Governador entrega obras de duplicação do Contorno Oeste de Cascavel

O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta quarta-feira (8) as obras de duplicação do Contorno Oeste de Cascavel, na região Oeste do Paraná.

O empreendimento, fruto de um investimento de R$ 129,6 milhões, é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, governo federal e a Itaipu Binacional.

O contorno dá mais agilidade na conexão entre a BR-277 e a BR-163, além de criar uma ligação mais segura e ágil aos motoristas que acessam a Avenida Brasil pelas rodovias da região. Ao todo, segundo o projeto, mais de 500 mil moradores de Cascavel serão beneficiados diariamente pela duplicação do trecho.

“Este Contorno Oeste de Cascavel era uma necessidade da cidade. O trânsito ali na região já teve muitos problemas, até alguns acidentes que aconteciam por causa do alto fluxo de caminhões, mas que agora está duplicada, com a pista feita de concreto, dando segurança e durabilidade para as vias”, afirmou o governador.

“A obra contempla também a Avenida Brasil, que é uma avenida muito importante para a cidade, funciona como um eixo de crescimento do município e por isso é muito importante entregar esta obra ao povo de Cascavel”, destacou Ratinho Junior.

Na parceria que viabilizou a duplicação, o projeto executivo foi elaborado pelo governo federal, os recursos foram disponibilizados pela Itaipu Binacional e o Governo do Estado, através do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), executou a obra. Além dos investimentos na obra em si, o valor total engloba as desapropriações feitas para a construção das novas pistas.

NA PRÁTICA - A obra no contorno contemplou 14,28 quilômetros de construção de pistas paralelas ao antigo contorno e uma nova via de acesso de 4,79 quilômetros entre o contorno e o centro da cidade, por meio da Avenida Brasil e da Avenida das Torres, totalizando mais de 19 quilômetros de obras entregues.

O trecho duplicado tem início a cerca de 500 metros do viaduto no entroncamento com a BR-277 e segue até o viaduto de entroncamento com a BR-467.

A nova pista da BR-163 foi construída em pavimento rígido de concreto, separada da pista já existente por um canteiro central de 10 metros. A rodovia passa a ter duas pistas de 3,6 metros cada, além de acostamento externo de 2,5 metros e acostamento interno de 1 metro.

Também foram construídos um viaduto no encontramento entre o alongamento da Avenida Brasil e o contorno, uma rotatória, uma segunda ponte sobre o Rio das Antas e uma ligação em "Y" no acesso ao centro de Cascavel.

O projeto entregue também contém nova iluminação no trecho, dispositivos de drenagem, sinalização horizontal e vertical, meios-fios, calçadas, barreiras de concreto e melhorias ambientais.

INVESTIMENTOS NO OESTE – O Contorno Oeste de Cascavel se soma a uma série de investimentos realizados na região, como a finalização do Trevo Cataratas, com a construção de viadutos e de novas vias na cidade. “Um outro entroncamento no transporte que era problemático e que resolvemos com um grande projeto, que já está servindo à população”, afirmou Ratinho Junior.

O prefeito Leonaldo Paranhos destacou a atenção que o Governo do Estado tem dedicado ao município e a toda a região Oeste do Paraná, com projetos de infraestrutura que foram entregues ou que estão em fase final de execução, como a duplicação da BR-277 no acesso ao Show Rural.

“Pouco tempo atrás nós não tínhamos aeroporto, nós não tínhamos Trevo Cataratas, nós não tínhamos a duplicação até o Show Rural. Agora nós temos. É um momento importante que o Paraná e Cascavel vivem, que nós temos que aproveitar e comemorar muito”, disse Paranhos.

O diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, lembrou outros projetos realizados por meio de parcerias da hidrelétrica e do governo estadual, como a nova Ponte da Integração Brasil-Paraguai e a Rodovia Perimetral Leste de Foz do Iguaçu. “Nós teremos outras boas e grandes parcerias pela frente. Tudo isso, porque temos bons projetos para tirar do papel”, afirmou.

