O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta terça-feira (14) a antecipação do pagamento do 13º salário dos servidores públicos estaduais, que ocorrerá no dia 8 de dezembro, representando um aporte adicional de R$ 2,2 bilhões na folha de pagamento.
Esta iniciativa, pelo quinto ano consecutivo, beneficiará mais de 154 mil servidores na ativa e cerca de 135 mil servidores aposentados e pensionistas.
“A antecipação dos pagamentos visa beneficiar os servidores que poderão se programar com mais segurança para o fim do ano, mas também impulsiona o dinamismo econômico local, representando um importante impacto positivo no cenário financeiro do Estado”, reforçou Ratinho Junior.
Além disso, Ratinho Junior anunciou o adiantamento do pagamento da folha de dezembro, medida também implementada durante a gestão do governador. Dessa forma, os servidores poderão contar com seus salários depositados já no dia 22 de dezembro, às vésperas do Natal. Habitualmente, o salário é pago no último dia útil do mês.
Com a combinação do 13º, a folha de novembro – que será paga no dia 30 de novembro – e o adiantamento da folha de dezembro, os servidores estaduais terão três salários depositados em menos de um mês. Essa medida injetará cerca de R$ 4,5 bilhões na economia do Estado.
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O boletim semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (14) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 275 novos casos.
Com isso, chega a 2.673 o número de diagnósticos confirmados neste período epidemiológico, que teve início em agosto de 2023 e segue até julho de 2024. O Paraná soma, ainda, 22.355 notificações e um óbito pela doença.
Dos 399 municípios, 194 possuem casos confirmados, com registros em todas as 22 Regionais de Saúde (RS). A 17ª RS de Londrina é a que tem maior número de confirmações (554), seguida pela 15ª RS de Maringá (532) e 14ª RS de Paranavaí (332).
Com relação aos casos de chikungunya o informe permanece com 16 casos confirmados e nenhum óbito. O boletim não traz confirmação de casos de zika vírus no Estado.
INFESTAÇÃO PREDIAL – A Sesa publicou, também, o quinto informe entomológico deste ano, monitoramento permite identificar regiões com aumento na proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
De acordo com o documento, no período de 14 de agosto a 7 de outubro, dos 297 municípios que encaminharam as informações entomológicas para a Sesa, oito estão classificados em situação de risco de epidemia; 122 em alerta e 164 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.
Os principais depósitos de criadouros encontrados foram em lixos, com 32,9% (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção), 26% em vasos e frascos com água, pratos, degelo da água de geladeiras e materiais de construção, e 17,2% em depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico de água.
Confira o informe semanal AQUI e mais informação neste link
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O Paraná e o estado paraguaio do Alto Paraná firmaram parceria para colaboração técnica em saneamento e sustentabilidade. Nesta terça-feira (14), o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o governador Cesar Torres assinaram um memorando de entendimento entre os dois governos, que prevê parcerias entre a Sanepar e a Empresa de Serviços Sanitários do Paraguai (Essap).
Pelo acordo, a Sanepar poderá elaborar diagnósticos, projetos de pesquisa e estratégias interinstitucionais com a empresa de saneamento do país vizinho. “É um orgulho poder firmar uma parceria para levar o conhecimento, a experiência e a eficiência da Sanepar para o Paraguai, começando pelo estado do Alto Paraná. Aqui no Brasil, o Paraná está muito avançado nesta questão, com 83% do esgoto coletado e 100% desta coleta passando por tratamento. Por isso, estamos trabalhando parcerias para poder compartilhar esta experiência”, afirmou o governador.
O acordo é um desdobramento da missão do Governo do Paraná no Paraguai, realizada em agosto, durante a posse do presidente Santiano Peña, que teve como objetivo estreitamento das relações entre o país vizinho e o Estado.
O documento assinado abre possibilidade para políticas de colaboração entre os dois estados, com intercâmbio de informações, tecnologias e serviços, principalmente envolvendo projetos de infraestrutura e sustentabilidade.
