Em 100 dias, PM registra aumento de 65% na apreensão de drogas na fronteira

Nos primeiros 100 dias desta segunda gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) da Polícia Militar do Paraná apreendeu mais de 16 toneladas de drogas nas fronteiras de países vizinhos com municípios paranaenses.

O número representa um aumento de 60% nas apreensões em relação com o mesmo período de 2022, quando foram apreendidas pouco mais de 10 toneladas. O número de prisões, no mesmo período, aumentou em 35%, passando de 122 no ano passado para 165 em 2023.

Desde o começo do ano, as ações do BPFron resultaram, também, na apreensão de mais de 820 mil pacotes de cigarros contrabandeados, 78 armas de fogo, 470 munições, 1.830 celulares, 2.650 unidades de veneno agrícola e 7.732 unidades de anabolizantes. Os militares estaduais apreenderam, ainda, 209 veículos durante as ações.

O BPFron atua em conjunto com as demais forças de segurança, como a Polícia Civil e Polícia Federal, coibindo crimes transfronteiriços, principalmente tráfico de drogas e armas que chegam ao Paraná.

“A região de fronteira do Paraná é um ponto muito utilizado para o tráfico de drogas e contrabando de armas”, diz o comandante-geral da PMPR, coronel Sérgio Almir Teixeira. “Por este motivo, sempre realizamos o reforço de policiamento e contamos com o apoio das demais forças de segurança do Estado e do País. Ao longo de 2023 teremos diversas ações de combate aos criminosos”.

INTEGRAÇÃO – A integração entre as forças de segurança do próprio Paraná e também com as de outros estados é a principal linha de combate ao crime, principalmente em áreas de fronteiras e divisas. Essa estratégia ganha força nesta nova gestão do Estado. Em março, a Secretaria da Segurança Pública (Sesp) realizou, em Curitiba, um encontro de secretários estaduais do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso.

As autoridades foram unânimes em reconhecer que as ações nas fronteiras Sul se refletem em todo o Brasil e que alinhamento, boas práticas, compartilhamento de base de dados e serviços de inteligência são fundamentais para combater o crime organizado. A integração propostas pelos secretários envolve investigações em conjunto, atividades de caráter preventivo e ostensivo nas divisas e em regiões de fronteira, além do compartilhamento de dados de inteligência.

BPFRON – O Batalhão de Polícia de Fronteira atua em 139 municípios, que abrangem um raio de 150 quilômetros além da linha divisória terrestre do território nacional. Opera em 447 km de fronteira, sendo 208 km com o Paraguai e 239 km com a Argentina. Além disso, a área também faz divisa com os estados do Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. 

A sede e sua primeira companhia estão localizadas em Marechal Cândido Rondon, no Oeste. A segunda, a terceira e a quarta companhias estão situadas em Guaíra, Santo Antônio do Sudoeste e Umuarama. A base do Pelotão C.O.B.R.A. (Corpo de Operações de Busca e Repressão Aquática) está em Entre Rios do Oeste e o Pelotão de Operações com Cães do BPFron fica na sede da unidade.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Capacitação busca ampliar pesquisas acadêmicas com potencial de mercado no Paraná

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e em parceria com Sebrae/PR, começou nesta segunda-feira (24) uma capacitação para os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) das sete universidades estaduais.

O objetivo é ampliar e fortalecer as pesquisas acadêmicas para gerar ideias inovadoras e novos negócios com potencial de mercado.

Com amparo no Programa Habitats Paraná de Inovação, idealizado pelo Sebrae/PR, a iniciativa envolve dois encontros presenciais, oito workshops e duas mentorias em formato online. O conteúdo é voltado para o aperfeiçoamento dos NITs, ecossistemas de inovação e incubação de empresas. Serão trabalhados temas como modelos de negócios, portfólio e gestão de serviços, prospecção de projetos, estrutura operacional. A programação segue até o mês de julho.

Os NITs são estruturas que incentivam a gestão da propriedade intelectual e a promoção da cultura empreendedora. Nesses ambientes promotores de inovação, professores e profissionais da carreira técnica administrativa atuam com foco no aumento da competitividade empresarial paranaense, no fomento de vocações produtivas e tecnológicas e na geração de trabalho, emprego e renda.

A assessora da Seti, Erika Dmitruk, explica que os NITs realizam a articulação entre os segmentos produtivos acadêmico e empresarial e o setor público para a formalização de parcerias de pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Essa capacitação aborda conceitos empresariais e organizacionais e metodologias de atendimento às demandas da sociedade e do mercado, além de metodologias para organização de portfólio de invenções e outros ativos disponíveis nas universidades estaduais do Paraná”, afirma. 

“O intuito é atuar com mais agilidade e segurança no compartilhamento dos ativos de ciência e tecnologia do Paraná para que o conhecimento produzido na universidade possa impactar positivamente um maior número de paranaenses, gerando desenvolvimento sustentável e qualidade de vida”, diz Erika.