RODOVÁRIA – No evento de entrega da duplicação do Contorno Oeste, também foi anunciado o projeto de revitalização da Rodoviária de Cascavel. “O projeto está pronto e agora vamos passar um recurso de cerca de R$ 21 milhões para fazer uma grande transformação na rodoviária, beneficiando Cascavel e municípios da região”, afirmou o governador.

Segundo a administração municipal, que vai conduzir a obra, a licitação deve ser realizada até o final de 2023.

PRESENÇAS - Estiveram presentes na entrega da obra as seguintes autoridades: os secretários estaduais de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; do Turismo, Márcio Nunes; e da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; o diretor-presidente do IAT, Everton Souza; diretor-geral do DER-PR, Fernando Furiatti; o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves; o deputado federal Dilceu Sperafico; os deputados estaduais Gugu Bueno, Marcel Micheletto, Batatinha, Márcio Pacheco e Luís Corti; e demais autoridades da região.

 

 

 

 

 

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 Conferência de segurança alimentar destaca políticas do Estado para atender a população

O Governo do Paraná participa da VI Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, que começou nesta terça-feira (7), em Foz do Iguaçu, e tem como tema “Comida de Verdade, Democracia e Equidade: Erradicar a Fome e Garantir Direitos”.

O evento, apoiado pelo Estado, por meio do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), segue até esta quinta (9) e discute temas como saúde, combate à fome e estímulo à agricultura agroecológica e orgânica para elaborar propostas à conferência nacional.

A Conferência destaca o sucesso das iniciativas desenvolvidas no âmbito estadual, e conta com a participação de aproximadamente 500 representantes de todas as regiões do Estado, entre agricultores familiares, gestores públicos municipais e estaduais, representantes do governo federal, do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). A programação envolve temas como saúde, combate à fome e estímulo à agricultura agroecológica e orgânica.

O Paraná é o estado com mais municípios integrados ao Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), com 222 adesões, além de outras 30 que estão em análise. Com isso, essas cidades têm acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais. A segurança alimentar está entre os principais focos de trabalho do governo estadual, com inúmeras ações voltadas à parcela de paranaenses mais vulnerável e à população em geral, além de garantia de renda aos pequenos produtores rurais.

Na abertura, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, afirmou que o Paraná tem uma participação relevante na construção de políticas consistentes nessa área. “Nosso grau de investimento em segurança alimentar no Estado é crescente. Estamos evoluindo na pequena cooperação, no associativismo, na construção de ambientes mais sadios, na produção de orgânicos. É um processo lento que construímos para ter uma produção mais qualificada e natural”, disse.

“A Conferência tem o desafio de construir um consenso entre as demandas urgentes e prioritárias da segurança alimentar, e levar contribuições relevantes para Brasília. É importante que cada um faça sua parte, municípios, estados, União, sociedade civil”, enfatizou o secretário.

As propostas debatidas e aprovadas serão levadas para a Conferência Nacional em dezembro, em Brasília. Neste ano, pela primeira vez, os 399 municípios paranaenses realizaram conferências municipais e, na sequência, foram promovidas 22 conferências regionais.

ALIMENTO SEGURO – A participação do Estado na garantia de uma alimentação segura foi destacada pelo diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins. Como exemplo, ele citou as ações para difundir o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR). “Isso simplificou o processo para as pequenas agroindústrias comercializarem seus produtos para todo o Estado”, disse.

Martins citou, ainda, iniciativas que estimulam a produção de alimentos saudáveis, como o projeto de certificação de propriedades de morango na Região Metropolitana de Curitiba que seguem boas práticas. “É uma forma de demonstrar aos consumidores toda a segurança do processo produtivo”.

TRABALHO – Na avaliação da presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, Roseli Pittner, a erradicação da fome depende da união entre o campo e a cidade. “Nós temos que trabalhar em prol das pessoas que estão precisando, para quem produz comida de verdade, que é o nosso agricultor familiar”, disse.

Nesse sentido, as ações conjuntas pela segurança alimentar também envolvem a atenção à juventude rural, comunidades indígenas e quilombolas. “É preciso conversar mais com as comunidades que estão vulneráveis”, disse o agricultor Ademir Vilialba, que representou a comunidade indígena de Itaipulândia.

