Paraná lidera contratação de jovens de 18 a 29 anos entre estados do Sul de janeiro a maio

O Paraná encerrou os cinco primeiros meses do ano (janeiro a maio) com um saldo positivo de 39.839 jovens entre 18 e 29 anos empregados com carteira assinada, ocupando o primeiro lugar entre os estados do Sul, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Foi o quarto melhor resultado do País no período, atrás apenas de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. 

A participação do Paraná no saldo de empregos ocupados por jovens representou 39,04% de todos os encaixes dentro deste recorte etário no Sul do País. Santa Catarina, segundo colocado, registrou 32.806 vagas de trabalho preenchidas por jovens, enquanto o Rio Grande do Sul encerrou o período com 29.400 colocações de pessoas entre 18 e 29 anos. 

As áreas que mais contrataram trabalhadores nesta faixa etária foram as de serviços de produção e bens de serviços industriais (13.110), funções técnicas com exigência de nível médio (6.660) e serviços administrativos (6.229). 

O Paraná também encerrou o mês de maio com um saldo positivo, dessa vez de 6.157 novos jovens empregados com carteira assinada, ocupando o primeiro lugar entre os estados do Sul, conforme o Caged. O Paraná também teve o melhor desempenho da região Sul em todas as faixas etárias em maio (7.785).

A participação do Paraná no saldo de empregos ocupados por jovens representou, em maio, 49,25% de todos os encaixes dentro deste recorte etário no Sul do País. Nacionalmente, foi o sexto melhor resultado.

As áreas que mais contrataram trabalhadores nesta faixa etária durante o mês de maio foram as de serviços de produção e bens de serviços industriais (2.662), comércio (937), funções técnicas com exigência de nível médio (813), ciências e artes (753) e serviços administrativos (722). 

Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, o desempenho do Paraná no ranking é resultado de uma série de medidas adotadas pelo Governo do Estado para a inserção da juventude no mercado de trabalho, em especial a oferta de cursos gratuito para qualificar a mão de obra de jovens trabalhadores.

"O Paraná disponibiliza programas de qualificação para que o jovem inicie uma carreira profissional ou se especialize em alguma tarefa com grande demanda dentro do mercado", comentou. "Projetos como Carretas do Conhecimento e Qualifica Paraná, ambos em parceria com o Senai, oferecem formação para o preenchimento de vagas de emprego nos mais diversos setores da economia".

O secretário destaca ainda que estão avançadas as negociações com novos parceiros para a oferta de bolsas de estudos para alunos matriculados em cursos de qualificação profissional no Paraná. "O pagamento de bolsa será um grande diferencial para aumentar ainda mais a participação de jovens no mercado de trabalho, uma vez que os recursos serão empregados no custeio de transporte e alimentação dos alunos. Isso certamente elevará o número de vagas, e, consequentemente, da procura por parte desses profissionais", pontuou.

CAGED EM 2023 – O Paraná teve o melhor desempenho da região Sul na geração de empregos nos primeiros cinco meses do ano. Entre janeiro e maio, foram abertas 62.923 novas vagas com carteira assinada no Estado, acima de Santa Catarina (59.372) e Rio Grande do Sul (53.028) e mais do que todos os sete estados da região Norte, que abriram 45.399 novos postos de trabalho. Mais da metade dos novos postos veio do setor de serviços, que respondeu por 35.870 das vagas abertas nos primeiros cinco meses. Na sequência estão a indústria (10.948), construção (9.734), comércio (3.231) e agropecuária (3.140).

Confira o relatório de maio criado pela Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda.

Confira o relatório dos cinco primeiros meses criado pela Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com aporte de R$ 29 milhões, Estado dá início à maior renovação de frota da história do Siate

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), deu início nesta segunda-feira (03) à maior renovação da frota de ambulâncias da história do Corpo de Bombeiros do Paraná.

Ao todo, serão R$ 29,8 milhões destinados à distribuição de 60 veículos pelo Estado, que integrarão a estrutura do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência).

O primeiro destes repasses aconteceu na sede do Corpo de Bombeiros em Curitiba, onde foram distribuídas as quinze primeiras ambulâncias do pacote com a participação do secretário Beto Preto e do comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Vasco de Figueiredo Junior. Apenas nesta ação inicial, o investimento foi de R$ 7,4 milhões, com um custo unitário de R$ 498 mil. Os veículos entregues já estão prontos para operação, contando com kits completos de atendimento.

O secretário Beto Preto comemorou a entrega das ambulâncias e explicou a importância desta renovação. “O afinco e a determinação dos bombeiros é a marca desta categoria nos atendimentos pré-hospitalares do Paraná. Esta é uma ação importante que irá reforçar a rede de urgência e emergência no Estado”, disse ele. “Ao todo, serão 60 ambulâncias entregues ao Siate e este é o pontapé inicial para essa ampliação em atendimento. O governador Ratinho Junior não tem poupado esforços para atender as pessoas e transformar suas vidas”, acrescentou o secretário.

