A Polícia Militar do Paraná apreendeu 2,7 toneladas de maconha no distrito de São Luís do Oeste, em Toledo, nesta terça-feira (08). A ação faz parte da Operação Hórus, de combate aos crimes transfronteiriços e ao tráfico de drogas na região, que conta com apoio de forças federais.
Os policiais avistaram um veículo suspeito, uma Toyota Hilux SW4, com placas falsas, que já era alvo da equipe de inteligência, em uma estrada de Toledo. Após solicitar apoio de uma equipe de Rondas Ostensivas Tático Móvel do 19º BPM para realizar a abordagem, o condutor do veículo empreendeu fuga, buscando refúgio em uma chácara. O suspeito que dirigia o veículo fugiu na mata.
Parte dos fardos de maconha foram encontradas dentro do carro e o resto em um pequeno barracão próximo ao local da abordagem. Além disso, também foram descobertos mais fardos da substância ilícita em uma busca minuciosa no interior de outro veículo que estava no local.
A PM constatou ainda que a caminhonete foi roubada em Joinville (Santa Catarina) no dia 7 de janeiro. No local da ocorrência, os militares estaduais também detiveram um suspeito, responsável pela propriedade.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná atendeu cerca de 55 mil pessoas nos eventos sociais do PCPR na Comunidade, que comemora um ano nesta semana. Ao todo, 70 eventos foram realizados em 37 cidades do Estado.
O PCPR na Comunidade ocorre regularmente em todo o Paraná, com intuito de levar serviços de polícia judiciária à população, promover atendimento humanizado, auxiliar na identificação de possíveis vítimas e na conclusão de investigações. Também visa fortalecer a eficiência na prestação do serviço público e representar a instituição em atividades em prol da sociedade.
“O programa PCPR na Comunidade é uma ferramenta social de promoção da cidadania. Possibilita que os policiais civis saiam de dentro das delegacias para levar os serviços de polícia judiciária àqueles que mais necessitam, com atendimento humanizado, trazendo segurança pública de qualidade aos paranaenses”, afirma o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach.
Dentre os serviços oferecidos estão confecção de boletins de ocorrência, pesquisas de percepção de criminalidade, exposições de unidades especiais da PCPR, atividades lúdicas para as crianças, orientações sobre os serviços de polícia judiciária, palestras educativas e confecção de carteiras de identidade.
A assistente administrativa Danielle Buquera participou de um dos eventos do PCPR na Comunidade, em Paranaguá, no Litoral do Estado, e reforça a importância da iniciativa para a sociedade. “Esse evento é de extrema importância para a comunidade local, facilita ter todos os serviços da PCPR na mesma hora e mesmo local, além da segurança e proximidade da Polícia Civil com a população”, afirma.
CRIMINALIDADE - Um dos principais objetivos da PCPR é mapear a criminalidade a fim de orientar estrategicamente a atuação da PCPR a curto, médio e longo prazo em cada município.
Uma equipe especializada de policiais civis faz entrevistas com a população para levantar a percepção de criminalidade nas regiões que recebem o evento. Depois, as informações são confrontadas com dados oficiais que auxiliam na verificação de subnotificação de ocorrências e na produção de análises técnicas.
CARTEIRA DE IDENTIDADE - Durante os eventos, a PCPR confeccionou mais de 17 mil carteiras de identidade, entre primeiras e segundas vias do documento. O serviço tem como objetivo promover cidadania à população paranaense.
O presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Foz do Iguaçu, Leonardo Lugon, pontua que o atendimento realizado dentro da associação, em julho deste ano, facilitou para os alunos, pois levou serviço humanizado às pessoas.
"Foi uma troca de experiência incrível. O fato de estar dentro da escola deixa os alunos e as famílias muito mais tranquilos, porque é um ambiente acolhedor e já conhecido para eles. A ideia de realizar essa feira de cidadania foi justamente levar serviço público para essas pessoas que têm limitações”, explica Lugon.
PALESTRAS - Para ampliar a rede de proteção e apoio, a PCPR também promoveu palestras educativas para cerca de 15,4 mil pessoas neste período. O público-alvo contempla crianças e adolescentes, pais, educadores, mulheres e idosos.
