O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) lançou um aplicativo para celular que informa a quantidade acumulada de horas de frio ao longo do ano em diversos municípios paranaenses.
Destinado a produtores e profissionais de ciências agrárias, o Horas Frio Paraná tem como objetivo auxiliar o usuário a decidir sobre a necessidade de estimular artificialmente a quebra de dormência em culturas de clima temperado. Ele já pode ser baixado gratuitamente nas lojas App Store e Google Play.
Frutíferas de clima temperado, como a macieira e o pessegueiro, perdem as folhas e entram em repouso nos dias frios e curtos do inverno para acumular as reservas – nutrientes, hormônios e açúcares – que serão usadas na brotação, florescimento e frutificação do ciclo seguinte.
Mas somente haverá essa brotação satisfatória de frutos se houver acúmulo de um certo número de horas (varia conforme a espécie) de temperatura do ar inferior a um determinado parâmetro – por exemplo 7,2 ºC.
“Na ausência da satisfação necessária de frio durante o inverno, típica de regiões tropicais e subtropicais, ocorre brotação deficiente e desuniforme, redução e irregularidade na abertura das gemas florais e vegetativas e, consequentemente, redução da produtividade”, explica a agrometeorologista Heverly Morais.
Se a somatória de horas de frio não atinge a quantidade necessária, a quebra de dormência das plantas deve ser feita com a aplicação de agroquímicos. E é exatamente para ajudar na tomada dessa decisão que entra o aplicativo desenvolvido pelo IDR-Paraná.
As informações são apresentadas em duas faixas de busca. A primeira categoria mostra o acúmulo de temperaturas inferiores a 7,2 ºC e a 13º C para 20 municípios (Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cerro Azul, Curitiba, Cândido de Abreu, Entre Rios - Guarapuava, Francisco Beltrão, Lapa, Palmas, Palotina, Pato Branco, Pinhão, Piraquara, Planalto, Ponta Grossa, Santa Tereza do Oeste, Teixeira Soares, Toledo e Salto Caxias - entre Capitão Leônidas Marques e Nova Prata do Iguaçu). O segundo grupo, com a somatória de temperaturas inferiores a 15 ºC e a 18 ºC, abrange 10 localidades (Assis Chateaubriand, Bandeirantes, Bela Vista do Paraíso, Cambará, Cianorte, Londrina, Maringá, Paranavaí, Umuarama e Xambrê).
Ele é um desdobramento de uma pesquisa já realizada pelo IDR-Paraná em anos anteriores.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 14.133 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.
A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 3.328 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de magarefe, com 408, abatedor de porco, com 330, e safrista, com 299.
A Região Metropolitana de Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (3.055). Entre as função que lideram as ofertas, são 246 vagas para operador de telemarketing ativo e receptivo, 241 para operador de telemarketing ativo, 225 para atendente de telemarketing e 210 para auxiliar de linha de produção.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 72 vagas para preenchimento imediato: atendente de lanchonete (44), açougueiro (15), ajudante de açougueiro (10), analista contábil (2) e analista de negócios (1).
A Região de Toledo tem 2.420 oportunidades. São 605 vagas para auxiliar de linha produção, 180 para abatedor de porco, 83 para safrista e 30 para auxiliar administrativo.
Nas demais regionais do Interior são destaques, em volume de ofertas, Cascavel (1.450), Campo Mourão (1.134), Umuarama (1.130) e Cianorte (584).
Em Cascavel, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 394 vagas, magarefe, com 305, operador de movimentação de armazenamento de carga, com 50, e servente de obras, com 26 oportunidades.
Em Campo Mourão, os destaques são para auxiliar de linha de produção (673), abatedor de porco (110), safrista (86) e costureiro em série (31).
Em Umuarama, há oferta de emprego para as funções de auxiliar de linha de produção, com 590 oportunidades, safrista, com 70, abatedor de porco, com 40, e costureiro em série, com 40.
Na Região de Cianorte há 65 vagas para auxiliar de linha de produção, 50 para faxineiro, 50 para magarefe e 14 para auxiliar de cozinha.
