Estado vai aumentar em 20% o repasse para hospitais que atendem urgência e emergência

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), aumentará em 20% o valor pago pelas internações de urgência e emergência em aproximadamente 200 hospitais privados e filantrópicos contratualizados para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O incremento foi pactuado entre a Sesa e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/PR), durante a 3ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/PR), nesta quarta-feira (28).

O recurso será adicionado ao pagamento pelas Autorizações de Internação Hospitalar (AIH), preenchidas pelas unidades quando o paciente é internado pelo SUS, durante os próximos 18 meses, a partir de julho, complementado o pagamento pelo do governo federal. A Sesa estima que neste período este repasse some mais de R$ 253,3 milhões do Tesouro do Estado. As unidades contempladas atendem mais de 70% da demanda de urgência do Paraná.

“Sabemos da dificuldade financeira de muitos hospitais, e essas unidades são um braço importante para o SUS do nosso Estado. Com a anuência do governador Ratinho Junior, hoje é um dia histórico para a saúde do Paraná porque somos o primeiro estado que se habilita a melhorar a tabela do SUS, além do repasse do governo federal”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

RETAGUARDA TEMPORÁRIA – Ainda dentro da demanda de traumas, foi apresentada e firmada na CIB a proposta de custeio temporário de leitos de enfermaria clínica de retaguarda de urgência na 2ª Regional de Saúde Metropolitana, que abrange 29 municípios. Na prática, o Estado vai aportar R$ 200 a mais, por dia e por leito, como financiamento complementar aos hospitais para suprir a demanda de urgência até o fim deste ano.

O recurso será direcionado aos hospitais que possuam interesse em ampliar ou transformar leitos clínicos em leitos de retaguarda para a urgência. O investimento prevê a ampliação do acesso às urgências em hospitais da região, além de garantir a continuidade do cuidado com os usuários do SUS após o atendimento das condições mais agudas dos traumas. O impacto financeiro mensal é estimado em até R$ 1,3 milhão.

“Vivemos um momento muito importante de alinhamento e construção desse processo que foi pensado em conjunto e faz parte do desenho de uma política de saúde cada vez melhor para todos os paranaenses”, afirmou o secretário municipal de Saúde de Mangueirinha e presidente do Cosems, Ivoliciano Leonarchik.

Durante a reunião também foram apresentadas as coberturas vacinais no Paraná, a Linha de Cuidado Materno Infantil e a proposta de nova etapa do Programa Opera Paraná.

Além disso, foram definidas a atualização de indicadores do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância de Saúde (Provigia) e a Nota Técnica que estabelece o fluxo para fornecimento e uso de imunoglobulina anti Rh no âmbito da Sesa para prevenção da doença hemolítica perinatal (DHP).

PRESENÇAS – Também particiaparam da CIB, da Sesa, o diretor-geral, César Neves, o diretor de Gestão em Saúde, Vinícius Filipak, a diretora de Contratos e Regulação, Lilimar Mori, e o chefe de gabinete, Ian Lucena Sonda; o presidente do Conselho Estadual de Saúde e diretor-presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Fehospar), Rangel da Silva; os sercretários de Saúde Curitiba, Beatriz Battistella; de Pinhais, Adriane da Silva Jorge Carvalho, e de Antonina, Odileno Garcia Toledo; além de demais autoridades e servidores da saúde do Estado.

 

 

 

 

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 Paraná assina contrato de R$ 1,5 bilhão com o Banco do Brasil para financiar obras de infraestrutura

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quarta-feira (28) um contrato com o Banco do Brasil de quase R$ 1,5 bilhão para financiar obras de infraestrutura no Paraná.

Os recursos serão utilizados no fortalecimento da logística do Estado, com a ampliação de capacidade de rodovias, pavimentação e implantação de novos trechos rodoviários e a pavimentação de estradas rurais.

