A população idosa do Paraná cresce a cada ano e o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), acompanha esta evolução investindo em uma política prioritária e na oferta de serviços direcionados com uma estratégia avançada de atenção à saúde da pessoa idosa. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referente a 2022, existem mais de 1,7 milhão de pessoas acima de 60 anos residentes no Paraná, a sexta maior população nesta faixa etária do País.
Somente em 2022, foram realizados 6.496.037 atendimentos individuais a este público por profissionais de nível superior, como médicos e enfermeiros, na Atenção Primária à Saúde (APS), porta de entrada do SUS. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 74,9% dos idosos paranaenses dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).
Paciente do SUS, Maria dos Anjos Levandoski, de 93 anos, faz parte deste recorte. Há anos ela convive com diabetes e hipertensão arterial, ambas consideradas doenças crônicas – aquelas que se estendem ao longo do tempo e precisam de cuidados médicos constantes. Câncer e problemas cardiovasculares são outros exemplos, e estão na lista das principais causas de morte no Brasil e no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Faço tratamento dessas doenças com as meninas na Unidade de Saúde Lucimara Santos, que são muito atenciosas comigo. Sou atendida para restabelecer minha saúde”, relata.
Ela é moradora de Fernandes Pinheiro, município do Centro-Sul do Paraná, de abrangência da 4ª Regional de Saúde de Irati, e é beneficiada pelo PlanificaSUS, uma das estratégias para o fortalecimento do SUS no Estado. O programa tem como objetivo a integração e organização da Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) em rede com a APS, ou seja, um cuidado compartilhado da paciente com as duas equipes. Na 4ª RS, a Linha de Cuidado da Pessoa Idosa é prioritária e foi implantada em 2019.
Com a saúde comprometida, Maria se sente acolhida e bem atendida pelas equipes. “Melhorou bastante, não podia quase andar. Fui muito bem atendida, com muito carinho e dedicação”, destaca.
Além da Irati, outras quatro regionais têm a Saúde do Idoso como linha prioritária (9ª RS de Foz do Iguaçu, 8ª RS de Francisco Beltrão, 14ª RS de Paranavaí e a 15ª RS de Maringá). Todos os 399 municípios paranaenses já aderiram ao PlanificaSUS e, gradativamente, desenvolvem e expandem o programa em suas regiões.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, as ações de promoção e prevenção devem ser trabalhadas nos municípios com o apoio do Estado. “O tratamento inicia na APS, porta de entrada para esse cuidado e onde a maior parte dos problemas são resolvidos”, afirma. “Nosso modelo de atenção ao idoso tem como foco o monitoramento da saúde em vez da doença, contribuindo para o envelhecimento saudável e ativo, com independência e autonomia pelo maior tempo possível. E para as doenças permanentes damos todo o suporte necessário”.
Outro exemplo deste foco especializado é Irone Vidor, de Francisco Beltrão, no Sudoeste, município-sede da 8ª Regional de Saúde. Aos 77 anos ela é acompanhada desde maio deste ano na Linha de Cuidado do Idoso do Estado, que integra o Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC). Portadora de doença pulmonar crônica, hipertensão e depressão, uma vez por mês Irone visita a Unidade de Saúde de referência.
“Me senti muito bem tendo uma equipe multiprofissional à disposição. Todos os profissionais da unidade fizeram uma sequência no meu atendimento. Desde que cheguei, melhorei muito e estou satisfeita. Tive indicação de fisioterapia, a nutricionista me atendeu, e depois o farmacêutico. Fui muito bem orientada”, ressaltou.
O atendimento especializado ambulatorial da pessoa idosa também é realizado nos Centros de Especialidades e unidades de diagnóstico e terapia e conta com o apoio dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (CIS). Doze consórcios já mantêm médicos e equipes multiprofissionais especializadas e capacitadas para o atendimento deste público. Dos 399 municípios, 96,7% integram essa rede. O apoio do Estado ocorre por meio Programa de Qualificação dos CIS (QualiCIS), que recebe investimento em torno de R$ 60 milhões.
