O exercício financeiro de 2024 será aberto pela Secretaria da Fazenda a partir do dia 15 de janeiro já dentro do novo Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle (Siafic).
Neste momento, a pasta trabalha com a transferência do orçamento deste ano aos órgãos estaduais e demais Poderes, além de proceder a atualizações de convênios, contratos e saldos disponíveis dos exercícios anteriores.
Desde sua implantação, o sistema opera internamente na Secretaria da Fazenda com as diretrizes estabelecidas na Lei Orçamentária Anual 2024. A atual migração conta com a agilidade dos servidores que receberam capacitação ao longo do ano passado. "A operação interna está efetuando as cargas no sistema para que seja possível abrir o exercício financeiro 2024 na próxima semana e, assim, iniciar as execuções orçamentárias pelos órgãos”, esclareceu o gerente de projetos do Siafic, Francisco Inocêncio.
Para auxiliar no abastecimento do sistema e dar continuidade ao fluxo de atualização, a Secretaria da Fazenda elaborou mais de 20 videoaulas a fim de orientar e preparar os servidores nessa operação. Os tutoriais foram gravados pela Escola Fazendária do Paraná, em parceria com as Diretorias de Contabilidade Geral do Estado (DCG), do Tesouro Estadual (DTE), de Orçamento Estadual (DOE).
A série foi elaborada para auxiliar servidores públicos que atuam na área orçamentária de seus respectivos órgãos nessa transição. O objetivo é facilitar a compreensão e oferecer respostas às dúvidas mais comuns. “Essa colaboração dos servidores garantiu uma abordagem eficiente e didática na elaboração do conteúdo das aulas, para subsidiar e dar sequência ao bom fluxo de migração de dados para o sistema”, esclareceu a diretora-geral da Sefa, Marcia do Valle.
"Nossa abordagem por meio de vídeos visa diminuir as dificuldades iniciais, antecipando dúvidas potenciais e organizando informações de forma clara e objetiva", destacou a servidora pública Chaiana Lorenzi, que participou da elaboração dos tutoriais.
MODERNIZAÇÃO FISCAL – O Siafic faz parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II), uma iniciativa que visa conferir mais eficiência à aplicação dos recursos públicos. O sistema não apenas promove a integração entre diferentes módulos e sistemas da administração pública, mas também introduz novas funcionalidades, incluindo a certificação digital nos processos internos.
Ao longo de 2023, órgãos da administração direta e vinculados ao Governo do Paraná, assim como os Poderes Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e a Defensoria Pública, utilizaram o sistema para lançar dados e auxiliar na elaboração da Lei Orçamentária Anual 2024.
Por - AEN
Um gesto de amor e solidariedade salvou a vida de seis pessoas em Cascavel, no oeste do Paraná. A primeira doação de órgãos de 2024 foi realizada no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), no último sábado (6).
O coração, fígado, rins, córneas e tecidos de um homem de 29 anos, vítima de morte encefálica, foram destinados para pacientes que estavam na fila de espera de transplantes, em Cascavel e Curitiba.
A família, mesmo diante do sofrimento do luto, autorizou a doação dos órgãos do ente querido. Quatro equipes médicas participaram dos trabalhos: do Hospital Angelina Caron, de Campina Grande do Sul (PR); do Hospital do Rocio, de Campo Largo (PR); do Hospital do Câncer (Uopeccan), de Cascavel; e do Hospital dos Olhos, de Cascavel.
O cirurgião responsável pela captação do fígado, Nestor Saucedo Saucedo Jr., destacou a impacto positivo da doação."Essa família teve, nesse momento de dor, o ato de compaixão em pensar em tantas famílias que foram beneficiadas. E, graças a esse ato, seis pessoas foram salvas", disse.
"Apesar de toda a parte técnica e científica, por trás disso tudo, existem sentimentos, existem emoções. A gente fica sempre muito grato pelo ato de doação de órgãos", complementou.
Paraná é líder em transplantes no Brasil
O Paraná está em primeiro lugar no ranking nacional de transplantes de órgãos. De janeiro a setembro de 2023, de acordo com o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), foram realizados 615 procedimentos.
