As universidades estaduais do Paraná ajustaram seus calendários acadêmicos em relação ao ano civil.
Devido à pandemia do novo coronavírus, as instituições de ensino superior pertencentes do Governo do Estado precisaram implementar a modalidade de ensino remoto para as disciplinas teóricas e suspender parte das aulas práticas e laboratoriais. Isso provocou alterações nos calendários causando um descompasso com o corrente. A maioria retoma nos próximos dias o calendário de 2023. A Universidade Estadual de Londrina está finalizando o ano letivo de 2022.
Confira os calendários atualizados:
UEM
Os estudantes da Universidade Estadual Maringá iniciaram nesta segunda-feira (26) o ano letivo de 2023. Os calouros foram recebidos pelo reitor Leandro Vanalli, a vice-reitora Gisele Mendes e demais gestores, para uma integração entre os estudantes. São 15.299 alunos entre presencial e EaD e 3.445 calouros da instituição. Durante o evento, também foram apresentadas algumas ações, programas e espaços institucionais. A UEM já abriu o prazo de inscrições para o Vestibular de Inverno, que encerra no dia 10 de julho. As provas serão realizadas em 27 de agosto.
A UEM também implementou algumas mudanças, além de melhorias que vão impactar positivamente na vida acadêmica de muitos estudantes. Os alunos em situação de vulnerabilidade financeira serão beneficiados com subsídio integral da alimentação. Os estudantes também contam com redes de apoio como Comissão Universidade para os Índios (Cuia), Comitê Interdisciplinar de Enfrentamento às Violências e Fobias de Gênero e Questões Raciais, Programa de Integração Estudantil (Prointe) e Comitê Gestor para o Refugiado e o Imigrante em Situação de Vulnerabilidade.
UEL
Na Universidade Estadual de Londrina as aulas do período letivo de 2022 foram retomadas nesta segunda-feira (26), com previsão de término em 15 de julho. O calendário de 2023 ainda será avaliado, mas a expectativa é que as aulas do período letivo deste ano iniciem em agosto.
O prazo para inscrições no Vestibular 2024 inicia em 24 de julho e segue até 5 de setembro. As provas serão aplicadas nos dias 29 de outubro (1ª fase) e 26, 27 e 28 de novembro (2ª fase). Antes, no dia 24 de setembro, a UEL aplica a Prova de Habilidades Específicas (PHE), destinada exclusivamente aos candidatos do Curso de Música.
UNIOESTE
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná iniciará o ano letivo de 2023 no dia 7 de agosto, com previsão de término em junho de 2024. A universidade ainda não publicou o edital para o próximo vestibular.
UEPG
Os estudantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa já desenvolvem atividades do ano letivo de 2023. As aulas do segundo semestre começam dia 14 de agosto. A UEPG tem o prazo para inscrições do vestibular 2024 previsto para o período de 1º de setembro a 5 de outubro, com provas no dia 26 de novembro.
UNICENTRO
Na Universidade Estadual do Centro-Oeste também já estão sendo desenvolvidas atividades acadêmicas de 2023 e o segundo semestre, assim como a UEPG, começa no dia 14. As inscrições para o vestibular que selecionará para 2024 estão agendadas para 14 de agosto a 5 de setembro, com provas previstas para 15 de outubro.
O início das aulas do segundo semestre letivo de 2023 na Universidade Estadual do Paraná e Universidade Estadual do Norte do Paraná começam em 7 e 21 de agosto, respectivamente. Em ambas as universidades ainda não há divulgação da data para os próximos vestibulares.
Por - AEN
O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 9,16% no 1º trimestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 193,9 bilhões.
Essa expansão foi puxada pela agropecuária (38,32%), indústria (7,95%) e serviços (4,89%). Os dados foram divulgados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) nesta segunda-feira (26).
O Estado respondeu por 7,6% do PIB nacional no período de janeiro a março de 2023, acima da participação de 7,1% registrada no mesmo intervalo do ano passado.
Responsável pela maior contribuição do PIB paranaense, a agropecuária foi impulsionada principalmente pela produção de soja, que contabilizou incremento de 84,5% entre os trimestres, saltando de 12,2 milhões de toneladas colhidas na safra de verão de 2022 para 22,5 milhões no início de 2023. Entre os grãos, o milho também registrou evolução, com ampliação de 29,1% da produção na 1ª safra, de 3 milhões para 3,8 milhões de toneladas.
