As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 15.184 vagas de emprego com carteira assinada em todo o Estado.
A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 2.725 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de operador de telemarketing receptivo, com 613 vagas, operador de telemarketing ativo e receptivo, com 366, e operador de caixa, com 334.
A Grande Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (4.253). São 613 vagas para operador de telemarketing receptivo, 366 para operador de telemarketing ativo e receptivo, 305 para operador de telemarketing ativo e 177 para auxiliar de linha de produção.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 75 vagas para preenchimento urgente: assistente de vendas (38), auxiliar de expedição (20), atendente balconista (15), eletrotécnico (01) e analista administrativo (1).
A Região de Cascavel aparece em seguida (3.733), com 803 oportunidades para auxiliar de linha de produção, 240 para abatedor de porco, 150 para carregador (armazém) e 138 para operador de caixa.
Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (1.395), Pato Branco (1.067) e Campo Mourão (1.063). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 312 vagas, alimentador de linha de produção, com 73, operador de caixa, com 43, e repositor de mercadoria, com 43 oportunidades.
Em Pato Branco, os destaques são para auxiliar de linha de produção (203), operador de caixa (79), trabalhador da avicultura de corte (61) e repositor em supermercados (55).
Em Campo Mourão há oferta de emprego para as funções de auxiliar de linha de produção, com 255 oportunidades, abatedor de porco, com 90, abatedor de aves, com 73, e oficial de serviços gerais na manutenção de edificações, com 20.
ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.
Confira
as vagas por regionais.
Por - AEN
A Defesa Civil do Paraná informou que pelo menos 27 municípios do estado se encontram em situação de emergência: Boa Esperança do Iguaçu, Capitão Leônidas Marques, Clevelândia, Contenda, Espigão Alto do Iguaçu, Faxinal, Guamiranga, Imbituva, Ipiranga, Manoel Ribas, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Laranjeiras, Nova Prata do Iguaçu, Pato Branco, Pérola do Oeste, Pitanga, Ponta Grossa, Prudentópolis, Rio Branco do Sul, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santa Maria do Oeste, São João, Saudade do Iguaçu, Sulina, Verê e Virmond.
O balanço mostra também que os temporais registrados no Paraná já atingiram 131 cidades ao longo dos últimos dias, sendo que pelo menos 93.037 pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas no estado. Dessas, 1.079 estão desabrigadas (necessitam de abrigos públicos) e 4.926 estão desalojadas (refugiadas na casa de parentes ou amigos).
Tempo estável
Ainda de acordo com a Defesa Civil do Paraná, o tempo volta a ficar estável neste sábado (4) em todo o estado após as tempestades registradas ao longo dos últimos dias. No oeste, sudoeste e centro-sul do Paraná, pode haver um pouco de nebulosidade ao longo do dia e o órgão não descarta “algum chuvisco”. “Ventos sopram com intensidade moderada, predominantes de sudoeste, nas regiões sul e leste do estado”.
Risco baixo para desastres
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais informou que o risco de deslizamentos e enxurradas no estado ou de eventos similares que possam caracterizar desastre é baixo. Na Região Sul do país, apenas as mesorregiões do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, e o noroeste e sudoeste Rio-Grandense, no Rio Grande do Sul, registram risco moderado para a ocorrência desse tipo de evento.
Por Agência Brasil
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) informa aos usuários as condições atuais de bloqueio de rodovias estaduais devido às fortes chuvas que atingem o Estado. Os trechos estão com sinalização de emergência e a orientação aos motoristas é que redobrem o cuidado.
NOVAS LIBERAÇÕES:
PR-151 em Jaguariaíva – Tráfego de veículos liberado após implantação de novas galerias de concreto, recomposição do talude, execução de base e sub-base das novas pistas.
PR-433 na Lapa – ponto de alagamento liberado no km 20, após águas recuarem.
PR-446 em Porto Vitória – liberada a pista após remoção de material que havia atingido a rodovia na noite de sexta-feira.
