“Saúde do Homem, Imunização é Fundamental” é o tema da campanha estadual 2023 de orientação à população masculina sobre a importância de manter hábitos saudáveis, voltada para a prevenção de doenças e promoção da saúde: o Agosto Azul.
Há 11 anos, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realiza a campanha, em parceria com as secretarias municipais de Saúde, outras secretarias e órgãos da administração pública e da sociedade civil. A escolha da data foi instituída pela Lei Estadual 17.099/2012.
A prevenção é a maior bandeira desta iniciativa e envolve várias áreas da saúde, incluindo a vacinação. Ela garante segurança e a defesa contra vários tipos de doenças, além de evitar a transmissão para outras pessoas que não estão protegidas com as vacinas ou não podem receber as doses, caso dos bebês.
Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, as estatísticas apontam que o sexo masculino procura muito menos os médicos e serviços de saúde do que as mulheres, por isso o alerta deve ser intenso. “A população masculina no Paraná deve ficar atenta aos sinais e acessar periodicamente os serviços de saúde. A prevenção ainda é o melhor caminho, e o Governo do Estado disponibiliza atendimento e cuidado necessários”, alertou.
Essa iniciativa fortalece o Movimento Nacional pela Vacinação e o Pacto pela Vacinação, iniciativas de consciência para ampliar os índices de imunização no País. Com foco prioritário na retomada das altas coberturas vacinais, o incentivo e chamamento do Agosto Azul para os homens são medidas importantes para a redução de doenças, sequelas e mortes.
AÇÕES – Várias ações estão sendo organizadas nas Regionais de Saúde para o incentivo ao cuidado da saúde do homem durante este mês. De abrangência da 15ª Regional de Maringá, o município de Iguaraçu realizará no dia 28 de agosto ações educativas, campeonato de futebol, show de rock e atrações culturais em prol da saúde masculina.
Na 1ª Regional de Paranaguá haverá testagem e teledermatologia, que possibilita a elaboração de laudos à distância por médicos especialistas via sistema on-line. A 20ª Regional de Saúde de Toledo intensificará a quantidade ofertada de exames de rastreio para o câncer de próstata, dentre outras ações que estão sendo organizadas nas demais regionais.
ACESSO À SAÚDE – A campanha também busca reforçar a Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem (PNAISH), do Ministério da Saúde, de 27 de agosto de 2009, com o objetivo geral de promover a melhoria das condições de saúde da população masculina para a redução da morbidade e mortalidade através do enfrentamento.
“Ainda é preocupante que o homem geralmente acesse o sistema de saúde por meio da atenção especializada, já com o problema instalado, causando consequências como o agravo da morbidade, maior sofrimento, menor possibilidade de resolução do problema de saúde e maior ônus para o Sistema Único de Saúde”, alertou o coordenador da saúde do homem na Divisão da Saúde da Família da Sesa, Wladmir Cid Gonçalves.
Manter a caderneta de vacinas atualizada é uma das medidas mais eficazes para atender ao propósito da campanha. De acordo com Virginia Dobkowski Franco dos Santos, chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização, existem seis vacinas recomendadas na proteção à saúde do homem disponibilizadas no SUS. “Estamos no Mês dos Pais e da campanha Agosto Azul, que conscientiza sobre a importância de os homens cuidarem da saúde. Todas as vacinas estão disponíveis nos postos de saúde dos municípios”, enfatizou.
Confira as vacinas recomendadas aos homens:
Vacina Tríplice viral
Doença que previne: sarampo, caxumba e rubéola
Quando aplicar: para adultos não vacinados, duas doses até 29 anos; entre 29 e 49 anos, dose única
Esquema vacinal: uma ou duas doses, conforme a idade
Vacina Hepatite B
Doença que previne: hepatite B
Quando aplicar: para adultos não vacinados
Esquema vacinal: 3 doses
Vacina dT adulto
Doença que previne: difteria e tétano
Quando aplicar: dez anos após a última dose
Esquema vacinal: 3 doses e reforço a cada dez anos
Vacina Influenza – campanha de vacinação
Doença que previne: influenza (gripe) trivalente, com tipos de cepas de vírus em combinação: H1N1 (A/Sydney/5/2021); H3N2 (A/Darwin/9/2021); Linhagem B/Victoria (B/Áustria/02/1359417/2021)
Quando aplicar: a partir de 6 meses de idade
Esquema vacinal: dose anual
Vacina Covid-19 – campanha de vacinação
Doença que previne: doença causada pelo vírus SARS-CoV-2
Quando aplicar: a partir dos 6 meses de idade
Esquema vacinal: 2 doses e reforço em 2023
Febre amarela
Indicação: até 59 anos de idade
Doença que previne: febre amarela
Quando aplicar: a partir dos 5 anos de idade
Esquema vacinal: dose única
Por - AEN
Uma nova ferramenta desenvolvida pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), em parceria com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), vai dar mais agilidade e segurança nos processos de transferência de veículos seminovos e usados no Estado.