“A Conferência serve para que essas diferentes vozes e culturas possam discutir soluções. É através da nossa força, articulação e convivência que a gente transforma o país”, disse a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recine.

AÇÕES DO GOVERNO – Um dos destaques das ações do Governo do Paraná é o programa Compra Direta Paraná, criado em 2020, que beneficia quase mil entidades filantrópicas nos 399 municípios paranaenses. O Estado investiu R$ 85,1 milhões entre 2020 e 2022, atendendo 163 cooperativas e associações envolvidas no processo de produção e distribuição de alimentos. Em 2022, 309 mil pessoas da rede socioassistencial foram atendidas com alimentos diversificados da agricultura familiar, inclusive orgânicos, contribuindo diretamente para imunidade e saúde dos beneficiados.

Há também convênios com prefeituras referentes a Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional, entre eles hortas urbanas e periurbanas, restaurantes populares, cozinhas e panificadoras comunitárias, centrais de abastecimento, bancos de alimentos e feiras livres. Em 2022 foram formalizados 75 convênios.

Outro exemplo é o Programa Leite das Crianças, que ajuda a combater a desnutrição infantil por meio da distribuição gratuita e diária de um litro de leite enriquecido com vitaminas e ferro a crianças de seis meses a três anos de idade, além de fomentar a cadeia produtiva do leite. Entre 2019 e 2022 o programa beneficiou, em média, 107,7 mil crianças, o que representou investimento de R$ 481,9 milhões. Os índices mostram a efetividade: 92% das crianças atendidas encontram-se com peso adequado para a idade.

O Paraná é o estado com maior número de produtores orgânicos certificados, com aproximadamente 4 mil, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária. O governo estadual tem como desafio oferecer, até 2030, alimentação escolar 100% orgânica.

PRESENÇAS – Também participaram da abertura do evento a deputada estadual Luciana Rafagnin; o secretário de Assistência Social de Foz do Iguaçu, Elias de Souza Oliveira; o vice-reitor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Rodne de Oliveira Lima; o superintendente de Gestão Ambiental da Itaipu, Wilson Zonin; o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken; a representante do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Gismália Luiza Passos Trabuco; a representante das comunidades quilombolas do Paraná, Neivair de Jesus Gonçalves; o produtor Ramon Stresser Bandeira, representando a juventude rural; o chefe do núcleo regional da Seab em Curitiba, Valdenir Batista Veloso; o chefe do núcleo regional da Seab em Cascavel, Lissandro Veran;  a chefe do Desan, Márcia Stolarski; além de servidores do Seagri.

 

 

 

 

 

 

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 Com desburocratização, Paraná se destaca na produção de energia por PCHs e CGHs

O Paraná tem números robustos quanto à geração de energia por meio das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). O Estado é o sexto do País em empreendimentos, com 40 projetos em operação, responsáveis por gerar uma potência outorgada total de 496,28 Megawatts (MW), segundo dados da Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch). De acordo com o Instituto Água e Terra (IAT), essa potência é suficiente para atender as cidades de Londrina e Maringá, juntas.

Há, ainda, 12 outros empreendimentos em andamento – cinco usinas em construção e sete em processo de tramitação de licenciamento. Já em relação às Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), o Paraná é o quarto do ranking nacional, com 71 projetos em operação e 92,46 MW de potência outorgada.

As licenças de funcionamento para empreendimentos energéticos são emitidas pelo IAT, processo que se intensificou a partir de 2019, com o início da gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior e uma política baseada na desburocratização, mas sem diminuir os cuidados com riscos ambientais.

Desde então, o número de licenças concedidas para a execução desses empreendimentos aumentou em quase dez vezes, passando de 12 entre 2003 e 2016 para 112, além de 26 renovações. Apenas neste recorte de pouco mais de quatro anos, os investimentos em PCHs e CGHs no Estado somaram R$ 1,3 bilhão.