O índice representa 9,2% do total de operações realizadas no Brasil no mesmo período (6.622). A Secretaria da Saúde do Estado promove ações para conscientizar a população sobre a importância da doação, além da capacitação de profissionais que atuam no processo.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é referência mundial na área e tem o maior sistema público do mundo. Em números absolutos, o país é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. A rede pública de saúde fornece aos pacientes assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos após a cirurgia.
Quem pode ser doador?
De acordo com o Ministério da Saúde, existem dois tipos de doador. O primeiro é o doador vivo que, desde que não tenha a saúde prejudicada e concorde com a cirurgia, pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões. A compatibilidade sanguínea é necessária em todos os casos.
O segundo é o doador falecido, que pode ser qualquer paciente com diagnóstico de morte encefálica ou com morte causada por parada cardiorrespiratória. Nesse caso, o doador pode doar órgãos, como rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; e tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.
Como doar os órgãos?
No Brasil, a doação é feita por meio de autorização familiar. Para isso, é importante que a pessoa que tem interesse manifeste o desejo em vida. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista de espera.
A lista única, organizada por estado ou região, é monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos e tecidos.
Não é preciso registrar a intenção de ser doador em cartórios, nem informar em documentos o desejo de doar. A doação consentida é a modalidade para a doação que mais se adapta à realidade brasileira.
Lista de espera para transplantes
A lista para transplantes, baseada em critérios técnicos, é única e vale tanto para os pacientes do Sistema único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada.
Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão da condição clínica. Além disso, algumas situações de extrema gravidade com risco de morte e condições clínicas de um paciente aguardando transplante também são determinantes na organização da fila.
São eventos determinantes de prioridade na fila de doação: a impossibilidade total de acesso para diálise (filtração do sangue), no caso de doentes renais; a insuficiência hepática aguda grave, para doentes do fígado; necessidade de assistência circulatória, para pacientes cardiopatas; e rejeição de órgãos recentes transplantados.
Por - Catve
O Índice de Preços Regionais - Alimentos e Bebidas (IPR), calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), registrou queda de -0,14% em 2023, apontando deflação. O índice compila dados de seis grandes municípios paranaenses (Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu).
Em 2023 foram registradas quedas de preços de - 1,81% em Curitiba; - 0,79% em Foz do Iguaçu; - 0,70% em Ponta Grossa e de - 0,13% em Maringá. Por outro lado, Cascavel (1,10%) e Londrina (1,46%) registraram altas, mas com índices inferiores aos observados em anos anteriores, que chegaram na casa de 21,42%.
Segundo o diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, essa queda de 2023 é a primeira observada após três anos de variações em alta (2020, 2021 e 2022). “Entre 2020 a 2022, fatores como pandemia, guerra da Ucrânia, elevação de custos e clima impactaram o preço dos alimentos. Já em 2023, a safra recorde e o aumento de produtividade contribuíram para aliviar o preço dos alimentos para os consumidores”, explicou.
As quedas mais significativas foram lideradas pelo óleo de soja (-28,45%), cebola (-16,44%) e café (-14%), reflexo da safra recorde de grão e da recuperação da produção. Por município, o óleo de soja apresentou a maior variação negativa anual em Curitiba (-30,34%), Ponta Grossa (-29,90%), Maringá (-28,73%), Cascavel (-27,76%), Foz do Iguaçu (-27,59%) e Londrina (-26,30%).
No polo das maiores altas no ano passado estão laranja-pera (41,84%), arroz branco (31,84%) e tomate (20,56%). Os aumentos observados em laranja e arroz estão relacionados à insuficiência de oferta frente a demanda e ao baixo estoque do cereal. No caso do tomate, as ondas de calor extremo impactaram a produção e elevaram os preços.
Em relação aos municípios, Londrina teve o maior aumento acumulado na laranja-pera em 2023, de 58,06%, acompanhado por Foz do Iguaçu, 47,48%, Cascavel, 40,92%, Curitiba, 40,41%, Ponta Grossa, 35,90% e Maringá, 29,89%.