Com isso, o governo vai tirar do papel projetos estruturantes, parte de um pacote de R$ 3,4 bilhões anunciado em fevereiro. “Todo esse recurso é voltado para investimentos que são prioritários para o Estado, que já estão com os projetos e licenciamentos ambientais prontos e vão beneficiar diretamente a população, em especial o setor produtivo”, disse Ratinho Junior.

“A previsão é iniciar as licitações no segundo semestre deste ano, dando continuidade ao grande projeto de consolidar o Paraná como a central logística da América do Sul”, ressaltou o governador. “Para isso, organizamos desde o início da nossa gestão um Banco de Projetos com as obras que são prioritárias. Com recursos próprios do Estado e financiamentos como este com o Banco do Brasil, que é um grande parceiro do Paraná, estamos tirando esses projetos do papel”.

O vice-presidente de Governo e Sustentabilidade do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, ressaltou que o Paraná é um importante parceiro de negócios, com o banco atuando fortemente no financiamento do agronegócio e da infraestrutura do Estado. “Estamos sempre abertos a oferecer novas linhas de crédito ao Paraná, que tem espaço para novas operações. Nossa intenção enquanto agente financeiro é fortalecer cada vez mais essa parceria”, disse.

AVANÇA PARANÁ II – Chamado de Avança Paraná II, o conjunto de obras previstas para serem atendidas por esse contrato foi dividido em três eixos, que serão tocados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) e Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O primeiro eixo, sob responsabilidade do DER/PR, soma R$ 775 milhões e deve a duplicação da PRC-466, entre Pitanga e Guarapuava; a pavimentação da PR-092, entre Cerro Azul e Doutor Ulysses – uma dos últimos municípios paranaenses que ainda não contavam com uma ligação asfáltica; e a duplicação da PR-412, de Matinhos à Praia de Leste.

A Amep será responsável por executar R$ 610 milhões em obras na Região Metropolitana de Curitiba: o Novo Contorno Sul, que é a continuidade da PR-423, interligando a Avenida do Xisto, em Araucária, à BR-116, em Fazenda Rio Grande; a implantação do Complexo Viário entre Curitiba e Pinhais, abrangendo as avenidas Afonso Camargo e Prefeito Maurício Fruet, em Curitiba, e Ayrton Senna e Iraí, em Pinhais; e a pavimentação da estrada rural que liga São José dos Pinhais a Mandirituba.

Os outros R$ 100 milhões devem ser destinados à pavimentação de estradas rurais em todo o Paraná, dando continuidade ao programa Estradas da Integração, da Seab. Em sua primeira fase, o programa abrangeu mil quilômetros de vias em cerca de 200 municípios.

O Avança Paraná II dará continuidade ao primeiro pacote de obras de infraestrutura, batizado de Avança Paraná, lançado em setembro de 2020. A primeira versão do projeto viabilizou importantes obras, como o viaduto Bratislava, em Cambé, a primeira etapa de revitalização da PR-280, entre Palmas e General Carneiro, a duplicação da PR-445, entre Mauá da Serra e o distrito de Lerroville, em Londrina, entre outras.

SITUAÇÃO FISCAL – A boa situação fiscal do Paraná foi determinante para a operação de crédito. O Estado está entre as melhores unidades federativas do País em relação à capacidade de pagamento, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), fator fundamental para viabilizar o financiamento.

A Nota Técnica da Coordenação-Geral de Relações e Análise Financeira dos Estados e Municípios classifica o Estado como B em uma escala de A a D. É o melhor índice da Região Sul, à frente de Santa Catarina (C) e Rio Grande do Sul (D), e coloca o Paraná entre os dez com selo de bom pagador.

O secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia, explicou que o empréstimo conta com garantia da União, por isso a necessidade análise pela STN. “O órgão faz a análise do risco de crédito e concede o aval, seguindo critérios objetivos de disponibilidade de garantia por parte da União e a capacidade de pagamento pelo Estado”, disse. “Com isso, o Paraná consegue executar projetos estruturantes de longo prazo, que beneficiam a população”.

