Secretaria de Educação e empresas agrícolas discutem matriz curricular do curso do setor

A matriz curricular do Curso Técnico Agrícola, oferecido em 23 colégios da rede estadual do Paraná, passará por uma reestruturação das disciplinas cursadas e da carga horária.

O objetivo é contemplar no currículo a realidade do mercado de trabalho, garantindo que os estudantes saiam do ensino médio técnico preparados para serem contratados e exercerem sua profissão.

Para isso, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) promoveu nesta semana o evento Inova Agro, reunindo 10 empresas do agronegócio e diretores de 15 colégios agrícolas da rede estadual. O objetivo é entender a impressão que as empresas têm hoje dos alunos egressos e quais conhecimentos e habilidades elas esperam que os estudantes adquiram durante a formação técnica.

“A reestruturação da matriz pretende trazer a atual realidade tecnológica do mercado de trabalho. Para melhorar a empregabilidade dos alunos, essa matriz será construída em parceria com o arranjo produtivo”, afirmou Renato Hey Gondin, coordenador de Colégios Agrícolas da Seed-PR. Ele ressalta, ainda, que a construção do currículo também levará em conta a experiência e considerações da comunidade escolar, desde estudantes até diretores.

Durante o evento, o vice-governador Darci Piana destacou os bons resultados dos colégios agrícolas e a necessidade de capacitar os estudantes para o uso das novas tecnologias do agronegócio, de maneira integrada ao mercado. “As nossas escolas vão acompanhar aquilo que está acontecendo no mundo. E a inovação nada mais é do que o diálogo, a conversa”, disse.

Diretor de Educação da Seed-PR, Anderfábio Oliveira dos Santos, observou que uma formação técnica alinhada aos avanços do setor auxiliará o estudante a se inserir no mercado de trabalho. “É importante termos este momento de escuta e de aproximação com o setor produtivo para que possamos definir um currículo responsivo às necessidades do mercado”, afirmou.

PRÁTICAS NOS COLÉGIOS – A prática agrícola é trabalhada com mais de 6 mil estudantes do Curso Técnico Agrícola, o carro-chefe da Educação Profissional nos 23 colégios agrícolas da rede estadual. A carga horária do curso técnico começa, atualmente, com 13 horas-aulas semanais na 1ª série até chegar a 26 na 3ª série.

Os estudantes têm diferentes disciplinas, como introdução à agricultura, agroindústria, culturas, horticultura, agroecologia e gestão ambiental, manejo e conservação do solo, prática agropecuária, zootecnia e agronegócio, administração e extensão rural. Exceto pela disciplina de introdução e as que envolvem gestão e administração, todas têm pelo menos metade da carga horária prática com atividades na lavoura ou com os animais.

COOPERATIVAS-ESCOLAS – Em maio deste ano, o Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei para implementar o funcionamento de cooperativas-escolas nos colégios agrícolas e florestais da rede estadual de ensino. O texto já foi aprovado e em breve será sancionado. Localizados em diferentes regiões do Paraná, eles contam com produção de grãos, hortaliças e itens de proteína animal.

Na prática, a cooperativa-escola será uma pessoa jurídica sem fins lucrativos — constituída de alunos regularmente matriculados na instituição de ensino, professores e entidades vinculadas — que tem como objeto social a cooperação recíproca de seus associados para promover e estimular o desenvolvimento do cooperativismo com finalidade educativa, em benefício dos associados e da instituição de ensino.

O objetivo da lei é garantir maior eficiência e agilidade às demandas dessas instituições, possibilitando a comercialização de produtos e gerando recursos a serem utilizados na própria instituição, além de proporcionar o contato dos estudantes com novas tecnologias utilizadas no campo por meio de parcerias no ramo do agronegócio.

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Ação integrada da PM e PF apreende mais de 700 quilos de droga em Foz do Iguaçu

Uma ação integrada da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e agentes do Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom) da Polícia Federal resultou na apreensão de mais de 700 quilos de maconha, na madrugada desta quinta-feira (22), em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado. Pela PMPR a ação foi do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron).

As equipes das forças policiais faziam o patrulhamento aquático no Rio Paraná quando avistaram uma embarcação saindo da margem paraguaia com sentido à margem brasileira e efetuaram a abordagem. No momento da aproximação, o piloto abandonou o barco e fugiu em meio à mata, não sendo localizado. Os militares estaduais e federais constataram que a embarcação estava carregada com 757 quilos da droga.

Nos primeiros cinco meses deste ano as apreensões de drogas pelas forças de segurança do Paraná aumentaram 65% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 132 toneladas, contra 80 toneladas em 2022. O maior volume mensal foi registrado no mês de maio, quando as polícias Civil e Militar apreenderam 53,5 toneladas.