DADOS DO PARANÁ – De olho também no futuro, o Governo do Paraná analisa permanentemente as estatísticas para ofertar atendimento com qualidade e também em quantidade. Segundo dados do IBGE, a expectativa de vida da população paranaense em 2010 era de 75,2 anos, sendo de 71,9 anos para homens e 78,6 anos para mulheres. Em 2021, subiu para 78,5, com média de 75,1 anos para os homens, enquanto as mulheres paranaenses vivem quase sete anos a mais, com média de 81,9 anos.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes, explica que esses dados mostram que o Estado tem que ir atrás das aspirações dessa faixa etária, independentemente da idade ou da presença de doenças. “É o que busca a governo estadual, ao propor a estratégia de cuidado para aqueles que envelhecem. O Governo do Estado se prepara de forma contínua para o processo de envelhecimento da população. A promoção, o cuidado e a reabilitação da saúde são essenciais nesta fase da vida”, ressalta.
Um levantamento da equipe epidemiológica da Sesa apontou que as doenças do aparelho circulatório, infecciosas e parasitárias, além das neoplasias, são as causas mais frequentes de morte de pessoas acima dos 60 anos, no Paraná.
De acordo com os dados, houve algumas alterações nesse perfil nos últimos três anos. Em 2019, por exemplo, dos 52.568 óbitos registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), 32,16% foram em decorrência das doenças do aparelho circulatório e 20,29% das neoplasias (tumores). Juntas, elas atingiram mais da metade (52,45%) deste público.
Em 2021 – ano atípico por conta da pandemia – as doenças infecciosas e parasitárias, como hepatites virais, diarreias agudas, em especial a Covid-19, e as doenças do aparelho circulatório foram as principais causas de óbito, com 28,16% e 24,56%, respectivamente. Somente por Covid-19 foram 20.151 mortes, o que representou 93,19% dos óbitos por doenças infecciosas naquele ano.
Já em 2022, os números preliminares extraídos do sistema mostram que as doenças do aparelho circulatório causaram a morte de 19.604 dos idosos (28,86%), seguida das neoplasias, com 11.493 mortes (18,34%) e das doenças do aparelho respiratório, que atingiram 8.764 pessoas (11,74%).
De janeiro a julho deste ano, 7.780 pessoas de 60 a 69 anos foram a óbito, 9.489 de 70 a 79 anos e 12.853 acima dos 80 anos. As mortes em decorrência de doença do aparelho circulatório mantêm a predominância, com 29,77%.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr, explica que, apesar de parecerem pequenas, estas variações são tecnicamente significativas. “Conhecer as causas de internações e de óbitos é essencial para que possamos definir as necessidades e, assim, oferecer o cuidado certo e oportuno. Mas vamos além, queremos conhecer o comportamento da pessoa antes mesmo de envelhecer para que ocorra uma mudança de cenário”, complementa.
O período sazonal 2022/2023 da dengue, que finalizou em 29 de julho, registrou 108 mortes pela doença no Estado. Dos 68 óbitos, 62,96% foram de pessoas acima de 60 anos. A maior concentração ocorreu nas faixas etárias de 60 a 69 anos (22 mortes) e 80 a 89 anos (20 mortes)
INTERNAMENTOS – Em 2022, as doenças relacionadas aos sistemas respiratório e cardiovascular, como pneumonia, insuficiência cardíaca, doenças isquêmicas do coração (doença arterial coronariana), acidente vascular cerebral, DPOC (doença pulmonar que obstrui as vias aéreas) e Covid-19, registraram as maiores taxas de internamento hospitalar de idosos.
Segundo dados preliminares do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, no ano passado foram registradas 283.846 internações de pessoas com 60 anos ou mais, o equivalente a 32,5% dos internamentos ocorridos no Paraná e 47% dos custos totais com este tipo de procedimento. Quase metade dos custos totais com internações, para um segmento que representava em torno de 16% da população.
