A Copel aderiu ao Compromisso Empresarial Brasileiro para a Biodiversidade, iniciativa que convoca organizações de todo o país a reconhecerem a importância da preservação para o universo corporativo e assumirem metas concretas em busca da conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
A ação propõe nove metas que as empresas podem assumir, voluntariamente, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da sociedade.
O compromisso assumido pela Copel estabelece metas aderentes às diretrizes estabelecidas na Política de Biodiversidade da Companhia, buscando reforçar o comprometimento com a sustentabilidade. “Este movimento pela preservação da biodiversidade vai ao encontro do caminho que a Copel tem trilhado ao longo de sua história, e intensificado nos últimos anos, em busca de uma operação cada vez mais sustentável”, ressalta o presidente da companhia, Daniel Slaviero.
Para ele, grande parte do sucesso do projeto está relacionada ao comprometimento do setor empresarial e produtivo do País.
As metas da companhia reforçam a relevância da biodiversidade na estratégia dos negócios da empresa e o compromisso de expandir e operar com responsabilidade ambiental, valorizando a pesquisa e a inovação como ferramenta de conservação e recurso indispensável à preservação.
“A Copel comprometeu-se com metas alinhadas às diversas ações desenvolvidas pela Companhia com o objetivo de evitar e minimizar os impactos através de programas específicos voltados à conservação da biodiversidade”, explica o diretor de Governança e Compliance da empresa, Vicente Loiácono Neto.
A iniciativa é idealizada pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), braço brasileiro da World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), principal organização civil pela promoção da biodiversidade no mundo, presente em 36 países.
A instituição participa das Conferências das Partes (COP) das Nações Unidas sobre Mudança do Clima desde 1998, e de Diversidade Biológica, desde 2000.
AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE – Primeira empresa do setor elétrico brasileiro a assinar o Pacto Global, em 2001, a Copel desenvolve, há décadas, ações concretas em prol da sustentabilidade, contribuindo com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da ONU.
A empresa detém um parque gerador de 7 Gigawatts (GW) de capacidade instalada, formado quase 100% por fontes renováveis – majoritariamente eólica e hidrelétrica.
A Copel mantém sob seus cuidados áreas protegidas com vegetação nativa que totalizam mais de 25 mil hectares em diferentes biomas, representando importantes refúgios da fauna e da flora nativa regional.
Desse total, 10.203 hectares são de áreas próprias destinadas quase que exclusivamente à conservação do bioma Mata Atlântica, localizadas na Serra do Mar paranaense e inseridas no maior contínuo conservado desta floresta, que possui uma das mais altas taxas de biodiversidade do planeta.
Em 2021, a Companhia passou a integrar de forma voluntária a Rede de Monitoramento do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, uma iniciativa do Instituto Manacá e do Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), com o objetivo de implementar o monitoramento de grandes mamíferos em larga escala.
Áreas da empresa situadas na Serra do Mar estão sendo integradas ao monitoramento estruturado e sistemático, gerando dados sobre a biodiversidade de territórios que compõem um grande mosaico de áreas protegidas no maior remanescente contínuo de Mata Atlântica, região essencial para a conservação e refúgio de diversas espécies ameaçadas da fauna do Paraná e do Brasil.
A Copel acredita que empresas sustentáveis agregam valor aos seus negócios, ganhando condições para enfrentar melhor os eventuais riscos econômicos, sociais e ambientais. As estratégias de sustentabilidade da empresa estão alinhadas ao seu referencial estratégico, às melhores práticas do mercado e aos compromissos assumidos.
Para conhecer as práticas da companhia para o desenvolvimento sustentável, acesse o portal Copel Sustentabilidade.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), iniciou a etapa de oficinas de trabalho para elaboração e revisão dos Planos de Manejo de 10 Unidades de Conservação (UCs) do Paraná.
