Em 6 meses, Unidades de Conservação receberam 86% do total de visitantes de 2022

As 29 Unidades de Conservação (UCs) do Paraná abertas ao público receberam nos primeiros seis meses de 2023 quase o mesmo número de visitantes do ano passado inteiro.

Levantamento do Instituto Água e Terra (IAT), órgão responsável pela organização e manutenção dos complexos ambientais, mostrou que 284.899 pessoas passaram por parques como a Ilha do Mel e Serra da Baitaca no último semestre; 40.136 apenas em junho. O montante equivale a 86% do público total que frequentou as UCs ao longo de 2022 (331.206 pessoas). Quando se comparam apenas os semestres iniciais dos dois anos, o incremento é de 92% – o semestre inicial de 2022 fechou com 148.420 visitantes.

A média mensal de frequentadores também deu um salto considerável, passando de 27.600 no ano passado para 47.483 em 2023 (72%). Mantendo o desempenho, o Paraná vai ultrapassar pela primeira vez na história a marca de mais de meio milhão de visitantes em uma temporada de 12 meses. “Podemos observar a preferência das pessoas por atividades do turismo de natureza para melhorar o humor e a vitalidade, especialmente após o fim das medidas sanitárias impostas pela pandemia. Devemos considerar também que a oferta de produtos e serviços ligados à natureza também aumentou, hoje temos diversas práticas do turismo de aventura”, destacou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.

O recorte deste primeiro seis meses revelou que o Parque Estadual Ilha do Mel, em Paranaguá, foi a UC mais procurada, com 89.420 visitantes. Na sequência aparecem o Parque Estadual do Monge, na Lapa (43.734), o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (42.127), Parque Estadual da Serra da Baitaca, em Quatro Barras (36.648) e o Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi (12.273).

Para Andreguetto, a consolidação do projeto Parques Paraná, implementado pelo Governo do Estado em 2019, ajuda a explicar a relevância que passou a ter os atrativos naturais do Estado. De acordo com ele, a proposta visa estimular o uso público e turístico nas UCs, com foco no desenvolvimento socioeconômico, sob bases sustentáveis, e na prática do ecoturismo consciente. "O projeto propicia a qualificação e a promoção das Unidades de Conservação abertas à visitação no Paraná, além da ampla divulgação destes destinos”, afirmou.

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO – O Paraná possui atualmente 72 Unidades de Conservação catalogadas pelo IAT, das quais 29 estão abertas para visitação. Esse montante compreende 26.250,42 km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou àquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.

Essas áreas de proteção são divididas em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²), Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km², e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do Governo do Estado.

O cenário se completa com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.

“O Paraná tem exercido um papel fundamental para ações de sustentabilidade e boas práticas nas propriedades paranaenses, sejam elas públicas ou privadas. É uma política de Estado apoiar as RPPNs ou as demais Unidades de Conservação. Assim, fazemos com que o patrimônio natural do Paraná fique congelado nessas áreas para que não haja possibilidade de se mexer com a biodiversidade”, afirma o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

NOVAS UCs – A rede de proteção ao patrimônio natural do Estado vai ganhar ainda mais quatro novas unidades de conservação em 2023: Estação Ecológica Tia Chica, em Reserva do Iguaçu; Estação Ecológica Reserva de Bituruna, em Bituruna; Área de Proteção Ambiental (APA) do Miringuava, em São José dos Pinhais; e o Refúgio da Vida Silvestre das Ilhas dos Guarás, em Guaratuba. As futuras Unidades de Conservação possuem, juntas, uma área total de 5.393,24 hectares.

 

 

 

 

 

 

 

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 Centenas de profissionais da Copel trabalham para restabelecer energia no Paraná

Centenas de profissionais da Copel trabalharam durante a noite de quarta-feira (12) e a madrugada desta quinta-feira (13) para restabelecer o fornecimento de energia em todas as regiões do Paraná que foram atingidas por um temporal de grandes proporções.

No momento, 173 mil consumidores estão com o fornecimento de energia interrompido no Estado.

A região mais afetada é o Leste do Estado (Curitiba, Região Metropolitana e Litoral), com 95,4 mil unidades consumidoras desligadas e 1.050 serviços emergenciais em andamento. Até agora, 4,1 mil serviços emergenciais precisam ser atendidos pelas equipes de eletricistas em todo Paraná.

De acordo com o Simepar, foram registrados ventos de mais de 90 km/h em algumas localidades, além de muitas descargas atmosféricas, o que provocou a queda de árvores sobre a rede, além da quebra de postes. Devido à gravidade da situação, trechos da rede de energia chagaram a ser destruídos.

