O Instituto Água e Terra (IAT) vai promover uma grande ação ambiental para marcar o Dia Mundial da Água, celebrado nesta quarta-feira (22).
Cerca de 18 mil mudas serão plantadas em nascentes de rios de diferentes pontos do Paraná. Entre elas estão as matas ciliares dos afluentes do Rio Pequeno, em São José dos Pinhais, que desagua no Iguaçu, rio que corta o Paraná. A medida integra o programa Paraná Mais Verde, desenvolvido pelo órgão ambiental, vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
“A água é o nosso bem mais precioso. Temos uma preocupação muito especial aqui no Paraná com a questão hídrica. Por isso essa proteção às nascentes para garantir água de qualidade para toda a população”, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge. “E também a preocupação com o uso inteligente e eficiente da água para que o Paraná seja sempre reconhecido como referência em conservação e proteção ambiental”.
Todas as mudas que ajudarão na recuperação dos rios saíram dos 19 viveiros mantidos pelo IAT no Estado. O instituto conta ainda com dois laboratórios de sementes, que também colaboraram com a ação. Entre as espécies que serão plantas, destaque para mudas típicas da vegetação paranaense, como o Pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia), Cedro-rosa (Cedrela fissilis), Guaçatunga (Casearia sylvestris), Imbuia (Ocotea porosa), Branquilho (Gymnanthes klotzschiana) e Espinheira-santa (Monteverdia ilicifolia), entre outras.
“Preservar a mata ciliar das nascentes e cursos d’água melhora a qualidade da água, impede o transporte de sedimentos para os rios e garante uma maior qualidade de vida para as pessoas”, destacou o gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik. “Ao todo serão plantadas mais de 80 espécies, todas oriundas dos nossos viveiros”.
Na Região Metropolitana de Curitiba a ação será em uma das áreas da Sanepar, em Piraquara, a partir das 10 horas. “O Paraná tem 12 grandes bacias hidrográficas que a natureza nos deu. Temos o compromisso de desenvolver as políticas públicas de gestão de recursos hídricos para que possamos minimizar os efeitos de eventos críticos, como estiagem e cheias prolongadas”, explicou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
Entre as ações de recuperação das bacias hidrográficas do Estado, Souza ressaltou a importância do Rio Vivo. A proposta, em sua primeira etapa, proporcionou a soltura de mais de 2,6 milhões de peixes nativos em diferentes rios do Paraná.
“Temos um patrimônio hídrico muito grande. Devemos fazer uso disso da melhor forma possível, gerando qualidade de vida para os paranaenses por meio do desenvolvimento sustentável. Por isso já demos os primeiros passos para a criação de um plano de recursos hídricos para o Paraná”, disse Souza.
Além da recuperação de matas ciliares, o IAT vai desenvolver uma série de outras ações durante a semana para reforçar a importância para a conscientização sobre o meio ambiente e o uso racional da água.
Veja a programação:
21 - terça-feira
Tarde: 14h às 15h.
Webinar 1: “Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos”.
Link de acesso para inscrições AQUI.
Mediador: Bruno Martins - biólogo (Sedest/IAT).
Bloco 1: “Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos e Status dos Comitês de Bacias Hidrográficas Paranaenses”, com Danielle Teixeira Tortato - Bióloga Gerente de Gestão de Bacias Hidrográficas (Sedest/IAT); Lucineide Aparecida Maranho - Bióloga Chefe da Divisão de Gerenciamento de Comitês de Bacias Hidrográficas(Sedest/IAT).
Bloco 2: “Obras e Projetos de Prevenção/Contenção de Cheias e Erosões”, com Carlos Alberto Galerani - Engenheiro Civil Gerente de Saneamento (Sedest/IAT).
Bloco 3: “Reserva Hídrica do Futuro” com Júlio César Gonchoroski - Oceanógrafo Diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar.
21, 23, 24 - terça, quinta e sexta-feira
Manhã, tarde e noite.