Chamado de Renave Usado, o sistema foi lançado nesta quarta-feira (2) pelo governador em exercício Darci Piana.
O Renave – sigla para Registro Nacional de Veículos em Estoque – foi aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A finalidade dele é fortalecer a segurança e o controle de estoque das concessionárias e revendedoras de veículos, trazendo segurança jurídica nos processos de transferência de propriedade.
Segundo Piana, a mudança no processo beneficia todas as partes envolvidas na negociação. “Na maioria das vezes, o concessionário não registrava a entrada do veículo em seu estoque e fazia a venda com uma procuração, o que poderia demorar meses e representava um risco para o proprietário”, afirmou o governador em exercício.
“Com a simplificação do processo de transferência, o proprietário, a empresa que revende e o comprador passam a ter mais segurança sem um custo adicional ou risco de judicialização em casos como batidas, roubos ou outros problemas que o veículo poderia ter enquanto não ocorria a transferência definitiva”, acrescentou Piana.
O sistema será usado por concessionárias e revendedoras, que registrarão a entrada dos veículos usados em seus estoques de forma eletrônica para posterior revenda, encerrando pendências com o antigo proprietário. Ele também funcionará como uma garantia de procedência dos veículos comercializados, facilitando a criação de uma base nacional de registro de veículos em estoque, com possibilidade de consulta e controle de dados.
DESBUROCRATIZAÇÃO – O presidente do Detran-PR, Adriano Furtado, informou que o sistema já está disponível para as empresas. A adesão é opcional, mas a expectativa do órgão é de que as maiorias das concessionárias e revendas utilizem a ferramenta pela facilidade e segurança que ela proporciona. Ele explica que o órgão fez uma pesquisa junto a Detrans de outros estados que já utilizam sistemas similares para implantar no Paraná o melhor modelo possível.
“A mudança atende uma necessidade do setor de revenda de veículos, dando um apoio às pessoas que comercializam com a simplificação do processo. Até hoje, para que a transferência ocorresse era necessário agendar uma vistoria no Detran-PR através de despachante e, na prática, muitas vezes a transferência para a loja não ocorria e ficava tudo na informalidade”, explicou Furtado.
“Com o Renave Usados, a transferência pode ser feita dentro da loja, com o registro do veículo do antigo proprietário para o estoque da loja. Isso é importante para quem está vendendo, que sai sem a responsabilidade sobre o veículo; para o lojista, que regulariza a sua situação; para o futuro comprador, que fará a operação direto com a loja; e para o Detran-PR, que terá controle sobre estes processos agora formalizados”, completou o presidente do Detran-PR.
De acordo com Gustavo Garbosa, presidente da Celepar, órgão responsável pela elaboração do Renave Usado no Paraná, o sistema é mais um fruto da integração entre os órgãos estaduais para digitalização e desburocratização dos serviços públicos aos paranaenses. “A Celepar trabalha para criar soluções na administração pública que simplifiquem a vida do cidadão, ajudando a criar um processo em que ele consiga resolver todas as suas pendências de forma rápida, segura e de forma remota”, disse.
COMO FUNCIONA – Ao encerrar a negociação, o veículo utilizado como parte do pagamento pelo comprador é entregue à concessionária ou revendedora de veículos juntamente com a Autorização de Transferência de Propriedade de Veículo (ATPV-e), que deverá estar preenchida e assinada com firma reconhecida em cartório.
Com o ATPV-e e da Nota Fiscal Eletrônica (NFe), a concessionária ou a revendedora deverá cadastrar os dados do veículo no Renave Usado e efetuar a transferência de propriedade no Detran-PR. Quando a empresa for revender o veículo, ele deverá emitir a NFe, registrar a venda no Renave Usado e entregar ao novo proprietário a NFe de venda e a ATPV-e para que o comprador realize a transferência de propriedade junto ao Detran-PR.
Na comercialização de veículos entre empresas utilizando o sistema Renave Usado, a transferência será feita automaticamente no sistema do Detran-PR, permitindo o acompanhamento das transações comerciais e alimentação da base nacional de registro de veículos em estoque.