BLOQUEIOS TOTAIS:
PR-540 em Entre Rios, distrito de Guarapuava – Bloqueio do km 0 ao km 6, devido ao rompimento de um bueiro tubular metálico, que comprometeu o pavimento. Trecho já está em obras.
PRC-466 em União da Vitória – Bloqueio próximo à Ponte dos Arcos Manoel Ribas em função do risco de escorregamento de rochas.
PR-836 e PRC-280 em União da Vitória – As duas rodovias com pistas alagadas devido à cheia do Rio Iguaçu, na altura do km 0.
PR-433 na Lapa – Bloqueio total no km 26 devido a alagamento da pista. Trecho é não pavimentado.
PR-092 em Rio Branco do Sul – bloqueio total devido ao surgimento de rachaduras no pavimento na altura do km 48. DER/PR está estudando soluções para recuperar o trecho e melhorias a curto prazo para retomar a trafegabilidade.
PR-459 em Clevelândia – Transbordamento do Rio Chopim causou ponto de alagamento no km 145+500, bloqueado o tráfego de veículos rumo a Mangueirinha. Este trecho da rodovia é não-pavimentado.
R-239 em Pitanga – Bloqueio total do km 349+650 ao km 351 devido ao risco de queda do talude sobre a pista. Devido à gravidade do dano verificado, com surgimento de várias rachaduras de grande porte que inclusive danificaram o sistema de drenagem no local, será necessária manter a interdição enquanto é providenciada a recuperação total do maciço.
PR-592 entre Nova Prata do Iguaçu e a Usina de Salto Caxias – Bloqueada por ponto de alagamento atingindo ambas pistas.
PR-281 entre Santo do Lontra e Santa Izabel do Oeste – Bloqueada por ponto de alagamento atingindo ambas pistas.
PR-170 em Pinhão – Rachaduras no pavimento no km 468, entre Faxinal do Céu e a Usina Hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Netto. Bloqueio total entre Faxinal e a usina, e entre Bituruna e a usina.
BLOQUEIOS PARCIAIS:
Estrada da Graciosa (PR-410) em Morretes – Bloqueio preventivo da rodovia somente à noite, durante esse período de chuvas. A rodovia é avaliada para liberação no dia seguinte, às 7h da manhã. Quando liberada, o tráfego é realizado com operação pare-e-siga do km 11 ao km 12, trecho em que as obras de recuperação ainda ocupam uma das pistas.
PR-170 em Guarapuava – Bloqueio parcial de uma pista no km 389, devido a escorregamento de terra em talude de aterro, com tráfego fluindo normalmente nas duas pistas restantes. Trecho está em obras.
PR-170 em Bituruna – Tráfego com interdição em uma pista no km 473 devido ao surgimento de rachaduras no pavimento, próximo à Usina Hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Netto. Obras em andamento para melhoria da drenagem e na sequência recuperação da pista.
PR-364 entre Irati e São Mateus do Sul – Bloqueio parcial por escorregamento de terra que atingiu mais da metade da pista em um segmento. O trecho atualmente passa por obra de pavimentação. A empresa responsável pelos serviços já foi acionada para trabalhar na liberação da pista com a maior celeridade possível.
PR- 483 em Guaragi, distrito de Ponta Grossa – Bloqueio parcial da pista por alagamento, causado pela cheia do Rio Guaraúna
PR-090 em Campo Largo – A Estrada do Cerne está em meia pista após surgimento de uma trinca no leito da rodovia, na altura do km 48, a cerca de um quilômetro da ponte sobre o Rio Açungui. Além de monitorar este dano, o DER/PR realiza serviços de retirada de material e melhorias da pista em todos os pontos de queda de barreira que estão surgindo, liberando o tráfego em poucas horas.
PR-484 entre Três Barras do Paraná e Boa Vista da Aparecida – Trecho em meia pista por queda de barreira, tráfego deve ser totalmente liberado após remoção do material e limpeza do pavimento.