O coronel Vasco de Figueiredo Junior ressaltou a parceria com o Estado e celebrou o repasse, ao afirmar que os bombeiros são o símbolo do altruísmo em momentos de emergência. “Expresso minha gratidão à Sesa, que tem cultivado uma parceria benéfica para a sociedade. Essa união de esforços demonstra o reconhecimento da importância do trabalho conjunto entre as instituições e estaremos ainda mais preparados para prestar socorro aos nossos cidadãos", afirmou.

MUNICÍPIOS – As 15 primeiras ambulâncias atenderão o Siate de Curitiba, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Jacarezinho, Cascavel, Apucarana, Lapa, Campo Largo, Pato Branco, Colombo, Campina Grande do Sul, União da Vitória e Irati.

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 Nova Ferroeste fará estudos complementares em comunidades indígenas

Representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) estiveram no Paraná e Mato Grosso do Sul e vistoriaram os quase mil quilômetros do traçado da Nova Ferroeste entre Dourados (MS) e Morretes, no litoral paranaense, na semana passada.

A iniciativa está relacionada ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do empreendimento, que está sendo analisado pelo órgão licenciador federal.

Foram quatro dias de trabalho dos técnicos de Brasília e dos escritórios do órgão nos dois estados, acompanhados por equipes dos governos estaduais do Paraná, responsável pelo projeto e edital, e do Mato Grosso do Sul. A vistoria servirá de base para a emissão de um Termo de Referência para estudos complementares sobre impactos da ferrovia em algumas aldeias – a lista dos locais constará nesse novo documento.

Nas novas conversas com as comunidades indígenas e os caciques de cada uma delas, a Funai orientou as lideranças sobre a possível inclusão das aldeias nos Estudos do Componente Indígena (ECI), que faz parte do EIA do projeto. A Funai informou que adota como referência a distância entre as comunidades indígenas e a linha férrea estabelecida na Portaria Interministerial nº 60/2015 . Isso independe da situação fundiária da área habitada pelas comunidades.

Na primeira etapa do estudo, já foram analisados os impactos sobre 11 aldeias e cerca de 3 mil habitantes da Terra Indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras, e definidas estratégias para convivência harmoniosa entre a ferrovia e o modo de vida dessas pessoas.

O ECI é um levantamento detalhado da realidade de cada aldeia e dos possíveis impactos da ferrovia sobre elas. Esse conjunto de informações dá origem a uma lista personalizada de programas e atividades de mitigação e compensação das consequências desencadeadas pela instalação e operação do empreendimento. Esta nova etapa vai incluir áreas que não estiveram listadas pela Funai no primeiro momento do licenciamento.

De acordo com a Funai, as informações coletadas serão utilizadas para subsidiar os técnicos em relação aos desdobramentos do processo. Após a definição das aldeias que integrarão o ECI, o Governo do Estado será responsável por apresentar um plano de trabalho contendo definição da equipe que cuidará da questão, metodologia a ser aplicada, cronograma e outros pontos. Com a aprovação desse plano, serão realizados os estudos complementares.

Com mais de 3 mil páginas, o EIA da Nova Ferroeste traz informações socioeconômicas sobre aspectos dos meios físico e biótico e apresenta um amplo panorama da fauna e flora no trajeto da nova ferrovia, além de listar seus impactos positivos e negativos.

É este compilado de dados, somados às audiências públicas e vistorias, que baseiam os técnicos do Ibama na decisão sobre o licenciamento. O Estudo de Impacto Ambiental foi protocolado no final de 2021. Em maio de 2022 o órgão licenciador conduziu sete audiências públicas no Mato Grosso do Sul e no Paraná, somando público superior a 3 mil pessoas. Com base nas audiências e vistorias, o órgão solicitou adequações do projeto e estudos adicionais em alguns pontos do traçado. O governo vai apresentar a conclusão deste material nas próximas semanas.

NOVA FERROESTE – A Nova Ferroeste vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá (PR) por trilhos e conectar áreas de grande produção de grãos, como soja e milho, às indústrias de processamento de proteína animal e o Porto de Paranaguá. O projeto visa a superação da hegemonia histórica do modal rodoviário no acesso à exportação. Ele propõe um sistema multimodal centrado na eficiência da movimentação de carga, instalando o modal ferroviário como eixo estruturador do sistema de escoamento da produção.

Esse é considerado o maior projeto de infraestrutura sustentável do Brasil, uma solução nacional capaz de reduzir em até 30% o chamado "custo Brasil" nos estados por onde vai passar (Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina). Será o principal corredor de exportação de produtos do Sul do Brasil e o segundo maior corredor de grãos e contêineres refrigerados do País. O projeto está elegível para emissão de títulos verdes e integra a Iniciativa de Mercados Sustentáveis da Coroa Britânica.

A malha da atual Ferroeste será estendida nas duas pontas e ligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná. Ainda estão previstos dois ramais a partir de Cascavel para conectar por trilhos Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira. Os 1.567 quilômetros de extensão terão influência nos três estados contidos no traçado, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e parte da Argentina e do Paraguai.