Para o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Gilberto Deggerone, a disponibilidade de uma plataforma dedicada exclusivamente aos lojistas do setor contribui para o crescimento do mercado de veículos usados.
“É um sistema ágil e que dá transparência às negociações, garantindo que o consumidor se sinta mais seguro para negociar com as lojas, que por sua vez também terão uma garantia nas tratativas com os compradores e as fábricas, então todos saem ganhando. O mercado sempre esperou por essa medida e a nossa expectativa é ter dias ainda melhores para o setor daqui pra frente no Paraná”, declarou.
PRESENÇAS – O evento contou com a participação do chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; o vice-presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Luís Antônio Sebben; o presidente da Associação dos Revendedores de Veículos do Paraná (Assovepar), César Lançoni Santos; o presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos (Sincodiv), Marcos da Silva Ramos; diretores do Detran-PR e da Celepar e representantes de revendas de automóveis.
Por - AEN
O Governo do Paraná está lançando o maior projeto do Brasil de incentivo financeiro destinado às startups.
O projeto
, promovido pela Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), vai destinar R$ 20 milhões de subsídio exclusivo para as empresas paranaenses enquadradas por lei como startups.O incentivo será distribuído entre 80 startups, o que representa um aporte financeiro de R$ 250 mil por empresa para alavancar os projetos de modernização do Estado. Segundo o levantamento mais recente do Sebrae, o Paraná possui um total de 2.205 startups. O benefício será destinado para o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores nas áreas de Saúde, Educação, Agricultura e Gestão Pública.
O secretário da Inovação, Marcelo Rangel, destaca que o Paraná possui um talento nato para cultura da inovação. “O incentivo às startups paranaenses é um compromisso do governador Carlos Massa Ratinho Junior. O mundo hoje respira inovação e vamos estimular a cultura da inovação, com projetos que melhorem de fato a qualidade de vida das pessoas, alinhando benefício para população e empreendedorismo criativo”, afirma.
“As empresas precisam de investidores-anjos e nós temos muitas startups com enorme potencial no Estado. Muitas vezes elas só precisam de um empurrão para decolar”, acrescenta.
O processo de seleção será feito através de chamamento público. Serão escolhidos 80 projetos inovadores, que estejam alinhados com quatro temas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde e Bem-Estar, Educação de qualidade, Fome Zero e Agricultura Sustentável, e por fim Paz, Justiça e Instituições Eficazes.
As inscrições deverão ser feitas até o dia 31 de agosto por meio do preenchimento deste formulário online, também disponível no site da Secretaria da Inovação, na aba “editais”.
As condições para seleção estão disponíveis no edital, publicado no Diário Oficial do Estado, mas envolvem sede no Paraná; ter registro ativo na Junta Comercial do Estado; ter objeto social; oferecer contrapartida financeira no limite mínimo de 5%; estar adimplente junto ao Estado e demais órgãos públicos; não ser filial de empresas ou grupos com sede em outros estados; e ter receita bruta de até R$ 16 milhões no ano-calendário anterior.
A avaliação para classificação de startups será feita pela Comissão de Avaliação composta pela Secretaria da Inovação; Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e pelo Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia (CCT). Os critérios de avaliação também estão disponíveis no edital. A divulgação das propostas será no dia 23 de outubro. Os projetos deverão ser executados no prazo máximo de 24 meses.
CULTURA DA INOVAÇÃO – Além do subsídio para startups, as micro e pequenas empresas já possuem à disposição o programa Inova Juro Zero, que permite o empreendedor financiar, a juro zero, empréstimos subsidiados pelo Estado para projetos de desenvolvimento e tecnologia. São R$ 3 milhões para iniciar a subvenção econômica, reduzindo os juros em operações de crédito para inovação contratadas pela Fomento Paraná a partir de fontes como a Finep, que oferece linhas Inovacred, Inovacred Expresso e Inovacred 4.0.
Por - AEN
O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Fazenda, repassou R$ 838,7 milhões aos 399 municípios paranaenses no mês de julho. Os recursos vêm da parcela da arrecadação de tributos cuja transferência ao nível municipal é estabelecida pela Constituição.
O montante é 11,74% superior ao transferido aos cofres das prefeituras em julho de 2022 (R$ 750,6 milhões).
Do total repassado em julho deste ano, R$ 727,2 milhões eram provenientes do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que representa 25% da arrecadação total do Paraná. O Estado destina 20% deste tributo para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Depois, são feitos os cálculos de repasses às cidades.
Além do ICMS, o valor também incluiu R$ 103,9 milhões provenientes do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), R$ 7,4 milhões do Fundo de Exportação e R$ 144 mil em royalties do petróleo.
