Secretaria da Justiça convocará organizadores para garantia de água potável em grandes eventos

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Paraná, através do Procon-PR, convocará, na próxima semana, as empresas responsáveis por organizar os grandes eventos que têm ocorrido no Estado, com o objetivo de garantir o cumprimento da Portaria 35/23, da Secretaria Nacional do Consumidor, que estabelece medidas para assegurar a saúde do público em eventos de grandes proporções, mesmo nos dias de muito calor.

“As altas temperaturas nos últimos dias acenderam um alerta em relação ao bem-estar dos consumidores em eventos como os grandes shows que têm acontecido em Curitiba e em todo o Estado. O objetivo é garantir a saúde e a segurança do público, que as pessoas não fiquem privadas de acesso imediato à água nestas situações”, disse o secretário estadual da Justiça e Cidadania, Santin Roveda.

A Portaria 35/23 obriga a instalação de ilhas de hidratação de fácil acesso a todos, em qualquer caso, sem custos adicionais ao consumidor.

Os organizadores também devem garantir a estrutura necessária para resgate de participantes e permitir que os consumidores entrem nos eventos com garrafas de uso pessoal, que possam ser reabastecidas com água, gratuitamente, em bebedouros de fácil acesso.

“Mesmo que haja venda de alimentos e bebidas nos eventos, o acesso gratuito à água potável deve ser garantido pelos organizadores dos eventos”, destacou Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

PCPR faz operação contra jogos de azar com vítimas em todo o país

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã deste domingo (19) para cumprir dez ordens judiciais contra um grupo criminoso responsável por lesar vítimas através de jogos de azar. De acordo com as apurações, os indivíduos utilizavam caça-níquel eletrônico para enganar pessoas em todo o país. Entre os mandados, estão quatro de prisão e seis de busca e apreensão, cumpridos simultaneamente em Piraquara, Curitiba e Pinhais.

As investigações apontaram que o link de uma plataforma, disponibilizado pelos criminosos, direcionava os usuários para apostas no jogo online apelidado de “Jogo do Tigrinho”. 

De acordo com o delegado da PCPR Tiago Dantas, as investigações apontaram que os suspeitos faziam rifas em perfis de redes sociais de carros e valores em dinheiro. As vítimas faziam depósitos em troca da participação nos sorteios, mas os prêmios não eram entregues.

Os suspeitos são investigados por crime contra a economia popular, associação criminosa, exploração de loteria sem a autorização legal e lavagem de dinheiro.

Durante as apurações, os indivíduos, no intuito de ganhar seguidores nas redes, fizeram uma ação em um posto de gasolina de Curitiba. Na ocasião, ofertaram 8 mil reais em gasolina para motoboys.  Para chamar atenção nas redes sociais, eles ainda postavam vídeos com bebidas e veículos de luxo.

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

 PIB do Paraná cresce 3,5% e bate R$ 550 bilhões em 2021

O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná totalizou R$ 550 bilhões em 2021, um crescimento em termos reais de 3,5% em relação ao ano de 2020. Os dados são do Sistema de Contas Regionais (SCR) divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com os R$ 550 bilhões movimentados no Estado naquele ano, o Paraná representou a fatia de 6,1% de todo o PIB brasileiro. O PIB nacional, com a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal, fechou 2021 em R$ 9 trilhões.

O Paraná ficou na quinta colocação entre as maiores economias do Brasil em 2021. O Estado figurou atrás apenas do líder São Paulo (R$ 2,7 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 949,3 bilhões), Minas Gerais (R$ 857,5 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 581,2 bilhões). Após do Paraná no ranking vêm Santa Catarina, na sexta colocação (R$ 428,5 bilhões), Bahia, na sétima (R$ 352,6 bilhões) e Distrito Federal, na oitava (R$ 286,9 bilhões).

Entre as atividades que mais impactaram no crescimento do PIB paranaense em 2021 está a indústria da transformação, cujo crescimento do valor agregado atingiu 7,7%, além da construção civil (13,8%), segmento de hotéis e restaurantes (13,6%) e da atividade de informação e comunicação (14,5%).

Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a estiagem sem precedentes impactou no resultado do PIB paranaense em 2021. A falta de chuva à época deixou o Estado sem água, em especial a Região Leste. Curitiba e Região Metropolitana, por exemplo, tiveram o maior racionamento de água da história, por 649 dias seguidos, de maio de 2020 a janeiro de 2022.

CENÁRIO 2023 – No primeiro semestre de 2023, o PIB do Paraná registrou expansão real de 8,6% em comparação ao mesmo período de 2022, segundo levantamento do Ipardes. No fechamento do ano, o instituto estima registrar uma taxa real anual de crescimento próxima desse percentual.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado reforça defesa agropecuária com entrega de mais 15 veículos às regionais

Os escritórios regionais da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) receberam mais 15 novos veículos nesta sexta-feira (17) para reforçar o trabalho da defesa agropecuária em todo o Estado. A entrega aconteceu na sede da instituição, em Curitiba. É o terceiro lote entregue este ano com vistas à renovação da frota.

No total, foram repassados 149 veículos: 11 Creta, 75 Saveiro, 50 Toro e 13 Duster. “Foi uma decisão tomada a partir de orientações do Governo do Estado e da Secretaria para adquirir veículos mais novos e fortalecer a defesa agropecuária”, afirmou Otamir Cesar Martins, diretor-presidente da Adapar.

Ele ressaltou a importância dos novos veículos para os trabalhos realizados pela Adapar. “É uma ferramenta. São aquisições necessárias para dotar a Agência, considerada uma das melhores do Brasil, de infraestrutura necessária para que nossos fiscais e auxiliares possam desempenhar suas funções da melhor forma possível”, acrescentou Martins.

“Na sua missão, a Adapar sempre faz um trabalho exemplar, e nós ainda temos desafios permanentes, por isso precisamos de inteligência, capacidade de se colocar à frente do que vai acontecer”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Ele acentuou também a missão da Adapar de fortalecer as agroindústrias de pequeno porte, com objetivo de gerar oportunidades. “Tudo faz parte do espírito protetivo de nosso ambiente”, reforçou.

Foram investidos R$ 16,1 milhões na compra dos veículos, dos quais R$ 15,5 milhões de recursos próprios da Adapar e R$ 597 mil de um convênio com o Ministério da Agricultura e Pecuária.

REFORÇO - Os veículos serão distribuídos para 15 dos 21 escritórios regionais da Adapar em todo o Paraná para fortalecer o trabalho de fiscalização do trânsito agropecuário e os outros serviços prestados pela agência, responsável por promover a sanidade animal e vegetal no Estado.

Os escritórios regionais que receberão o reforço são os de Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Irati, Francisco Beltrão, Guarapuava, Ivaiporã, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul, Londrina, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Toledo e Umuarama.

AGILIDADE - Os veículos são essenciais para que os profissionais da Adapar possam se deslocar com segurança até as propriedades onde ocorrem a produção, o armazenamento, a comercialização e o transporte dos produtos agropecuários. Também serão utilizados no transporte de equipamentos e insumos para controle de pragas e doenças, bem como materiais de coleta de amostras para análise laboratorial.

Além disso, eles dão mais agilidade a uma das principais ações da agência, que é a fiscalização dos produtos de origem animal e vegetal que entram no Estado, inclusive de animais vivos.

Somente em 2022, os profissionais da Adapar realizaram mais de 140 mil ações de fiscalização volante nas rodovias e nos 30 postos de fiscalização do Trânsito Agropecuário nas divisas estaduais.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Como se comportar nos parques: 10 dicas para preservar as Unidades de Conservação

O Paraná é referência nacional em turismo de natureza. O Estado possui atualmente 72 Unidades de Conservação (UCs) sob a coordenação do Instituto Água e Terra (IAT), totalizando 26.250,42 km² de áreas verdes protegidas por legislação.

Entre esses espaços, 28 estão abertos para a visitação do público, promovendo a conexão da população com o meio ambiente.