“Além do grande potencial, o Paraná detém toda a cadeia produtiva para a construção desses empreendimentos, que geram energia limpa e sustentável. São investimentos que não dependem diretamente dos recursos públicos, mas geram muito emprego e renda e são estratégicos para o aquecimento da economia”, afirma Ratinho Junior.

Instalação que só sai do papel após passar pelo crivo técnico dos profissionais do Instituto Água e Terra (IAT) para que os projetos estejam de acordo com a legislação ambiental, aderindo a uma série de critérios extremamente rígidos.

“No caso de espaços menores, que têm um impacto ambiental pequeno e muito localizado, os proprietários podem requisitar uma dispensa de licenciamento ambiental. Já espaços de grande porte, que têm uma influência maior no meio ambiente, precisam passar por robustos estudos de impacto ambiental para garantir que não ocorram maiores danos ao ecossistema local”, explica o chefe da Divisão de Licenciamento Estratégico do IAT, Jean Carlos Helferich.

De acordo com a presidente da Abrapch, Alessandra Torres de Carvalho, junto à função de geração de energia, as estruturas protegem as margens dos rios contra a erosão e possibilitam o uso das águas para irrigação, piscicultura, abastecimento e lazer. “Além disso, a energia gerada por PCHs e CGHs é configurada como a mais limpa entre as outras fontes sustentáveis”, acrescenta.

LEGISLAÇÃO FEDERAL – Também para tornar o processo mais eficiente, repetindo a estratégia utilizada no Paraná, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão ligado ao governo federal, aprovou em agosto uma medida que agilizará o processo de construção de centrais de pequeno porte para empreendedores.

O aperfeiçoamento da Resolução Normativa nº 875/2020, que estabelece os requisitos e procedimentos para a abertura de hidrelétricas no País, facilitou a tramitação de documentos e aumentou os prazos para o envio de certos processos para a Aneel, simplificando os requerimentos necessários para a aprovação de uma PCH ou CGH em todo o território nacional.

De acordo com Helferich, hoje o prazo estabelecido na resolução para o licenciamento de uma PCH é de um ano, caso exista a necessidade de um estudo de impacto ambiental, e de até seis meses caso os estudos ambientais necessários sejam menos exigentes.

“No entanto, o prazo pode variar de acordo com a qualidade do projeto, como, por exemplo, estudos ambientais incompletos e deficientes, falta de documentos exigidos pela legislação, e caso exista alguma necessidade de se obter anuência de órgãos intervenientes, como a Funai, Iphan, Fundação Palmares ou o ICMBio”, ressalta Helferich.

O QUE SÃO – As PCHs são unidades de geração de energia de pequeno porte que, de acordo com a legislação brasileira, varia entre uma potência igual ou superior a 5 MW e igual ou inferior a 30 MW. Comparadas com as centrais de grande porte, as PCHs possuem um potencial de impacto menor ao meio ambiente, e não necessariamente demandam a construção de grandes infraestruturas para a transmissão de energia.

Já as CGHs são unidades de geração de energia com potência instalada superior a 500 kW e de até 5 MW e que, por também necessitarem de espaços de pequeno porte para a implantação, contribuem para a formação de uma rede de fornecimento energético de baixo impacto ambiental.

 

 

 

 

 

 

 

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 Líder na Região Sul, Paraná gerou 43,9 mil empregos para mulheres de janeiro a setembro

Com um saldo positivo de 43.955 vagas ocupadas por trabalhadoras de janeiro a setembro, o Paraná manteve a liderança no ranking de contratações de mulheres na Região Sul do país, de acordo com o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Com esse desempenho, o Estado encerrou o período na quarta posição no ranking nacional de empregabilidade feminina, atrás somente de São Paulo (194.415), Minas Gerais (70.408) e Rio de Janeiro (46.676). 

O saldo de empregos ocupados por elas no Paraná nos nove meses representou 40% dos 109.636 encaixes registrados em toda Região Sul no período. Santa Catarina encerrou com 38.322 mulheres empregadas com carteira assinada, enquanto o Rio Grande do Sul encaixou 27.359 trabalhadoras em vagas de emprego.

