Copel adere a compromisso empresarial para a biodiversidade

A Copel aderiu ao Compromisso Empresarial Brasileiro para a Biodiversidade, iniciativa que convoca organizações de todo o país a reconhecerem a importância da preservação para o universo corporativo e assumirem metas concretas em busca da conservação e uso sustentável dos recursos naturais.

A ação propõe nove metas que as empresas podem assumir, voluntariamente, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da sociedade.

O compromisso assumido pela Copel estabelece metas aderentes às diretrizes estabelecidas na Política de Biodiversidade da Companhia, buscando reforçar o comprometimento com a sustentabilidade. “Este movimento pela preservação da biodiversidade vai ao encontro do caminho que a Copel tem trilhado ao longo de sua história, e intensificado nos últimos anos, em busca de uma operação cada vez mais sustentável”, ressalta o presidente da companhia, Daniel Slaviero.

Para ele, grande parte do sucesso do projeto está relacionada ao comprometimento do setor empresarial e produtivo do País.

As metas da companhia reforçam a relevância da biodiversidade na estratégia dos negócios da empresa e o compromisso de expandir e operar com responsabilidade ambiental, valorizando a pesquisa e a inovação como ferramenta de conservação e recurso indispensável à preservação.

“A Copel comprometeu-se com metas alinhadas às diversas ações desenvolvidas pela Companhia com o objetivo de evitar e minimizar os impactos através de programas específicos voltados à conservação da biodiversidade”, explica o diretor de Governança e Compliance da empresa, Vicente Loiácono Neto.

A iniciativa é idealizada pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), braço brasileiro da World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), principal organização civil pela promoção da biodiversidade no mundo, presente em 36 países.

A instituição participa das Conferências das Partes (COP) das Nações Unidas sobre Mudança do Clima desde 1998, e de Diversidade Biológica, desde 2000.

AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE – Primeira empresa do setor elétrico brasileiro a assinar o Pacto Global, em 2001, a Copel desenvolve, há décadas, ações concretas em prol da sustentabilidade, contribuindo com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da ONU.

A empresa detém um parque gerador de 7 Gigawatts (GW) de capacidade instalada, formado quase 100% por fontes renováveis – majoritariamente eólica e hidrelétrica.

A Copel mantém sob seus cuidados áreas protegidas com vegetação nativa que totalizam mais de 25 mil hectares em diferentes biomas, representando importantes refúgios da fauna e da flora nativa regional.

Desse total, 10.203 hectares são de áreas próprias destinadas quase que exclusivamente à conservação do bioma Mata Atlântica, localizadas na Serra do Mar paranaense e inseridas no maior contínuo conservado desta floresta, que possui uma das mais altas taxas de biodiversidade do planeta.

Em 2021, a Companhia passou a integrar de forma voluntária a Rede de Monitoramento do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, uma iniciativa do Instituto Manacá e do Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), com o objetivo de implementar o monitoramento de grandes mamíferos em larga escala.

Áreas da empresa situadas na Serra do Mar estão sendo integradas ao monitoramento estruturado e sistemático, gerando dados sobre a biodiversidade de territórios que compõem um grande mosaico de áreas protegidas no maior remanescente contínuo de Mata Atlântica, região essencial para a conservação e refúgio de diversas espécies ameaçadas da fauna do Paraná e do Brasil.

A Copel acredita que empresas sustentáveis agregam valor aos seus negócios, ganhando condições para enfrentar melhor os eventuais riscos econômicos, sociais e ambientais. As estratégias de sustentabilidade da empresa estão alinhadas ao seu referencial estratégico, às melhores práticas do mercado e aos compromissos assumidos.

Para conhecer as práticas da companhia para o desenvolvimento sustentável, acesse o portal Copel Sustentabilidade.

 

 

 

 

 

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 IAT inicia oficinas para elaboração e revisão dos Planos de Manejo de Unidades de Conservação

O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), iniciou a etapa de oficinas de trabalho para elaboração e revisão dos Planos de Manejo de 10 Unidades de Conservação (UCs) do Paraná.

Essa fase é para ouvir sugestões e debater ideias com representantes da sociedade civil, comunidades tradicionais e agentes públicos envolvidos com cada um dos complexos ambientais. A audiência pública é obrigatória e consta no roteiro metodológico do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao governo federal. 