Os dados detalhados sobre os internamentos indicam as áreas que requerem maior foco, tanto na prevenção como no tratamento, refletindo na redução de custos ao sistema de saúde, com consequente liberação de verbas que poderão ser usadas em outras ações.
ESTADO DE OLHO – Capacitações, cursos e treinamentos de profissionais da saúde para o atendimento aos idosos são constantes e permanentes no Paraná, no formato presencial ou online. Uma das iniciativas é o “Curso de Cuidadores de Idosos”, ofertado pela Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP) aos profissionais das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), cuidadores informais e familiares, auxiliares e técnicos de enfermagem, além dos trabalhadores dos serviços do SUS e privados.
Outra frente é ampliar e manter em dia a imunização dos idosos, essencial para preservar a saúde. Um importante instrumento disponível para toda a população é a Caderneta de Vacinas – as doses são preciosas e podem salvar muitas vidas. Durante o pico da pandemia da Covid-19, por exemplo, a imunização foi decisiva para o bloqueio da doença e queda no número de óbitos.
Entre as principais vacinas para os idosos estão disponíveis, a depender da situação vacinal, hepatite B, difteria e tétano (dT), influenza e Covid-19. A pneumocócica 23 é ofertada para pessoas acima dos 60 anos acamadas ou residentes em ILPIs e aos portadores de condições específicas, como doenças crônicas do pulmão e coração, cirrose do fígado, insuficiência renal crônica, diabete, câncer, entre outras, sempre mediante prescrição médica.
As doses para sarampo, caxumba e rubéola devem ser aplicadas apenas em caso de surto para bloqueio vacinal e a da febre amarela pode ser administrada em pessoas de até 59 anos, dependendo do contexto epidemiológico ou mediante prescrição médica.
A chefe da Divisão de Saúde do Idoso da Sesa, Giseli Rocha, ressalta a importância do envelhecimento saudável e do grande desafio a ser cumprido. “As doenças precisam estar bem controladas, mas precisamos também saber se os idosos estão sendo capazes de manter suas atividades do dia a dia e de decidir sobre sua vida. São dicas alimentação balanceada, atividade física regular, evitar o tabagismo e bebidas alcoólicas, manter-se mentalmente ativo, sono adequado, manter as relações sociais com familiares e amigos e conviver com os mais jovens”, arremata.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná empregaram 34.239 mulheres de janeiro a julho, um avanço de 16,6% em comparação ao mesmo período em 2022, quando 29.356 contratos de trabalho femininos foram intermediados pelo Sistema Nacional de Emprego. São Paulo aparece em segundo, com 15.519 colocações, e Ceará em terceiro lugar, com 11.477 formalizações.
No Sul, o Rio Grande do Sul colocou 7.298 mulheres no mercado de trabalho no período e Santa Catarina, 2.007. Em todo o País são 95.092 novos empregos com DNA feminino no ano, apenas pela rede Sine.
Os bons indicadores do ano são fruto de um bom desempenho também em julho. Foram 5.395 mulheres encaixadas no mercado de trabalho por intermédio das Agências do Trabalhador no Paraná, que também encerrou o mês no topo do ranking nacional de empregos. O desempenho representa 35,4% do total de 15.234 intermediação de contratos de trabalho intermediados pelo Sine dentro deste recorte em todo o País.
O estado de São Paulo, segundo colocado, encerrou o mês de julho com 2.671 mulheres encaixadas em postos de trabalho através das Agências, enquanto o Ceará intermediou 2.264 contratos de emprego. Entre os estados do Sul, o desempenho do Paraná concentra 80% das 6.675 contratações femininas. O Rio Grande do Sul registrou 1.041 encaixes. Já o estado de Santa Catarina terminou julho com 239 mulheres contratadas via Sine.
Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, a permanência do Paraná por sete meses seguidos no ranking nacional de empregabilidade feminina reforça o impacto positivo das ações adotadas pelo Governo do Estado para ampliar as oportunidades de emprego e renda para este recorte.