Os principais temas abordados foram crimes virtuais, golpes, violência doméstica, abuso sexual infantil e trabalhos de polícia judiciária. As palestras aconteceram em instituições públicas como secretarias e prefeituras.
PCPR NA COMUNIDADE – Quem tiver interesse no projeto pode enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O setor de comunicação da PCPR entrará em contato para alinhar todas as informações e realizar o evento no local solicitado. Mais informações sobre o projeto podem ser verificadas AQUI.
Por - AEN
A Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado firmou lançou nesta terça-feira (8) o evento Jornada BIM Paraná, que acontecerá no dia 21 de agosto no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.
O objetivo é capacitar e estimular prefeituras na adoção da Modelagem da Informação da Construção (Building Information Modeling – BIM), que ajuda na transformação digital de projeto e obras públicas.
Após o lançamento, o Jornada BIM Paraná entra numa caravana. Serão percorridas todas as regiões do Paraná para a aplicação do programa de capacitação, com o objetivo de ensinar gestores e servidores municipais e estaduais, em especial das áreas de Arquitetura, Engenharia e Construção Civil, a elaborar, contratar e fiscalizar estudos, projetos e obras em BIM.
A iniciativa surgiu no âmbito do Comitê Gestor BIM PR, formado por representantes da Associação de Municípios do Paraná, Fomento Paraná, Federação de Indústrias do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, Escola de Gestão do Paraná, Procuradoria-Geral do Estado e Caixa Econômica Federal.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, enalteceu o esforço dos órgãos integrantes do projeto “O processo de transformação digital de obras públicas garante a agilidade e também a transparência no processo”, afirmou. “O envolvimento dos municípios para adoção gradual do BIM ajudará o Estado a se firmar ainda mais como o mais inovador do Brasil”.
O Governo do Estado também tem promovido capacitações internas de servidores públicos para a utilização do BIM. "Desde o começo do ano já capacitamos mais de 28 mil servidores públicos por meio da Escola de Gestão do Paraná. É uma satisfação estender uma capacitação tão importante para os municípios paranaenses e os servidores municipais", afirmou Elisandro Frigo, secretário da Administração e da Previdência.
O BIM é uma metodologia inovadora que permite a criação de projetos inteligentes a partir da simulação e construção virtual de empreendimentos. Isso garante mais assertividade na execução de obras ao simular diferentes soluções e corrigir possíveis erros. A modelagem colabora para sustentabilidade, através de análises de eficiência, impactos técnicos e financeiros, assim como permite a comunicação através de ferramentas tecnológicas utilizadas pelos setores envolvidos com arquitetura, engenharia e construção.
Por - AEN
Uma live sobre as políticas públicas voltadas para crianças é uma das ações que marcarão o Mês da Primeira Infância no Paraná, estabelecido como agosto por lei federal.
O conteúdo é direcionado a pais, cuidadores e pessoas interessadas no tema do desenvolvimento infantil. Com realização da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Família (Sedef), a transmissão será nesta quinta-feira (10), às 14h, no canal do YouTube da pasta.
Na live, os municípios de Maringá, Roncador e Realeza vão expor os bons resultados relacionados a políticas para a primeira infância, aplicadas seguindo as diretrizes do Governo do Estado.
“A primeira infância é um período decisivo na vida de uma pessoa. As políticas públicas devem superar as dificuldades, fortalecer o vínculo entre as famílias, para que as crianças estejam em uma ambiente seguro e acolhedor. Além disso, elas são o coração do desenvolvimento social e precisam ter seus direitos respeitados desde o ventre de suas mães”, afirma o secretário de Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.
Na definição do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a primeira infância é o período entre a concepção e aproximadamente seis anos de idade. Ela estabelece a base para o aprendizado e o bem-estar. Os investimentos nessa fase têm vantagens a longo prazo, como a melhora da saúde e do desempenho na vida adulta, além da redução da criminalidade.
De setembro de 2022 até maio deste ano, o Governo do Estado, por meio da Sedef, depositou cerca de R$ 28 milhões a 347 municípios do Paraná – 87% das cidades –, montante destinado exclusivamente ao cuidado de famílias com gestantes ou crianças até seis anos.
