Inscrições para concurso da Polícia Científica são prorrogadas até o dia 10 de abril

As inscrições para o concurso da Polícia Científica do Paraná foram prorrogadas até o dia 10 de abril (segunda-feira), às 23h59.

Serão contratados 16 agentes auxiliares, sendo oito auxiliares de perícia e oito de necropsia, para atuarem em diversas regiões do Estado. Os interessados podem consultar o edital e efetivar a inscrição pelo site do Instituto AOCP.

Para os dois cargos a carga horária é de 40 horas semanais com salário inicial de R$ 4.323,44, além de auxílio-alimentação de R$ 600,00. Para efetivar a inscrição, o candidato deve realizar o pagamento da taxa de R$ 120. A data de execução da prova continua a mesma, sem alteração, permanecendo a data de 7 de maio, assim como os locais de prova se mantêm em Curitiba, Cascavel e Londrina.    

“A nossa expectativa é que mais pessoas consigam realizar a inscrição, pois muitas recebem o salário apenas na primeira semana do mês. Isso também aumenta o número de inscritos e, consequentemente, a concorrência, o que resulta em uma prova mais qualificada e um maior número de candidatos para atender as necessidades da Polícia Científica”, explica o presidente da comissão do concurso e diretor de Operações da Polícia Científica, Ciro Pimenta.

Os concorrentes devem ter ensino médio completo, acrescido de curso de nível técnico para ser considerado. No processo de inscrição, o candidato precisa indicar a região de sua preferência de capacidade operacional, dentre as opções: Capital e Litoral, Centro-Oeste, Nordeste, Noroeste e Sudoeste.

O concurso compreende um total de sete etapas, começando com uma prova objetiva e uma prova de redação. As demais fases incluem teste de aptidão física, avaliação psicológica, visita técnica, investigação social, avaliação de títulos e avaliação médica.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paranaense com sangue raro é um dos doadores envolvidos em plano para salvar paciente do Piauí

No início deste mês, a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) do Ministério da Saúde acionou os hemocentros do Brasil para identificar possíveis doadores do sangue raro “Kell-Null”.

No Brasil, segundo o Cadastro Nacional de Sangue Raro (CNSR) há apenas três pessoas cadastradas com este sangue e uma delas é um paranaense de Foz do Iguaçu. 

O doador, que prefere não se identificar, foi convocado pela Hemorrede e realizou a doação nesta quarta-feira (29). O sangue doado por ele será utilizado em uma força-tarefa nacional: salvar a vida de uma paciente de 38 anos, internada com anemia em estado grave, na cidade de Teresina, no Piauí.

Agora, o sangue doado será enviado para o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) localizado em Curitiba. De lá, o Ministério da Saúde providenciará o transporte para que o sangue chegue no Piauí. Da doação em Foz do Iguaçu até a receptora em Teresina a bolsa com o Kell-Null percorrerá mais de três mil quilômetros.

“Esperamos que esse gesto toque o coração de todos os paranaenses para que continuem sendo solidários e doando seu sangue em prol da vida de alguém”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

TIPOS SANGUÍNEOS – Além dos populares A, B, AB e O, positivos e negativos, que se enquadram no sistema ABO (combinado com o Rh), ao menos 43 sistemas que descrevem mais de 373 antígenos sanguíneos diferentes já foram identificados pela Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (International Society of Blood Transfusion – ISBT). O que difere um do outro é, principalmente, a variação das proteínas que os compõem.

Dentre os antígenos já conhecidos, o “Kell-Null” ou “fenótipo Bombaim” faz parte de uma subvariação do sistema Kell e é extremamente raro, sendo encontrado em apenas 0,01% da população mundial, com destaque para países como Finlândia, Japão e Reino Unido. As pessoas que possuem esse fenótipo só podem receber doações de pessoas que tenham a mesma variação, o que dificulta, e muito, a procura por sangue compatível.