Também há vagas em outras regiões. Em Foz do Iguaçu há oportunidades para repositor em supermercados; em Guarapuava, para armador de estrutura de concreto; em Paranavaí, há procura por trabalhador da cultura de cana-de-açúcar; e em Ponta Grossa há oportunidades para ajudante de reflorestamento.
ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.
Dois novos casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foram confirmados no município de Pontal do Paraná nesta sexta-feira (30), em uma ave da espécie Trinta-réis-de-bando (Thalesseus maximus) e em uma Gaivota-maria-velha (Chroicocephalus maculipennis).
Assim, o Paraná apresenta até o momento cinco focos da doença, todos em aves silvestres no Litoral do Estado. As medidas de vigilância em propriedades em torno dos focos estão em andamento, informa a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
O município de Pontal do Paraná já tinha um foco de IAAP identificado em uma ave da espécie Trinta-Réis-Real (Thalesseus maximus) na semana passada. Os outros dois casos, um em aves da mesma espécie, haviam sido registrados em Antonina e Paranaguá.
As amostras são enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal – OMSA – como referência internacional em diagnóstico de Influenza Aviária.
A infecção pelo vírus em aves silvestres não altera o status sanitário do Paraná e do Brasil como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Assim, não há impacto no comércio internacional de produtos avícolas. Também não há risco no consumo de carne e ovos, pois a doença não é transmitida por meio do consumo.
A Adapar atende 100% das notificações de suspeita. Quando verificado um caso provável, é feita a coleta de amostra para diagnóstico laboratorial, isolamento de animais, interdição da unidade epidemiológica (propriedade), verificação do trânsito e investigação de possíveis vínculos.
A Agência também promoveu, recentemente, a capacitação e o treinamento de profissionais em todas as Unidades Regionais do Estado, e conta com médicos veterinários com dedicação exclusiva e capacidade técnica elevada na área para atendimento das questões sanitárias.
Na semana passada, a Adapar publicou uma portaria que suspende temporariamente a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para aves do Litoral para outras regiões.
O QUE FAZER – A primeira linha de defesa contra a influenza aviária é a detecção precoce e a notificação oportuna de suspeita da doença para permitir uma resposta rápida, a fim de evitar a disseminação. Os produtores e a população precisam ficar atentos aos sinais que as aves infectadas pelo vírus da gripe aviária apresentam.
Pelo risco de contágio, não se deve manipular aves silvestres mortas ou com sinais clínicos da doença. Todas as suspeitas de Influenza Aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Adapar, pessoalmente nas unidades, pelo telefone 3313-4013 ou por meio da plataforma e-Sisbravet. A notificação possibilita ação rápida dos fiscais de Defesa Agropecuária. Confira o material de apoio sobre a doença AQUI.
CUIDADOS – Os donos de aviários devem reforçar os cuidados com o fechamento de todas as frestas para evitar que qualquer outro animal, incluindo as aves silvestres, possa ter contato com as aves comerciais. Também é importante não deixar ninguém estranho à produção chegar perto das aves e que aqueles que precisam desse contato utilizem roupas e sapatos específicos para a atividade. As regras aplicam-se também a produtores de ovos. É fundamental sempre lavar as mãos e trocar roupas e sapatos antes de acessar as granjas.
DOENÇA – A Influenza Aviária (IA) é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em graves consequências para a saúde animal, para a economia e para o meio ambiente.
A Influenza Aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves que pode ser acompanhada por sinais clínicos nervosos, digestórios e/ou respiratórios, tais como andar cambaleante; torcicolo; dificuldade respiratória e diarreia.
Por - AEN
O evento celebra o Dia C, Dia de Cooperar, comemorado todos os anos no primeiro sábado de julho
No próximo sábado, dia 1º de julho, se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo, o chamado Dia de Cooperar, também conhecido por Dia C. Nesta data cooperativas de vários ramos de atuação celebram o movimento em todo o Brasil com a realização de ações de voluntariado para ajudar entidades e comunidades mais necessitadas.
A Sicredi Grandes Lagos PR/SP e a Cooperativa Coasul se uniram este ano para promover juntas a 5ª Caminhada e Corrida Solidária em Laranjeiras do Sul, que irá beneficiar o SOS (Serviço de Obras Sociais), APAE, CEMMIC e o Projeto ALAVÔLEI, que atende atualmente cerca de 130 alunos entre crianças e adultos.