Após o Governo do Paraná concluir os estudos ambientais e sociais necessários, haverá abertura de concorrência para a iniciativa privada. O investidor privado que arrematar a ferrovia será responsável pela construção do trecho completo. Porém, como forma de atrair mais investidores para o leilão, a cessão onerosa da Nova Ferroeste será subdividida em cinco contratos, sendo quatro de autorização e um de adesão. O acordo é válido por 99 anos.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Para ajudar produtores, IDR-Paraná lança aplicativo que faz contagem das horas de frio

O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) lançou um aplicativo para celular que informa a quantidade acumulada de horas de frio ao longo do ano em diversos municípios paranaenses.

Destinado a produtores e profissionais de ciências agrárias, o Horas Frio Paraná tem como objetivo auxiliar o usuário a decidir sobre a necessidade de estimular artificialmente a quebra de dormência em culturas de clima temperado. Ele já pode ser baixado gratuitamente nas lojas App Store e Google Play.

Frutíferas de clima temperado, como a macieira e o pessegueiro, perdem as folhas e entram em repouso nos dias frios e curtos do inverno para acumular as reservas – nutrientes, hormônios e açúcares – que serão usadas na brotação, florescimento e frutificação do ciclo seguinte.

Mas somente haverá essa brotação satisfatória de frutos se houver acúmulo de um certo número de horas (varia conforme a espécie) de temperatura do ar inferior a um determinado parâmetro – por exemplo 7,2 ºC.

“Na ausência da satisfação necessária de frio durante o inverno, típica de regiões tropicais e subtropicais, ocorre brotação deficiente e desuniforme, redução e irregularidade na abertura das gemas florais e vegetativas e, consequentemente, redução da produtividade”, explica a agrometeorologista Heverly Morais.

Se a somatória de horas de frio não atinge a quantidade necessária, a quebra de dormência das plantas deve ser feita com a aplicação de agroquímicos. E é exatamente para ajudar na tomada dessa decisão que entra o aplicativo desenvolvido pelo IDR-Paraná.

As informações são apresentadas em duas faixas de busca. A primeira categoria mostra o acúmulo de temperaturas inferiores a 7,2 ºC e a 13º C para 20 municípios (Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cerro Azul, Curitiba, Cândido de Abreu, Entre Rios - Guarapuava, Francisco Beltrão, Lapa, Palmas, Palotina, Pato Branco, Pinhão, Piraquara, Planalto, Ponta Grossa, Santa Tereza do Oeste, Teixeira Soares, Toledo e Salto Caxias - entre Capitão Leônidas Marques e Nova Prata do Iguaçu). O segundo grupo, com a somatória de temperaturas inferiores a 15 ºC e a 18 ºC, abrange 10 localidades (Assis Chateaubriand, Bandeirantes, Bela Vista do Paraíso, Cambará, Cianorte, Londrina, Maringá, Paranavaí, Umuarama e Xambrê).

Ele é um desdobramento de uma pesquisa já realizada pelo IDR-Paraná em anos anteriores.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Emprego e renda: Agências do Trabalhador do Paraná começam a semana com 14 mil vagas abertas

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 14.133 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.

A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 3.328 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de magarefe, com 408, abatedor de porco, com 330, e safrista, com 299.

A Região Metropolitana de Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (3.055). Entre as função que lideram as ofertas, são 246 vagas para operador de telemarketing ativo e receptivo, 241 para operador de telemarketing ativo, 225 para atendente de telemarketing e 210 para auxiliar de linha de produção.

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 72 vagas para preenchimento imediato: atendente de lanchonete (44), açougueiro (15), ajudante de açougueiro (10), analista contábil (2) e analista de negócios (1).

A Região de Toledo tem 2.420 oportunidades. São 605 vagas para auxiliar de linha produção, 180 para abatedor de porco, 83 para safrista e 30 para auxiliar administrativo.

Nas demais regionais do Interior são destaques, em volume de ofertas, Cascavel (1.450), Campo Mourão (1.134), Umuarama (1.130) e Cianorte (584).

Em Cascavel, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 394 vagas, magarefe, com 305, operador de movimentação de armazenamento de carga, com 50, e servente de obras, com 26 oportunidades.

Em Campo Mourão, os destaques são para auxiliar de linha de produção (673), abatedor de porco (110), safrista (86) e costureiro em série (31).

Em Umuarama, há oferta de emprego para as funções de auxiliar de linha de produção, com 590 oportunidades, safrista, com 70, abatedor de porco, com 40, e costureiro em série, com 40.

Na Região de Cianorte há 65 vagas para auxiliar de linha de produção, 50 para faxineiro, 50 para magarefe e 14 para auxiliar de cozinha.

Também há vagas em outras regiões. Em Foz do Iguaçu há oportunidades para repositor em supermercados; em Guarapuava, para armador de estrutura de concreto; em Paranavaí, há procura por trabalhador da cultura de cana-de-açúcar; e em Ponta Grossa há oportunidades para ajudante de reflorestamento.

ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.

Confira as vagas ofertadas por regiões.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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