“O Hemepar sempre se preocupou em identificar os tipos sanguíneos para garantir transfusões cada vez mais eficazes, e com o apoio da Sesa, temos insumos e materiais suficientes para realizar as fenotipagens, que é a identificação do sangue. Hoje temos quase 45 mil doadores cadastrados com fenótipos”, explicou a diretora do Hemepar, Liana Labres de Souza.

PROCESSAMENTO – O Hemepar é credenciado no CNSR para identificação de doadores com fenótipos raros. Toda vez que uma pessoa faz uma doação, esse sangue é encaminhado para processamento, onde são realizadas as separações do sangue em componentes (eritrocitários, plaquetários e plasmáticos), além da realização de testes e fracionamento dos hemocomponentes para armazenamento.

“Temos características no sangue que nos diferem de uma pessoa para outra e a descoberta desses doadores raros pode ser realizada por meio de um exame chamado biologia molecular, entre outros. O Hemepar realiza esses testes desde 1991 e aos poucos fomos estendendo isso também para as Regionais de Saúde”, afirmou a chefe de Divisão de Hemoterapia do Hemepar, Renata Pavese.

 

 

 

 

 

 

 

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 Estado do Paraná tem rede de proteção contra o tráfico de pessoas; veja como denunciar

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Seju), trabalha intensamente para acabar com o tráfico de pessoas.

O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (NETP-PR) trabalha em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério das Relações Exteriores em casos concretos e investigações internacionais, além de ter canais abertos para receber novas denúncias.

O tráfico de pessoas é um crime silencioso, velado e ainda invisível. Atinge vítimas em diversas modalidades: exploração sexual, remoção de órgãos, adoção ilegal, servidão doméstica, casamento servil, servidão por dívida e trabalho análogo à escravidão. É uma forma moderna de exploração e sacrifício que se apresenta como uma ”boa ação”. O crime é definido pelo Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, mais conhecido como Protocolo de Palermo.

Um dos casos acompanhados envolve vítimas de tráfico de pessoas no Myanmar, no Sudeste Asiático. Os brasileiros foram atraídos pelo processo chamado "abate do porco" ("pig butchering" em inglês). Após serem seduzidos por promessas de emprego com grande remuneração e recepcionados no país estrangeiros, as vítimas têm os documentos retidos e colocadas em “fortalezas” (“fazendas digitais”), onde são forçadas a trabalhar em condições análogas à escravidão, com jornadas de 15 horas diárias, condições precárias de alojamento e alimentação, aplicando golpes pela internet e atraindo novas vítimas.

O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo foi acionado recentemente pelo órgão equivalente do Estado do Ceará para auxiliar no resgate e acompanhamento psicológico das vítimas traficadas no Myanmar, que conseguiram realizar as denúncias. O caso ganhou repercussão após reportagem da BBC News Brasil, na qual as vítimas relatam o modus operandi dessas organizações criminosas.

O Governo do Paraná já acompanha o caso desde outubro do ano passado, quando serviu de porta de entrada para a denúncia de brasileiros traficados no Camboja, pela mesma organização criminosa que atua em diversos países no Sudeste Asiático. Após auxiliar o resgate daquelas pessoas, as vítimas receberam ajuda de custo, acompanhamento psicológico, jurídico e socioassistencial, e a maioria está sendo inserida no Programa Estadual de Assistência à Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita).

NÚCLEO – O NETP-PR também protagoniza uma articulação nacional em conjunto com a Polícia Federal, Interpol, Defensoria Pública da União (DPU), OIM (Agência da ONU para Migrações), Ministério da Justiça e o Itamaraty, para a realização de ações de prevenção e combate ao tráfico de pessoas.

“É preciso sensibilizar a sociedade sobre este que é um dos mais hediondos dos crimes. O Governo do Estado é referência nacional no combate ao tráfico de pessoas. Nós trabalhamos desde a prevenção, orientando a população não caia neste e outros golpes pela internet, até o acolhimento e acompanhamento psicológico das vítimas”, destacou o secretário de Justiça e Cidadania, Santin Roveda.