"Para além dos mutirões de emprego, a Secretaria tem ampliado a oferta de cursos gratuitos para qualificação profissional em todas as regiões. Com mão de obra qualificada, as ofertas de trabalho melhoram, assim como a renda das suas famílias", afirma.
Ele destaca ainda que a meta para os próximos meses é ampliar ainda mais a oferta de vagas em cursos profissionalizantes para mulheres e, paralelamente a isso, promover ações de empregabilidade para elas em toda rede Sine estadual. "O objetivo é direcionar essas alunas diretamente para as vagas de emprego disponibilizadas em nossas agências do trabalhador e postos de atendimento", complementa.
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Por - AEN
Todos os órgãos vinculados ao Governo do Paraná e demais Poderes – Legislativo; Judiciário; Tribunal de Contas; Ministério Público e a Defensoria Pública – começaram a trabalhar, a partir desta segunda-feira (14), com a Lei Orçamentária Anual (LOAs) por meio do novo Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafic).
Com isso, os Núcleos Fazendários Setoriais, vinculados a cada órgão, estão inserindo todo o planejamento orçamentário, alocação de despesas e demais rubricas dentro do novo sistema, que será usado na execução do orçamento público a partir de 1º de janeiro de 2024. Todos os servidores integrantes do Poder Executivo, incluindo todas as Secretarias de Estado e respectivas autarquias, bem como todos dos demais Poderes envolvidos na sistematização, foram treinados no uso do Siafic no início de junho deste ano.
Nas próximas semanas, serão captados dados que darão início à fase de conferência, pela Diretoria de Orçamento Estadual da Secretaria da Fazenda (DOE/SEFA) e pela Casa Civil, para que o projeto seja enviado à Assembleia Legislativa. A data limite para apreciação legislativa do Projeto de Lei Orçamentária Anual é 30 de setembro.
A LOA, ou Lei Orçamentária Anual, é um instrumento legal que detalha as receitas e despesas do governo para um determinado exercício fiscal. Ela estabelece as prioridades, metas e programas a serem executados no período, garantindo o correto direcionamento dos recursos públicos.
PROFISCO II – O Siafic é uma plataforma eletrônica utilizada para gerir as finanças públicas. Ele permite o registro, controle e acompanhamento das receitas e despesas, facilitando a gestão orçamentária, financeira e contábil dos entes governamentais. A implantação do sistema faz parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Paraná, conhecido como Profisco II. A Secretaria da Fazenda do Estado concluiu diversas etapas desse projeto, o qual tem como objetivo modernizar e aprimorar a gestão pública nas áreas fiscal, fazendária e financeira.
Até o momento, mais de 70% das contratações e licitações planejadas no âmbito do Profisco II foram concluídas pela Secretaria Estadual da Fazenda. Isso representa um avanço significativo para o Paraná no sentido de melhorar sua gestão pública. Para a segunda metade de 2023, estão previstas a assinatura de 11 contratos, somando R$ 49 milhões.
A modernização fazendária e fiscal do Paraná envolve um investimento total de aproximadamente R$ 270 milhões (US$ 55 milhões), a serem desembolsados até 2025. Desse montante, R$ 245,5 milhões (US$ 50 milhões) são financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), enquanto R$ 24,5 milhões (US$ 5 milhões) são provenientes da contrapartida do governo estadual. Esse esforço visa aprimorar a eficiência e a transparência na gestão pública, beneficiando a população paranaense.
Por - AEN
Além da desafiadora rotina hospitalar imposta aos pacientes em idade escolar que passam por longos tratamentos médicos, o afastamento do ambiente estudantil é um dos principais fatores de insegurança entre os jovens nesta condição, uma vez que, longe do dia a dia na escola, acompanhar o desempenho acadêmico dos demais alunos torna-se tarefa quase impossível.