No âmbito da pecuária, houve um crescimento de 9,7% do abate de frangos, de 499 milhões de cabeças no 1º trimestre de 2022 para 547 milhões em idêntico intervalo de 2023 – o maior resultado já observado em um trimestre. A primeira vez que o Estado ultrapassou a marca de 500 milhões foi no 4º trimestre de 2020.
"Tivemos uma safra recorde neste verão e estamos atraindo grandes investimentos em novas plantas industriais para o Estado. Em 2023 também batemos recordes de exportação e a geração de empregos se mantém em alta. O Paraná está crescendo em ritmo maior que o Brasil, o que nos enche de orgulho", disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Na indústria, os impactos positivos sobre a alta de 7,95% foram na geração de energia elétrica, que compõe o grupo das atividades manufatureiras, e os aumentos produtivos dos segmentos alimentício e de refino de petróleo.
Em relação aos serviços, que inclui o comércio, o crescimento está relacionado às expansões dos ramos de alojamento e alimentação, e serviços profissionais e transportes. Esse é o setor que mais emprega em nível estadual.
Em valores monetários, o PIB do Paraná (R$ 193,9 bilhões) foi composto por R$ 47,1 bilhões da agropecuária, R$ 40,4 bilhões da indústria, R$ 86,1 bilhões dos serviços e R$ 21,9 bilhões dos impostos.
EVOLUÇÃO TRIMESTRAL – Na evolução trimestral, em relação ao 4º trimestre de 2022, o aumento do PIB do Paraná no 1º trimestre de 2023 foi de 3,41%. Setorialmente, os impactos mais significativos foram da agropecuária (12,54%), indústria (1,75%) e serviços (3,05%).
Essa também é a quarta evolução trimestral consecutiva na produção de bens e serviços no Paraná. No 2º trimestre a alta foi de 2,03%; no 3º trimestre de 2022, de 2,70%; e no 4º trimestre de 2022, de 2,78%.
PIB NACIONAL – A evolução do Paraná ficou à frente da média nacional nos dois comparativos do 1º trimestre deste ano. Frente ao mesmo trimestre de 2022, o PIB nacional cresceu 4%, e em relação a outubro a dezembro de 2022, 1,9%. Em valores correntes, o PIB nacional do primeiro trimestre foi de R$ 2,6 trilhões. A média nacional é calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Confira o detalhamento completo do PIB Trimestral no site do Ipardes.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 13.698 vagas de emprego com carteira assinada.
A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 3.395 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de operador de magarefe, com 308 vagas disponíveis no Estado, repositor de mercadorias, com 252, e abatedor de porco, com 250.
A Região Metropolitana de Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (3.089). São 261 vagas para auxiliar de linha de produção, 252 para repositor de mercadorias, 240 para operador de telemarketing receptivo e 160 para operador de telemarketing ativo e receptivo.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 105 vagas para preenchimento imediato: auxiliar de logística atendente de lanchonete, com 85, auxiliar administrativo (14), assistente de compras (3), mecânico de empilhadeira (2), e farmacêutico (1).
A região de Toledo tem 2.419 oportunidades. Há 659 vagas para auxiliar de linha produção, 180 para abatedor de porco, 105 para safrista e 26 para auxiliar administrativo.
Nas demais regionais do Interior são destaques Cascavel (1.319), Umuarama (1.149), Campo Mourão (896) e Cianorte (673). Em Cascavel, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 349 vagas, magarefe, com 205, operador de caixa, com 80, e servente de obras, com 31 oportunidades.
Em Umuarama, os destaques são para auxiliar de linha de produção (560), abatedor de porco (90), safrista (50) e costureiro em série (43).
Em Campo Mourão, há vagas para as funções de auxiliar de linha de produção, com 550 oportunidades, safrista, com 65, abatedor de porco, com 50, e trabalhador da cultura de cana-de-açúcar, com 45.
Na região de Cianorte são 91 vagas para auxiliar de linha de produção, 50 para faxineiro, 50 para magarefe e 14 para auxiliar administrativo.