O projeto para a captação desses recursos foi iniciado em maio de 2022, com a elaboração das cartas consultas pelos órgãos, com o apoio da Secretaria de Estado do Planejamento.

Após a aprovação da operação pela Comissão de Coordenação e Controle das Operações de Crédito e Concessão de Garantias (Copec) e autorização da Assembleia Legislativa do Paraná, a Secretaria de Estado da Fazenda fez um chamamento público, vencido pelo Banco do Brasil.

A operação passou então pela análise do governo federal, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que autorizou a concessão de garantia do financiamento. O contrato prevê 12 meses de carência e 108 meses para amortização.

BANCO DE PROJETOS – O Banco de Projetos do Governo do Paraná reúne os projetos executivos, essenciais para a contratação de uma obra pública, de novas duplicações, pavimentações e melhorias de rodovias e vias urbanas, além da construção de pontes e viadutos, modernização de estradas rurais e novas estruturas portuárias. Esses projetos são a base dos editais de licitações das obras, que podem ter recursos diretos do Tesouro ou de financiamentos como o Avança Paraná II.

PRESENÇAS – Acompanharam a reunião o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; os secretários estaduais do Planejamento, Guto Silva; e da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; os diretores-presidentes da Amep, Gilson Santos; e da Fomento Paraná, Heraldo Neves; o diretor da agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Wilson Bley; e representantes do Banco do Brasil.

 

 

 

 

 

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 Secretaria da Saúde emite nota técnica para prevenção da febre maculosa no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou nesta terça-feira (27) a Nota Técnica nº 10/2023 para orientar profissionais de saúde sobre a febre maculosa, principalmente quanto ao manejo da doença.

Elaborada pela equipe da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa, a nota traz informações sobre a situação epidemiológica, as manifestações clínicas, os sintomas, diagnóstico, testes e tratamento específico.

O Paraná confirma um caso este ano, sem registro de óbito. A Sesa segue em alerta, orientando os profissionais de saúde com atualizações e direcionamento para as ações de prevenção da doença.

A doença, transmitida pelo carrapato-estrela, teve seu primeiro caso confirmado no território paranaense em 2006, em um morador do município de Itambaracá, na região Norte, porém, o local provável de infecção foi no estado de São Paulo. Em janeiro deste houve a confirmação de um diagnóstico em Foz do Iguaçu, na região Oeste.

“Mantemos a vigilância permanente das zoonoses no Paraná. Trabalhamos para manter o cenário atual sem novos casos confirmados, mas seguindo em alerta, junto aos profissionais que atuam nessa área”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

CONTAMINAÇÃO – A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato. A espécie é encontrada com mais facilidade em locais próximos a matas, com umidade elevada. O carrapato parasita o animal (bois, cavalos, capivaras, cães) e, a depender da espécie, pode vir acidentalmente parasitar o humano, sendo necessário o vínculo epidemiológico com o vetor transmissor – o carrapato infectado.

A doença é grave e tem evolução rápida. Se a pessoa foi picada por um carrapato ou frequentou área de risco de transmissão e apresentar alguns dos sintomas, como febre súbita e alta, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo generalizada, podendo ou não estar acompanhada de manchas avermelhadas, principalmente nas palmas das mãos ou planta dos pés, deve procurar a unidade de saúde mais próxima, relatando a área frequentada.

ORIENTAÇÕES – Alguns cuidados são essenciais para reduzir o risco de contrair a doença, como o uso de repelentes contra insetos (certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, observando as recomendações para uso em gestantes e crianças a partir de 2 anos de idade); evitar exposição aos vetores, principalmente ao amanhecer e entardecer; ao frequentar ambientes de mata e/ou áreas infestadas de carrapatos proteger as áreas corporais expostas com camisas de mangas compridas e calças compridas e, ao se expor em áreas de risco, fazer auto inspeção a cada duas horas.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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