Essa fase é para ouvir sugestões e debater ideias com representantes da sociedade civil, comunidades tradicionais e agentes públicos envolvidos com cada um dos complexos ambientais. A audiência pública é obrigatória e consta no roteiro metodológico do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao governo federal.
A primeira oficina ocorreu no Parque Estadual da Ilha das Cobras, em Paranaguá, no Litoral, entre os 19 e 20 de junho. O local, que já foi casa de veraneio de governadores, possui 52 hectares de área remanescente de Mata Atlântica e está em processo de reestruturação para receber a Escola do Mar, um espaço idealizado pelo Estado para o ensino de gastronomia, turismo e educação ambiental, com a finalidade de ofertar qualificação para a população litorânea.
Estão previstos para julho encontros para debater os planos para a Área de Proteção Ambiental de Guaratuba, Área de Proteção Ambiental Serra da Esperança e Parque Estadual do Guartelá. As oficinas vão até outubro. “As oficinas são ferramentas essenciais por ouvir todas as partes envolvidas. Ajudam na definição de valores, propósito e significância, além de apoiar na identificação de ameaças e peculiaridades de cada Unidade de Conservação”, explicou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.
A medida integra o programa Parques Paraná, que busca valorizar o patrimônio natural do Estado, propondo alternativas de desenvolvimento nas Unidades de Conservação e regiões adjacentes por meio de ações conjuntas entre os órgãos governamentais, parceiros e sociedade civil organizada.
Dividido em quatro eixos de atuação (Uso Público e Turismo, Paraná Aventura, Parque Escola e Voluntariado), o Parques Paraná busca também integrar a população, modernizar as formas de gestão, promovendo um convívio consciente com o meio ambiente por meio do fortalecimento da educação ambiental. “A partir desses dados e sugestões para cada Plano de Manejo, o documento se torna mais adequado para a respectiva realidade, comunidade e região, contemplando gestão e operação”, reforçou Andreguetto.
O QUE É – O Plano de Manejo é um documento técnico que, a partir dos objetivos definidos no ato de criação de uma Unidade de Conservação, estabelece o zoneamento e as normas que norteiam o seu uso. Desta forma, as diretrizes decorrentes das oficinas somam aos planos para estabelecer procedimentos e instruções sobre como receber visitantes, os serviços que podem ser prestados, normas de segurança, temas que serão trabalhados na educação ambiental e tipos de ações de conservação que serão realizadas em cada etapa do planejamento.“É como se fosse o Plano Diretor de uma cidade, mas voltado para a Unidade de Conservação”, afirmou o diretor.
CADASTRO – Os interessados em colaborar com as oficinas e a construção dos planos podem se candidatar via edital, se tornando um membro do Conselho Executivo da UC. Para se inscrever é necessário formalizar a adesão enviando a documentação necessária por meio do e-protocolo para IAT/DIPAM/GEAP. Os Planos de Manejo das Unidades de Conservação do Paraná estão disponíveis para consulta pública e podem ser encontrados no site do IAT através deste link.
Confira o cronograma das próximas oficinas de trabalho para elaboração dos Planos de Manejo das Unidades de Conservação do Paraná:
03, 04 e 05 de julho - Área de Proteção Ambiental de Guaratuba
17 e 18 de julho - Parque Estadual do Guartelá
31 de julho a 02 de agosto - Área de Proteção Ambiental Serra da Esperança
14 e 15 de agosto - Parque Estadual do Monge
28 e 29 de agosto - Parque Estadual de Biguaçu
11 e 12 de setembro - Parque Estadual do Cerrado
02 e 03 de outubro - Parque Estadual de Santa Clara
16, 17 e 18 de outubro - Área de Proteção Ambiental Escarpa Devoniana
30 e 31 de outubro - Parque Estadual Salto São Francisco da Esperança
Por - AEN
A partir desta quarta-feira (28) inicia a segunda chamada dos profissionais de saúde do programa Mais Médicos.
A nova fase segue até 15 de setembro com o objetivo de preencher as vagas deixadas em aberto pelos profissionais que não se apresentaram ao chamamento na primeira etapa, encerrada na sexta-feira (23).