Segundo a Secretaria estadual da Fazenda, o aumento do repasse em julho deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, aconteceu mesmo em meio a um cenário de queda na arrecadação de tributos, influenciado pela redução das alíquotas do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações, determinada pela Lei Complementar 194/2022 em vigor desde julho de 2022, que impactou negativamente as contas dos estados.
Os recursos transferidos aos municípios são essenciais para a prestação de serviços públicos nas áreas de saúde, educação, segurança pública, transporte e infraestrutura, beneficiando a população paranaense.
“Os repasses têm um papel importante no fluxo das contas públicas, pois a descentralização é importante. O nível local pode ouvir as demandas da população para direcionar os investimentos de maneira eficaz e responsável. A Secretaria da Fazenda tem compromisso com a transparência na destinação dos recursos, bem como com a aplicação estratégica deles, promovendo o desenvolvimento do Estado”, diz o secretário da Fazenda, Renê Garcia Júnior.
A distribuição dos recursos segue os Índices de Participação dos Municípios (IPM), que são calculados anualmente, considerando os critérios estabelecidos pela legislação estadual. A cada ajuste no índice, as mudanças são aplicadas no ano subsequente, garantindo uma distribuição equitativa e transparente dos recursos entre os municípios paranaenses.
Confira os 15 municípios que mais receberam repasses constitucionais em julho de 2023:
Curitiba (R$ 85,7 milhões)
Araucária (R$ 52,8 milhões)
São José dos Pinhais (R$ 32,2 milhões)
Maringá (R$ 23,4 milhões)
Londrina (R$ 22,8 milhões)
Ponta Grossa (R$ 20,3 milhões)
Cascavel (R$ 19,2 milhões)
Foz do Iguaçu (R$ 16,8 milhões)
Toledo (R$ 14,5 milhões)
Guarapuava (R$ 12 milhões)
Paranaguá (R$ 10,8 milhões)
Castro (R$ 9,1 milhões)
Pinhais (R$ 7,8 milhões)
Ortigueira (R$ 7,2 milhões)
Campo Largo (R$ 7,1 milhões)
Os valores destinados a cada uma das cidades do Estado podem ser acessados pelo Portal da Transparência.
Por - AEN
O número de homicídios dolosos (incluindo feminicídios) registrou queda de 8,7% em todo o Paraná no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Foram registrados 932 homicídios dolosos de janeiro a junho de 2023, contra 1.021 no mesmo período em 2022, uma redução de 89 crimes. O mês com menos casos em 2023 foi justamente junho, com 108.
Este é o segundo melhor índice para um primeiro semestre dos últimos dez anos e a terceira vez que alcança menos de mil casos. O menor foi registrado em 2019, com 869 homicídios dolosos em todo o Estado.
O Paraná teve 200 municípios (50,1% do total) sem ocorrência do crime no período, como Adrianópolis, Morretes, Rebouças, Mato Rico, São João do Triunfo, Vitorino, Salto do Lontra, Céu Azul, Diamante do Sul, Mercedes, Juranda, Jussara, Iporã, Rondon, Marilena, Porto Rico, São Jorge do Ivaí, Borrazópolis, Novo Itacolomi, Lunardelli, Cafeara, Sertaneja, Ribeirão Claro e Imbaú.
Dentre os que tiveram ocorrências, 86 (21%) registraram apenas um homicídio (como Carlópolis, Sertanópolis, Ivaiporã e Flórida) e 78 (19%) de dois a cinco homicídios (como Marialva, Tapejara, Araruna, Mangueirinha e Campo do Tenente). As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (02) pelo Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Secretaria da Segurança Pública (Sesp).
A tendência de queda pode ser vista em 13 das 23 Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) – forma como o Estado é dividido para análise criminal. A maior redução foi de 60% na 8ª AISP, com sede em Laranjeiras do Sul e composta por dez municípios da região (foram 6 homicídios dolosos no período e 15 no ano anterior). A redução também foi alta na 22ª AISP de Telêmaco Borba, que agrega 10 municípios da região e registrou 17 homicídios a menos no período, uma queda de 48,5% (de 35 para 18).
A 10ª AISP de Francisco Beltrão, com 26 municípios, teve 12 ocorrências a menos do crime. A redução foi de 44% (de 27 para 15).
Curitiba completou o primeiro semestre com o menor número de homicídios para o período nos últimos 12 anos. De janeiro a junho de 2023 foram 108 homicídios. Até então, o menor número registrado no período foi em 2021, com 112 ocorrências do crime. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, que teve 146 ocorrências do crime, a redução foi de 26% na Capital. Em relação aos primeiros seis meses de 2012, período que registrou 327 homicídios, a redução foi de 66%.