PR-493 entre Dois Vizinhos e Verê – Trecho em meia pista por queda de barreira, tráfego deve ser totalmente liberado após remoção do material e limpeza do pavimento.
PR-180 entre Juvinópolis e Boa Vista da Aparecida – Trecho em meia pista por queda de barreira, tráfego deve ser totalmente liberado após remoção do material e limpeza do pavimento.
PR-151 entre São Mateus do Sul e a divisa com Santa Catarina (novo) – Devido às condições no município de Três Barras (SC), a ponte está bloqueada para caminhões, e liberada somente para veículos leves.
Os trechos com bloqueios totais ou parciais contam com sinalização de emergência disponibilizada pelo DER/PR, sendo de extrema importância que os condutores obedeçam a estas orientações, também seguindo com cautela redobrada nestes locais.
Por AEN/PR
A Copel declarou, na noite desta sexta-feira (3), estado de emergência na Pequena Central Hidrelétrica Cavernoso, instalada no rio Cavernoso, entre os municípios de Virmond e Candói, no centro-sul do Paraná. A condição de cheia do rio que levou à declaração de estado de emergência melhorou neste sábado (4). A vazão do rio que atingiu o patamar de 1026 m³/s na madrugada, está em 696 m³/s nesta manhã.
O nível do reservatório que chegou a 562,93 m em relação do nível do mar, superando o limite de 562,75 m para declaração de estado de emergência, reduziu rapidamente nas últimas horas e, às 9h, retornou à cota 562,16 m, dentro do limite normal de operação.
Pela regulamentação vigente sobre segurança de barragens, para declarar que a situação retornou ao normal, é necessário realizar uma inspeção às estruturas da barragem, o que está previsto para a próxima terça-feira a depender das vazões previstas para o dia. Cavernoso é uma usina pequena, com potência instalada de apenas 1,3 MW. A Copel mantém contato permanente com a Defesa Civil a respeito da situação.
Por Nossa FM
A previsão para o fim de semana é de tempo bom e queda nas temperaturas. Usina mantém Comissão de Cheias mobilizada para minimizar impactos das chuvas.
Com a volta das chuvas intensas de quinta, dia 02, para sexta, dia 03, a vazão dos Rios Iguaçu e Paraná voltou a subir nas bacias dos dois rios. Choveu muito em vários pontos do Rio Iguaçu e também na área incremental do Rio Paraná, que abastece o reservatório da usina de Itaipu. Como consequência, as vazões tiveram um pequeno aumento na região da Ponte da Amizade, na fronteira entre Brasil e Paraguai, mas esses valores devem se estabilizar no fim de semana, com a previsão de tempo bom e queda na temperatura.
Só nos últimos sete dias, choveu na região de Foz do Iguaçu cerca de 360 milímetros. A média para o mês de outubro é de 250 milímetros. Metade deste valor médio foi registrado nos últimos dois dias, confirmando os prognósticos da Comissão Especial de Cheia (CEC) da Itaipu. A comissão formada por profissionais brasileiros e paraguaios, de diferentes áreas da empresa, permanece mobilizada para assegurar a segurança da barragem, dar toda a assistência às famílias atingidas pelas inundações, mitigar os impactos para a população ribeirinha e manter dentro da normalidade o fornecimento de energia elétrica para o Brasil e o Paraguai.
Cerca de 500 moradias foram afetadas em cidades fronteiriças do país vizinho. O bairro mais afetado é o San Rafael, em Ciudad del Este. A Itaipu alerta que ainda é cedo para as pessoas alojadas em abrigos voltarem para casa. Boa parte delas permanece em albergues mantidos pela Itaipu e prefeituras locais. Voluntários da Responsabilidade Social, Corpo de Bombeiros da Itaipu e Defesa Civil, entre outros órgãos, trabalham para ajudar as famílias que foram retiradas das áreas vulneráveis a inundações.