Em junho, o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) apreendeu, no dia 19, mais de 4 toneladas no município de São José das Palmeiras, no Oeste do Estado. No dia 16, em Jaguapitã, no Norte do Estado, mais 500 quilos foram interceptados. Já em Douradina, próximo de Umuarama, no Noroeste, foi confiscada (dia 13) meia tonelada de droga. Outras apreensões ocorreram em Cianorte, no Noroeste (190 quilos) e em Iporã, também Noroeste (uma tonelada).

 

 

 

 

 

 

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 Portaria do Detran-PR garante mais agilidade e economia à conversão de veículos para GNV

Para incentivar e facilitar a conversão de veículos para o uso do Gás Natural Veicular (GNV) no Paraná, o Detran-PR emitiu a Portaria nº 508/2023, que dispensa vistoria para autorizar a mudança de característica do veículo e autorização prévia para emissão do CSV – Certificado de Segurança Veicular.

A medida também garante uma economia de mais de R$ 100 nos custos no processo e soma-se a uma série de outras ações coordenadas pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas) para promover maior competitividade ao GNV no Estado, como, por exemplo, a alteração na base de cálculo dos tributos que incidem sobre a comercialização do combustível e a redução de mais de 20% na tarifa desde o início do ano.

Na prática, as mudanças começam logo no início do processo. Antes, os interessados em fazer a conversão precisavam ir com o veículo até o Detran para duas vistorias veiculares. Somente após esse passo e com a autorização em mãos era possível se dirigir até a oficina e iniciar a conversão.

Agora o processo está facilitado: o primeiro passo é solicitar a autorização para alterar a característica do veículo e a autorização prévia para emissão do CSV. Com os documentos em mãos, o consumidor pode ir a uma oficina especializada para a fazer a conversão do veículo. O passo seguinte é a inspeção obrigatória que deve ser realizada em um organismo credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para obtenção do CSV, do Selo GNV e do licenciamento anual.

SIMPLIFICADOS - De acordo com o diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado, os processos que envolvem a área de veículos estão sendo simplificados. Foi editada a portaria que elimina a necessidade de vistoria veicular para o primeiro emplacamento de motocicletas e veículos pequenos, o que envolve 82% dos casos no Detran; e também a necessidade de vistoria nos pedidos de alterações de características, como por exemplo, a conversão dos veículos para GNV.

“A alteração de característica, exceto cor e espécie do veículo, exigem o Certificado de Segurança Veicular, feito em um instituto técnico. Com este certificado registramos a alteração de característica. Isso torna o processo mais célere, mais econômico, mais acessível e estimula que sejam feitas as conversões de veículos de etanol ou gasolina, ou veículo flex, para o GNV”, comenta.

IMPORTÂNCIA - A dispensa das vistorias era uma das solicitações da Compagas junto ao Departamento de Trânsito do Estado com o objetivo de incentivar o uso do GNV no Paraná. “O mercado veicular é de grande interesse e importância para a Companhia. Por isso, temos desenvolvido diversas ações com órgãos públicos e privados para viabilizar cenários de melhor competitividade para aqueles que já usam veículos automotivos como meio de trabalho, em especial os frotistas, taxistas e motoristas de aplicativo, mas também para aqueles que desejam ter mais economia e segurança com o uso do GNV”, destaca o diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Jr.

A conversão para o GNV pode ser feita em qualquer veículo movido a gasolina ou etanol. O custo médio é de R$ 5 mil e o investimento pode ser recuperado em um curto período graças à competitividade e à economia proporcionada ao usuário que percorre longos trajetos diariamente.

Uma das principais vantagens do uso do GNV é o maior rendimento. Isso se justifica pela maior capacidade média de rodagem – com o GNV é possível percorrer 14 quilômetros (km) por metro cúbico. Já com o etanol essa distância é de 7 km por litro e com a gasolina, o motorista faz, em média, 10 km por litro. Considerando também o menor preço de venda, o GNV pode proporcionar uma economia de até 40% para aqueles que o utilizam.

Importante destacar, ainda, que os motoristas paranaenses que possuem o kit GNV instalado e a documentação em dia têm um desconto de 70% no IPVA, pagando alíquota de 1% sobre o valor do veículo, enquanto para os demais é de 3,5%.

No quesito ambiental, ainda que o GNV tenha origem fóssil, ele emite menos poluentes do que os combustíveis líquidos, especialmente por ter uma queima mais limpa, com menos fuligem e menor geração de dióxido de carbono, gás que mais contribui para o efeito estufa no planeta. Comparado à gasolina, por exemplo, com o uso do GNV a emissão chega a ser até 30% menor. Também é de fácil dispersão na atmosfera, o que reduz os riscos de acidentes e vazamentos.

OFICINAS - No site da Compagas é possível conferir a lista de oficinas e organismos de inspeção credenciados para fazer a instalação do kit GNV. O consumidor também pode acessar o Simulador de Economia e calcular o tempo de retorno do investimento e a economia que o GNV proporciona em relação ao etanol e à gasolina. 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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