“A Sanepar é reconhecida como uma referência na América do Sul pelo alto grau de qualidade nos seus projetos de saneamento, tanto na parte de obras, mas também na parte de gerenciamento e tratamento dos resíduos. O Paraguai quer muito evoluir nessa questão do saneamento básico e nós estamos aqui para colaborar”, disse Ratinho Junior.
As primeiras parcerias técnicas devem ser desenvolvidas, inicialmente, no estado do Alto Paraná, cuja capital é Cidade de Leste, pela proximidade e também semelhanças com o Paraná.
“Temos muitas características similares quanto à agricultura, ao solo, aos recursos naturais. Por isso é muito importante que uma empresa como a Sanepar, que nos últimos anos vem fazendo um trabalho muito importante no tratamento de água e no saneamento, possa compartilhar seu conhecimento conosco”, afirmou o governador de Alto Paraná, Cesar Torres.
EXPERIÊNCIA - Uma das parcerias estudadas pelos dois estados prevê que a Sanepar colabore com a Essap produzindo um diagnóstico sobre os investimentos programados pela companhia paraguaia. “Podemos oferecer nossa experiência para ajudá-los a programar os investimentos. Em um segundo momento, esta relação pode avançar para uma parceria empresarial, com a Sanepar levando seus serviços para o Paraguai”, disse o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.
A aproximação entre as companhias é fruto do reconhecimento dos resultados e do trabalho desempenhado pela Sanepar. No início de novembro, a experiência da empresa paranaense foi compartilhada com a Embaixada da Bolívia para a adoção de processos de melhoria na gestão da água no país.
Neste ano, a Sanepar também foi reconhecida como a melhor empresa de saneamento do Brasil pelo Prêmio Valor 1000 e como a empresa de infraestrutura mais inovadora do País pelo Prêmio Valor Inovação Brasil.
PRESENÇAS - Também participaram da reunião em que aconteceu a assinatura do memorando o vice-governador Darci Piana; o presidente da Essap; Luis Fernando Bernal; o cônsul-geral do Paraguai em Curitiba, Celso Santiago Riquelme, o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, e os deputados estaduais Gugu Bueno e Marcel Micheletto.
Por - AEN
apoiar o crescimento dos pequenos negócios e acelerar o crescimento das empresas participantes.
Na noite de segunda-feira (13), a Sicredi Grandes Lagos PR/SP realizou a formatura dos participantes do Programa Sicredi Fortalece. O programa é fruto da parceria entre a cooperativa e o SEBRAE, desenvolvido para o associado, com o objetivo de capacitá-los em temáticas relacionadas a gestão empresarial para apoiar o crescimento dos pequenos negócios e acelerar o crescimento das empresas participantes.
O Programa reuniu 130 participantes das agências XV de Novembro e Marechal Rondon de Laranjeiras do Sul, Quedas do Iguaçu, Virmond, Campo Bonito, Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu, Nova Laranjeiras, Guaraniaçu, Três Barras, Ibema, Cantagalo, Espigão Alto, Marquinho, Diamante do Sul e Laranjal.
Nesta terça-feira, 14 de novembro, Dia Mundial do Diabetes Mellitus, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) chama a atenção dos paranaenses para a importância de prevenir e controlar a doença, que não escolhe idade para ocorrer. O tema adotado para as campanhas no período de 2021 a 2023 é “Acesso aos Cuidados do Diabetes”.
O Diabetes Mellitus (DM) é causado pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por metabolizar a glicose transformando-a em energia para a manutenção do funcionamento do nosso corpo.
Isso provoca altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. Esse aumento dos níveis de glicemia pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.
DADOS - No Brasil, de acordo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 – a mais recente divulgada pelo Ministério da Saúde – o Diabetes Mellitus atinge 7,7% dos brasileiros entrevistados, sendo mais frequente entre as mulheres (8,4%) do que nos homens (6,9%). A incidência tende a ser maior com o aumento da idade, com 19,9% entre pessoas com 60 a 74 anos e 21,1% entre indivíduos com 75 anos ou mais.
No Paraná essa prevalência em pessoas com idade superior a 18 anos passou de 5,8%, em 2013, para 7,7% em 2019, segundo os dados da PNS. O que significa que em torno de 881 mil paranaenses apresentam o diagnóstico da doença.