Londrina e Maringá reúnem mais de mil vagas somadas. São 512 em Londrina, a maioria para alimentador de linha de produção (119), auxiliar de linha de produção (85) e ajudante de carga e descarga de mercadoria (61). Na Grande Maringá são 516 oportunidades, com destaque para auxiliar de agricultura (16) e auxiliar de linha de produção (101).
ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) informou, em uma
, a detecção de um caso de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP) em ave silvestre no município de Antonina, no Litoral do Paraná. Esse é o primeiro caso registrado no Estado.A infecção pelo vírus da gripe aviária em aves silvestres não altera o status sanitário do Paraná e do Brasil como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Assim, não há impacto no comércio internacional de produtos avícolas. Também não há risco no consumo de carne e ovos, pois a doença não é transmitida por meio do consumo.
O diagnóstico foi confirmado na sexta-feira (23). De acordo com a nota da Adapar, o vírus foi identificado em ave silvestre da espécie Trinta-Réis-Real (Thalesseus maximus). As amostras foram processadas no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal - OMSA como referência internacional em diagnóstico de Influenza Aviária.
Foram intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas e silvestres em todo Estado, em especial nas regiões relacionadas a este evento. A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pela Adapar para evitar a disseminação da doença e proteger a avicultura paranaense.
Não há propriedades de produção comercial no raio de 10 quilômetros do foco localizado em Antonina. O litoral do Paraná não possui uma produção avícola comercial expressiva, ficando distante de locais com produção intensiva. Outras investigações em aves silvestres estão em curso no Paraná.
PROCEDIMENTO - No dia 21 de junho, a Adapar foi notificada sobre uma ave silvestre da espécie Trinta-RéisReal (Thalesseus maximus) apresentando quadro neurológico. No mesmo dia foram realizados os procedimentos de colheita de material e envio ao laboratório de referência do Ministério da Agricultura e Pecuária, em Campinas (SP), conforme prevê o protocolo estabelecido para estes casos.
Todas as propriedades em um raio de 10 quilômetros do foco foram fiscalizadas pela Adapar, e não foram observadas aves com sinais clínicos da Influenza Aviária. Produtores foram orientados a notificarem imediatamente qualquer caso suspeito. A Secretaria de Saúde do Estado foi comunicada e está monitorando as pessoas que tiveram contato com a ave infectada.
AÇÕES - A Adapar atende 100% das notificações de suspeita. Quando verificado um caso provável, é feita a colheita de amostra para diagnóstico laboratorial, isolamento de animais, interdição da unidade epidemiológica (propriedade), verificação do trânsito e investigação de possíveis vínculos.
A Agência também promoveu a capacitação e o treinamento de profissionais em todas as Unidades Regionais do Estado, e conta com médicos veterinários com dedicação exclusiva e capacidade técnica elevada na área, para atendimento das questões sanitárias da cadeia avícola do Estado.
O QUE FAZER - A primeira linha de defesa contra a influenza aviária é a detecção precoce e a notificação oportuna de suspeita da doença para permitir uma resposta rápida, a fim de evitar a disseminação. Os produtores e a população precisam ficar atentos aos sinais que as aves infectadas pelo vírus da gripe aviária apresentam.
Pelo risco de contágio, não se deve manipular aves silvestres mortas ou com sinais clínicos da doença. Todas as suspeitas de Influenza Aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Adapar, pessoalmente nas unidades locais ou no site www.adapar.pr.gov.br, por meio da plataforma e-Sisbravet:
(https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInternet.action)
CUIDADOS - Os donos de aviários devem reforçar os cuidados com o fechamento de todas as frestas para evitar que qualquer outro animal, incluindo as aves silvestres, possa ter contato com as comerciais. Também é importante não deixar ninguém estranho à produção chegar perto das aves e que aqueles que precisam desse contato utilizem roupas e sapatos específicos para a atividade. As regras aplicam-se também a produtores de ovos. É fundamental sempre lavar as mãos e trocar roupas e sapatos antes de acessar as granjas.
DOENÇA - A Influenza Aviária (IA) é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em graves consequências para a saúde animal, para a economia e para o meio ambiente.
A Influenza Aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves que pode ser acompanhada por sinais clínicos nervosos, digestórios e/ou respiratórios, tais como andar cambaleante; torcicolo; dificuldade respiratória e diarreia.