As inscrições para a caminhada de 5 km e 10 km permanecem abertas e poderão ser feitas até sábado, dia 1º de julho, no local do evento. O valor da contribuição é R$ 15,00 por pessoa. Valores acima também poderão ser doados. Inclusive haverá no evento uma barraca identificada para receber as doações. Toda a arrecadação será integralmente repassada para as quatro entidades beneficiadas. Para a corrida de 5 km que terá premiação de mais de R$ 5 mil em prêmios, as inscrições encerraram no dia 23 de junho.
PROGRAMAÇÃO
A partir das 14 horas toda a organização já estará pronta para receber os participantes. Aqueles que se inscreveram para a corrida de 5 km deverão retirar no local do evento o seu número de peito com chip de participação para cronometragem oficial do tempo da prova.
PERCURSOS
O percurso da corrida e da caminhada de 5 km passam pelas principais ruas de Laranjeiras do Sul. Já o percurso da caminhada de 10 km terá um trajeto rural, passando por dentro de uma propriedade com trilha em meio a natureza. “Você pode escolher entre participar da corrida ou da caminhada de 5 km e 10 km, de acordo com o seu preparo físico e interesse. É uma oportunidade de se exercitar e apreciar a paisagem ao mesmo tempo. Vamos mostrar que o poder da cooperação está em cada um de nós. Vamos fazer o Dia de Cooperar um momento de transformação e solidariedade”, destaca Orlando Muffato, presidente da Sicredi Grandes Lagos.
As contribuições também podem ser feitas por Pix, através da chave (42) 9 9104-7107, por depósito bancário através da agência: 0727 e conta: 87645-3 ou no dia do evento na barraca de doações em dinheiro.
MARQUE NA SUA AGENDA: É dia 1º de julho ao lado da Praça José Nogueira do Amaral, em Laranjeiras do Sul. Faça a diferença na sua vida e na vida de quem mais precisa. Participe da 5ª Caminhada e Corrida Solidária no Dia C do Sicredi e Coasul.
Por - Assessoria
A descarga de fertilizantes nos portos paranaenses aumentou nos últimos dois meses.
De março a abril subiu 10,32% (de 755.763 toneladas a 833.795 toneladas) e de abril a maio, 4,36%, alcançando 870.186 toneladas. Nos primeiros cinco meses do ano o volume chegou a 3.924.395 toneladas, oriundas, principalmente, da Rússia (20,4%), China (19,7%), Canadá (18,6%) e Estados Unidos (8,8%).
Com essa evolução, a expectativa do segmento para o próximo trimestre é bastante positiva. A previsão do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado do Paraná (Sindiadubos) é que o volume desembarcado até o final do ano ultrapasse 9 milhões de toneladas em Paranaguá.
“Os portos do Paraná seguem sendo a principal porta de entrada de fertilizantes no Brasil. Respondemos por 27% de todo adubo que chega no País”, afirma o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira. “Estamos prontos para atender toda demanda do mercado deste produto. Atualmente o porto trabalha para otimizar a programação dos navios, o fluxo e balanças e o sistema que atende o segmento”.
Segundo o gerente executivo do Sindiadubos, Décio Gomes, os próximos meses são os mais quentes na importação de fertilizantes. De julho a setembro do ano passado, foram importadas cerca de 2,3 milhões de toneladas de fertilizantes pelo Porto de Paranaguá, mas com as quase 4 milhões de toneladas já movimentadas o setor espera ter um terceiro trimestre com volume ainda maior de importação.
"Nos primeiros cinco meses deste ano o volume de importações brasileiras de fertilizantes foi 17% menor que no mesmo período do ano passado. Ou seja, ainda há uma margem grande. Isso indica tendência de alta nos próximos meses para atender a demanda dos produtores”, diz. “A relação de troca ainda está boa para os produtores, embora já se observe uma tendência de alta nos preços do adubo, em nível mundial, nos mercados tradicionais dos produtos”.