A primeira oficina ocorreu no Parque Estadual da Ilha das Cobras, em Paranaguá, no Litoral, entre os 19 e 20 de junho. O local, que já foi casa de veraneio de governadores, possui 52 hectares de área remanescente de Mata Atlântica e está em processo de reestruturação para receber a Escola do Mar, um espaço idealizado pelo Estado para o ensino de gastronomia, turismo e educação ambiental, com a finalidade de ofertar qualificação para a população litorânea.

Estão previstos para julho encontros para debater os planos para a Área de Proteção Ambiental de Guaratuba, Área de Proteção Ambiental Serra da Esperança e Parque Estadual do Guartelá. As oficinas vão até outubro. “As oficinas são ferramentas essenciais por ouvir todas as partes envolvidas. Ajudam na definição de valores, propósito e significância, além de apoiar na identificação de ameaças e peculiaridades de cada Unidade de Conservação”, explicou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.

A medida integra o programa Parques Paraná, que busca valorizar o patrimônio natural do Estado, propondo alternativas de desenvolvimento nas Unidades de Conservação e regiões adjacentes por meio de ações conjuntas entre os órgãos governamentais, parceiros e sociedade civil organizada.

Dividido em quatro eixos de atuação (Uso Público e Turismo, Paraná Aventura, Parque Escola e Voluntariado), o Parques Paraná busca também integrar a população, modernizar as formas de gestão, promovendo um convívio consciente com o meio ambiente por meio do fortalecimento da educação ambiental. “A partir desses dados e sugestões para cada Plano de Manejo, o documento se torna mais adequado para a respectiva realidade, comunidade e região, contemplando gestão e operação”, reforçou Andreguetto.

O QUE É – O Plano de Manejo é um documento técnico que, a partir dos objetivos definidos no ato de criação de uma Unidade de Conservação, estabelece o zoneamento e as normas que norteiam o seu uso. Desta forma, as diretrizes decorrentes das oficinas somam aos planos para estabelecer procedimentos e instruções sobre como receber visitantes, os serviços que podem ser prestados, normas de segurança, temas que serão trabalhados na educação ambiental e tipos de ações de conservação que serão realizadas em cada etapa do planejamento.“É como se fosse o Plano Diretor de uma cidade, mas voltado para a Unidade de Conservação”, afirmou o diretor.

CADASTRO – Os interessados em colaborar com as oficinas e a construção dos planos podem se candidatar via edital, se tornando um membro do Conselho Executivo da UC. Para se inscrever é necessário formalizar a adesão enviando a documentação necessária por meio do e-protocolo para IAT/DIPAM/GEAP. Os Planos de Manejo das Unidades de Conservação do Paraná estão disponíveis para consulta pública e podem ser encontrados no site do IAT através deste link.

Confira o cronograma das próximas oficinas de trabalho para elaboração dos Planos de Manejo das Unidades de Conservação do Paraná:

03, 04 e 05 de julho - Área de Proteção Ambiental de Guaratuba

17 e 18 de julho - Parque Estadual do Guartelá

31 de julho a 02 de agosto - Área de Proteção Ambiental Serra da Esperança

14 e 15 de agosto - Parque Estadual do Monge

28 e 29 de agosto - Parque Estadual de Biguaçu

11 e 12 de setembro - Parque Estadual do Cerrado

02 e 03 de outubro - Parque Estadual de Santa Clara

16, 17 e 18 de outubro - Área de Proteção Ambiental Escarpa Devoniana

30 e 31 de outubro - Parque Estadual Salto São Francisco da Esperança

 

 

 

 

 

 

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 Estado vai aumentar em 20% o repasse para hospitais que atendem urgência e emergência

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), aumentará em 20% o valor pago pelas internações de urgência e emergência em aproximadamente 200 hospitais privados e filantrópicos contratualizados para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O incremento foi pactuado entre a Sesa e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/PR), durante a 3ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/PR), nesta quarta-feira (28).

O recurso será adicionado ao pagamento pelas Autorizações de Internação Hospitalar (AIH), preenchidas pelas unidades quando o paciente é internado pelo SUS, durante os próximos 18 meses, a partir de julho, complementado o pagamento pelo do governo federal. A Sesa estima que neste período este repasse some mais de R$ 253,3 milhões do Tesouro do Estado. As unidades contempladas atendem mais de 70% da demanda de urgência do Paraná.

