Paraná reforça combate à corrupção com especialização e padrões internacionais

A complexidade dos instrumentos de controle da administração pública e a operação de novas secretarias fizeram a Controladoria-Geral do Estado (CGE) investir em especialização de seus servidores nos primeiros 100 dias do segundo mandato do governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O órgão deve ser a primeira controladoria-geral a obter certificação internacional no combate à corrupção, repetindo o ineditismo entre os estados do Programa de Integridade e Compliance do Paraná, criado em 2019.

Nos primeiros meses do ano, cerca de 30% dos servidores da CGE participaram da formação de implementadores e auditores líderes nas normas ISO 37.001, sobre gestão antissuborno, e ISO 37.301, sobre gestão em compliance. Foi dada prioridade, para participação no curso, aos servidores admitidos por concurso público, com o objetivo de a iniciativa ser permanente.

O controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, explicou que a certificação reconhece as boas práticas e os sistemas adotados para garantir a integridade e evitar atos lesivos e de corrupção. “Estabelecemos o Programa de Integridade e Compliance na administração estadual. Agora demos um passo além, com a expectativa da certificação internacional”, afirmou.

A CGE passou, em março, por análise feita por consultoria externa a fim de identificar quais critérios ainda precisam ser atendidos para a certificação. De acordo com Siqueira, o resultado foi muito positivo, restando apenas ajustes em rotinas e algumas definições. “São procedimentos relativamente de fácil execução. Acredito que até o fim do semestre seremos a primeira CGE do Brasil a obter esse grau de confiabilidade e consolidaremos o Paraná como referência”.

A ISO prevê parâmetros e sistematização da prevenção ao suborno e da gestão do compliance. Essas normas são internacionais e, no Brasil, são publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Siqueira acrescentou que, com a CGE certificada, ela poderá auxiliar outros órgãos do Estado a aderir ao padrão internacional.

NOVAS SECRETARIAS – A implantação do Programa de Integridade e Compliance já havia iniciado em toda administração direta e indireta. Cada órgão ou entidade tem um Núcleo de Integridade e Compliance Setorial, com agentes de compliance, de transparência, de ouvidoria e de controle interno. Esses servidores são os interlocutores com a Controladoria-Geral do Estado.

Com a criação das novas secretarias, a implantação precisou ser iniciada em sete delas. Em outras duas, foi possível aproveitar o trabalho desenvolvido anteriormente. Nos primeiros meses do ano, conforme eram admitidos, os novos agentes de compliance, responsáveis pela coordenação dos NICS, passaram a ser treinados pela Coordenadoria de Integridade e Compliance, da CGE.

A partir do mês passado, começaram as apresentações do programa aos gestores. Depois, são feitas entrevistas aos servidores daquele órgão ou entidades e elaborados os planos de integridade, com os riscos e vulnerabilidades de cada rotina ou procedimento. Para Paulo Palacios, coordenador de Integridade e Compliance da CGE, até o fim do semestre todos já terão iniciado o programa.

 

 

 

 

 

 

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 Leilão de veículos promovido pelo Governo do Estado arrecada R$ 1,8 milhão

O leilão de veículos e sucatas de automóveis promovido pela Secretaria da Administração e da Previdência no final do mês de março arrecadou R$ 1.830.150,75.

Foram mais de 500 pessoas (físicas e jurídicas) cadastradas para participar do certame. Em alguns itens, houve cerca de 50 lances até o arremate. No total, dos 321 itens disponibilizados (entre veículos e sucatas), apenas 17 não foram arrematados.

Os veículos leiloados eram da frota oficial do Estado, mas já sem utilização pelo poder público. A maior parte poderia ser recuperada, o que aumentou a procura de interessados.

“O resultado superou nossas expectativas e representa recursos que voltam para o caixa do estado em forma de receita. Com isso garantimos que o valor seja aplicado em serviços e ações que atendam as demandas dos paranaenses”, disse a secretária da Administração em exercício, Luciana Carla de Azevedo.

BALANÇO – Desde 2019, o Departamento de Transporte Oficial do Paraná, da Secretaria da Administração e da Previdência, já promoveu oito leilões de veículos e sucatas. Aproximadamente 1,8 mil itens foram arrematados e o valor arrecadado com os certames foi R$ 14.561.762,60.

 

 

 

 

 

 

 

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 Concessões rodoviárias: Ministério dos Transportes confirma aporte para descontos maiores que 18%

Após uma série de conversas e negociações com o Governo do Estado, o ministro dos Transportes, Renan Filho, confirmou nesta quarta-feira (12) que o modelo de concessão dos dois primeiros lotes de rodovias do Paraná contará com o depósito do aporte somente se o desconto sobre a tarifa teto do pedágio for maior que 18%.

O aumento da curva de aporte vai dar incentivos para que os descontos na tarifa sejam maiores.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou que houve um amplo debate público para a construção do modelo que vai a leilão, buscando reduzir o preço do pedágio no Estado. “O aporte para descontos acima de 18% na tarifa foi uma grande conquista do setor produtivo e de toda a população paranaense para que tenhamos um pedágio mais barato”, salientou.