No Paraná, a tempestade começou na tarde de ontem no Oeste e Sudoeste e, no pior momento, 86 mil unidades consumidoras ficaram sem energia nestas áreas. Na noite de ontem e madrugada desta quinta atingiu as demais regiões do Paraná. Além do Leste, são 33.200 unidades consumidoras sem energia e 765 serviços emergenciais no Centro-Sul, 32.340 unidades consumidoras sem energia e 1.370 serviços emergenciais no Oeste e Sudoeste, 6.800 unidades consumidoras sem energia e 450 serviços emergenciais no Noroeste e 4.700 unidades consumidoras sem energia e 425 serviços emergenciais no Norte.

A Copel orienta a população a manter distância de locais que tenham postes quebrados e fios caídos. A falta de luz pode ser informada por meio do aplicativo para celulares ou pelo site www.copel.com, e também pelo número de WhatsApp 41 3013-8973. Sem internet, é possível enviar um SMS para o número 28593, com as letras “SL”, de “sem luz”, e o número da unidade consumidora, destacada em amarelo no cabeçalho da conta da Copel. Ainda, situações de risco e de falta de energia podem ser comunicadas por meio do 0800 51 00 116.

DEFESA CIVIL – A Defesa Civil Estadual do Paraná está monitorando as condições e situações de ventos fortes no Estado. De acordo com o primeiro boletim desse temporal, em Santo Antônio do Sudoeste o vendaval casou quedas de árvores, danificou oito casas, uma escola e um colégio. Foram afetadas 32 pessoas. Em Rebouças, no Centro-Sul, houve alagamentos, com 1.003 pessoas afetadas, sendo três desalojadas por dificuldade de acesso aos imóveis. 

Outros municípios registraram situações como quedas de árvores ou queda de energia, mas ainda sem informações mais precisas sobre danos: Curitiba, São José dos Pinhais, Toledo, Braganey, Ouro Verde, Ibema, Quedas do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Diamante d'Oeste, Ramilândia, Capitão Leônidas Marques, Foz do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Coronel Vivida, Mangueirinha, São Mateus do Sul e Prudentópolis.

Para receber alertas da Defesa Civil sobre eventos climáticos basta enviar SMS com o CEP da sua região para o número 40199 ou clique AQUI.

CHUVAS E VENTOS – O excesso de chuvas e ventos é resultado do avanço de uma frente fria pelo Estado, acompanhada de muitas descargas elétricas e rajadas de ventos fortes. A região Sul do País também enfrenta eventos climáticos relacionados a um ciclone extratropical.

 

 

 

 

 

 

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 Estado já emitiu 28,2 mil certificados de capacitação de servidores públicos em 2023

Entre janeiro e junho de 2023 foram emitidos 28.229 certificados de participação nas capacitações promovidas pela Escola de Gestão do Paraná, vinculada à Secretaria da Administração e da Previdência.

O número é recorde e representa 81% dos certificados que foram emitidos durante todo o ano de 2022 (34.700). Embora boa parte dos cursos sejam disponibilizados gratuitamente para o público geral, os servidores do Estado são os maiores participantes. Nos primeiros seis meses de 2023, 94% dos participantes atuam no poder público.

“O resultado expressivo demonstra o compromisso do Governo do Paraná em oferecer aos cidadãos um serviço público de qualidade, inovador e eficiente. Afinal, a formação continuada dos servidores públicos garante equipes atualizadas e comprometidas em buscar soluções modernas para a gestão pública”, afirma a secretária da Administração e Previdência em exercício, Luiza Corteletti.

A formação dos servidores públicos por meio da Escola de Gestão reforça, por exemplo, o pioneirismo do Governo do Paraná na adequação à Nova Lei de Licitações (14.133/21). Apenas nesta temática, foram mais de 7.500 certificados emitidos em diferentes abordagens que tratam desde o detalhamento da nova legislação até as adequações dos sistemas de compras públicas do Estado, dicas e orientações de como realizar os processos de licitação e novas metodologias de trabalho necessárias a partir da normativa.

Além das capacitações planejadas e executadas em parceria com as secretarias e autarquias do Governo do Paraná, a Escola de Gestão possui mais de setenta cursos na modalidade de Ensino à Distância disponíveis e gratuitos.

“São formações em áreas como Educação, Meio Ambiente, Gestão e Administração, Ferramentas Digitais e Inovação. O aluno pode fazer dois cursos em simultâneo”, explica a diretora da Escola de Gestão, Aline Albano Justus. Ao cumprir todas as etapas da formação, a Escola de Gestão faz a certificação do participante.

Todos os cursos podem ser acessados no site da Escola de Gestão do Paraná.

 

 

 

 

 

 

 

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 Mulheres grávidas têm direitos assegurados no programa de bolsa-atleta do Paraná

O Paraná é protagonista nacional na garantia de direito das mulheres atletas em relação à bolsa financeira para incentivo ao esporte.