Das 327 vagas destinadas ao Paraná pelo programa do governo federal, 194 foram preenchidas. Os médicos se apresentaram em 92 municípios e já iniciaram as atividades nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos locais selecionados. No total, 2.670 médicos se inscreveram para o programa. A adesão para as vagas remanescentes segue um novo cronograma, com datas diferenciadas.
Os habilitados deverão se apresentar nos municípios até esta sexta-feira (30). Para os médicos intercambistas (com registro o Exterior) o prazo será estendido. Eles passarão pelo curso Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAV) em agosto e os aprovados devem se apresentar nos municípios entre os dias 4 e 15 de setembro.
As inscrições para o Mais Médicos iniciaram em 26 de maio, e durante praticamente um mês os candidatos participaram do processo seletivo, por meio de edital publicado pelo Ministério da Saúde.
Neste momento, o programa será destinado para atuação de médicos na Atenção Primária à Saúde (APS), podendo ser expandido para outras áreas.
ACOLHIMENTO – A Sesa, em parceria com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), está organizando um acolhimento aos profissionais para as próximas semanas com o objetivo de instrui-los sobre as diretrizes do programa, as demandas e o processo de trabalho das equipes de Saúde da Família conforme as normativas e Linhas de Cuidados Prioritárias da Saúde do Estado.
“A Atenção Primária à Saúde ganha mais um reforço para o atendimento à população, permitindo a expansão dos serviços. Ressaltamos a importância do programa e fortalecemos essa parceria com o Ministério da Saúde”, disse o secretário estadual da pasta, Beto Preto.
Atualmente, o Paraná conta com 681 profissionais vinculados a alguma iniciativa do governo federal, sendo 427 médicos do Programa Mais Médicos e 254 do Programa Médicos pelo Brasil.
Por - AEN
Além de mostrar o Paraná como o Estado mais populoso da Região Sul, o Censo 2022 divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta outros números superlativos, como o que mostra Curitiba mantendo-se como a 8ª capital mais populosa do Brasil, com 1,77 milhões de habitantes.
A capital paranaense, com o incremento de 22 mil habitantes nos 12 anos desde o último levantamento deste tipo, fica logo atrás de Manaus, que tem mais de 2 milhões de habitantes.
O ranking de capitais mostra São Paulo liderando entre as mais populosas, com 11,4 milhões de habitantes, seguido de Rio de Janeiro, com 6,2 milhões, e Brasília, com 2,8 milhões.
Entre as 10 maiores cidades da Região Sul, cinco são do Paraná. Além da Capital, em primeiro lugar, e Londrina (4º lugar), com 555 mil habitantes, estão Maringá (7º), com 409 mil, Ponta Grossa (9º), com 358 mil, e Cascavel (10º), com 348 mil habitantes.
Entre os municípios paranaenses que mais ganharam população em números absolutos, Curitiba aparece apenas em 13º lugar em uma lista encabeçada por Fazenda Rio Grande (67.198), São José dos Pinhais (65.012), Cascavel (61.874), Maringá (54.225) e Londrina (49.490). Sarandi, Araucária e Toledo ganharam mais de 30 mil habitantes. O menor do Estado em população é Nova Aliança do Ivaí: 1.323.
Os cinco municípios que tiveram as maiores taxas geométricas anuais – índice porcentual que leva em consideração a dimensão do crescimento ou redução em relação à população de determinada localidade, num contexto de maior proporcionalidade – foram Fazenda Rio Grande, Floresta, Mandaguaçu, Vitorino e Pontal do Paraná.
Pelo lado das reduções, entre os municípios que mais perderam população em números absolutos estão General Carneiro (-2.607), Porecatu (-2.565), Assaí (-2.557), Clevelândia (-2.170) e Cruz Machado (-2.062). Os cinco municípios com as menores taxas geométricas anuais foram Coronel Domingos Soares, General Carneiro, Porecatu, Honório Serpa e Altamira do Paraná.
