PlanificaSUS reforça importância de cuidados cotidianos para preservação da saúde

O autocuidado apoiado foi o tema central do 12º Encontro de Tutores Regionais do PlanificaSUS Paraná. Promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o evento aconteceu de terça até esta quinta-feira (12 a 14), em Curitiba, e reuniu 90 técnicos das 22 Regionais de Saúde, que são tutores da metodologia.

O PlanificaSUS é uma estratégia nacional de educação permanente que busca consolidar a Rede de Atenção à Saúde, ao desenvolver competências, habilidades e atitudes nas equipes técnicas e gerenciais. O intuito é qualificar e integrar os processos de trabalho da Atenção Primária à Saúde (APS), Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) e Atenção Hospitalar, com foco nas necessidades dos usuários.

O tema do encontro desta semana é considerado pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, fundamental para aumentar a confiança e as habilidades das pessoas. “O autocuidado apoiado permite que os usuários possam compreender que também possuem uma parcela de responsabilidade pela sua própria saúde, que podem ser proativos e que os profissionais de saúde estão à disposição para ajudá-los”, disse.

Essa iniciativa consiste em que os usuários gerenciem o próprio cuidado na tomada de decisões cotidianas sobre alimentação, atividade física, medicação, estilo de vida e higiene pessoal. A equipe de saúde preparada procura ampliar a capacidade de confiança e eficácia das pessoas no manejo de sua condição.

Ainda para o primeiro semestre de 2024 está prevista a formação teórica e prática dos 843 tutores da APS nos municípios e dos 36 tutores da Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) sobre a temática do autocuidado apoiado.

“Durante todo o evento discutimos a relação do autocuidado apoiado com a prática dos profissionais de saúde da APS e AAE, além de relacionar com temas atuais como a imunização e segurança do paciente”, ressaltou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Outros temas importantes tratados no encontro foram gestão do cuidado, monitoramento, segurança do paciente, imunização na Atenção Primária à Saúde e Atenção Ambulatorial Especializada.

A metodologia e informações discutidas neste encontro serão replicadas aos municípios pelas Regionais de Saúde, atingindo os demais profissionais. Responsáveis pelas Linhas de Cuidado Prioritárias – que são as da Saúde da Pessoa Idosa, Materno Infantil, Saúde Mental e Doenças Crônicas (usuários com hipertensão arterial sistêmica ou diabetes mellitus) – também participaram do encontro.

PLANIFICASUS – O Paraná aderiu à estratégia PlanificaSUS em 2019 e a implementou inicialmente na 4ª Região de Saúde de Irati. Em 2021, foi o primeiro Estado a expandir a metodologia para todas as suas regiões. O PlanificaSUS Paraná possibilita reorganizar os processos de trabalho das equipes das Unidades de Saúde e dos ambulatórios vinculados a essa estratégia, com o objetivo de melhorar o cuidado às pessoas usuárias do SUS ao promover o acolhimento.

Os encontros com os tutores regionais são desenvolvidos com a metodologia de Planificação da Atenção à Saúde, proposta pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em parceria com o Ministério da Saúde, e executada pelo Hospital Israelita Albert Einstein.

 

 

 

 

 

 

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 Boletim agropecuário analisa safra de 18,8 milhões de toneladas de soja e preços das carnes

O Brasil pode produzir 146,8 milhões de toneladas de soja na atual safra. Desse total, o Paraná será responsável por 18,8 milhões de toneladas.

Os dados foram divulgados nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no 6º levantamento feito pelo órgão para o atual ciclo. As informações também estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 08 a 14 de março.

Segundo demonstra o documento preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a previsão da Conab projeta 5% a menos do que foi produzido de soja na safra anterior – 156,6 milhões de toneladas. No Paraná a safra anterior rendeu 22,5 milhões de toneladas.

Mesmo que a produção seja menor no Brasil, a estimativa é que os preços da oleaginosa continuem pressionados e com viés de queda, em razão da grande disponibilidade do produto no mundo. O Departamento de Agricultura do Estados Unidos (USDA) aponta para 396,8 milhões de toneladas. A última ficou em 378 milhões de toneladas. Essa alta de 18,8 milhões de toneladas é o que está projetado para a produção paranaense.