Circuito Ecoespaço Trilha Ambiental do Paraná atividades educativo informativas e distribuição dirigida de cartilhas da Sanepar em atendimento a 434 alunos do Ensino Fundamental + EJA e, respectivos professores da Escola Municipal Emília Capelini Valenga do Jardim Bela Vista, em Piraquara.
22 - quarta-feira: Dia Mundial da Água
Ação integrada simbólica – visita orientada pela manhã ao Centro de Educação Ambiental Mananciais da Serra em Piraquara (presença de representantes das instituições participantes/realizadoras).
23 - quinta-feira
Tarde: 14h às 15h.
Webinar 2: “Paraná 2030: Acelerando mudanças que você deseja ao mundo”.
Link de acesso para inscrições AQUI.
Com Gustavo Fischer Sbrissia, Engenheiro Agrônomo - Diretor de Políticas Públicas Ambientais (Sedest/IAT).
Denise Godoi Ribeiro Sanches, Bióloga, Pedagoga, Educação Ambiental (Sedest/IAT).
Izabella Andrade Brito, Bióloga, pesquisadora Programa Mudanças Climáticas (Sedest/IAT/ Sanepar).
Júlio César Gonchoroski, Oceonógrafo - Diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar.
25 - sábado
Manhã: ação voluntária com plantio de mudas em área de mata ciliar no limite entre Piraquara e Pinhais.
Tarde: feira temática no Parque das Águas em Piraquara. Tenda Educação Ambiental (Prefeitura Municipal de Piraquara/IAT).
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai vacinar a população do Paraná contra a Influenza no período de 10 de abril a 31 de maio. No Estado, 4.628.252 pessoas devem receber a vacina, pertencentes aos grupos prioritários, a partir dos seis meses de idade.
A Sesa recebeu do Ministério da Saúde nesta semana o Informe Técnico da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, com informações sobre a doença, que traz também orientações do esquema de vacinação, público-alvo, dentre outras diretrizes pertinentes à operacionalização da campanha.
O objetivo é vacinar, pelo menos, 90% da população dos grupos determinados pelo Ministério e, desta forma, reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus.
A campanha será numa só etapa para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas e idosos com mais de 60 anos. Também farão parte dos grupos prioritários povos indígenas, professores, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.
De acordo com o LocalizaSUS, plataforma nacional de dados, na campanha anterior, de 2022, o Paraná vacinou 3.813.727 pessoas, totalizando 69% do público-alvo, de 4.387.469. Dos grupos, as puérperas e gestantes foram as que menos compareceram, atingindo 45,5% (18.031) e 55,6% (109.691), respectivamente. Os povos indígenas tiveram o maior percentual de cobertura vacinal, com 88,9% (18.196).
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a vacina contra a Influenza é uma grande defesa que existe à disposição a fim de se evitar complicações como as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no País.
“Existe um grande potencial de transmissão do vírus, principalmente a partir de agora, em que as temperaturas sofrem alterações. Por isso, a aplicação da vacina nas pessoas elencadas para a campanha faz toda a diferença no diagnóstico, trazendo mais tranquilidade e segurança às pessoas”, afirmou.
VACINA – Produzida pelo Instituto Butantan, a versão da vacina da Influenza é trivalente, sendo composta pelo vírus H1N1 (Sydney), H3N2 (Darwin) e a cepa B (Victoria). Ela é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em dose única, exceto para as crianças menores de nove anos de idade que nunca receberam a vacina da gripe. Para elas serão ofertadas duas doses com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
PREPARAÇÃO – O Estado deve receber as primeiras vacinas para início da campanha deste ano nesta quarta-feira (22). Serão 388 mil doses vão desembarcar no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), e encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), de onde devem ser descentralizadas nas próximas semanas.
VÍRUS – A Influenza é uma infecção viral considerada uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que afeta o sistema respiratório, de elevada transmissibilidade. O período de incubação dos vírus é geralmente de dois dias, variando entre um e quatro dias.
