e a construtora responsável pelo empreendimento escolhido.
Os interessados podem consultar a lista de projetos disponíveis no site da Cohapar e conferir detalhes sobre valores de venda, tamanho dos imóveis, endereço dos conjuntos habitacionais e outros benefícios disponíveis aos compradores. Após a escolha do empreendimento, é necessário preencher uma ficha de inscrição familiar com dados pessoais, sociais e financeiros, além de informações de contato. Ao final do preenchimento, um certificado de habilitação é gerado para que o cidadão dê continuidade à negociação com a respectiva construtora.
Caso opte pela compra, o pretendente passa por uma análise de crédito da Caixa, cujos técnicos checam possíveis restrições financeiras e, em caso de aprovação, informam à Cohapar via sistema. A partir de então, o recurso estadual é automaticamente liberado para ser usado no abatimento do valor entrada, previsto no contrato assinado entre o comprador e o banco.
GERAÇÃO DE EMPREGOS – Além das famílias diretamente beneficiadas, o sucesso do Casa Fácil Paraná contribuiu com a redução do desemprego no Estado. “Estudos da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) apontam que cada unidade habitacional construída gera em torno de três empregos diretos e indiretos, então projetos geraram em torno de 100 mil postos de trabalho, além dos R$ 8,5 bilhões que circularam na economia paranaense em função das obras”, explica o presidente da Cohapar.
“O programa se disseminou muito rapidamente pelo Estado inteiro porque limitamos as cotas de subsídio por município e empreendimento. Dessa forma o programa, além de desburocratizado e rápido, teve capilaridade, abrangendo todas as regiões paranaenses”, afirmou Lange.
SÉRIE – “Paraná, o Brasil que dá certo” é uma série de reportagens da Agência Estadual de Notícias. São apresentadas iniciativas da administração pública estadual que são referência para o Brasil em suas áreas. Confira AQUI as reportagens já publicadas da série.
Por - AEN
Com o trecho do Show Rural finalizado, as obras de duplicação da BR-277 em Cascavel avançaram bastante no Oeste do Estado.
Segundo medição mais recente do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), 63% dos trabalhos já foram concluídos. O projeto abrange a duplicação das pistas entre o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Nova Ferroeste, em uma extensão de 5,81 quilômetros.
A prioridade das obras, inicialmente, foi finalizar a execução em frente ao Parque Tecnológico da Coopavel, local onde acontece o Show Rural, um dos maiores eventos do setor do agronegócio brasileiro, que neste ano será de 6 a 10 de fevereiro.
“Concluímos o trecho do Show Rural, que recebe mais de 280 mil visitantes, melhorando o tráfego nos dias do evento e proporcionando mais segurança aos demais usuários da rodovia. Agora, as obras estão concentradas na passagem superior da trincheira de ligação da BR-277 com a PR-180, para melhorar ainda mais o acesso dos visitantes”, explica o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Fernando Furiatti.
A previsão é que a passagem superior da trincheira da PR-180 seja liberada para o tráfego de veículos até o início do Show Rural. Na sequência, os esforços serão para finalizar a trincheira de acesso à Nova Ferroeste. A previsão da entrega da obra é março de 2023.
Os serviços de terraplanagem ultrapassaram os 56%, com a pavimentação do trecho atingindo 73%, obras de drenagem em 55%, e iluminação já com 70% concluída. Também está sendo pavimentada a via marginal esquerda da rodovia do km 581,7 ao km 583,3, em uma extensão de 1,56 quilômetros.
PARCERIA – A duplicação da BR-277 integra convênio entre o Governo do Estado e a Itaipu Binacional, representando um investimento de R$ 48.009.661,88. A parceria já rendeu outros grandes investimentos em infraestrutura, como a Ponte da Integração Brasil – Paraguai e a implantação da rodovia Perimetral Leste de Foz do Iguaçu; a duplicação da Rodovia das Cataratas; as obras de pavimentação da Estrada Boiadeira entre Umuarama e Icaraíma e da estrada entre Ramilândia e Santa Helena; e a nova iluminação viária da BR-277 em Foz do Iguaçu.
Por - AEN