“Sabemos da dificuldade financeira de muitos hospitais, e essas unidades são um braço importante para o SUS do nosso Estado. Com a anuência do governador Ratinho Junior, hoje é um dia histórico para a saúde do Paraná porque somos o primeiro estado que se habilita a melhorar a tabela do SUS, além do repasse do governo federal”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

RETAGUARDA TEMPORÁRIA – Ainda dentro da demanda de traumas, foi apresentada e firmada na CIB a proposta de custeio temporário de leitos de enfermaria clínica de retaguarda de urgência na 2ª Regional de Saúde Metropolitana, que abrange 29 municípios. Na prática, o Estado vai aportar R$ 200 a mais, por dia e por leito, como financiamento complementar aos hospitais para suprir a demanda de urgência até o fim deste ano.

O recurso será direcionado aos hospitais que possuam interesse em ampliar ou transformar leitos clínicos em leitos de retaguarda para a urgência. O investimento prevê a ampliação do acesso às urgências em hospitais da região, além de garantir a continuidade do cuidado com os usuários do SUS após o atendimento das condições mais agudas dos traumas. O impacto financeiro mensal é estimado em até R$ 1,3 milhão.

“Vivemos um momento muito importante de alinhamento e construção desse processo que foi pensado em conjunto e faz parte do desenho de uma política de saúde cada vez melhor para todos os paranaenses”, afirmou o secretário municipal de Saúde de Mangueirinha e presidente do Cosems, Ivoliciano Leonarchik.

Durante a reunião também foram apresentadas as coberturas vacinais no Paraná, a Linha de Cuidado Materno Infantil e a proposta de nova etapa do Programa Opera Paraná.

Além disso, foram definidas a atualização de indicadores do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância de Saúde (Provigia) e a Nota Técnica que estabelece o fluxo para fornecimento e uso de imunoglobulina anti Rh no âmbito da Sesa para prevenção da doença hemolítica perinatal (DHP).

PRESENÇAS – Também particiaparam da CIB, da Sesa, o diretor-geral, César Neves, o diretor de Gestão em Saúde, Vinícius Filipak, a diretora de Contratos e Regulação, Lilimar Mori, e o chefe de gabinete, Ian Lucena Sonda; o presidente do Conselho Estadual de Saúde e diretor-presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Fehospar), Rangel da Silva; os sercretários de Saúde Curitiba, Beatriz Battistella; de Pinhais, Adriane da Silva Jorge Carvalho, e de Antonina, Odileno Garcia Toledo; além de demais autoridades e servidores da saúde do Estado.

 

 

 

 

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 Paraná assina contrato de R$ 1,5 bilhão com o Banco do Brasil para financiar obras de infraestrutura

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quarta-feira (28) um contrato com o Banco do Brasil de quase R$ 1,5 bilhão para financiar obras de infraestrutura no Paraná.

Os recursos serão utilizados no fortalecimento da logística do Estado, com a ampliação de capacidade de rodovias, pavimentação e implantação de novos trechos rodoviários e a pavimentação de estradas rurais.

Com isso, o governo vai tirar do papel projetos estruturantes, parte de um pacote de R$ 3,4 bilhões anunciado em fevereiro. “Todo esse recurso é voltado para investimentos que são prioritários para o Estado, que já estão com os projetos e licenciamentos ambientais prontos e vão beneficiar diretamente a população, em especial o setor produtivo”, disse Ratinho Junior.

“A previsão é iniciar as licitações no segundo semestre deste ano, dando continuidade ao grande projeto de consolidar o Paraná como a central logística da América do Sul”, ressaltou o governador. “Para isso, organizamos desde o início da nossa gestão um Banco de Projetos com as obras que são prioritárias. Com recursos próprios do Estado e financiamentos como este com o Banco do Brasil, que é um grande parceiro do Paraná, estamos tirando esses projetos do papel”.

O vice-presidente de Governo e Sustentabilidade do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, ressaltou que o Paraná é um importante parceiro de negócios, com o banco atuando fortemente no financiamento do agronegócio e da infraestrutura do Estado. “Estamos sempre abertos a oferecer novas linhas de crédito ao Paraná, que tem espaço para novas operações. Nossa intenção enquanto agente financeiro é fortalecer cada vez mais essa parceria”, disse.