Os casos podem variar de quadros leves a graves e levar ao óbito, além de ocorrerem com maior frequência em indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção, crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, idosos com 60 anos ou mais e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
DÚVIDAS – A vacina pode ser administrada na mesma ocasião de outras do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos. Em caso de febre ou confirmação para a Covid-19, a pessoa deve aguardar até que os sintomas desapareçam. Para casos de alergia leve, pode ser administrada normalmente. Já para casos de alergias graves, deve ser feita somente em ambiente hospitalar, sob supervisão médica.
Por -AEN
Os últimos dados disponíveis no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Paraná lidera com ampla margem a produção nacional de carne de peixe.
As informações mais recentes demonstram que o setor de piscicultura paranaense atingiu 144,9 mil toneladas em 2021, o equivalente a 25,9% da produção nacional, que totalizou 559 mil toneladas. É o único estado com três dígitos nesse volume. Em sequência estão São Paulo, Rondônia e Santa Catarina.
Desde o início da
, em 2013, a produção estadual passou de 51,1 mil toneladas para as atuais 144,9 mil toneladas. Em apenas nove anos, portanto, o segmento cresceu 183,2% no Paraná, ante um aumento de 42,4% da produção geral do Brasil no mesmo período (de 392,5 mil toneladas para 559 mil toneladas).O forte ritmo de crescimento da produção de peixes no Paraná está diretamente relacionado à criação de tilápia, que correspondeu a 96% de toda a oferta estadual em 2021, com 139,2 mil toneladas produzidas. O montante equivale a 38,5% de toda a carne da espécie de peixe do País no ano, que foi de 361,3 mil toneladas. Apenas com essa espécie o salto foi de 211% (era de 44.748 toneladas em 2013)
De acordo com o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, o resultado é reflexo dos grandes investimentos realizados nos últimos anos, em especial pelas cooperativas paranaenses.
“A Copacol e a C.Vale direcionaram expressivos volumes de recurso para a implantação de estruturas de abate de tilápias, beneficiando toda a cadeia produtiva”, afirmou. “Adicionalmente ao efeito econômico do funcionamento dos frigoríficos, há o impacto positivo em termos de renda no âmbito rural, uma vez que centenas de produtores estão integrados a esse processo no Estado”.
De acordo com o
, publicação de referência do setor, que trabalha com outros dados, o Paraná deve manter o protagonismo também em 2022, com a produção de 194 mil toneladas, à frente de São Paulo, Minas Gerais, Rondônia e Santa Catarina. O Brasil alcançou 860 mil toneladas nesse indicador. De 2021 para 2022 a evolução na Região Sul foi de 2,4%. No mundo, foram produzidas 6,5 milhões de toneladas do pescado no ano passado.EXPORTAÇÕES – O dinamismo na produção paranaense se estende também ao comércio exterior. O Estado lidera as exportações de filés de peixe, com a venda de US$ 5 milhões no mercado internacional em 2022, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Nesse segmento, o Paraná respondeu por 29% do total vendido pelo Brasil ao exterior no ano passado, seguido por Mato Grosso do Sul (19,1%), Pará (15,3%) e Ceará (11,3%).
O mercado norte-americano se destaca entre os compradores internacionais dos filés de peixes produzidos no Estado, com a aquisição de um total de US$ 4,2 milhões em 2022. Depois estão os mercados da Líbia e do Canadá.
APLICATIVO – O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, lançou em fevereiro deste ano um aplicativo que visa facilitar a comercialização da produção estadual de peixes. O Vendo Meu Peixe, disponível para dispositivos Android e, em breve, também para iOS, pode ser utilizado por piscicultores, abatedouros e compradores de peixe de todo o Estado, facilitando o contato e a negociação entre as diferentes partes envolvidas na cadeia produtiva.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta para os cuidados com as doenças típicas da nova estação – o outono, que inicia nesta segunda-feira (20). Temperaturas mais baixas e o ar seco podem agravar alguns problemas, especialmente as doenças respiratórias e alergias nessa época do ano.