Produção
Nesta sexta, dia 03, o vertimento na usina de Itaipu chegou a 8.152 metros cúbicos de água por segundo (m³/s), o equivalente a seis vezes a vazão normal das Cataratas do Iguaçu. Esse volume deve diminuir pouco a pouco até chegar à casa dos 1,5 mil (m³/s) já neste sábado, dia 04,.A vazão defluente de Itaipu vai baixar para não aumentar o impacto da cheia do Iguaçu, que deverá registrar novo pico na tarde de sábado. O vertedouro deve ficar aberto até o dia 10 de novembro, visto que a afluência deve cair dos atuais 19 mil m³/s para 11 m³/s no domingo, dia 12
A produção de energia da usina está em torno 11 mil megawatts médios. A cota do rio Paraná na região da Ponte da Amizade subiu de 116,2 metros para 117 metros acima do nível do mar. Pelo menos para os próximos dias, não há previsão de aumento significativo do nível do rio naquele ponto.
No pico das cheias na semana passada, por causa do represamento do Rio Iguaçu pelo Paraná, esse valor chegou a 119,11 metros. O nível médio do Rio Paraná, naquela região, vai até 101,66 metros. Entre 105,60m a 107,99m, começa o índice próximo a inundações. A cota hoje está 16 metros acima do normal.
Para o coordenador da CEC e gerente de Departamento de Operação do Sistema da Itaipu, Paulo Zanelli Júnior, a esperança é que o pior já tenha passado. “Graças às estratégias adotadas pela comissão, em parceria com outros órgãos municipais, a Itaipu tem conseguido manter um equilíbrio entre armazenamento de água, produção de energia e redução de impactos para as famílias ribeirinhas”.
A usina de Itaipu é uma hidrelétrica que funciona a fio d’água, com um reservatório pequeno, proporcionalmente à sua capacidade de produção de energia elétrica. A água que chega das cerca de 50 usinas localizadas a montante do Rio Paraná é usada para a geração de energia.
A binacional emite boletins hidrológicos diários, que são repassados aos órgãos de Defesa Civil do Brasil e do Paraguai e podem ser consultados no link: https://www.itaipu.gov.br/sites/default/files/HIDROLOGIAPY/BH.pdf.
Por assessoria
O desafio de aumentar a produtividade do agronegócio aliado à sustentabilidade.
Esse foi o tema do governador Carlos Massa Ratinho Junior no summit “Paraná em Perspectiva: Agro e a Sustentabilidade”, do jornal Gazeta do Povo, nesta quarta-feira (1), na sede da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), em Curitiba. Ratinho Junior destacou o Estado como produtor de alimentos alinhado aos princípios da sustentabilidade.
Ele lembrou que o Paraná foi reconhecido três vezes como o mais sustentável do Brasil pelo Ranking de Competitividade dos Estados. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que representa as 30 maiores potências do mundo, colocou o Estado, junto com uma província do Japão, como destaque em sustentabilidade.
“Isso demonstra que estamos no caminho correto da preocupação com o meio ambiente e, além disso, nos consolida como supermercado do mundo. Somos um grande produtor de alimentos com preocupação ambiental”, destacou o governador.
Ratinho Junior afirmou que, com foco na sustentabilidade, o Paraná consegue ser líder nacional na produção de proteína animal, segundo colocado na produção de grãos e o Estado com o agronegócio mais industrializado. Índices que fazem com que o agronegócio represente 35% do PIB paranaense.
“Nossa vocação é produzir alimentos, é ser o supermercado do mundo, mas com preocupação ambiental, que acaba se tornando um ativo para nosso Estado, um selo que atrai investidores de todo o mundo, que hoje está muito voltado para a questão da sustentabilidade.”
Entre as ações sustentáveis que o Paraná vem liderando, o governador citou o plano de preservação de nascentes de rios, com o comprometimento de proteger pelo menos 30 mil fontes e minas d’água até 2026. Além disso, o Instituto Água e Terra (IAT) já distribuiu 8,5 milhões de mudas de espécies nativas desde 2019.