Os setores que mais empregam mulheres nos nove primeiro meses do ano no Paraná foram os do Comércio (15.597), Serviços Administrativos (10.600), Técnicos (7.294), Ciências e Artes (6.333) e Produção de Bens e Serviços Industriais (5.349). 

Mulheres com idade entre 18 e 29 anos foram responsáveis pela maior parte das contratações, com 27.587 postos de trabalho entre janeiro e setembro. Na sequência estão as jovens aprendizes, que ocuparam 10.398 vagas direcionadas a mulheres com idade até 17 anos. Trabalhadoras com idade entre 40 e 49 anos ocuparam 4.818 vagas com carteira assinada. Para as mulheres de 30 a 39 anos foram abertos 3.514 postos de trabalho.

Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, o desempenho do Paraná em colocar mulheres no mercado de trabalho é fruto de uma série de ações pontuais adotadas no Estado para garantir oportunidades de emprego e renda para elas, independente da faixa etária.

"Ao longo de 2023, o Governo do Estado promoveu diversas ações de empregabilidade direcionadas ao preenchimento de vagas exclusivas para mulheres. Mutirões especiais ocorreram em todo o Estado de janeiro a setembro”, explicou o secretário. “Também há um grande esforço em direcioná-las aos inúmeros cursos gratuitos de qualificação profissional, ampliando as possibilidades de contratações para as vagas em que é exigida mão de obra qualificada", destaca Moraes. 

CIDADES - Os municípios paranaenses que mais empregaram mulheres no período de janeiro a setembro de 2023 foram Curitiba (5.834), Londrina (3.333), São José dos Pinhais (2.728), Maringá (2.063), Ponta Grossa (1.643), Toledo (1.405), Cascavel (1.260), Pinhais (1.234), Foz do Iguaçu (1.122) e Francisco Beltrão (900).

 

 

 

 

 

 

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 Ensino superior do Paraná alcança resultados de excelência em exame nacional

O Paraná é o quinto estado com o maior percentual de cursos de graduação mais bem avaliados do Brasil no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

São 216 cursos classificados nas faixas de conceito 4 e 5, que correspondem a 28,1% dos 770 cursos avaliados no Estado. Esse resultado posiciona o Paraná à frente de estados como Rio de Janeiro (8º) e São Paulo (15º).

Em todo o Brasil, os cursos que alcançaram a nota máxima no Enade somam apenas 5,5% entre os 9.896 avaliados. As instituições estaduais de ensino superior do Paraná alcançaram uma taxa de 18,6% no Conceito 5, percentual três vezes superior à média nacional.

Considerando a nota bruta obtida no Enade, as universidades estaduais de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM) estão na terceira e oitava posição nacional na área de Psicologia, entre 746 cursos avaliados. A UEM figura em 2º lugar entre os 34 cursos de Secretariado Executivo avaliados de todo o Brasil. A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) está em destaque com os cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda classificados como 11º e 20º melhores do país, entre 286 e 345 cursos avaliados, respectivamente.

Dos 75 cursos avaliados das universidades estaduais do Paraná, 48 estão com nota acima da média nacional, sendo 14 classificados com Conceito 5, nota máxima da avaliação.

ESTUDANTES - Nesta edição, com dados referentes ao exame aplicado em novembro do ano passado, foram avaliados estudantes de 26 áreas, entre cursos de bacharelados e tecnológicos.

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) alcançou o maior número de cursos avaliados com Conceito 5: Administração em Foz do Iguaçu, Serviço Social em Toledo, e Direito nos câmpus de Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão e Marechal Cândido Rondon. A UEM conquistou Conceito 5 nos cursos de Direito, Psicologia e Secretariado Executivo, todos do câmpus-sede.

Na Unicentro, a nota máxima foi alcançada pelos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, do câmpus Santa Cruz, em Guarapuava, e Psicologia, do câmpus de Irati. As universidades estaduais de Londrina (UEL), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) figuram, cada uma, com um curso entre os mais bem avaliados: Psicologia, Direito (Jacarezinho) e Serviço Social (Apucarana), respectivamente.