CLUBE DOS 100 MIL – O Paraná tem, agora, 22 cidades com mais de 100 mil habitantes, tendo entrado nesse seleto grupo, no novo Censo, os municípios de Fazenda Rio Grande, Piraquara, Sarandi, Umuarama e Cambé. Entre essas 22 cidades paranaenses com mais de 100 mil habitantes, nove são da Região Metropolitana de Curitiba (Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Araucária, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Pinhais, Almirante Tamandaré e Piraquara).
Entre todas as cidades paranaenses, 172 delas perderam população ou não tiveram crescimento algum – 43% dos municípios, a grande maioria deles de municípios abaixo dos 20 mil habitantes. Por outro lado, 57% tiveram algum ganho populacional. Atualmente, 206 municípios paranaenses têm menos de 10 mil habitantes, ou 51% de todos os municípios do Paraná.
PLANEJAMENTO – Segundo o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, o Censo 2022 traz importantes reflexões e apresenta um novo Paraná, com esse crescimento de mais de 1 milhão de habitantes, que consolida o Estado como o mais populoso do sul do Brasil.
“Pelas prévias, vemos alguns movimentos como o envelhecimento da nossa população, o que significa qualidade de vida. Porém, do ponto de vista orçamentário, nós teremos de ter esse olhar para essa mudança da faixa etária da população e, também, para a migração das pequenas cidades para cidades polos, para regiões metropolitanas”, diz.
Silva assinalou que esse movimento faz com que as cidades menores acabem reduzindo sua população e pressionando os prefeitos das grandes cidades por busca de grandes obras de infraestrutura, como a ampliação de creches e de serviços de saúde.
“O grande desafio é podermos, de uma forma organizada, planejada, poder retratar toda essa questão da mudança do nosso quadro socioeconômico, para que tenhamos um orçamento e um Plano Plurianual (PPA), que é um planejamento a médio prazo, que possam contemplar essas diferenças e incluam todo paranaense, independentemente da região e da faixa etária, em ações e políticas públicas que possam melhorar sua qualidade de vida”, completa.
O diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, explica que o aumento da taxa geométrica, como a de 0,76% verificada no Paraná como um todo, é um instrumento importante para o planejamento do Estado. “Esse índice vai ajudar no monitoramento das políticas públicas que já vêm sendo muito bem acompanhadas e executadas no Paraná, como na área de educação, saúde, segurança, habitação e saneamento”, diz.
"É claro que, com esse aumento, as políticas devem ser monitoradas e, em alguns casos, revisadas, valendo salientar que esse aumento foi muito significativo nas regiões metropolitanas e na região do Litoral", acrescenta.
NOVIDADES – Neste Censo 2022, a grande novidade é que o Paraná se tornou o Estado mais populoso da Região Sul, com 11,4 milhões de habitantes, contra 10,9 milhões do Rio Grande do Sul. O Paraná, agora, é o 5º estado mais populoso do País.
No núcleo urbano central, que corresponde ao grupo de municípios próximos à Capital (Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais) e que apresentam maior integração de serviços, o crescimento foi de quase 300 mil habitantes. Todas as regiões metropolitanas cresceram acima da média nacional.