Para garantir que esses locais sejam preservados, é importante que os visitantes tomem os cuidados necessários para não prejudicar o equilíbrio dos ecossistemas naturais. Com esse propósito, o IAT preparou uma pequena cartilha com dicas de boas práticas para contribuir com esse processo de educação ambiental. São atitudes simples, mas que fazem toda a diferença na proteção da natureza.

Não jogue lixo – O descarte de lixo em lugares indevidos causa prejuízos imensos no equilíbrio do meio ambiente local, especialmente se forem resíduos orgânicos ou produtos de higiene pessoal. Por isso, quando for passear, lembre-se de levar sacos plásticos para transportar os resíduos para pontos de descarte adequados.

Colabore com o pedrágio – Os pedrágios são pontos específicos das trilhas onde os visitantes podem ajudar a proteger as UCs depositando pedras. Os minérios são usados pela direção dos espaços na manutenção das trilhas, colaborando para conter os processos erosivos que podem danificar a paisagem do parque.

Participe de programas de voluntariado – Contribuir com programas de voluntariado é uma maneira excelente de ajudar a proteger a natureza. Entre as iniciativas do Instituto Água e Terra, o programa de Voluntariado em Unidades de Conservação do Paraná (VOU) viabiliza a participação em várias ações de apoio às UCs, incluindo atendimento aos frequentadores, atuação em projetos de educação ambiental, manutenção de instalações e apoio em operações para localização de visitantes perdidos.

Não faça fogueiras – Ao acender uma fogueira em uma UC, o fogo pode facilmente se propagar pela vegetação local e resultar em um foco de incêndio. É importante também que os visitantes fiquem alertas para a presença de qualquer ponto de queimada e alertem a equipe do parque.

Acampe apenas em locais indicados – Nas UCs em que é permitido acampamento é vital que as barracas sejam instaladas apenas nos lugares indicados pela gestão do parque. A medida é essencial para proteger os visitantes e também para garantir que eles não fiquem em locais onde podem causar danos no meio ambiente.

Ajude na conscientização dos visitantes – É importante lembrar que muitos dos visitantes das UCs podem estar conhecendo os espaços pela primeira vez. Assim, os frequentadores regulares devem lembrar de repassar as orientações, sempre que possível, para aventureiros de primeira viagem para que todos saibam como interagir com o espaço de forma apropriada e saudável.

Utilize Shit Tube – Em UCs localizadas em regiões montanhosas, com trilhas mais extensas, o ecossistema não consegue absorver completamente os dejetos que são frequentemente deixados por visitantes. Por isso, os aventureiros devem sempre levar um Shit Tube, um recipiente com cal usado para armazenar fezes até o retorno à base do parque, onde os resíduos podem ser descartados corretamente.

Não faça barulho – Qualquer tipo de barulho alto pode incomodar a fauna nativa que mora no parque. Para garantir uma convivência harmônica com a natureza durante o passeio, não coloque sons altos, evite gritar e use fones de ouvido caso esteja escutando música.

Caminhe apenas por áreas demarcadas – Todas as trilhas das UCs paranaenses foram elaboradas para garantir um caminho seguro e agradável para os frequentadores. Dessa forma, é importante que os visitantes nunca saiam dos pontos demarcados e não cortem a vegetação adjacente aos caminhos para não causar impactos negativos na vegetação nativa.

Fique atento às orientações de cada local – Junto a essas orientações gerais, é válido ressaltar que cada UC possui uma série de regulamentações próprias que devem ser consultadas antes de visitar o espaço. É importante observar, por exemplo, se o parque admite a presença de animais de estimação ou se tem espaços adequados para passeios de bicicleta. Assim, você poderá planejar o passeio sem complicações.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná estabelece normas para destinação de animais mortos por esporotricose

O Governo do Paraná emitiu uma resolução que estabelece procedimentos para o recolhimento e destinação final adequada de carcaças de felinos e demais animais com suspeita ou confirmação diagnóstica de esporotricose, uma doença causada por um fungo que pode afetar humanos e animais, principalmente os gatos.

A resolução publicada nesta semana no Diário Oficial foi elaborada conjuntamente pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Instituto Água e Terra e secretaria estadual da Saúde.