Os recursos fazem parte do Programa Nossa Gente Paraná, uma iniciativa intersetorial voltada a famílias em situação de vulnerabilidade social e com o objetivo de emancipá-las. Os repasses são de deliberação do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), com financiamento do Fundo para Infância e Adolescência (FIA).
Segundo a vice-presidente do Cedca, Juliana Sabbag, a legislação determina a atenção do Estado para pessoas entre zero e 18 anos. Ao todo, por município, são R$ 75 mil para o atendimento de 20 famílias, por um período de 24 meses. A ideia é criar ou aprimorar condições de desenvolvimento para o bebê que está para chegar, ou para as crianças. O texto da deliberação do Cedca dá suporte a ações específicas para cada núcleo familiar.
“Acompanhamos uma criança com intolerância à lactose, e o dinheiro foi usado para comprar leite especial. Outra família foi surpreendida por uma gravidez, então a verba foi destinada à compra do enxoval. Em outro caso, a mãe estava com dificuldade de criar vínculos com o bebê, e se produziu um ‘book de grávida’ para ela”, explica Juliana.
Outra preocupação do programa é esclarecer as dúvidas sobre a vacinação. “No Brasil, houve um momento de desconfiança em relação às vacinas. O Paraná vai no sentido oposto, para promover uma cultura de vacinação, pela erradicação de doenças”, aponta Juliana. Ela lembra que o Brasil erradicou a varíola e a poliomielite (paralisia infantil) por meio de campanhas de vacinação.
Serviço:
Live do Mês da Primeira Infância
Data: 10 de agosto, quinta-feira
Horário: 14 horas
Local: Canal do YouTube da Sedef (https://www.youtube.com/@sedefparana)
Por - AEN
O Governo do Estado apresentou nesta terça-feira (8) o Núcleo Maria da Penha (Numape) das universidades estaduais em uma audiência pública sobre o papel das instituições no combate à violência de gênero, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o Numape é um projeto estratégico que disponibiliza atendimento jurídico e acolhimento psicológico gratuitos para mulheres em situação de vulnerabilidade social, vítimas de violência doméstica.
Com amparo na Lei nº 11.340/2006, a Lei Maria da Penha, o projeto possibilita o acesso das mulheres à justiça e uma nova perspectiva de vida para as vítimas que pretendem se desvincular dos agressores. O objetivo é proporcionar que a vítima reassuma o controle sobre a situação de vida, inclusive financeira, e assegurar a integridade física e psicológica, resgatando a dignidade e autonomia.
Entre os serviços estão a assistência jurídica para o divórcio ou reconhecimento e dissolução de união estável, a regularização de visitas e guarda dos filhos e a partilha de bens adquiridos durante o casamento. O Numape é considerado um projeto estratégico do Estado e conta com recursos do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, gerenciado pela Seti, para o desenvolvimento das atividades.
Desde 2013, a iniciativa reúne um número expressivo de atendimentos. Somente no primeiro semestre deste ano foram 13.253 assessorias jurídicas, 3.087 audiências judiciais, 2.795 inquéritos instaurados e 4.986 casos solucionados na justiça. Na área de Psicologia foram 3.950 acolhimentos no período que compreende os meses de janeiro a julho.
Segundo a coordenadora estadual do Numape, professora Claudete Canezin, do Departamento de Direito Privado do Centro de Estudos Sociais Aplicados da UEL, o foco é orientar as mulheres de forma multidisciplinar. “Depois que o juiz nomeia o Numape para o acompanhamento, a psicóloga convida a mulher para uma conversa e repassa todas as orientações sobre os direitos que ela tem nos processos crime e também na área da família”, comentou.
Atualmente, são 11 unidades do Numape, distribuídas nos campus das sete universidades estaduais do Paraná. Além do suporte jurídico, as equipes multidisciplinares com profissionais de Direito, Psicologia e Pedagogia desenvolvem ações de conscientização para as mulheres, a fim de esclarecer os tipos de violência (física, verbal, psicológica, moral e patrimonial) e as formas adequadas para se emanciparem, de acordo com a legislação vigente.