Capitais mais populosas do Brasil:
São Paulo (SP): 11.451.245
Rio de Janeiro (RJ): 6.211.423
Brasília (DF): 2.817.068
Fortaleza (CE): 2.428.678
Salvador (BA): 2.418.005
Belo Horizonte (MG): 2.315.560
Manaus (AM): 2.063.547
Curitiba (PR): 1.773.733
Maiores cidades da Região Sul:
Curitiba (PR): 1.773.733
Porto Alegre (RS): 1.332.570
Joinville (SC): 616.323
Londrina (PR): 555.937
Florianópolis (SC): 537.213
Caxias do Sul (RS): 463.338
Maringá (PR): 409.657
Blumenau (SC): 361.261
Ponta Grossa (PR): 358.367
Cascavel (PR): 348.051
Confira os 15 municípios paranaenses que mais ganharam população (números absolutos):
Fazenda Rio Grande: 67.198, chegando a 148.873
São José dos Pinhais: 65.012, chegando a 329.222
Cascavel: 61.874, chegando a 348.051
Maringá: 54.225, chegando a 409.657
Londrina: 49.490, chegando a 555.937
Ponta Grossa: 46.766, chegando a 358.367
Sarandi: 33.963, chegando a 118.455
Araucária: 32.543, chegando a 151.666
Toledo: 31.157, chegando a 150.470
Foz do Iguaçu: 29.327, chegando a 285.415
Piraquara: 25.768, chegando a 118.730
Campo Largo: 24.114, chegando a 136.327
Curitiba: 21.826, chegando a 1.773.733
Pato Branco: 19.466, chegando a 91.836
Colombo: 19.062, chegando a 232.056
Confira os 15 municípios paranaenses que mais perderam população (números absolutos):
General Carneiro: -2.607, passando para 11.062
Porecatu: -2.565, passando para 11.624
Assaí: -2.557, passando para 13.797
Clevelândia: -2.170, passando para 15.070
Cruz Machado: -2.062, passando para 15.978
Cantagalo: -2.019, passando para 10.933
Barbosa Ferraz: -1.861, passando para 10.795
Palmital: -1.832, passando para 13.033
Altônia: -1.778, passando para 18.738
Cornélio Procópio: -1.722, passando para 45.206
Tamarana: -1.555, passando para 10.707
São Pedro do Ivaí: -1.477, passando para 8.690
Engenheiro Beltrão: -1.452, passando para 12.454
Moreira Sales: -1.431, passando para 11.175
Cândido de Abreu: -1.411, passando para 15.244
Conheça as 10 menores cidades do Paraná:
Nova Aliança do Ivaí: 1.323
Jardim Olinda: 1.343
Santa Inês: 1.748
Esperança Nova: 1.849
Miraselva: 1.966
Santo Antônio do Paraíso: 2.125
Uniflor: 2.136
São Manoel do Paraná: 2.138
Iguatu: 2.144
Guaporema: 2.191
Conheça as 10 maiores cidades do Paraná:
Curitiba: 1.773.733
Londrina: 555.937
Maringá: 409.657
Ponta Grossa: 358.367
Cascavel: 348.051
São José dos Pinhais: 329.222
Foz do Iguaçu: 285.415
Colombo: 232.056
Guarapuava: 182.093
Araucária: 151.666
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), aumentará em 20% o valor pago pelas internações de urgência e emergência em aproximadamente 200 hospitais privados e filantrópicos contratualizados para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O incremento foi pactuado entre a Sesa e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/PR), durante a 3ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/PR), nesta quarta-feira (28).
O recurso será adicionado ao pagamento pelas Autorizações de Internação Hospitalar (AIH), preenchidas pelas unidades quando o paciente é internado pelo SUS, durante os próximos 18 meses, a partir de julho, complementado o pagamento pelo do governo federal. A Sesa estima que neste período este repasse some mais de R$ 253,3 milhões do Tesouro do Estado. As unidades contempladas atendem mais de 70% da demanda de urgência do Paraná.
“Sabemos da dificuldade financeira de muitos hospitais, e essas unidades são um braço importante para o SUS do nosso Estado. Com a anuência do governador Ratinho Junior, hoje é um dia histórico para a saúde do Paraná porque somos o primeiro estado que se habilita a melhorar a tabela do SUS, além do repasse do governo federal”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
RETAGUARDA TEMPORÁRIA – Ainda dentro da demanda de traumas, foi apresentada e firmada na CIB a proposta de custeio temporário de leitos de enfermaria clínica de retaguarda de urgência na 2ª Regional de Saúde Metropolitana, que abrange 29 municípios. Na prática, o Estado vai aportar R$ 200 a mais, por dia e por leito, como financiamento complementar aos hospitais para suprir a demanda de urgência até o fim deste ano.