Até a presente data, a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade foi identificada em aves silvestres nos seguintes Estados: Espírito Santo (26 focos), Rio de Janeiro (13 focos), Rio Grande do Sul (1 foco), São Paulo (3 focos), Bahia (2 focos) e Paraná (1 foco), totalizando 46 focos em todo país.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio dos laboratórios de sementes e viveiros florestais do Instituto Água e Terra (IAT), produziu mais de meio milhão de mudas de Araucaria angustifolia desde 2019.
Um alento para a árvore-símbolo do Paraná no Dia Nacional da Araucária, celebrado neste sábado (24) – o famoso Pinheiro do Paraná, tão comum à paisagem regional, é uma das tantas espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção.
A produção e distribuição de araucárias integra o Programa Paraná Mais Verde, política ambiental implementada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior há pouco mais de quatro anos. Desde então, de acordo com levantamento do IAT, foram 586.931 mudas produzidas em 15 dos 19 viveiros do Estado, e 355.653 pés distribuídos. A previsão é que outras 145 mil mudas sejam entregues para a população nos próximos meses.
“Nós contamos com o apoio de centenas de produtores que nos procuram e, ao receber as mudas, passam a participar no processo de recuperação ambiental do Paraná. Nesse caso algo ainda mais impactante por estarmos falando de um dos símbolos do nosso Estado”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
“Essas mudas vão para todo o Estado, muitas delas com a função de recuperar matas ciliares. Hoje o Paraná tem aproximadamente 30% de cobertura com florestas nativas e nós estamos trabalhamos para aumentar ainda mais esse número, de preferência com muitos pés de pinheiro”, acrescentou.
O IAT desenvolveu uma logística especial para disseminar a espécie. Primeiro é feita a coleta das sementes, o famoso pinhão, em árvores matrizes. Sementes que são encaminhadas para os laboratórios do instituto, localizados em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba) e Engenheiro Beltrão (Centro-Oeste), para análise de pureza, teor de umidade e medição de peso.
Somente depois de passar pelo setor de qualidade é que são enviadas para testes de germinação em estufas controladas, ficando armazenadas em câmaras frias com temperatura variando entre 3ºC e 5ºC.
Após esse período de maturação, as mudas são cultivadas nos viveiros florestais até ficarem prontas para a distribuição. “Dentro do Programa Paraná Mais Verde existe uma linha de ação de incentivo às espécies ameaçadas de extinção e, dentre elas, o destaque é justamente a araucária, uma das mais procuradas pela população”, destacou o gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik.
Os viveiros estaduais produzem mais de 100 espécies nativas diferentes, 25 delas são consideradas ameaçadas de extinção. A capacidade de produção é de até 5 milhões de mudas/ano.
COMO SOLICITAR – A Divisão de Produção de Mudas Nativas do IAT é responsável pela coleta, armazenamento e distribuição de sementes, bem como produção das mudas e sua disponibilização à população. São 19 viveiros à disposição dos paranaenses, em São José dos Pinhais, Engenheiro Beltrão, Salgado Filho, Cascavel, Cornélio Procópio, Guarapuava, Fernandes Pinheiro, Ivaiporã, Jacarezinho, Morretes, Ibiporã, Mandaguari, Pato Branco, Tibagi, Pitanga, Paranavaí, Toledo, Umuarama e Paulo Frontin.
Os interessados podem fazer a solicitação de mudas por meios digitais, como aplicativo Paraná Mais Verde, disponível na Play Store (modelos Android).
Ao fazer a solicitação para até 100 mudas/ano, o requerimento é aprovado automaticamente e elas já poderão ser retiradas no viveiro selecionado. Basta ligar para o viveiro e agendar.
Para mais de 100 mudas, o requerimento seguirá para análise e aprovação de um técnico do IAT. O interessado poderá acompanhar a solicitação e será informado quando for aprovada ou reprovada. Após a liberação, poderá retirar as mudas no viveiro selecionado.
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é outro caminho. É uma solução informatizada que, dentre demais facilidades, permite aos usuários a requisição de mudas nativas e consultas relacionadas ao requerimento feito pela internet através do endereço www.sga.pr.gov.br.
Após a solicitação, o pedido passará por uma análise do IAT. Caso seja aprovado, será encaminhado um e-mail ao requerente, com as informações do local de retirada das mudas e a documentação necessária.