DEZEMBRO – Em dezembro de 2023, o IPR variou 1,83%, que se seguiu ao aumento de 0,92% em novembro. Em Londrina, ocorreu a maior variação do mês (2,26%), seguida por Cascavel (2,07%), Foz do Iguaçu (1,94%), Maringá (1,81%), Ponta Grossa (1,47%) e Curitiba (1,43%). As variações porcentuais mais marcantes, considerando somente a variação média dos preços, foram as altas de batata-inglesa, tomate, feijão carioca, laranja-pera e feijão preto. Por outro lado, ocorreram contribuições com quedas em leite integral uht, banana-caturra, linguiça, maionese e alho.
Segundo Marcelo Antonio, entre os 35 produtos analisados, 23 apresentaram alta no último mês. “Sob a ótica da contribuição, que considera a variação mensal, mais o peso de cada item, os principais responsáveis por essa elevação foram tomate, batata, arroz, óleo de soja e cerveja que, somados, corresponderam a mais de 75% da taxa mensal”, explicou.
Os principais reajustes foram o da batata-inglesa, 23,49%; do tomate, 16,45% e do feijão carioca, 11,26%. Por outro lado, ocorreram decréscimos em banana-caturra (-8,98%), leite integral uht (-2,00%) e maionese (-1,88%). “Esses reajustes refletem a mudança de safra, com o início da colheita da batata, a menor oferta de tomate e de laranja, além da recuperação dos preços do feijão após quedas consecutivas entre maio a setembro”, disse o especialista do Ipardes.
Regionalmente, em Londrina, a batata-inglesa teve, em dezembro, acréscimo de 29,63%, acompanhada por Maringá, 28,52%; Foz do Iguaçu, 28,04%; Curitiba, 23,65%; Cascavel, 16,83%, e Ponta Grossa, 15,06%. Já a redução nos preços da banana-caturra foram de 12,55% em Maringá; de 9,93% em Foz do Iguaçu; de 9,82% em Ponta Grossa; de 7,53% em Curitiba; de 7,18% em Londrina e de 6,70% em Cascavel.
Em nível municipal, o tomate exerceu a principal contribuição percentual com alta em Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa; já o leite integral foi a influência mais relevante em termos de queda nos municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu e Londrina.
INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.
Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O Instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.
Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.
Confira o estudo de dezembro e de 2023 do comportamento dos preços AQUI.
Por - AEN
A Receita Estadual do Paraná elaborou uma tabela com o valor lançado em Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o tamanho da frota tributada em cada município no exercício de 2024.
O levantamento mostra que 23 municípios paranaenses abrigam 60,5% da frota tributada e respondem por 65,2% do valor total do IPVA lançado no Estado.
Curitiba lidera a quantidade de veículos (960.621) e o valor lançado de IPVA (R$ 1.532.602.950,83). Londrina, Maringá, Cascavel, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Colombo, Guarapuava e Toledo completam o top 10 em volume de carros e lançamentos. Jardim Olinda, município de apenas 1.343 habitantes, tem 362 carros emplacados e R$ 393.465,09 de IPVA lançado. Guaraqueçaba, no Litoral, tem 552 veículos, e está entre os cinco com menores frotas ao lado de Nova Aliança do Ivaí, Mirador e Santa Inês.
De acordo com os dados da Receita Estadual, o Paraná conta com uma frota tributada de 4,69 milhões de veículos, distribuída pelos 399 municípios, que devem recolher um montante total de R$ 6,4 bilhões em IPVA neste ano. A lista completa dos 399 municípios pode ser acessada .
Neste ano, os proprietários de veículos que optarem pelo pagamento à vista do IPVA têm direito a um desconto de 6%. Para aqueles que preferem parcelar, há opção de quitar o IPVA em até cinco vezes, sem desconto. O prazo para efetuar o pagamento à vista ou da primeira parcela é de 17 a 23 de janeiro, dependendo do número final da placa do veículo.