LEGISLAÇÃO – A Lei Maria da Penha completou 17 anos nessa segunda-feira (7). Criada em 2006, a legislação reforça o enfrentamento à violência contra as mulheres. Além da definição e tipificação de violência doméstica e familiar contra a mulher, o dispositivo legal brasileiro é responsável por esse tipo de violência ser considerado agressão aos direitos humanos.
Serviço:
Projeto Núcleo Maria da Penha (Numape)
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Coordenadora: Claudete Carvalho Canezin
Endereço: Rua Brasil, nº 742 - Centro
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Telefone: (43) 3344-0929
Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Coordenadora: Gláucia Valéria Pinheiro de Brida
Endereço: Av. Colombo, 5790. Bairro Jd. Universitário, Bloco A-01, ao lado do Protocolo Geral
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Telefone: (44) 3011-5104 e (44) 98408-6305
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Coordenador: Nara Luiza Valente
Endereço: Av. Maria Perpétua da Cruz, 111, Núcleo de Práticas Jurídicas
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Telefone: (42) 99929-2600 (WhatsApp) | (42) 3220-3475 | (42) 2102-8615 | (42) 2102-8614
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – Campus de Foz do Iguaçu
Coordenador: Isadora Minotto Gomes Schwertner
Endereço: Rua Padre Bernardo Plate, 1250. Bairro Jardim Polo Centro
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Telefone: (45) 33521-9757
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – Campus de Francisco Beltrão
Coordenador: Guilherme Welter Wendt
Endereço: Rua Maringá, 1200, Centro de Pesquisa, bloco 1, sala 4. Centro de Ciências Sociais Aplicadas
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Telefone: (46) 3520-4861 | (46) 99126-9188 e (46) 98421-4733 (WhatsApp)
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – Campus de Marechal Cândido Rondon
Coordenadora: Adriana Do Val Alves Taveira
Endereço: Rua Pernambuco, 1777, Bloco 3, térreo. Bairro Centro
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Telefone: (45) 3284-7938 | (45) 99841-0892 (WhatsApp)
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – Toledo
Coordenador: Gilson Hugo Rodrigo Silva
Endereço: Rua da Faculdade, 645. Centro de Ciências Sociais Aplicadas
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Telefone: (45) 3379-4099
Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) – Campus de Guarapuava
Coordenadora: Marion Regina Stremel
Endereço: Rua Salvatore Renna, nº 875. Bairro Santa Cruz
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Telefone: (42) 3621-1099
Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) – Campus de Irati
Coordenadora: Ana Paula de Andrade
Endereço: PR 153, KM 7. Bairro Riozinho
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Telefone: (42) 3421-3086
Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) – Campus de Jacarezinho
Coordenador: Fernando de Brito Alves
Endereço: Av. Manoel Ribas, n° 711. Bairro Centro
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Telefone: (43) 99648-7511
Universidade Estadual do Paraná (Unespar) – Campus de Paranavaí
Coordenadora: Keila Pinna
Endereço: Av. Gabriel Esperidião, s/no, sala 17
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Telefone: (44) 99882-9739
Por - AEN
Onze cooperativas paranaenses ligadas ao setor agroindustrial figuram entre as maiores do mundo.
O dado consta em uma análise feita pelo World Cooperative Monitor (Monitor Cooperativo Mundial), que elenca as maiores empresas associativistas em rankings de faturamento, número de cooperados ou pela movimentação financeira comparada à renda per capita dos associados.
As empresas que representam o Paraná nos rankings são a Agrária, Castrolanda, Coamo, Cocamar, Coopavel, Cooperativa Lar, Copacol, C.Vale, Frimesa, Frísia e Integrada. O fato de todas estarem vinculadas ao agronegócio ajuda a explicar o protagonismo do setor para a economia paranaense.
A Coamo, de Campo Mourão, ocupa a 7ª colocação entre as cooperativas agrícolas no faturamento per capita. No ranking das maiores cooperativas e organizações mutualistas a C.Vale aparece no 41ª posição global no faturamento per capita e na 183ª no faturamento total, mesma lista em que a Cooperativa Lar aparece na 199ª colocação.