“A queda no número de homicídios neste primeiro semestre mostra que as polícias estão cada vez mais preparadas para combater ocorrências criminais. O homicídio é resultado muitas vezes de outros crimes, um desafio imenso para a segurança pública. Mas temos uma Polícia Militar bem preparada para atuar nas ruas de maneira preventiva e uma Polícia Civil qualificada para elucidar os casos, alcançando os responsáveis”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.
LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE – Outro crime que registrou queda em todo o Estado foi lesão corporal seguida de morte. No primeiro semestre deste ano foram 13 registros, contra 18 no mesmo intervalo de tempo do ano anterior, uma queda de 27,7%. Janeiro, março, abril e maio tiveram apenas um caso cada.
ARMAS DE FOGO APREENDIDAS – Outro bom indicador é no comparativo de armas de fogo apreendidas. Foram 3.259 em 2023, contra 3.197 em 2022, um aumento de 1,94%. A região de Umuarama registrou o maior aumento, de 184,27% (164 a mais, diferença de 89 para 253), seguida de Pato Branco, que registrou o segundo maior aumento do período, de 40 armas a mais, ou 42,11% (diferença de 95 para 135).
Os dados estatísticos podem ser acessados no BI da Sesp.
Por - AEN
A Secretaria de Agricultura e do Abastecimento (Seab), o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater) e a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) emitiram uma
com orientações para prevenção e controle do HLB, também chamado de greening, no Estado.“É a principal doença que afeta plantios de cítricos em todo o mundo, e pode causar forte impacto na economia das regiões produtoras. Sem exagero, o HLB tem potencial para inviabilizar a citricultura”, alerta o gerente de Pesquisa do IDR-Paraná, Pedro Martins Auler.
A doença é causada pela bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus e seu ciclo envolve ainda um pequeno inseto, o psilídeo asiático dos citros (Diaphorina citri), que adquire o microganismo ao sugar a seiva de plantas doentes e o dissemina nos pomares quando se alimenta em árvores sadias.
A identificação da doença pode ser feita por simples observação dos sintomas, mas sua confirmação exige um teste de laboratório, chamado reação em cadeia da polimerase, ou PCR.
Plantas infectadas apresentam inicialmente folhas com manchas amarelas (ou amareladas inteiramente, se forem novas) em apenas um ou poucos ramos, quadro que pode evoluir para toda a copa da planta. Se houver produção, ocorrerá queda prematura de frutos, que serão pequenos, assimétricos e mais verdes, com sementes abortadas, teor reduzido de açúcares e acidez elevada.
Não há tratamento para o HLB e seu controle deve ser preventivo. A recomendação é a aplicação de inseticidas para controle da população de psilídeos, o inseto vetor da bactéria, e eliminação sistemática de plantas doentes, inclusive nos plantios caseiros em quintais e chácaras de lazer.
“O manejo preventivo também inclui a implantação de quebra-ventos, sempre usar mudas sadias e de boa procedência para a instalação de novos pomares e o adensamento de plantio”, acrescenta Auler.
PARANÁ – São cultivados no Paraná cerca de 29 mil hectares de cítricos que, de acordo com dados preliminares do Deral (Departamento de Economia Rural), renderam 842,4 mil toneladas de frutos na safra 2022.
O segmento envolve mais de 600 citricultores, com área média de 30 hectares, e está presente em cerca de 100 municípios do Paraná. O Estado é o terceiro maior produtor nacional, atrás de São Paulo e Minas Gerais.
Dois polos se destacam na produção de frutas cítricas no Paraná — laranjas no Norte e Noroeste, e tangerinas no Vale do Ribeira e Região Metropolitana de Curitiba.
A produção de laranjas das regiões Norte e Noroeste destina-se principalmente à obtenção de suco concentrado congelado (FCOJ, na sigla em inglês) e pronto para beber, processados em quatro unidades industriais de maior porte. Abastece, ainda, mais de uma dezena de empresas classificadoras com foco em frutas para o mercado in natura.
“Há uma cadeia de produção estabelecida nessas regiões, com geração de empregos, renda e grande impacto econômico em Paranavaí, Alto Paraná, Guairaçá, Terra Rica, Atalaia, São João do Caiuá, Nova Esperança, Cruzeiro do Oeste, Altônia, Uraí, Nova América da Colina e outros municípios desse cinturão”, afirma Auler.
Por - AEN