 Desde o começo do ano, segundo uma mudança no regulamento do Geração Olímpica e Paralímpica, programa estadual de bolsa-atleta, atletas grávidas e mães de recém-nascidos podem usar os resultados esportivos conquistados antes da gravidez para pleitear o benefício. Ou seja, podem se candidatar à bolsa mesmo não estando em período de competição e dessa maneira garantem recursos pelos prazos estipulados no programa, que podem chegar a seis meses. No edital vigente, com 1.289 pessoas contempladas, são 599 mulheres, totalizando 46% das bolsas.

A pauta é similar à adotada pelo governo federal no início deste mês, com a sanção da Lei Federal 14.614/2023, que garante que as atletas recebam a bolsa financeira durante todo o período de gestação e mais seis meses após o nascimento do bebê. A lei vale para programas de incentivo desenvolvidos pelo governo federal. Até então, a Bolsa Atleta da União não previa exceção para grávidas e puérperas.

O secretário estadual do Esporte, Helio Wirbiski, destaca o pioneirismo do Paraná ao tratar das mudança nos programas de incentivo aos atletas. “O Paraná saiu à frente quando começou a discutir e implementar essa possibilidade de mulheres em gestação e mães de recém-nascidos participarem de um programa tão importante como é o Geração Olímpica e Paralímpica”, afirma.

Segundo o secretário, ações como essa mostram o trabalho que o Governo do Estado vem desempenhando na luta por equidade. “Isso é reflexo do trabalho pelo tratamento justo entre homens e mulheres dentro do esporte”, diz Wirbiski.

No Paraná, o tema passou a ser tratado a partir de uma visita à Secretaria do Esporte da atleta olímpica de vôlei de praia Ágatha Rippel, na época grávida da primeira filha. Uma reunião com secretário, o diretor de Esportes da pasta, Cristiano Barros, e a coordenadora do programa Geração Olímpica e Paralímpica, Denise Golfieri, iniciou a discussão que resultou na elaboração do critério que possibilitou a adesão de atletas gestantes.

“Com esta ação, o Paraná é precursor na garantia dos direitos das mulheres atletas antes, durante e após a gestação”, afirma Ágatha Rippel. “Trabalhamos para que esse tipo de mudança deixe esperança quanto aos próximos passos para garantia de direitos aos atletas”. A atleta medalhista olímpica foi contemplada no edital de 2023 do Geração Olímpica e Paralímpica na categoria internacional.

Segundo Cristiano Barros, a discussão sobre mudanças no regulamento do programa Geração Olímpica e Paralímpica mostra a preocupação em estar de acordo com os direitos das mulheres dentro do esporte. “Nesse processo de revisão e inovação, procuramos sempre estar atentos às questões atuais. Em 2023, além do maior aporte de recursos da história, o programa mudou para garantir que atletas gestantes ou em puerpério pudessem se candidatar à bolsa mesmo não estando em período de competição”, comenta.

Para a coordenadora do programa Geração Olímpica e Paralímpica, a adequação do programa contribui para incentivar que mulheres permaneçam no esporte mesmo após se tornarem mães. “É importante ressaltar que o incentivo financeiro para atletas grávidas não apenas beneficia individualmente as mulheres envolvidas, mas também promove uma cultura de apoio e igualdade no esporte”, finaliza Denise Golfieri.

AGATHA RIPPEL – Nascida em Curitiba, Agatha é atleta de vôlei de praia e tem diversas conquistas em sua carreira, como dois ouros em Circuitos Mundiais (um em 2018 e outro em 2015) e uma prata nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Recentemente Ágatha se tornou mãe de Kahena (atualmente com oito meses). Durante a gestação, a atleta participou ativamente das discussões referentes aos direitos das mães do esporte.

Ágatha sempre teve o sonho de ser mãe, mas esperava já ter se aposentado, o que está longe de ser realidade. Entre os principais desafios dessa nova fase, o principal foi adequar a rotina e conciliar a maternidade com a volta às areias depois que Kahena nasceu. Aos 40 anos e depois de quase um ano dedicada totalmente ao sonho de ser mãe, Ágatha está motivada e pretende conquistar a vaga olímpica para Paris 2024.

PROGRAMA – Em 2021 o Geração Olímpica e Paralímpica celebrou sua 10ª edição, sendo o maior programa de bolsa-atleta entre todos os estados do País – conforme pesquisa realizada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e divulgada na Revista Latino-Americana de Estudos Socioculturais do Esporte. O programa já investiu cerca de R$ 50 milhões, em 12 edições, com o patrocínio exclusivo da Copel, para atletas e técnicos vinculados a instituições paranaenses (federações e escolas), atendendo de jovens promessas a estrelas de renome internacional.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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