Fomento Paraná oferta crédito especial para impulso à economia em Foz do Iguaçu

O Governo do Paraná atendeu a uma solicitação da Prefeitura de Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, e autorizou a Fomento Paraná a ofertar aos empreendedores do município a linha de crédito Paraná Recupera, para contribuir na recuperação da atividade econômica local diante da situação de emergência sanitária provocada pelo pico de casos de dengue em março e abril.

A linha oferece condições diferenciadas, com juros fixos de 7,17% ao ano, nas modalidades de microcrédito ou Giro Fácil.

No caso de Foz do Iguaçu, a situação de emergência foi homologada por conta do aumento expressivo de casos de dengue e chikungunya na cidade. Segundo a prefeitura, a situação impactou na redução no fluxo de turistas e das reservas na rede hoteleira e no aumento de faltas ao trabalho nas empresas afetando diretamente a economia local.

“Com a linha Paraná Recupera, uma ação excepcional do Governo do Estado, é possível entregar crédito rapidamente em condições muito acessíveis para a retomada da atividade econômica em áreas atingidas por intempéries e outras emergências, inclusive sanitárias, como esta que atingiu Foz do Iguaçu”, destaca Heraldo Neves, diretor-presidente da Fomento Paraná.

De acordo com ele, a emergência sanitária no município teve auge nos meses de março e abril, mas os prejuízos na economia ainda permanecem.

A liberação da linha Paraná Recupera atende orientação do governador Carlos Massa Ratinho Junior de apoiar os municípios e os empreendedores privados diante de situações de emergência que afetem a atividade econômica local.

Para o secretário de Estado do Turismo do Paraná, Marcio Nunes, essa linha de crédito será fundamental para o segmento. “O setor turístico representa uma das principais atividades econômicas de Foz do Iguaçu, especialmente nos ramos hoteleiro e gastronômico. É um pleito de várias empresas do setor atendido pelo governo estadual”, reforça.

De acordo com o boletim mais recente publicado pela Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 8.211 casos de dengue no município neste período epidemiológico, dos quais 252 correspondem à doença com sinais de alarme e 26 à dengue grave. Desde o início do atual período epidemiológico, em julho de 2022, a cidade registra 18 óbitos e mais de 53 mil notificações (casos suspeitos).

CONDIÇÕES DO CRÉDITO – O Programa Paraná Recupera foi criado pela Lei Estadual nº 20.164/2020, e permite ofertar crédito com condições especiais para empreendedores formais e informais e aos municípios, quando há homologação de situação de emergência ou estado de calamidade pública pela Defesa Civil, nos casos previstos na lei.

A taxa de juros é fixa em 7,17% ao ano, por meio de um subsídio do Governo do Estado, através do Fundo de Desenvolvimento Econômico – FDE, gerenciado pela Fomento Paraná. O objetivo é oferecer condições acessíveis para ajudar a recuperação mais rápida dos empreendimentos e da atividade econômica nas áreas atingidas.

O crédito está disponível na modalidade de microcrédito — em valores até R$ 20 mil, para informais, MEIs e microempresas com faturamento até R$ 360 mil ao ano e 36 meses para pagar, podendo incluir carência de até três meses.

Na modalidade Giro Fácil, o limite de crédito é de R$ 500 mil, para atender micro e pequenas empresas, com faturamento até R$ 4,8 milhões ao ano e pelo menos 24 meses de faturamento contábil. Neste caso, o parcelamento pode chegar a 60 meses, com possibilidade de carência de até 12 meses.

A abordagem inicial para ofertar o programa a Foz do Iguaçu teve início com o gerente do Banco do Empreendedor de Foz do Iguaçu, Volnei Lampert. “Estivemos na Fomento Paraná expondo a situação da cidade a pedido do prefeito Chico Brasileiro e estamos levando de volta uma boa notícia para os empreendedores, que terão até setembro para entrar em contato solicitando esse crédito que chega em boa hora e em excelentes condições de juros e de prazo”, disse.

SOLICITAÇÕES – As solicitações de crédito da linha Paraná Recupera podem ser feitas por empresas e empreendedores até o dia 26 de setembro por meio dos agentes de crédito do Banco do Empreendedor de Foz do Iguaçu, parceria entre o município e a Fomento Paraná que funciona na Avenida Brasil, 1388, Centro.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Seminário promovido pelo Governo destaca avanços nos direitos LGBTI+

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju), realizou nesta segunda-feira (26) o Seminário de Direitos Humanos e Trajetórias de Orgulho.

O evento aconteceu na Escola de Educação em Direitos Humanos (Esedh), dentro das ações da Seju em referência ao Mês de Orgulho LGBT.

O seminário teve a parceria da sociedade civil, por meio do Comitê LGBTI+, e contou com a participação de representantes de movimentos sociais, do Tribunal de Justiça, do Ministério Público do Paraná, da Defensoria Pública e da secção estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR).

Nove palestrantes discorreram sobre os avanços legislativos dos direitos da população LGBT e, também, destacaram suas próprias trajetórias de vida, enfrentando o preconceito e a discriminação. “Hoje podemos casar, adotar, doar sangue, a lgbtfobia é considerada crime e as pessoas trans podem modificar seu nome”, afirmou Toni Reis, diretor-presidente da Aliança Nacional LGBT.

Ele também ressaltou a importância do dia 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT. "Conquistamos essas reivindicações e queremos que isso seja implantado em todo o Paraná. Seminários como esse ajudam na conscientização das pessoas, de que nós temos o direito a ter direito”, destacou Reis.

Santin Roveda, secretário da Justiça e Cidadania, afirmou que o Governo do Estado está trabalhando sempre em diálogo com a sociedade civil para levar a promoção da cidadania para todos os segmentos da população do Paraná. “É fundamental conscientizar o setor público e privado para o respeito aos Direitos Humanos e combater todas as formas de preconceito”, enfatizou.