Para atender a demanda dos estudantes da rede estadual que se encontram internados em unidades hospitalares ou em internamento doméstico, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) conta, desde 2007, com o trabalho das equipes pedagógicas do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh) que, anualmente, garante a centenas de jovens a manutenção das suas atividades educacionais, seja a partir de seus domicílios ou das instalações hospitalares.
Cleidi Cristina Naconiecny integra o time de 84 profissionais habilitados para o serviço nos hospitais. Atualmente, atende uma média de 60 alunos, dos cerca de 2 mil internados em unidades hospitalares de todas as regiões do Paraná.
“A gente acompanha os alunos que estão no hospital, internados e, muitas vezes, sem previsão de alta. Nosso esforço é para garantir que continuem aprendendo, mesmo durante o período de tratamento médico, contribuindo para minimizar o impacto emocional e acadêmico da internação”, diz a professora, que dá aulas na Clínica São Camilo, em União da Vitória, na região Sul. Na unidade, somente no ano passado, 460 alunos com idades entre 12 e 18 anos assistiram às aulas no hospital.
Marileusa Krug também participa dos atendimentos na mesma clínica médica. Ela destaca a relevância do serviço no aprendizado dos alunos em internação, principalmente depois do período pandêmico. “O atendimento pedagógico funciona como aliado no tratamento destes alunos, no seu processo de recuperação e resgate da autoestima, para que eles saiam prontos para o retorno à sala de aula", explica a pedagoga.
Na modalidade hospitalar, os atendimentos são individualizados e todas as aulas são registradas em um plano de ação específico. Com base nesta organização e no material que os alunos produzem, é elaborado um parecer sobre o aproveitamento do estudante que, posteriormente, é encaminhado à escola, ao fim de cada trimestre.
Somente em 2023 (de janeiro a julho) mais de 2 mil estudantes foram atendidos pedagogicamente em hospitais e/ou clínicas pelo Sareh. Em 2022, este número girou em torno de 4 mil estudantes, de janeiro a dezembro.
Entre as unidades de saúde credenciadas para o serviço, a mais nova é a de Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, que começou a funcionar no início do segundo semestre de 2023. Por lá, serão atendidos 48 adolescentes internados no Hospital Regional do Vale do Ivaí, que disponibilizou três salas para a equipe pedagógica trabalhar. O grupo conta com três professoras e uma pedagoga.
DOMICILIAR – Wendy Vitória Pereira Andreiov (17), aluna da rede estadual matriculada no Colégio Estadual São Cristóvão, em União da Vitória, acaba de concluir o ensino médio. Ela foi atendida pelo programa durante cinco anos e meio, devido a um tratamento para epilepsia.
“Por conta deste problema ela enfrentou dificuldades de fala, mobilidade e precisava ser internada frequentemente, principalmente no auge das crises. Sem as aulas do Sareh, Wendy teria sofrido grandes prejuízos no seu aprendizado”, destaca Siane Pereira Andreiov, mãe da aluna.
Com carga horária diferenciada, organizada conforme a demanda da jovem, as aulas eram ministradas na modalidade domiciliar, três vezes por semana. “Os atendimentos domiciliares são ofertados por demanda e as aulas são adaptadas ao ritmo e estilo de aprendizado do aluno, tornando o processo de aprendizagem eficaz e permitindo ao professor focar nas áreas em que o estudante tem dificuldades”, explica o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.
“As aulas domiciliares e o apoio dos professores que vinham até minha casa foram determinantes para que eu mantivesse a rotina escolar e não perdesse o aprendizado das disciplinas importantes para o vestibular”, afirma Wendy.
Até este mês de agosto, 643 estudantes foram atendidos na modalidade domiciliar em todo o Estado. O número é significativamente maior quando comparado ao ano de 2020, por exemplo, quando 148 alunos foram atendidos. “A pandemia da Covid-19 e mesmo o período pós-pandêmico contribuíram para este aumento. Somente em 2023 já contabilizamos cerca de 4.300 horas/aula ministradas de janeiro a agosto”, afirma Maria Odhilie Diedrichs Lopes, técnica pedagógica da Seed-PR.