A Resolução Conjunta Sedest/Sesa/IAT Nº 11/2023, resultado de um grupo de trabalho instituído em agosto deste ano, determina que a destinação final adequada para as carcaças de animais com esporotricose é a incineração, e que os tutores de animais com suspeita ou diagnóstico da doença devem informar a sua morte aos serviços de meio ambiente, vigilância em saúde ou outro serviço municipal responsável para recolhimento da carcaça, que deve ser mantida isolada em saco plástico.

Segundo Fernanda Góss Braga, bióloga e coordenadora de Patrimônio Natural e Educação Ambiental da Sedest, as medidas são necessárias para conter a disseminação da doença. “A resolução faz parte das estratégias empregadas para contenção da esporotricose, que é uma doença que tem se alastrado, tanto em animais como em humanos”.

Ela ressalta que as carcaças não devem ser enterradas, pois podem contaminar o solo e contribuir para a disseminação da doença. “A destinação correta das carcaças é necessária para diminuir o risco de contaminação do ambiente, de tutores e de outros animais”, afirma.

No último ano, os casos da doença mais do que dobraram no Paraná. Segundo dados da Secretaria da Saúde, foram 793 animais notificados com esporotricose em todo o ano de 2022, número que subiu para 2.274 em 2023 (até o mês de outubro). Já em humanos, os casos saltaram de 215 para 660, na comparação entre os dois períodos citados. As regionais de saúde Metropolitana de Curitiba, de Foz de Iguaçu e de Paranaguá são que apresentam maior incidência.

A esporotricose é uma doença causada pelo fungo Sporothrix spp., que pode ser transmitido por arranhaduras, mordeduras ou contato direto com a lesão dos felinos infectados. Nos humanos, se manifesta comumente como lesões na pele, mas podem chegar, em casos raros, a infecções oculares ou em articulações e pulmões.

O tratamento é feito com medicamentos antifúngicos, e a prevenção envolve cuidados com a higiene e o manejo dos animais. Atualmente, no Paraná, a população pode receber a medicação contra a doença gratuitamente, desde que haja diagnóstico por um médico. Já os animais recebem o medicamento (Itraconazol) a partir da notificação na Vigilância em Saúde, com o diagnóstico fornecido pelo médico veterinário. 

"O Paraná é o primeiro estado a disponibilizar o Itraconazol para o tratamento animal. Com o tratamento adequado e iniciado o mais rápido possível, poderemos diminuir a morte destes animais evitando a contaminação do ambiente e de outros animais que poderão transmitir aos humanos", disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

É importante também que o diagnóstico da doença seja feito o mais rápido possível, segundo Góss Braga. “O tratamento é demorado, mas tem ótimos resultados. Recomendamos que as pessoas que tenham animais com suspeita de esporotricose que os levem ao veterinário para começar o tratamento o mais breve possível, deixando o animal isolado para que não contamine outros animais ou mesmo seus tutores”, diz.

Para animais encontrados mortos em espaços públicos ou terrenos vazios, a resolução adota os mesmos procedimentos e condições estabelecidos para o recolhimento e acondicionamento das carcaças, e prevê que qualquer pessoa deve comunicar o fato aos serviços municipais para que procedam ao seu recolhimento.

A resolução também define que o recolhimento da carcaça pelo serviço municipal de coleta ou por empresa contratada deve ocorrer em um prazo máximo de 12 horas, e que o serviço público responsável ou a empresa contratada deve seguir todos os procedimentos de biossegurança e usar equipamentos de proteção individual (EPIs) durante a manipulação da carcaça. Os municípios têm 120 dias para se adaptar e atender a nova regulamentação.

Para o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, é necessário o envolvimento também da sociedade para o controle da doença. “É fundamental que a população colabore com essa medida, comunicando o óbito dos animais aos serviços municipais e mantendo as carcaças isoladas em saco plástico até o seu recolhimento. Essa é uma iniciativa que visa a promoção da saúde única, já que cuida da saúde das pessoas, do ambiente e dos animais”, afirma.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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