A alíquota padrão do IPVA é de 3,5% sobre o valor de mercado para automóveis e motocicletas em geral, e de 1% para ônibus, caminhões, veículos de aluguel, utilitários de carga ou movidos a gás natural veicular (GNV).
A Receita Estadual do Paraná tributa veículos fabricados nos últimos 20 anos, ou seja, a partir de 2004. Algumas categorias, tais como ônibus de transporte público urbano, veículos destinados ao transporte escolar, tratores e colheitadeiras, veículos de propriedade de pessoas com deficiência ou de missões diplomáticas, além daqueles apreendidos e leiloados pelo Detran, estão isentas do imposto.
VALORES REDUZIDOS – Estudos regionalizados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) fornecem os dados para o cálculo do valor do IPVA. Neste ano, foi observada uma redução média de 1,67% no valor do imposto a ser pago pelos contribuintes paranaenses.
Aproximadamente 60% da frota, ou 2,7 milhões de veículos, têm valores de tributo a pagar mais baixos em comparação ao ano passado. Cerca de 650 mil veículos, equivalentes a 14% da frota, apresentaram uma redução no imposto superior a 10%, devido à desvalorização no valor de venda detectada pela Fipe.
COMO PAGAR – Os proprietários de veículos do Paraná já podem efetuar o pagamento do IPVA deste ano. Assim como já ocorria em anos anteriores, as guias de pagamento não são mais enviadas pelos correios aos endereços dos contribuintes. Elas devem ser emitidas pelo Portal IPVA ou pelo Portal de Pagamentos de Tributos. Outra possibilidade é o uso do aplicativo Serviços Rápidos, da Receita Estadual, disponível para Android e iOS, que permite o acesso às guias de pagamento do IPVA.
Uma alternativa de pagamento do IPVA é o pix, por meio do QR Code inserido na guia. O pagamento nessa modalidade é compensado em até 24 horas e pode ser feito a partir de mais de 800 instituições financeiras, bem como seus canais digitais, não limitados aos parceiros do Estado. Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, que permite parcelar os débitos em até 12 vezes.
SITES FALSOS – A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a presença de sites fraudulentos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é gerar sempre as guias de pagamento através dos sites oficiais, identificáveis por endereços que terminam com a extensão “.pr.gov.br”, ou utilizar o app da Receita Estadual.
Veja a lista dos municípios do Paraná com mais de 40 mil veículos tributados.
Município – Valores lançados do IPVA 2024 – Quantidade de veículos tributados
Curitiba – R$ 1.532.602.950,83 – 960.621
Londrina – R$ 370.833.438,81 – 245.560
Maringá – R$ 343.275.567,12 – 209.749
Cascavel – R$ 244.872.618,20 – 161.591
São José dos Pinhais – R$ 191.849.942,59 – 141.157
Ponta Grossa – R$ 203.998.685,83 – 136.834
Foz do Iguaçu – R$ 149.837.124,71 – 105.030
Colombo – R$ 100.994.501,26 – 90.113
Guarapuava – R$ 114.195.623,92 – 75.892
Toledo – R$ 103.022.341,36 – 73.246
Araucária – R$ 73.459.235,29 – 56.740
Pinhais – R$ 74.541.193,75 – 56.359
Umuarama – R$ 75.185.140,64 – 56.267
Arapongas – R$ 67.370.078,72 – 54.983
Campo Largo – R$ 64.109.583,12 – 51.833
Apucarana – R$ 66.111.516,97 – 51.369
Paranaguá – R$ 60.987.185,18 – 48.865
Campo Mourão – R$ 63.129.371,41 – 45.151
Francisco Beltrão – R$ 59.695.263,33 – 45.009
Paranavaí – R$ 53.658.752,55 – 43.794
Fazenda Rio Grande – R$ 47.575.774,15 – 42.872
Pato Branco – R$ 62.581.098,56 – 42.459
Cambé – R$ 51.124.059,54 – 41.250
Confira quais são os cinco municípios com as menores frotas tributadas do Paraná