No ranking geral de faturamento per capita entre todos os segmentos aparecem a Cocamar (73ª), Copacol (83ª), Agrária (108ª), Integrada (114ª), Castrolanda (115ª), Frimesa (119ª), Frísia (139ª) e Coopavel (147ª).
Em 2022, as cooperativas paranaenses faturaram R$ 186 bilhões, quase um terço de todo o faturamento destas organizações em todo Brasil no período, que foi de R$ 600 bilhões. Do volume faturado no Paraná, 85% é proveniente da agroindústria, 10% é do setor de crédito, 4% de saúde e 1% de outros segmentos.
Com um crescimento médio anual de aproximadamente 20% no Estado, as cooperativas agroindustriais devem ampliar ainda mais a sua liderança. Segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), a meta é chegar a R$ 200 bilhões de faturamento neste ano e dobrar este volume nos próximos cinco anos.
De acordo com o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, o relatório é mais uma demonstração de que o cooperativismo do Paraná atua com profissionalismo. "As cooperativas paranaenses são bem administrada em um sistema que é prestigiado pelos produtores. São associações altamente viáveis economicamente, bem organizadas juridicamente e com um modelo de gestão muito moderno que não deve nada a nenhum país", declarou.
"Isso também é resultado dos investimentos que o Sistema Ocepar tem feito no cooperativismo nos últimos anos, a exemplo do programa de autogestão, a profissionalização através do Sescop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) Paraná, além de grandes investimentos feitos nessa área, e que permitiram que as cooperativas paranaenses exportassem para cerca de 150 países", complementou Ricken.
APOIO ESTADUAL – Há menos de dois meses, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou a liberação de mais R$ 750 milhões em créditos para o setor através do Sistema de Controle de Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred). Deste montante, R$ 250 milhões são para a construção de silos e R$ 500 milhões para novas plantas industriais em regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Em março, o Estado já havia liberado outros R$ 250 milhões em transferências de créditos acumulados do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a construção de usinas de biomassa e de energia solar. “As cooperativas já anunciaram cerca de R$ 30 bilhões de investimentos nos próximos anos, e queremos colocar mais incentivos, gerando emprego e renda para a população”, afirmou Ratinho Junior.
As políticas públicas voltadas ao cooperativismo paranaense são, segundo o governador, um reconhecimento da sua importância para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná. “O cooperativismo paranaense é o mais forte do País e uma tradição do Estado. Com as cooperativas ganhando mais força e industrializando a produção primária, o Paraná têm potencial para se transformar em um produtor de alimentos ainda maior para o grande supermercado do mundo, agregando mais valor aos produtos, sempre com o olhar da sustentabilidade”, disse.
Além dos aportes financeiros diretos, o Governo do Estado também apoia o cooperativismo na agricultura familiar para melhorar a competitividade e a renda dos associados através do Coopera Paraná. Outras ações também incluem a revitalização de estradas rurais para escoamento da safra; a oferta de financiamentos com juros menores para investimento aos agricultores via Banco do Agricultor Paranaense; a ampliação da certificação de produtores orgânicos; além de programas de extensão rural feito por técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná.
Para o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, os investimentos públicos direcionados ao cooperativismo paranaense se multiplicam pelo trabalho das associações. “O setor cooperativista do Paraná é forte e está presente em vários ramos econômicos, sobretudo na produção agrícola e agroindustrial. Nós temos orgulho do nosso sistema cooperativo, que tem feito os investimentos necessários para o desenvolvimento das famílias no meio rural”, afirma.
SOBRE A PESQUISA – O estudo econômico mundial sobre as cooperativas do World Cooperative Monitor (WCM) é produzido pela Aliança Cooperativa Internacional com o apoio de outras organizações uma vez ao ano. O objetivo é traçar indicadores relevantes do setor e que influenciam nas operações comerciais internacionais dentro dos seus, demonstrando o impacto econômico delas para a economia global. No site da WCM, é possível consultar diversas informações sobre o levantamento, incluindo o (em inglês) das cooperativas classificadas.
Por - AEN