Diversas situações e condições podem desencadear o diabetes – a maioria dos casos é classificada em Diabetes Tipo 1, Diabetes Tipo 2 e Diabetes Gestacional. A identificação do tipo é fundamental para o tratamento adequado.
TIPO 1 - O Diabetes Tipo 1 se dá quando o próprio sistema imunológico ataca e destrói as células produtoras de insulina. Ocorre de forma mais frequente em jovens e crianças. Por esse motivo, o diagnóstico costuma ser feito na infância e adolescência.
O tratamento farmacológico para este tipo, previsto no SUS, envolve medicamentos cujo acesso se dá pelo Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) - Insulina NPH 100U/mL suspensão injetável e insulina regular 100U/mL solução injetável.
Já pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) são ofertadas insulina análoga de ação rápida 100U/mL solução injetável e insulina análoga de ação prolongada 100U/ml e 300U/mL solução injetável.
Renata Orreda, servidora pública, convive desde 2002 com o Tipo 1. Ela era adolescente quando começou a emagrecer, ficar fraca e beber muita água. Uma semana depois desses sintomas, entrou em coma. Foi quando descobriu que teria de incorporar o tratamento para diabetes para o resto da vida.
“Foi tudo muito rápido e sentia muita sede. Em uma noite adormeci e não me lembro de ter acordado. Tinha 15 anos e a partir desse momento tive de mudar por completo meus hábitos. Mudei a alimentação, idas frequentes ao médico, além da aplicação diária de insulina, que tive de aprender. No início foi muito difícil, mas hoje convivo bem”, conta Renata.
TIPO 2 - É caracterizado por resistência à insulina e deficiência parcial de secreção de insulina pelas células pancreáticas, além de alterações na secreção. Esse tipo ocorre em cerca de 90% das pessoas com diabetes, sendo frequentemente associado à obesidade e ao envelhecimento.
DIABETES GESTACIONAL - Decorrente das mudanças hormonais, a ação da insulina pode ser reduzida durante a gestação, condição que não persiste após o parto.
Esse tipo é diferente do Diabetes Mellitus diagnosticado na gestação. Nesse caso, a sua descoberta é feita de forma oportuna na gestação e essa condição persiste após o parto.
Existe ainda a pré-diabetes, condição caracterizada pelo nível de açúcar no sangue acima do normal, mas não o suficiente para ser diagnosticado como diabetes. Serve de alerta, pois indica um risco grande de progressão da doença.
É fundamental que a gestante inicie o pré-natal o quanto antes para a identificação precoce e acompanhamento.
ATENDIMENTO NO SUS - A porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS) é a Atenção Primaria à Saúde, (APS), responsável pelo cuidado e o acompanhamento. No SUS Paraná, a Linha Guia de Diabetes Mellitus estabelece as diretrizes para o cuidado das pessoas com a doença.
O acompanhamento é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde tem seu risco estratificado e o cuidado em saúde é compartilhado com a atenção ambulatorial especializada, conforme a necessidade.
De janeiro a setembro de 2023, foram registrados no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) 20.124.231 atendimentos a pessoas com diagnóstico de diabetes no Paraná. Para o mesmo período de 2022 houve 15.531.745 registros.
PREVENÇÃO - Todos os hábitos saudáveis, incluindo uma vida com atividade física e a alimentação adequada, são aliados no controle e na prevenção de diversas doenças crônicas, entre elas o diabetes. Manter o peso corporal adequado também é um fator relevante para prevenção.
De acordo com a coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira, cuidar da alimentação todos os dias é importante tanto para a prevenção da doença quanto para quem já tem o diagnóstico.
“Para o controle da glicemia e do peso corporal é necessário manter uma rotina alimentar baseada em alimentos in natura ou minimamente processados, que incluem os vegetais, grãos e carnes, evitando o consumo de alimentos ultraprocessados, pois esses são ricos em açúcar, sal, gorduras e aditivos”, alertou Elaine.
“Além disso, a prática regular de atividades físicas também melhora o controle glicêmico, além de reduzir os fatores de risco cardiovascular, contribuir para a perda de peso e aumentar a sensação de bem-estar”, concluiu.