“É uma negociação que estamos fazendo desde o início desta nova gestão e que foi atendida pelo ministério. Esse modelo também garante as obras que o Paraná tanto precisa e está sendo construído com transparência, ao contrário das concessões anteriores”, afirmou o governador. “O Paraná se tornou mais uma vez referência ao construir um modelo pautado pelo diálogo, que inclui rodovias federais e estaduais e garante, ao mesmo tempo, a modicidade na tarifa e obras importantes nas nossas estradas. Queremos dar agora celeridade para finalizar esse processo o quanto antes. Essa é uma conquista de todo o povo paranaense”.

Em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, o ministro também destacou que o cronograma de publicação do edital e da sessão pública de leilão dos dois primeiros lotes de rodovias serão definidos após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva da viagem à China.

Renan Filho salientou que o leilão dos dois primeiros lotes do Paraná será a primeira concessão de rodovias realizada pelo atual governo e deve acontecer ainda neste ano. O modelo deve ser replicado nas concessões de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. “Estou muito animado com o novo modelo de concessão do Paraná, que provavelmente será replicado no Brasil. Porque ele busca eficiência de uma concessão que leva a leilão rodovias federais e estaduais a fim de garantir um pedágio mais barato, com mais investimentos”, disse.

“Estamos fazendo uma modernização. Tanto o Governo do Paraná quanto o governo federal têm os mesmos anseios, e chegar a essa negociação representa que os dois estão afinados”, ressaltou o ministro. “Vários estados se ressentem do alto custo do pedágio, e a gente buscou mais modicidade tarifária e também investimentos robustos, que vão reestruturar a infraestrutura rodoviária do Paraná”.

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, destacou que o programa de concessões construído pelo Paraná junto com o governo federal funcionará como referência para o País. “Essa curva maior de aporte garante aquilo que sempre defendemos: descontos maiores no pedágio, com uma tarifa justa que garanta as obras necessárias para as nossas rodovias, com prazo determinado de execução, além de um leilão transparente na Bolsa de Valores”, afirmou.

CONCESSÕES RODOVIÁRIAS – Dos seis lotes previstos, os dois primeiros já forma analisados pelo Tribunal de Contas da União e, após passar por alguns ajustes, estão aguardando o aval do governo federal para ir a leilão. Os outros quatro trechos estão, atualmente, em análise no TCU.

Ao todo, o programa de concessões abrange 3,3 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais, dos quais 1.782 quilômetros devem ser duplicados. A previsão de investimentos é de R$ 50 bilhões em obras nos primeiros anos do contrato, que tem prazo de 30 anos.

 

 

 

 

 

 

 

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 Estado repassa aos municípios R$ 3,8 bilhões em recursos do ICMS e IPVA no trimestre

O Governo do Estado repassou cerca de R$ 3,8 bilhões aos municípios de janeiro a março de 2023. São transferências constitucionais da parcela que cabe às prefeituras nos recursos oriundos do ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços) e do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Também estão incluídos fundo de exportação e royalties do petróleo.

O montante repassado em janeiro (R$ 1,81 bilhão), fevereiro (R$ 953,2 milhões) e março (R$ 1,02 bilhão) é revertido em serviços públicos prestados à população nas áreas da saúde, educação, segurança pública, transporte e infraestrutura.  

Do total, R$ 1,91 bilhão é do ICMS. O valor depositado aos municípios corresponde a 25% do arrecadado pelo Estado. Desse montante, 20% são direcionados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O imposto é o mais importante tributo em volume de recursos arrecadados, pois é distribuído de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), cuja transferência é constitucional.  

O valor arrecadado em IPVA é dividido em partes iguais (50%) entre o Estado e os municípios, levando em conta cada veículo emplacado nas localidades. No primeiro trimestre a arrecadação inclui a quitação à vista do imposto e os pagamentos parcelados. De janeiro a março de 2023, os repasses somaram R$ 1,92 bilhão. Também foram destinados recursos do fundo de exportação (R$ 20,1 milhões) e royalties do petróleo (R$ 626 mil) arrecadados pelo Estado.  

As transferências são liberadas de acordo com os respectivos Índices de Participação dos Municípios (IPM), conforme determina a Constituição Federal. Eles são apurados anualmente para aplicação no exercício seguinte, observando os critérios estabelecidos pelas legislações estaduais. 

Confira as cidades que mais receberam repasses no período: 

Curitiba (R$ 639,3 milhões) 

Araucária (R$ 157,2 milhões) 

Londrina (R$ 155,3 milhões) 

Maringá (R$ 145,5 milhões) 

São José dos Pinhais (R$ 129,4 milhões) 

Cascavel (R$ 113,9 milhões) 

Ponta Grossa (R$ 105,4 milhões) 

Foz do Iguaçu (R$ 79,7 milhões) 

Toledo (R$ 66,6 milhões) 

Guarapuava (R$ 58,7 milhões) 

As demais prefeituras podem consultar os valores mensais e anuais por município AQUI.

 

 

 

 

 

 

 

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