Essa redução se deve às incertezas globais. Depois da pandemia (2020/2021/2022) houve restrições comerciais à Bielorússia (2022), um dos grandes produtores mundiais, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia e do apoio à invasão russa. "Há uma insegurança em relação à produção da Rússia, da Bielorrússia e até da Ucrânia, que também produz. Também não há certeza sobre as compras que a Índia e a China vão fazer neste ano para as safras de 2024, ou seja, ainda há um cenário aberto", completa.
O empresário avalia que o Porto de Paranaguá tem respondido bem às oscilações. Entre as vantagens que fazem dos portos paranaenses seguirem como principal porta de entrada de fertilizantes no País, ele destaca a prestação de serviço de modo eficiente, a disponibilidade para diálogo e um dos maiores parques industriais e de armazenagem do País. A capacidade estática de armazenagem dos produtos nos portos do Paraná passa de 3 milhões de toneladas de fertilizantes.
No Porto de Paranaguá, os fertilizantes podem ser descarregados em três berços que são preferenciais no cais público (comercial) ou em qualquer outro berço que esteja livre. Além disso, há dois berços que atendem o setor no píer privado (Fospar) e outros dois berços em Antonina.
MOVIMENTAÇÃO – A movimentação nos portos do Paraná estão acima da média em 2023. Maio foi o melhor mês da história na movimentação portuária paranaense. Com 6.125.887 toneladas de cargas, os operadores dos portos de Paranaguá e Antonina alcançaram volume recorde somando produtos de importação e, principalmente, exportação. A melhor marca mensal anterior era de 6.081.354 toneladas, registrada em maio de 2021.
Nos cinco meses do ano, os portos paranaenses já somam 25.220.449 toneladas movimentadas, volume 5% maior que as 23.961.677 toneladas registradas de janeiro a maio em 2022. As exportações se destacam também no recorte ampliado: 16.146.244 toneladas em 2023, 14% maior que as 14.215.619 toneladas acumuladas no mesmo período em 2022.
Por - AEN
O Paraná tem o maior Valor de Transformação Industrial (VTI) do Sul do País, representando 36% da região, seguido por Rio Grande do Sul (34,9%) e Santa Catarina (29,2%).
Com isso, ultrapassou o Rio Grande do Sul na diferença entre 2012 e 2021. No início da década passada, a indústria gaúcha tinha 37,5% de peso regional, e a paranaense, 36,9%. Os dados são da Pesquisa Industrial Anual – Empresa (PIA Empresa), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (29).
As maiores participações no Paraná, em 2021, foram da fabricação de produtos alimentícios (27,1%), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (13%) e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (8,4%). No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as principais atividades também foram fabricação de produtos alimentícios (18,3% e 20%, respectivamente). Em 2021, 37,9% do VTI da região estava concentrado em produtos alimentícios (21,9%), máquinas e equipamentos (8,3%) e produtos químicos (7,7%).
Segundo o IBGE, nesses 10 anos houve redução na concentração do VTI nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. Em contrapartida, houve avanço nas duas regiões menos representativas do setor, Norte e Centro-Oeste. O Sul ocupa a segunda posição no ranking nacional.
Outro dado emblemático é que o Paraná tem o quarto maior VTI do País, com 6,48% da participação nacional, atrás de São Paulo (31,19%), Minas Gerais (12,76%) e Rio de Janeiro (11,51%). O Paraná tem peso maior que toda a região Centro-Oeste na indústria nacional, por exemplo. O Rio Grande do Sul tem 6,28% e Santa Catarina, 5,26%. Os valores dos três estados do Sudeste são puxados pela extração de minerais metálicos, extração de petróleo e gás natural, metalurgia e fabricação de alimentos.
Já a ocupação na indústria paranaense alcançou 680.771 pessoas em 2021, 8,99% de todo o País nesse setor, um crescimento de 36.099, ou 5,6%, em relação a 2020 (644.672), que tinha 8,95% de participação. O Paraná é o quarto que mais emprega no setor, atrás de São Paulo (2.421.505), Minas Gerais (863.642) e Santa Catarina (740.061). Rio Grande do Sul (666.010) e Rio de Janeiro (348.886) aparecem na sequência. Em 2021, o setor industrial nacional ocupava 7.575.895 pessoas.
Confira os dados completos da pesquisa , extraídos pelo Ipardes.
Por - AEN








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