Município – Valores lançados do IPVA 2024 –Quantidade de veículos tributados
Jardim Olinda – R$ 393.465,09 – 362
Nova Aliança do Ivaí – R$ 405.159,77 – 417
Mirador – R$ 357.482,87 – 430
Santa Inês – R$ 443.622,81 – 432
Guaraqueçaba – R$ 496.252,18 – 552
Confira o calendário de vencimento do IPVA 2024:
FINAL DE PLACA - prazo de pagamento da quota única
1 e 2 - 17/01/2024
3 e 4 - 18/01/2024
5 e 6 - 19/01/2024
7 e 8 - 22/01/2024
9 e 0 - 23/01/2024
FINAL DE PLACA - cinco parcelas
1 e 2 - 17/01, 19/02, 18/03, 17/04, 17/05
3 e 4 - 18/01, 20/02, 19/03, 18/04, 20/05
5 e 6 - 19/01, 21/02, 20/03, 19/04, 21/05
7 e 8 - 22/01, 22/02, 21/03, 22/04, 22/05
9 e 0 - 23/01, 23/02, 22/03, 23/04, 23/05
Por - AEN
O Sistema de Financiamento de Ações nos Municípios do Paraná (SFM) encerrou o ano de 2023 com liberações que somam R$ 348 milhões em crédito, superando a meta para 2023 (R$ 300 milhões) e beneficiando 46 municípios.
Além disso, outros 66 novos contratos foram homologados no ano passado, somando R$ 322 milhões em obras. Com esses números a instituição encerrou o exercício com a carteira do setor público somando mais de R$ 952 milhões em crédito em circulação. O SFM é executado em parceria com a Secretaria das Cidades e o Paranacidade.
"Na parceria da Fomento, Secretaria das Cidades e Paranacidade, quem sai ganhando são os prefeitos do Paraná, principalmente dos menores municípios. O SFM oferece recursos com as melhores condições de financiamento para um amplo cardápio de obras, com todo acompanhamento técnico e jurídico das nossas equipes, de acordo com as diretrizes do governador Carlos Massa Ratinho Junior", afirma o secretário das Cidades, Eduardo Pimentel.
Através do SFM são financiadas obras como a pavimentação de vias públicas, a compra de máquinas e equipamentos para os municípios, reformas e construção de espaços públicos, planos diretores, projetos de melhoria de eficiência energética e outros.
A superintendente executiva do Paranacidade, Camila Scucato, afirma que o SFM é uma ferramenta de transformação social que beneficia os municípios. “É um sistema único no Brasil com esse tripé, no qual a Secretaria das Cidades é a gestora, o agente técnico-operacional é o Paranacidade e a Fomento Paraná é o agente financeiro”, explica. “O SFM tem atuado de forma equilibrada auxiliando os municípios a implementar suas obras atendendo às diretrizes da Agenda 2030, da ONU. É um sistema que faz o desenvolvimento nas cidades”.
Durante o ano, a Fomento Paraná fez visitas a diversas prefeituras para apresentar e explicar aos gestores as condições do crédito para investir nos municípios, facilitando a concretização de novos negócios. Essa ação estratégica envolveu principalmente municípios que possuem contratos vigentes com a instituição, mas que apresentavam problemas no processo para liberação do crédito. As prefeituras foram orientadas a regularizar as pendências juntamente com o Paranacidade.
“Estamos mais ativos no relacionamento com os municípios, tanto para explicar o apoio que a instituição pode fornecer, quanto no acompanhamento das propostas”, afirma o gerente de Operações do Setor Público, Charles Bueno.
Com isso, a Fomento Paraná tem expectativa de superar esses números em 2024. “Isso significa que o governo estará levando mais recursos para os municípios, o que representa mais qualidade de vida para os paranaenses”, afirma o diretor de Operações do Setor Público da Fomento Paraná, Mounir Chaowiche.