As chamadas “doenças de outono” acometem, em sua maioria, idosos e crianças, principalmente aqueles que têm baixa imunidade. Gripe (Influenza), resfriado, otite, sinusite e pneumonia são algumas das mais frequentes. Apesar dos diferentes sintomas, alguns cuidados e orientações são comuns a elas, como evitar a automedicação e frequentar ambientes muito fechados e aglomerações.
As Síndromes Gripais (SG), frequentes nessa época, se manifestam pela febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é a forma mais severa da doença, atingiu mais de 66 mil paranaenses no ano passado.
De acordo com os dados dos Informes de Vírus Respiratórios, publicados mensalmente pela Sesa em 2022, durante os meses de referência ao outono houve um aumento de 82% dos casos de SRAG hospitalizados. Até 2 de abril havia 17.547 pacientes internados, número que passou de 32 mil na segunda quinzena de junho.
“Para diminuir as complicações dessas doenças virais que afetam o sistema respiratório, temos a oferta das vacinas contra a Influenza e a Covid-19. Ressaltamos a importância da imunização. Apesar das temperaturas ainda estarem mais altas, a tendência é que haja uma mudança”, alertou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
HÁBITOS – Alguns hábitos podem ajudar na proteção e fortalecimento das defesas do corpo, como a alimentação equilibrada, manter os locais arejados, com janelas abertas, e estar com os exames de rotina em dia.
Dentre as ações, duas são essenciais pela efetividade na proteção contra essas doenças: a vacinação e o ato de lavar as mãos com frequência.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma boa higienização das mãos é vital na prevenção de quaisquer infecções adquiridas e na atenção à saúde. O simples ato de lavar as mãos reduz em até 40% o risco de contrair doenças como gripe, conjuntivite e dor de garganta.
PROTEÇÃO – A vacina contra a gripe oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é do tipo trivalente e protege contra duas cepas do vírus influenza A e uma da influenza B. Ela faz parte da campanha do Ministério da Saúde contra a doença e é destinada para vários grupos prioritários. Já a vacina contra a Covid-19 está disponível nas salas de vacinação de todos os municípios do Paraná.
Por - AEN
O Instituto Trata Brasil divulgou o novo Ranking do Saneamento do Brasil nesta segunda-feira (20) e seis das 20 cidades com os melhores indicadores são do Paraná.
Em sua 15ª edição, o levantamento mostra que São José dos Pinhais, Cascavel, Ponta Grossa, Maringá, Curitiba e Londrina, todas atendidas pela Sanepar, estão entre os municípios com melhor saneamento do País. No relatório, não há nenhuma cidade paranaense entre aquelas com os piores indicadores para o segmento.
Entre os 20 melhores municípios no quesito saneamento, o Paraná só é superado pelo estado de São Paulo, que conta com oito cidades entre as 20 melhores do Brasil. Também figuram no topo do ranking uma cidade em cada um dos seguintes estados: Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Tocantins e Goiás, além da capital federal, Brasília.
Nos 345 municípios atendidos pela Sanepar a cobertura do sistema de abastecimento de água é de 100% no perímetro urbano, superando a média nacional de 84%, o que atende plenamente a meta do marco legal do saneamento. Na rede coletora de esgoto, a companhia realizou quase 66 mil novas ligações no ano passado, com um índice de 78,9% de atendimento, o que aproxima o Paraná da meta de 90% até 2033 estabelecida no novo marco. Do esgoto coletado pela Companhia, 100% é tratado.
Os indicadores de saneamento do Paraná refletem o impacto dos investimentos da Sanepar nos municípios paranaenses na busca da universalização dos serviços de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto. Em 2022, o volume de recursos destinados a obras de água e esgoto superou R$ 1,7 bilhão, valor 32% maior do que em 2021, quando foram investidos R$ 1,32 bilhão.