TRANSFORMAÇÃO – O gerente da Unidade de Ambiente de Negócios do Sebrae/PR, Luiz Marcelo Padilha, ressalta a importância de conectar a pesquisa promovida nas instituições de ensino com o mercado de trabalho. “Acreditamos que a inovação permite transformar e trazer mudanças significativas para a sociedade. A nossa parceria vem nesse sentido, de fazer acontecer e ampliar as conexões do ambiente acadêmico com o mercado de trabalho, de modo que as soluções apresentem benefícios para todos os envolvidos e elas possam alavancar ainda mais os pequenos negócios”, comenta.

Os inscritos na capacitação atuam nos NITs ligados às universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP), do Paraná (Unespar). Além do público das instituições de ensino, os gerentes regionais do Sebrae/PR também participam dessa qualificação.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná recebe treinamento para sequenciamento de genoma de chikungunya

O Estado do Paraná, com o apoio da Organização Panamericana de Saúde (Opas), e em parceria com a Fiocruz de Minas Gerais e a Fundação Ezequiel Dias (Funed), deu início nesta segunda-feira (24) ao treinamento em sequenciamento genômico do vírus chikungunya.

A atividade, que acontece no Laboratório Central do Estado (Lacen), se estenderá até o dia 28, quando o trabalho de sequenciamento já estará concluído.

“O Lacen é reconhecido nacionalmente por seu padrão de qualidade e, com este apoio, iremos avançar ainda mais no combate à chikungunya no Paraná. O Governo do Estado tem promovido uma luta implacável contra a expansão das arboviroses e este é mais um passo nesta linha”, comentou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Para a capacitação, estão sendo analisadas amostras de pacientes com febre chikungunya que foram coletadas nas macrorregiões Oeste e Norte do Estado durante o ano de 2023. Com a conclusão da pesquisa, será possível mapear e conhecer de maneira mais profunda a origem e evolução da doença.

“Esta estratégia é fundamental para mapearmos as origens do vírus e, nesse sentido, compreender melhor o seu comportamento. Com a conclusão do treinamento, não teremos somente maior dimensão da doença como também teremos profissionais com maior capacitação para monitorá-la”, destacou a diretora do Lacen, Irina Nastassja Riediger.

Os novos dados contribuirão, ainda, para complementar as informações geradas pela rede de unidades sentinelas no Estado, dedicadas a realizar o monitoramento e a precisar a circulação de arboviroses. Hoje, o Paraná conta com 60 unidades deste tipo, distribuídas pelas 22 Regionais de Saúde, sendo a rede mais robusta em toda a União.

A rede sentinela é uma estratégia que permite uma avaliação mais precisa da atuação das arboviroses em todas as regiões do Paraná. Estas unidades são responsáveis pela coleta de material para análise laboratorial em pessoas que buscam atendimento de saúde e que apresentem sintomas que possam sugerir uma infecção de chikungunya.

DADOS – De acordo com o último informe epidemiológico publicado pelo Estado, na semana passada o Paraná somava 1.395 notificações de chikungunya, além de 187 casos confirmados da doença, sendo 49 importados e 116 autóctones.

 

 

 

 

 

 

 

Por -AEN

 Mortes caem 29% nas rodovias estaduais no feriado de Tiradentes, aponta Polícia Militar

O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) reforçou o policiamento nas rodovias estaduais e registrou redução de 29% no número de mortes causadas por acidentes de trânsito durante o feriado de Tiradentes, na comparação com o ano de 2022.

A operação foi iniciada à zero hora de quinta-feira (20) e encerrada na manhã desta segunda (24).

No ano passado, no mesmo período, foram registrados 50 acidentes, com sete mortes e 46 feridos. Em 2023, houve 42 acidentes (-16%), com cinco mortes (-29%) e 43 feridos (-7%).

Durante a Operação Tiradentes, o BPRv contou também com cães farejadores, possibilitando a fiscalização rápida nos veículos para a localização de drogas e armas. Ao todo, foram apreendidos 103 quilos de drogas ao longo da operação.

“As ações aconteceram com o objetivo de intensificar a fiscalização nas rodovias estaduais e isso possibilitou a redução nos acidentes, mortes e feridos. Além disso, registramos a expressiva apreensão de mais de 100 quilos de drogas que eram transportadas pelas rodovias ao longo do feriado, o que também contribuiu para maior segurança aos usuários das rodovias”, destacou o tenente Sidinei Hudach, do BPRv.

Em relação à embriaguez ao volante, as notificações aos motoristas cresceram 12%, passando de 17 para 19. Já em ambos os anos, uma pessoa foi presa por dirigir sob efeito do álcool.

No total, 5.381 motoristas foram flagrados em excesso de velocidade nas rodovias estaduais do Paraná. Além disso, foram 1.384 autos de infração de trânsito por diferentes irregularidades como, por exemplo, dirigir sem cinto de segurança, ultrapassagem em local proibido e uso incorreto da cadeirinha para crianças.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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