“O Paraná foi escolhido pela OIM e o Ministério da Justiça para realizar uma consultoria para a produção de um Protocolo de Fluxo de Atendimento às Vítimas do Tráfico de Pessoas. O objetivo é levar o modelo paranaense para o resto do Brasil. Também realizamos em parceria com a ONU, a campanha Coração Azul, que visa sensibilizar a população sobre o tema”, explicou Silvia Xavier, chefe do NETP-PR e coordenadora de Direitos Humanos e Cidadania da Seju.

DENÚNCIAS – Denúncias podem ser feitas junto ao Núcleo por meio do telefone (41) 3210-2778 ou do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; pelos canais Disque 100 e Ligue 180, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH); ao Ministério Público do Paraná; e junto à Polícia Federal, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

 

 

 

 

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 Líder nacional: Paraná foi o estado que mais gerou empregos no comércio em fevereiro

O Paraná foi o estado que registrou o maior saldo na geração de empregos com carteira assinada no setor do comércio em fevereiro.

É o que apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta quarta-feira (29). Foram registrados 2.141 postos de trabalho no setor paranaense.

O resultado é o saldo entre o número de admissões (37.915 trabalhadores) e desligamentos (35.774 pessoas). Atualmente, mais de 689 mil paranaenses trabalham de forma registrada no comércio, de um total de quase 3 milhões de trabalhadores com carteira assinada, de todos os setores.

O desempenho do setor comercial que deu ao Paraná a liderança entre os estados está na contramão do cenário nacional, que teve uma retração de 1.325 vagas. Das 27 unidades da federação, apenas 13 tiveram mais contratações do que demissões no segmento no último mês.

Na sequência do Paraná no ranking nacional, aparecem São Paulo, com um saldo positivo de 1.964, Pará (1.184), Mato Grosso (551), Goiás, (539) e Tocantins (390). Minas Gerais (-1.477), Rio de Janeiro (-3.230) e Rio Grande do Sul (-1.101) tiveram desempenhos negativos.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior ressalta que os resultados do Caged confirmam o bom momento da economia do Paraná. “Junto com os serviços, o segmento comercial é o que mais gera empregos, representando em torno de quase 60% das vagas que existem no mercado de trabalho. Portanto, é muito importante que o comércio esteja aquecido, ampliando as suas contratações”, afirmou.

Entre os municípios paranaenses, quem liderou as contratações foi Curitiba, com saldo de 326 novos empregos, seguida por Maringá (158), Colombo (121), Guarapuava (110), Cambé (95), Fazenda Rio Grande (69), Sarandi (62) e São José dos Pinhais (61).

Desde o início da série histórica do novo Caged, em janeiro de 2020, o setor do comércio do Paraná registrou saldos anuais positivos. Nos três últimos anos, as empresas instaladas em todo o Estado registraram 68.200 admissões a mais do que desligamentos com carteira assinada no segmento.

EMPREGOS GERAIS – Os números do comércio ajudaram o Paraná a se destacar no saldo geral de empregos formais gerados em fevereiro, com mais de 24 mil vagas. Os números fizeram com que o Estado fosse o terceiro do ranking nacional no mês, atrás apenas de São Paulo (65 mil) e Minas Gerais (30 mil), que possuem populações muito maiores. Os outros segmentos econômicos analisados pelo Caged são serviços, setor no qual o Paraná teve um saldo de 16.997 empregos, indústria (2.543), agricultura (1.222) e construção (1.178).

O secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, citou outros indicadores que corroboram com a política de fortalecimento da empregabilidade no Paraná. “Estamos seguindo à risca a determinação de fazer do Paraná o Estado de maior empregabilidade do Brasil. Já ocupamos o primeiro lugar através da Rede Sine (Sistema Nacional de Emprego). No Caged, ultrapassamos o Rio de Janeiro e chegamos ao terceiro lugar geral, e no segmento do comércio superamos São Paulo”, apontou.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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