A maior parte dos investimentos no último ano foram, inclusive, em esgotamento sanitário, com R$ 918 milhões, um aumento de 53% em relação a 2021 (R$ 596,4 milhões). Em abastecimento de água os recursos somaram R$ 688 milhões, o que aproximam a Companhia de Saneamento do Paraná das metas determinadas pelo novo marco legal de saneamento.
Nos próximos cinco anos, a Sanepar prevê mais R$ 10,7 bilhões em seu Plano Plurianual de Investimentos, dos quais R$ 2 bilhões deverão ser aplicados em 2023.
Segundo o diretor-presidente da Companhia, Claudio Stabile, o aumento gradativo dos investimentos visa manter a ampliação dos serviços à população. “O saneamento tem importante peso na saúde da população e o papel da Sanepar é contribuir com a melhoria da qualidade de vida das cidades, ampliando o atendimento com os sistemas de água e esgoto”, afirmou Stabile.
RELATÓRIO – Desde 2009, o Trata Brasil monitora os indicadores dos maiores municípios brasileiros. O relatório faz a análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do ano de 2021, publicado pelo Ministério das Cidades. Em todas as edições, a Sanepar tem tido destaque positivo por seus indicadores.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) começa nesta terça-feira (21) a distribuição da vacina contra a Mpox.
Os municípios preconizados para receber as doses são aqueles com o maior número de casos notificados e confirmados da doença e com o maior número de portadores de HIV/Aids (PVHA), dentro de um critério imunológico determinado pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI) seguindo a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), também fazem parte dos grupos prioritários e poderão ser imunizados os profissionais de laboratório entre 18 e 49 anos e aquelas pessoas que tiveram contato direto com fluídos e secreções corporais de casos suspeitos e confirmados de Mpox.
“Mesmo com a queda no número de casos confirmados, a Sesa recomenda a vacinação para o público mais exposto. A vacina é eficaz, segura e previne as formas mais graves da doença evitando internamentos e possíveis mortes. Este é mais um reforço para o fortalecimento do PNI e o Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
A imunização será em duas etapas com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses. “É muito importante que o público de risco compareça para realizar o ciclo completo da imunização. Cabe ressaltar que a vacinação não deve substituir as demais medidas de proteção individuais já conhecidas”, explica a chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da Sesa, Virginia Dobkowski Franco dos Santos.
DISTRIBUIÇÃO – Conforme critérios estabelecidos pelo MS, das 981 doses recebidas, 424 imunizantes serão dispensados aos municípios preconizados para D1; outros 79 ficarão de reserva técnica no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). As 424 doses restantes para D2 (50%) serão enviadas aos municípios em tempo oportuno.
Curitiba, por apresentar o maior número de casos confirmados de Mpox nas últimas 12 semanas, receberá um adicional de 28 doses (D1 e D2) para vacinação de contatos de casos suspeitos e confirmados. Por fim, 26 doses (D1 e D2) serão direcionadas para a imunização dos profissionais do Laboratório Central do Estado (Lacen).
CONTRAINDICAÇÕES – De acordo com o Ministério da Saúde, o uso do imunizante é contraindicado para pessoas que apresentem ou possuam histórico de reação alérgica grave após a aplicação de uma dose prévia. Também não é recomendada a administração simultânea deste imunizante com outras vacinas, devendo haver 30 dias de intervalo.
No momento da aplicação da vacina é necessária a supervisão de pessoas que tenham histórico de reação alérgica grave após o uso de gentamicina, ciprofloxacino ou proteína do ovo de galinhas.
Para gestantes e lactantes a vacinação é considerada segura. Pessoas que apresentem quadros febris leves como resfriados também poderão ser vacinadas. Já em casos de doenças febris agudas, é necessário aguardar a recuperação dos sintomas antes da vacinação.
SINTOMAS – A Mpox é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, aumento dos gânglios linfáticos, calafrios e fadiga. Ao todo, o Estado soma 301 casos positivos da doença, sendo 286 confirmações no público masculino e 15 resultados positivos em mulheres.
Por - AEN