AVANÇA PARANÁ II – Chamado de Avança Paraná II, o conjunto de obras previstas para serem atendidas por esse contrato foi dividido em três eixos, que serão tocados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) e Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O primeiro eixo, sob responsabilidade do DER/PR, soma R$ 775 milhões e deve a duplicação da PRC-466, entre Pitanga e Guarapuava; a pavimentação da PR-092, entre Cerro Azul e Doutor Ulysses – uma dos últimos municípios paranaenses que ainda não contavam com uma ligação asfáltica; e a duplicação da PR-412, de Matinhos à Praia de Leste.

A Amep será responsável por executar R$ 610 milhões em obras na Região Metropolitana de Curitiba: o Novo Contorno Sul, que é a continuidade da PR-423, interligando a Avenida do Xisto, em Araucária, à BR-116, em Fazenda Rio Grande; a implantação do Complexo Viário entre Curitiba e Pinhais, abrangendo as avenidas Afonso Camargo e Prefeito Maurício Fruet, em Curitiba, e Ayrton Senna e Iraí, em Pinhais; e a pavimentação da estrada rural que liga São José dos Pinhais a Mandirituba.

Os outros R$ 100 milhões devem ser destinados à pavimentação de estradas rurais em todo o Paraná, dando continuidade ao programa Estradas da Integração, da Seab. Em sua primeira fase, o programa abrangeu mil quilômetros de vias em cerca de 200 municípios.

O Avança Paraná II dará continuidade ao primeiro pacote de obras de infraestrutura, batizado de Avança Paraná, lançado em setembro de 2020. A primeira versão do projeto viabilizou importantes obras, como o viaduto Bratislava, em Cambé, a primeira etapa de revitalização da PR-280, entre Palmas e General Carneiro, a duplicação da PR-445, entre Mauá da Serra e o distrito de Lerroville, em Londrina, entre outras.

SITUAÇÃO FISCAL – A boa situação fiscal do Paraná foi determinante para a operação de crédito. O Estado está entre as melhores unidades federativas do País em relação à capacidade de pagamento, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), fator fundamental para viabilizar o financiamento.

A Nota Técnica da Coordenação-Geral de Relações e Análise Financeira dos Estados e Municípios classifica o Estado como B em uma escala de A a D. É o melhor índice da Região Sul, à frente de Santa Catarina (C) e Rio Grande do Sul (D), e coloca o Paraná entre os dez com selo de bom pagador.

O secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia, explicou que o empréstimo conta com garantia da União, por isso a necessidade análise pela STN. “O órgão faz a análise do risco de crédito e concede o aval, seguindo critérios objetivos de disponibilidade de garantia por parte da União e a capacidade de pagamento pelo Estado”, disse. “Com isso, o Paraná consegue executar projetos estruturantes de longo prazo, que beneficiam a população”.

O projeto para a captação desses recursos foi iniciado em maio de 2022, com a elaboração das cartas consultas pelos órgãos, com o apoio da Secretaria de Estado do Planejamento.

Após a aprovação da operação pela Comissão de Coordenação e Controle das Operações de Crédito e Concessão de Garantias (Copec) e autorização da Assembleia Legislativa do Paraná, a Secretaria de Estado da Fazenda fez um chamamento público, vencido pelo Banco do Brasil.

A operação passou então pela análise do governo federal, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que autorizou a concessão de garantia do financiamento. O contrato prevê 12 meses de carência e 108 meses para amortização.

BANCO DE PROJETOS – O Banco de Projetos do Governo do Paraná reúne os projetos executivos, essenciais para a contratação de uma obra pública, de novas duplicações, pavimentações e melhorias de rodovias e vias urbanas, além da construção de pontes e viadutos, modernização de estradas rurais e novas estruturas portuárias. Esses projetos são a base dos editais de licitações das obras, que podem ter recursos diretos do Tesouro ou de financiamentos como o Avança Paraná II.

PRESENÇAS – Acompanharam a reunião o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; os secretários estaduais do Planejamento, Guto Silva; e da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; os diretores-presidentes da Amep, Gilson Santos; e da Fomento Paraná, Heraldo Neves; o diretor da agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Wilson Bley; e representantes do Banco do Brasil.

 

 

 

 

 

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