“Tanto no atendimento hospitalar como no domiciliar, as pedagogas vão até os leitos e casas para conversar com os responsáveis e planejar as aulas, distribuindo os conteúdos e respeitando sempre a condição de cada paciente. Para receber aulas em casa, o afastamento deve ser justificado por atestado médico superiores a 90 dias, devidamente entregue na escola na qual o paciente esteja matriculado”, explica Ana Lúcia Hoffmann, técnica pedagógica de educação especial do Núcleo Regional de Educação (NRE) de União da Vitória.
PROGRAMA – O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar foi implantado com o objetivo de prestar atendimento educacional público aos estudantes matriculados na educação básica (dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio) da rede estadual, que estejam impossibilitados de frequentar as aulas por motivo de tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.
SERVIÇO – Para pais ou responsáveis cujos filhos estejam impossibilitados de frequentar a escola por problemas de saúde e que desejam atendimento via Sareh o primeiro passo é apresentar o atestado médico que determine afastamento por período superior a 90 dias, na escola na qual o paciente esteja matriculado. Apresentado o documento, o aluno é registrado para o atendimento pedagógico e os professores disponíveis são contatados para atendimento.
Por - AEN
Laudelino Fernandes da Silva, de 88 anos, morreu carbonizado dentro de casa em Santa Lúcia (PR), na noite de sábado (12). O idoso estava sob os escombros, com as mãos e os pés amarrados.
O caminhão Auto Bomba Tanque e Resgate (ABTR) do Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar as chamas. A vítima foi encontrada de bruços sobre o chão.
A Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Criminalista, Defesa Civil, e o Instituto Médico Legal (IML) foram mobilizados ao local. O corpo foi encaminhado para o IML de Cascavel (PR). A Polícia Civil apura o incêndio criminoso.
O Portal Catve.com entrou em contato com a Polícia Civil para descobrir qual a linha de investigação, mas não foi atendido.
Por - Catve
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 15.661 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.
A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 3.457 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de magarefe, com 526 vagas, operador de telemarketing ativo e receptivo, com 356, e abatedor de porcos, com 305.
A Região Metropolitana de Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (4.206). São ofertadas 356 vagas para operador de telemarketing ativo e receptivo, 300 para operador de telemarketing apenas receptivo e 240 para telemarketing ativo.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 37 vagas para preenchimento imediato. São elas auxiliar de limpeza (25), assistente de vendas (06), camareira de hotel (4), analista de mercado (01) e analista de planejamento financeiro (1).
A região de Cascavel tem 3.750 oportunidades. São 1.019 vagas para auxiliar de linha de produção, 335 para magarefe, 215 para abatedor de aves e 165 para abatedor de porcos.
Londrina (1.459), Pato Branco (1.307), Foz do Iguaçu (1.279) e Umuarama (1.193) também reúnem grandes quantidades de ofertas. Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 278 vagas, magarefe, com 113, motorista entregador, com 25, e montador de estruturas metálicas, também com 25 oportunidades.
Em Pato Branco, há grande oferta de emprego para auxiliar de linha de produção, com 346 vagas, alimentador de linha de produção, com 32, vendedor interno, com 31, e abatedor de aves, com 30.
Na região de Foz do Iguaçu, os destaques são para auxiliar de linha de produção (407), abatedor de porcos (100), operador de caixa (90) e safrista (65). Na região de Umuarama são ofertadas 702 vagas para auxiliar de linha de produção, 40 para abatedor de porcos, 34 para costureiro de aves e 18 para magarefe.
Há outras demandas em diversos setores da economia. Na região de Guarapuava, há oportunidades para auxiliar geral de conservação de vias permanentes (exceto trilhos) e revisor têxtil; em Jacarezinho, procura-se carpinteiros; e em Maringá, há chances para montador de estruturas metálicas.
Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.