PARANÁ MAIS VERDE – O programa foi criado em 2019 e tem como objetivo despertar a consciência ambiental e aliar o desenvolvimento ambiental, econômico e social, por meio da produção e plantio de árvores nativas nas áreas urbanas e rurais. As mudas são plantadas em áreas que precisam ser recuperadas ou melhor arborizadas, bem como incentivar a população a cultivar árvores, seja em área urbana ou rural, para colaborar no equilíbrio do clima.
Além do Programa Paraná Mais Verde, o IAT protege a araucária conforme a Portaria nº 443/2014, do Ministério do Meio Ambiente, que resguarda as espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção contra a coleta, corte, transporte, armazenamento, manejo, beneficiamento e comercialização, dentre outras.
DIA NACIONAL – O Dia Nacional da Araucária foi criado em 2005 por meio de decreto presidencial. A iniciativa busca ajudar na conservação da árvore ameaça de extinção, tão importante para a biodiversidade brasileira, especialmente, para o bioma da Mata atlântica e para a fitofisionomia de Floresta Ombrófila Mista.
Por - AEN
Após apresentar o melhor resultado da história no primeiro quadrimestre do ano, as exportações do Paraná continuam em ascensão.
O comércio exterior do Estado somou US$ 9,8 bilhões (R$ 46,7 bilhões na cotação atual) entre janeiro e maio de 2023, um aumento de 15,3% na comparação com os cinco primeiros meses do ano anterior. Entre janeiro e maio de 2022, as exportações do Estado foram de US$ 8,5 bilhões.
“Esses dados demonstram mais uma vez o bom momento da economia do Paraná, que está se consolidando como o grande supermercado do mundo. Tivemos uma safra recorde de grãos, que ajudaram no avanço da balança comercial do Estado, mas os produtos manufaturados também têm uma importante participação nas exportações”, salienta o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Os dados foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Governo Federal. De acordo com o levantamento, um quarto das exportações paranaenses tiveram como destino a China, com a movimentação para o país asiático chegando a US$ 2,36 milhões nos primeiros cinco meses.
Argentina (US$ 674,1 milhões), Estados Unidos (US$ 573,3 milhões), México (US$ 434,8 milhões) e Japão (US$ 312,4 milhões) também estão entre os principais parceiros comerciais do Estado. Os produtos paranaenses têm como destino quase 200 países.
Os produtos do complexo da soja (grão, farelo e óleo) e a carne de frango in natura são os principais itens comercializados pelo Estado a outros países e respondem por quase metade das exportações paranaenses, somando US$ 4,75 milhões. Os cereais também tiveram uma boa fatia nas exportações, com US$ 465 milhões movimentados no período.
Dos 29 produtos que mais são comercializados pelo Paraná, 21 aumentaram o faturamento no período. O maior salto foi na venda de torneiras e válvulas, que avançou 288,5%, passando de US$ 16,8 milhões para US$ 65,5 milhões em movimentações. Também foi ampliado o comércio de cereais, que cresceu 121,3%, e de máquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração, com avanço de 105,4% (US$ 158,5 milhões).
No topo da tabela de exportações, a soja em grão teve variação de 38,1%, movimentando US$ 550,1 milhões a mais do que nos primeiros cinco meses de 2022. Foram US$ 1,99 bilhão faturados entre janeiro e maio deste ano contra US$ 1,44 bilhão no mesmo período do ano passado. A comercialização de carne de frango aumentou 11,6%, passando de US$ 1,43 bilhão para US$ 1,6 bilhão de um ano para outro, e a de farelo de soja subiu 14,1%, de US$ 700 milhões para US$ 798,5 milhões.
Por outro lado, houve queda nas exportações dos produtos florestais. Madeira compensada ou contraplacada teve redução de 36,5% nas vendas para o exterior, de US$ 352,9 milhões para US$ 224 milhões, e a comercialização de madeira serrada caiu 33,4%, com variação de US$ 136,5 milhões para US$ para 90,8 milhões. Já o comércio de madeiras e manufaturas de madeira diversas diminuiu 31,6%, passando de US$ 211,7 milhões para US$ 144,9 milhões.
MAIO – Em maio, as exportações paranaenses alcançaram o maior valor da série histórica (desde 1997), chegando a US$ 2,5 bilhões. O valor representa 26% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2022.
Confira o
e dos .
Por - AEN