SÃO PEDRO DO PARANÁ – O município de São Pedro do Paraná, no Noroeste do Estado, é um grande exemplo desse sistema. Ele acaba de inaugurar a primeira escola municipal em sua sede. Era antigo o sonho de uma escola para crianças de 6 a 10 anos, que dividiam o espaço de salas de aula, cozinha e banheiros com estudantes de 6 a 17 anos em um colégio estadual.
“Existia esse choque de faixa etária dos alunos nos mesmos espaços. É algo inédito em nossa cidade ter um lugar para o atendimento dos nossos alunos mais novos”, explica o secretário municipal de Educação, Willian Andrade.
A prefeitura apresentou o projeto da Escola Infantil Prefeito João Batista Fernandes ao Paranacidade. Com a ideia aprovada, o crédito foi contratado pela Fomento Paraná. O valor total foi de R$ 2,1 milhões, sendo que R$ 1,8 milhão foi financiado por meio do SFM.
A prefeita Neila Fernandes destaca a importância da Fomento para construção da escola, ao afirmar que sem a parceria não havia condições de realizar a obra. “A Fomento Paraná foi fundamental para que a escola saísse do papel”, declara. Ela já planeja a construção de mais uma escola ao distrito Porto São José, destinada aos alunos do Ensino Fundamental I, no mesmo modelo da sede.
A nova Escola Municipal Prefeito João Batista Fernandes foi inaugurada em dezembro e conta com cinco salas de aula, cozinha, dispensa, depósito para GLP, área de serviço, depósito de material de limpeza, sanitários feminino e masculino, sanitários para área administrativa, refeitório, biblioteca, sala de professores, secretaria, sala de arquivos, sala de pedagogia, sala da direção, depósito de lixo, torre de caixa de água e estacionamento. As salas e a cozinha são climatizadas.
Por - AEN
Os cães da Polícia Civil (PCPR) participaram de operações que resultaram na apreensão de 101 armas em 2023, um crescimento de 98% em relação a 2022, que teve 51 armas proibidas tiradas de circulação. São armas visíveis a olho nu ou que estavam escondidas em residências, por exemplo.
A corporação tem entre 15 e 20 animais das raças Pastor Alemão e Pastor Belga Malinois. Eles fazem parte do Núcleo de Operações com Cães da PCPR, que tem seis bases distribuídas em Curitiba, Cascavel, Maringá, Pato Branco, Londrina e Foz do Iguaçu, e são treinados e utilizados para encontrar armas e drogas escondidas.
Ao todo, esses cães auxiliaram no cumprimento de 1.133 mandados de busca e apreensão e na prisão em flagrante de 298 pessoas ao longo do ano passado. As operações também resultaram na apreensão de R$ 805 mil em espécie e de 4,9 toneladas de drogas. Maconha foi a droga mais interceptada, com 4,4 toneladas, seguida de cocaína, com 275 quilos, e de crack, com 123 quilos. A PCPR estima que o prejuízo causado ao crime organizado seja superior a R$ 62,4 milhões.
O delegado Cristiano Quintas, chefe do Núcleo de Operações com Cães da PCPR, afirma que a unidade atende demandas em todo o Estado, além de outros órgãos, como Receita Federal, Polícia Federal, guardas municipais e demais instituições policiais. “Eles são fundamentais para as operações policiais. Ao longo de todo o ano eles passam por um grande treinamento e estão totalmente incorporados na nossa rotina. Nós cuidamos do bem-estar animal, garantindo aos cães uma qualidade de vida adequada e condizente com a importância do seu trabalho”, afirma.
Os cães e seus condutores passam por extenso e complexo treinamento baseado em situações reais, que permite que os cães saibam como agir durante as operações. No preparo feito por policiais civis, os animais são ensinados, por meio de técnicas de adestramento, a encontrar odores específicos de substâncias ilícitas ou armas.
Além de auxiliar no trabalho investigativo, os cães policiais também participaram de 62 eventos educativos, nos quais aconteceram interações com a comunidade e apresentações sobre o trabalho realizado.
Por - AEN






