Outros 34 cursos das instituições de ensino superior ligadas ao Governo do Estado também estão avaliados acima da média com Conceito 4, sendo cinco da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e cinco da Unicentro, nove da Unioeste, seis da UEL e seis da Unespar, além de três da UEM. Na média nacional, com Conceito 3, as universidades estaduais somam 22 cursos.

O pró-reitor de Graduação da Unioeste, Eurides Küster, ressalta a importância das ações de ensino desenvolvidas pelas universidades públicas. “A universidade pública é importante para a formação de novos profissionais que se tornam agentes de transformação e inovação da sociedade, potencializando as condições para o desenvolvimento econômico, ambiental, social e cultural”, afirma.

ÁREAS – O Enade 2022 avaliou os cursos de bacharelado em Administração; Administração Pública; Ciências Contábeis; Ciências Econômicas; Jornalismo; Publicidade e Propaganda; Direito; Psicologia; Relações Internacionais; Secretariado Executivo; Teologia; e Turismo. O Exame também avaliou cursos superiores de tecnologia em Comércio Exterior; Design Gráfico, Design de Interiores; Design de Moda; Gastronomia; Gestão Comercial; Gestão de Qualidade; Gestão Pública; Recursos Humanos; Gestão Financeira; Logística; Marketing; e Processos Gerenciais.

EXAME – O Enade é um componente curricular obrigatório dos cursos de graduação e é constituído por um questionário sobre o perfil socioeconômico e acadêmico do estudante e uma prova com itens de formação geral comuns a todas as áreas e itens específicos. A prova é aplicada anualmente e avalia, em cada edição, um grupo de cursos, possibilitando conhecer a qualidade dos cursos de graduação e a aptidão dos profissionais formados, além de servir como indicador para escolher universidades para ingressar no ensino superior.

O próximo exame, o Enade 2023, será no dia 26 de novembro para estudantes dos cursos de bacharelado nas áreas de conhecimento de Ciências Agrárias, Ciências da Saúde e áreas afins; cursos de bacharelado nas áreas de conhecimento de Engenharias e Arquitetura e Urbanismo; e cursos superiores de tecnologia nas áreas de Ambiente e Saúde, Produção Alimentícia, Recursos Naturais, Militar e Segurança.

 

 

 

 

 

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 Estado lança campanha para incentivar doações ao Fundo Estadual dos Direitos do Idoso

O Governo do Estado e o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI-PR) lançaram nesta terça-feira (7) uma campanha publicitária com o objetivo de incentivar a destinação de parte do Imposto de Renda para o Fundo Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná (Fipar).

A ação tem como objetivo mobilizar empresas e pessoas físicas no apoio de ações voltadas às pessoas idosas do Paraná.

Até 31 de dezembro, empresas podem doar até 1% do seu Imposto de Renda devido, com a possibilidade de deduzir essa contribuição do lucro real também até 31 de dezembro. Já as pessoas físicas podem doar de 3% a 6% do IR devido (3% quando a doação é feita diretamente no ato da declaração e 6% quando é feita ao Fundo e depois declarada).

“Com esta iniciativa, parte do seu Imposto de Renda pode se transformar em qualidade de vida para os idosos de todo o Paraná”, afirma a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná (Semipi), Leandre Dal Ponte. Segundo ela, os recursos destinados ao Fundo Estadual dos Direitos do Idoso serão direcionados para proporcionar assistência a este público, garantindo que desfrutem de um envelhecimento ativo e saudável.

“O Governo do Estado, por meio da Semipi, em parceria com o CEDI-PR, vem trabalhando cada vez mais para consolidar e impactar a vida de milhares de pessoas idosas que vivem no Paraná”, destacou Leandre. Ela também acrescentou que a Secretaria constituiu uma equipe de apoio para ajudar no processo de fomento e captação de recursos para o fortalecimento do Fundo Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa. Estas equipes vão trabalhar, diretamente, com as empresas, para incentivar a destinação do imposto devido.

Para saber o passo a passo e fazer a doação, acesse https://www.cedi.pr.gov.br/FIPAR.

 

 

 

 

 

 

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