O recurso será direcionado aos hospitais que possuam interesse em ampliar ou transformar leitos clínicos em leitos de retaguarda para a urgência. O investimento prevê a ampliação do acesso às urgências em hospitais da região, além de garantir a continuidade do cuidado com os usuários do SUS após o atendimento das condições mais agudas dos traumas. O impacto financeiro mensal é estimado em até R$ 1,3 milhão.
“Vivemos um momento muito importante de alinhamento e construção desse processo que foi pensado em conjunto e faz parte do desenho de uma política de saúde cada vez melhor para todos os paranaenses”, afirmou o secretário municipal de Saúde de Mangueirinha e presidente do Cosems, Ivoliciano Leonarchik.
Durante a reunião também foram apresentadas as coberturas vacinais no Paraná, a Linha de Cuidado Materno Infantil e a proposta de nova etapa do Programa Opera Paraná.
Além disso, foram definidas a atualização de indicadores do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância de Saúde (Provigia) e a Nota Técnica que estabelece o fluxo para fornecimento e uso de imunoglobulina anti Rh no âmbito da Sesa para prevenção da doença hemolítica perinatal (DHP).
PRESENÇAS – Também particiaparam da CIB, da Sesa, o diretor-geral, César Neves, o diretor de Gestão em Saúde, Vinícius Filipak, a diretora de Contratos e Regulação, Lilimar Mori, e o chefe de gabinete, Ian Lucena Sonda; o presidente do Conselho Estadual de Saúde e diretor-presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Fehospar), Rangel da Silva; os sercretários de Saúde Curitiba, Beatriz Battistella; de Pinhais, Adriane da Silva Jorge Carvalho, e de Antonina, Odileno Garcia Toledo; além de demais autoridades e servidores da saúde do Estado.
Por - AEN
Paraná assina contrato de R$ 1,5 bilhão com o Banco do Brasil para financiar obras de infraestrutura
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quarta-feira (28) um contrato com o Banco do Brasil de quase R$ 1,5 bilhão para financiar obras de infraestrutura no Paraná.
Os recursos serão utilizados no fortalecimento da logística do Estado, com a ampliação de capacidade de rodovias, pavimentação e implantação de novos trechos rodoviários e a pavimentação de estradas rurais.
Com isso, o governo vai tirar do papel projetos estruturantes, parte de um pacote de R$ 3,4 bilhões anunciado em fevereiro. “Todo esse recurso é voltado para investimentos que são prioritários para o Estado, que já estão com os projetos e licenciamentos ambientais prontos e vão beneficiar diretamente a população, em especial o setor produtivo”, disse Ratinho Junior.
“A previsão é iniciar as licitações no segundo semestre deste ano, dando continuidade ao grande projeto de consolidar o Paraná como a central logística da América do Sul”, ressaltou o governador. “Para isso, organizamos desde o início da nossa gestão um Banco de Projetos com as obras que são prioritárias. Com recursos próprios do Estado e financiamentos como este com o Banco do Brasil, que é um grande parceiro do Paraná, estamos tirando esses projetos do papel”.
O vice-presidente de Governo e Sustentabilidade do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, ressaltou que o Paraná é um importante parceiro de negócios, com o banco atuando fortemente no financiamento do agronegócio e da infraestrutura do Estado. “Estamos sempre abertos a oferecer novas linhas de crédito ao Paraná, que tem espaço para novas operações. Nossa intenção enquanto agente financeiro é fortalecer cada vez mais essa parceria”, disse.
AVANÇA PARANÁ II – Chamado de Avança Paraná II, o conjunto de obras previstas para serem atendidas por esse contrato foi dividido em três eixos, que serão tocados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) e Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
O primeiro eixo, sob responsabilidade do DER/PR, soma R$ 775 milhões e deve a duplicação da PRC-466, entre Pitanga e Guarapuava; a pavimentação da PR-092, entre Cerro Azul e Doutor Ulysses – uma dos últimos municípios paranaenses que ainda não contavam com uma ligação asfáltica; e a duplicação da PR-412, de Matinhos à Praia de Leste.
