83% dos municípios do Paraná tiveram saldo positivo de empregos até novembro

Entre as 399 cidades do Paraná, 333 tiveram saldo positivo na abertura de vagas de empregos formais nos primeiros 11 meses de 2023, representando 83% do total.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Estado teve saldo positivo de 122.794 vagas de trabalho entre janeiro e novembro do ano passado – índice que leva em conta a diferença entre as admissões e demissões no período.

Com isso, o Paraná teve o melhor desempenho na Região Sul e quarto melhor do País, atrás somente de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

As grandes cidades lideraram a geração de empregos, com destaque para Curitiba, que abriu 22.913 vagas de janeiro a novembro de 2023. No Interior, os destaques são Londrina e Maringá, com 8.470 e 7.311 novos postos, respectivamente. São José dos Pinhais, com 7.135 vagas, e Ponta Grossa, com 4.503, fecham o topo do mercado de trabalho paranaense no acumulado do ano.

Completam o top 25 Cascavel (3.894), Pinhais (3.331), Foz do Iguaçu (3.198), Toledo (3.179), Colombo (2.947), Assis Chateaubriand (2.461), Guarapuava (1.983), Campo Largo (1.800), Paranavaí (1.549), Francisco Beltrão (1.434), Araucária (1.393), Arapongas (1.346), Paranaguá (1.332), Campo Mourão (1.296), Rolândia (1.173), Pato Branco (1.148), Carambeí (1.075), Castro (1.070), Ibiporã (1.007) e Medianeira (946).

Entre as 50 cidades que mais abriram novas vagas de janeiro a novembro, quatro são de pequenos porte, com menos de 25 mil habitantes. Carambeí, cuja população é de 23,2 mil pessoas, ocupou a 22ª posição no ranking estadual com 1.075 vagas de trabalho criadas no período. Com 12,9 mil habitantes, Nova Londrina ficou na 43ª posição com 465 postos. Loanda, por sua vez, tem 23,2 mil habitantes e ficou na 44ª colocação com 23,2 mil vagas. Jandaia do Sul, município de 21,4 mil moradores, ficou na 48ª colocação com 389 vagas abertas.

Em todo o Estado, 134 municípios abriram mais de 100 vagas de janeiro a novembro do ano passado.  

NOVEMBRO – Levando-se em conta apenas o mês de novembro, o Paraná foi o quarto do Brasil com o melhor saldo de empregos: 7.842 vagas. O Estado ficou atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

No total, 332 cidades paranaenses tiveram saldo de empregos positivo no mês, representando 83,2% dos 399 municípios. Curitiba novamente ocupou o topo com 3.193 vagas em novembro. Na sequência, vieram Londrina (1.056), Ponta Grossa (479), Maringá (412) e São José dos Pinhais (398).

Completam o top 25 de novembro de 2023 Foz do Iguaçu (381), Colombo (346), Assis Chateubriand (277), Paranaguá (269), Paranavaí (212), Toledo (170), Cianorte (162), Matinhos (141), Castro (138), Ibaiti (127), Itaperuçu (123), Carambeí (121), Campina Grande do Sul (121), Ubiratã (87), Piraí do Sul (74), Irati (70), Loanda (70), Pontal do Paraná (69), Guaratuba (69) e Arapongas (67).

Confira o relatório e mais detalhes no site oficial do Caged.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Sanepar começa migração de unidades operacionais para o mercado livre de energia elétrica

A Sanepar começa nesta quarta-feira (3) a migração para o mercado livre de energia elétrica no maior reservatório de água do Paraná, o Corte Branco, em Curitiba.

Técnicos da Copel estão fazendo a substituição do medidor de consumo de energia elétrica do reservatório e as adequações da tubulação por onde irá passar o novo cabo de energia. Para fazer o serviço, foi preciso interromper o funcionamento do sistema de bombeamento do Corte Branco, que afeta o abastecimento de água em 19 bairros em Curitiba.

O Corte Branco é uma das 49 unidades consumidoras de média tensão que fazem parte do primeiro lote de contratação de energia elétrica pela Sanepar via mercado livre. A empresa vencedora da licitação desse lote foi a Copel Comercializadora.

A Sanepar assinou na terça-feira (02) o contrato para o segundo lote, que irá atender outras 838 unidades. Neste lote, a fornecedora de energia é a Tradener Energia Sustentável, que foi a primeira empresa do Brasil autorizada pela Aneel a comercializar energia elétrica no ambiente de contratação livre.