TRATADO - Outro fato de destaque é que o Paraná foi o Estado que mais reduziu o desmatamento da Mata Atlântica nos cinco primeiros meses desse ano. Em outubro, o Paraná, junto com os outros estados membros do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) assinou o “Tratado da Mata Atlântica”, em que há o compromisso de restaurar 90 mil hectares do bioma, o equivalente a 120 mil campos de futebol, com o plantio de 100 milhões de mudas nativas até 2026.
“Isso é o que norteia nosso trabalho: fazer com que a gente possa cada vez mais industrializar os alimentos que produzimos, mas sempre cuidando das nossas nascentes, das nossas bacias hidrográficas, macrobacias, microbacias, matas ciliares, a Mata Atlântica, a maior da América do Sul. Tudo isso é qualidade de vida para a população e também desenvolvimento econômico”, avalia o governador.
Na produção orgânica, o Paraná também é destaque, líder neste tipo de agricultura com 3,7 mil produtores, representando 16% de todos os agricultores deste segmento no país. Mesmo assim, aponta o governador, o Paraná tem o compromisso de estender ainda mais e incentivar a agricultura sustentável com a meta estabelecida por lei de ter 100% das mais de 2 mil escolas estaduais atendidas exclusivamente com produtos orgânicos até 2030.
ENERGIA SUSTENTÁVEL – Outra preocupação do Governo apresentada por Ratinho Junior no summit é a destinação ambientalmente correta dos resíduos da produção agrícola, em especial da proteína animal.
O governador falou do plano de se criar uma rede de usinas de biogás produzido a partir dos dejetos da criação de animais que pode ser usado na produção de energia elétrica. Além disso, do biogás é extraído o biometano, gás que pode ser usado como combustível de veículos, em especial na frota agrícola, como tratores. E do extrato dessa produção pode ainda ser feito fertilizante.
“O Paraná será a Arábia Saudita do biogás no Brasil”, comparou o governador ao se referir a um dos maiores produtores de petróleo do mundo. “Já temos 169 plantas de biogás prontas. Vamos inaugurar mais uma grande em Carambeí nos próximos dias, além das pequenas usinas. Vamos lançar projeto em que vamos criar um ecossistema do biogás”, pontuou o governador.
Dentro desse ecossistema do biogás, haverá incentivos fiscais para baratear a produção e o consumo, além da construção de gasodutos para distribuir a produção do biogás nas propriedades rurais.
No início de outubro, o Paraná aderiu a três convênios do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que incentivam a produção e consumo do biogás e biometano. “De um passivo ambiental, vamos gerar energia limpa e sobretudo atrair empresas que precisam de gás. Isso vai industrializar ainda mais as cooperativas, a produção, a indústria de transformação de alimentos”, concluiu o governador em sua apresentação.
Além deste plano que será implantado, o programa RenovaPR, da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab) e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) já implantou 6.662 projetos de energia sustentável nos últimos dois anos em propriedades rurais do Paraná subsidiados pelo Banco do Agricultor Paranaense.
O programa apoia as famílias de produtores rurais na implantação de sistemas próprios para geração de energia elétrica, seja por placas solares ou pelo processamento de biomassas para produção de biogás e biometano.
PAINÉIS - Além da fala do governador, o evento contou com dois painéis de debate. O primeiro, “Os Desafios e Oportunidades de Crescimento do Agro Sustentável no Paraná”, com a participação dos secretários estaduais da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; e do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, além do presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.
O segundo painel, intitulado “O Futuro do Hidrogênio Renovável no Paraná”, teve como debatedores o secretário estadual do Planejamento, Guto Silva; o cofundador da Lean 4.0 e doutor em engenharia pela Universidade Técnica de Berlim, Rodrigo Pastl, e o consultor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) no Paraná, Rodrigo Régis.
Por - AEN