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Estudo do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) confirmou a redução do tempo para emissão de licenciamentos sanitários, um dos principais documentos exigidos pelo poder público para funcionamento de empresas industriais, de comércio, de serviços e instituições de saúde.
O tempo médio de tramitação de protocolos e liberação de alvarás no Estado passou de 50 dias, em 2018, para 22 dias em 2023.
Para o estudo, que foi entregue pelo Instituto à equipe da Sesa, foram utilizados dados fornecidos pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar). Foi calculado um tempo médio entre o protocolo do pedido do licenciamento por parte do empreendedor e a emissão do alvará sanitário, considerando os registros desde 2018 e até agosto de 2023.
Conforme informações da secretaria estadual da Saúde (Sesa), a redução é resultado do planejamento e organização do processo de trabalho nas Regionais de Saúde e vigilâncias sanitárias municipais, levando em conta as realidades locais e a priorização da inspeção de acordo com o grau de risco sanitário de cada atividade econômica.
As ações de vigilância sanitária abrangem um conjunto de medidas que tem por finalidade eliminar, reduzir e prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente.
O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, lembra que a redução do tempo de emissão de alvarás nesta área faz parte da estratégia adotada pelo Estado para desburocratizar as suas estruturas e dar mais velocidade aos processos, de forma a beneficiar o empreendedor, sem risco de não atendimento às regras e sem prejuízo à população. A principal ferramenta para desenvolvimento dessa política é o programa Descomplica Paraná.
ESFORÇO - O diretor-geral da Sesa, César Neves, destaca que o esforço para agilização do licenciamento de empresas vem sendo realizado pela Coordenadoria de Vigilância Sanitária da Sesa desde 2020. Em agosto daquele ano, a coordenadoria propôs a simplificação de processos de licenciamento aplicados a vários segmentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, além de instituições como hospitais e laboratórios.
Em 2020, a Resolução Estadual nº 1034/20 regulamentou a licença sanitária de acordo com a classificação do grau de risco das atividades econômicas. Dentro das demandas, os atendimentos passaram a ser priorizados a partir dos segmentos de alto risco, que abrangem atividade que exigem inspeção prévia; médio risco, que compreendem emissão de licença sanitária simplificada; de risco condicionante, que dependem de questões adicionais, e baixo risco, compreendendo atividades econômicas dispensadas do licenciamento sanitário.
A iniciativa permitiu dar celeridade ao processo do licenciamento sanitário, sem que o empreendedor deixe de cumprir todas as normas pertinentes e que o estabelecimento ou produto venham a causar dano ao usuário e consumidor. “Essa simplificação foi possível devido a um trabalho conjunto, entre as vigilâncias sanitárias de todo o Estado. Adotamos mecanismos para a redução do tempo necessário para o licenciamento e também para a renovação do documento. Agora temos a comprovação de que deu certo”, ressalta César Neves.
TRABALHO PERMANENTE - A Resolução Estadual 1034/2020 prevê maior agilização de todas as etapas da concessão da licença para que a operação de empresas e novos negócios se desenvolvam de forma mais rápida, gerando mais empregos e serviços para a população.
“Refinamos nosso escopo nas fiscalizações, aprimoramos o atendimento aos prazos estabelecidos e fomentamos a necessidade de continuar trabalhando com qualidade. Há mais de três anos trabalhamos para essa redução e esse estudo mostra que conseguimos melhorar o processo”, enfatizou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
MODERNIZAÇÃO – Para o diretor-presidente do Ipardes, a diminuição do tempo médio da emissão de alvará sanitário reflete a modernização em curso das estruturas públicas estaduais, além das mudanças legais, focadas na desburocratização, sendo destaque o Programa Descomplica Paraná.
Ele lembra que os processos de desburocratização em andamento não se limitam ao objetivo de conferir maior velocidade ao atendimento do empreendedor, sendo prioritária também a manutenção da segurança do funcionamento das empresas. “O Governo do Paraná vem procurando facilitar a operação do setor produtivo, reconhecendo a importância da desburocratização em processos de desenvolvimento econômico”, afirma.
Por - AEN