A Amep será responsável por executar R$ 610 milhões em obras na Região Metropolitana de Curitiba: o Novo Contorno Sul, que é a continuidade da PR-423, interligando a Avenida do Xisto, em Araucária, à BR-116, em Fazenda Rio Grande; a implantação do Complexo Viário entre Curitiba e Pinhais, abrangendo as avenidas Afonso Camargo e Prefeito Maurício Fruet, em Curitiba, e Ayrton Senna e Iraí, em Pinhais; e a pavimentação da estrada rural que liga São José dos Pinhais a Mandirituba.
Os outros R$ 100 milhões devem ser destinados à pavimentação de estradas rurais em todo o Paraná, dando continuidade ao programa Estradas da Integração, da Seab. Em sua primeira fase, o programa abrangeu mil quilômetros de vias em cerca de 200 municípios.
O Avança Paraná II dará continuidade ao primeiro pacote de obras de infraestrutura, batizado de Avança Paraná, lançado em setembro de 2020. A primeira versão do projeto viabilizou importantes obras, como o viaduto Bratislava, em Cambé, a primeira etapa de revitalização da PR-280, entre Palmas e General Carneiro, a duplicação da PR-445, entre Mauá da Serra e o distrito de Lerroville, em Londrina, entre outras.
SITUAÇÃO FISCAL – A boa situação fiscal do Paraná foi determinante para a operação de crédito. O Estado está entre as melhores unidades federativas do País em relação à capacidade de pagamento, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), fator fundamental para viabilizar o financiamento.
A Nota Técnica da Coordenação-Geral de Relações e Análise Financeira dos Estados e Municípios classifica o Estado como B em uma escala de A a D. É o melhor índice da Região Sul, à frente de Santa Catarina (C) e Rio Grande do Sul (D), e coloca o Paraná entre os dez com selo de bom pagador.
O secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia, explicou que o empréstimo conta com garantia da União, por isso a necessidade análise pela STN. “O órgão faz a análise do risco de crédito e concede o aval, seguindo critérios objetivos de disponibilidade de garantia por parte da União e a capacidade de pagamento pelo Estado”, disse. “Com isso, o Paraná consegue executar projetos estruturantes de longo prazo, que beneficiam a população”.
O projeto para a captação desses recursos foi iniciado em maio de 2022, com a elaboração das cartas consultas pelos órgãos, com o apoio da Secretaria de Estado do Planejamento.
Após a aprovação da operação pela Comissão de Coordenação e Controle das Operações de Crédito e Concessão de Garantias (Copec) e autorização da Assembleia Legislativa do Paraná, a Secretaria de Estado da Fazenda fez um chamamento público, vencido pelo Banco do Brasil.
A operação passou então pela análise do governo federal, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que autorizou a concessão de garantia do financiamento. O contrato prevê 12 meses de carência e 108 meses para amortização.
BANCO DE PROJETOS – O Banco de Projetos do Governo do Paraná reúne os projetos executivos, essenciais para a contratação de uma obra pública, de novas duplicações, pavimentações e melhorias de rodovias e vias urbanas, além da construção de pontes e viadutos, modernização de estradas rurais e novas estruturas portuárias. Esses projetos são a base dos editais de licitações das obras, que podem ter recursos diretos do Tesouro ou de financiamentos como o Avança Paraná II.
PRESENÇAS – Acompanharam a reunião o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; os secretários estaduais do Planejamento, Guto Silva; e da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; os diretores-presidentes da Amep, Gilson Santos; e da Fomento Paraná, Heraldo Neves; o diretor da agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Wilson Bley; e representantes do Banco do Brasil.
Por - AEN








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