Esses dois contratos, com duração de cinco anos, vão gerar uma economia estimada de R$ 620 milhões para a Sanepar no custo com energia elétrica. Esse valor equivale a quase 15 meses dos custos de energia da Sanepar, que dispende cerca de R$ 500 milhões com energia elétrica no mercado cativo anualmente.

As 887 unidades do primeiro e segundo lotes estão distribuídas em todas as regiões do Paraná. São reservatórios de distribuição de água, laboratórios de análises, captações de água, estações de tratamento de água e de esgoto e outras unidades, todas de alta/média tensão. As 49 unidades do primeiro lote representam cerca de 57% do consumo de energia elétrica da Sanepar. Outros 33% são consumidos nas 838 unidades que integraram o segundo lote de migração para o mercado livre.

Cerca de 10% do consumo de energia elétrica da Companhia está vinculado a outras mais de 3.500 unidades de baixa tensão que não são elegíveis para migração ao mercado livre de energia.

A migração de todas as unidades consumidoras deverá ser concluída num período de aproximadamente um ano e meio. A primeira unidade operacional em que foi feita a instalação do novo medidor foi o reservatório do Tarumã, também em Curitiba.

“Essa é uma mudança de paradigma da Sanepar no uso econômico da energia elétrica. Avaliamos e efetivamos a contratação em um cenário muito favorável do mercado, quando havia uma redução em torno de 28% nos preços unitários da energia em relação ao ambiente de contratação regulada”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile. “Estamos continuamente estudando alternativas para redução de custos, visando a eficiência de nossos processos e a promoção da modicidade tarifária para o consumidor”.

 

 

 

 

 

 

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 No Paraná, 12,8 mil unidades consumidoras podem aderir ao mercado livre de energia

Começaram a valer na segunda-feira (1º) as novas regras do mercado livre de energia que autorizam pequenas e médias empresas a contratar o serviço de eletricidade sob demanda e possibilitam economia de até 35% na conta de luz.

Com a mudança, viabilizada pela Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia, todos os clientes atendidos em alta tensão (integrantes do Grupo A de consumo) poderão migrar e participar do ambiente de contratação livre, como também é conhecido.

No Paraná, 12,8 mil unidades consumidoras poderão participar do novo mercado. No Brasil, o número chega a 165 mil.

O mercado livre é uma modalidade de compra e venda de energia que proporciona aos clientes mais liberdade para negociar a aquisição da energia elétrica. Neste formato, os consumidores podem escolher de quem comprar o insumo e contam com maior flexibilidade para discutir preço, quantidade a ser adquirida, período de fornecimento e condições de pagamento.

Na prática, a ampliação beneficia diretamente pequenas e médias empresas como mercados, padarias, açougues, farmácias, salões de beleza, e outros centros comerciais que hoje ainda são atendidos no ambiente de contratação regulada, como a maioria dos clientes.

“Os consumidores contemplados participarão no modelo varejista, o qual simplifica em muito as exigências para fazer parte do mercado livre. Neste formato, a comercializadora fica responsável pela relação do consumidor com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)”, explica o superintendente de Clientes de Energia da Copel Mercado Livre, João Acyr Bonat.

COMO MIGRAR – Podem migrar para o mercado livre todos os clientes do grupo A (atendidos em alta tensão). Para fazer a migração, estes consumidores precisam, primeiro, informar à fornecedora de energia atual sobre a intenção de fazer a mudança – este processo se chama denúncia do contrato. Além disso, é necessário fazer um contrato de compra de energia com uma das comercializadoras autorizadas a atuar no mercado livre.

“Se o cliente escolher a Copel Mercado Livre, a gente dá todas as orientações e o ajuda a cumprir com as etapas da migração, passo a passo, de maneira prática e fácil”, acrescenta Bonat.

COPEL MERCADO LIVRE – Criada para atuar no mercado livre de energia, a Copel Mercado Livre é a comercializadora do grupo Copel, uma das maiores empresas integradas de energia do País. A Copel atua também nos setores de geração, transmissão e distribuição de energia, contando com um parque gerador de 7 GW de capacidade instalada, 10 mil quilômetros de linhas de transmissão e 210 mil quilômetros de redes de distribuição. A comercializadora do grupo figura entras as maiores do setor desde que foi criada, em 2016, e oferece garantia e confiança para ajudar os clientes a reduzir custos com energia elétrica.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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