A desembargadora Maria Aparecida Blanco de Lima falou sobre os avanços na igualdade de direitos na jurisprudência nacional a partir de novas interpretações do artigo 5º da Constituição Federal e de resoluções normativas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

“O Sistema de Justiça ainda pode avançar muito e vem fazendo isso já com comissões internas que são criadas dentro das suas unidades, que tem como um das suas atribuições dar esse atendimento e realizar essa conscientização”, afirmou. “Eu acho que foi de suma importância a realização deste seminário, e foi uma honra muito grande ter participado e ouvido diversas pessoas com grandes trajetórias de vida”, completou a desembargadora, que também é presidente da Comissão de Igualdade e Gênero do Tribunal de Justiça do Paraná.

O seminário contou, ainda, com as exposições da professora de história Marise Felix, coordenadora estadual da ONG Mães Pela Diversidade; do promotor de Justiça Rafael Osvaldo Machado Moura, coordenador do Núcleo de Proteção aos Direitos da População LGBT do MP-PR; da advogada Gisele Alessandra Szmidt e Silva, presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da OAB-PR; da historiadora Heliana Hemetério, representante da Rede Nacional de Lésbicas e Bissexuais Negras Feministas (Candaces); do defensor público Daniel Alves Pereira, coordenador do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da DPE-PR; da coordenadora de Direitos Humanos e Cidadania da Seju, Sílvia Xavier, e da coordenadora da Ong Casa de Malhú, Bruna Ravena.

“Este seminário foi concebido de maneira muito respeitosa. Ele foi pensado para debater a promoção e a defesa dos direitos humanos, como também da alusão e reconhecimento a essas personalidades paranaenses que atuam nesta área, construindo esse diálogo com o poder público e com a sociedade para que a gente possa avançar na igualdade de direitos”, afirmou Bruna Ravena, que também é coordenadora do Comitê LGBTI+ do Paraná.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com nova lei, municípios já podem pegar “carona” com o Estado para compras públicas

A Nova Lei de Licitações (14.133/2021), que passou a reger os processos licitatórios do Paraná em 2023, traz entre os mais de 190 artigos uma possibilidade que irá ajudar municípios a economizarem e resolverem gargalos importantes em suas compras públicas.

De acordo com a nova lei e o decreto estadual 10.086/22, as administrações municipais poderão utilizar as atas de registros de preços do Estado em suas aquisições.

A novidade foi apresentada pelo secretário da Administração e da Previdência, Elisandro Frigo, durante a abertura do Fórum de Licitações, Contratação Direta e Contratos Administrativos, nesta segunda-feira (26). O evento, promovido pela Casa Civil e a Secretaria das Cidades, acontece até amanhã, em Curitiba, e é destinado aos gestores municipais.

“Na prática isso significa economia para os municípios, uma vez que o Estado, por comprar em larga escala, consegue realizar negociações com preços mais baixos. Além disso, é uma possibilidade juridicamente segura, uma vez que o sistema de compras do Paraná é integrado ao nosso Portal da Transparência, e foi reconhecido com o Selo Diamante, o mais alto de confiabilidade concedido pelos Tribunais de Contas do país”, ressaltou o secretário.

A adesão aos registros de preços do Estado servirá para a aquisições municipais de bens e consumo, desde itens mais simples, até compras essenciais para o atendimento à população, como medicamentos, equipamentos diversos, veículos e serviços.

No caso de medicamentos, a economia pode chegar perto de 90% no valor unitário de alguns itens. Por exemplo, o Estado paga o valor de R$ 0,47 a unidade de 200mg/ml do paracetamol, enquanto um município do Interior pode chegar a pagar R$ 0,89.

No Paraná, a Secretaria da Administração e da Previdência (SEAP) é o órgão responsável pelo sistema de compras públicas do Estado que, a partir da nova lei de licitações, agora também está integrado com o Portal Nacional de Contratações Públicas.

“Essa integração traz transparência em todo o processo e permite que todos os cidadãos acompanhem as licitações. O Estado entendendo as dificuldades, principalmente dos municípios menores, se adiantou no cumprimento da Lei e apresenta a ‘carona’ como uma solução que moderniza a administração pública e diminui custos de todo o processo de compra. Isso permite que os recursos economizados sejam aplicados no atendimento à população”, detalhou Frigo.

É importante salientar que a adesão aos registros de preços do Estado estará disponível apenas para processos licitatórios sob a regência da lei 14.133 e, assim como os municípios podem usar as atas de registro de preços do Estado, o Paraná poderá utilizar as de outros estados e da União.

Atualmente o Paraná tem mais de 7 mil itens cadastrados em suas atas de registros de preços. São produtos variados, incluindo os itens do Programa da Merenda Escolar, adquiridos com base nos registros de preços. As atas têm vigência de um ano – podendo ser prorrogadas por um período igual, de acordo com a nova lei de licitações – e estão disponíveis no Portal de Compras Públicas e no Portal da Transparência do Estado.

Os municípios interessados em pegar “carona” com o Estado podem procurar a Secretaria da Administração ou os órgãos estaduais gerenciadores da ata de preços de interesse. A SEAP também planeja promover formações para os gestores municipais sobre o tema.

PIONEIRO – O Paraná foi um dos primeiros a estar 100% preparado para atender a Lei 14.133/2021 que, embora tenha sido publicada em 2021 deu o prazo de dois anos para munícios, estados e Distrito Federal se adequarem às novas regras. Em fevereiro, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos estendeu novamente o prazo para janeiro de 2024. Como o Paraná já está preparado para iniciar, a nova lei de licitações já está regendo as compras públicas do Estado em 2023.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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