MILHO – O plantio da segunda safra de milho 2023/24 superou os 91% da área estimada de 2,4 milhões de hectares. De modo geral, essa etapa foi antecipada em praticamente todo o Estado. Com isso os riscos com temperaturas mais baixas ou geadas ao final do ciclo ficam reduzidos, principalmente no Oeste, mais suscetível.

BOIS, SUÍNOS E FRANGOS – O boletim também registra o recente anúncio do Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a habilitação de 25 frigoríficos brasileiros que poderão exportar bovinos à China. Maior importador da carne brasileira, o país asiático não habilitava para esse tipo de entrega havia cinco anos, e também foi o maior número em uma única vez na história.

A China é o maior importador de carne brasileira, adquirindo, ano após ano, aproximadamente metade dos bovinos abatidos no País. Só em janeiro foram 96,3 mil toneladas de carne importada do Brasil, a um valor de US$ 426.3 milhões de dólares, atingindo em média US$ 4.426 por tonelada

Sobre o suíno, a análise é do preço médio dos principais cortes acompanhados pelo Deral (lombo sem osso, paleta com osso e pernil com osso), que ficou em R$ 12,27 o quilo em 2023. No varejo, o preço médio foi de R$ 17,59 o quilo, variando entre R$ 16,71 e R$ 18,70.

O custo de produção do frango vivo no Paraná, especificamente em aviários tipo climatizado em pressão positiva, apresentou uma redução próxima de 0,6% em janeiro de 2024. O valor atingido foi de R$ 4,39 o quilo, contra R$ 4,41 o quilo no mês anterior. Comparativamente com janeiro de 2023, quando ficou em R$ 5,34, a queda foi de 17,79%

Os custos com ração/nutrição experimentaram uma queda de 21,91% em 12 meses, representando 68,20% do ICPFrango. A aquisição de pintinhos de um dia/genética, pesando 14,78% sobre o ICPFrango, teve uma redução de 16,38% no ano e nos últimos 12 meses.

CEBOLA – A colheita da cebola encerrou o ciclo 2023/24 em janeiro, com a retirada da terra de 86,7 mil toneladas em 2,6 mil hectares. Ao produtor rural o preço médio nominal anual recebido em 2023 foi de R$ 2,59 o quilo. No entanto, com a redução gradual da oferta da cebola autóctone, os preços nesta semana estão em R$ 3,50 o quilo no campo.

 

 

 

 

 

 

 

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 Vendas do comércio varejista crescem 4% no Paraná em janeiro, acima da média nacional

As vendas do comércio varejista ampliado do Paraná cresceram 4% em janeiro deste ano em relação a dezembro do ano passado, acima da média nacional (2,4%) e da região Sul no período – Santa Catarina registrou queda de 2,1% e o Rio Grande do Sul crescimento de 3,7%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14) pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo mês de 2023, a evolução foi ainda maior, de 5,8%, também a mais alta do Sul. 

O segmento ampliado reúne todos os setores do comércio, inclusive aqueles com mais peso no resultado final, como as vendas de veículos, motos, partes e peças, alimentos e bebidas e a construção civil. Sem essas três categorias, o crescimento do Paraná no primeiro mês do ano foi de 3,1%, enquanto a média nacional ficou em 2,5%. Em relação a janeiro de 2023, a evolução no Estado foi de 4,3% nesse recorte e no País de 4,1%.

Os principais motores dessa evolução foram veículos, motos, partes e peças (11,4%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (9,7%), móveis e eletrodomésticos (8,8%), hipermercados e supermercados (6,6%), artigos de uso pessoal e doméstico (5,8%), alimentos e bebidas (4,7%), artigos farmacêuticos, médicos, perfumaria e cosméticos (3,8%), tecido, vestuário e calçados (2%) e materiais de construção (0,5%). Apenas combustíveis (-2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-10,6%) registraram recuos.

No caso dos veículos, é o oitavo resultado mensal positivo no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. A evolução vem desde junho de 2023, com 1%, julho, com 0,7%, agosto, com 5,1%, setembro, com 1,1%, outubro, com 10,3%, novembro, com 19,3%, e dezembro, com 7,6%. O crescimento do segmento no acumulado do ano passado ficou em 3,7%. Na construção civil, o ano começou com recuperação em relação a dezembro, que registrou recuo de 1,3%. 

Outro destaque estadual é no comércio de alimentos e bebidas. Foi a quarta evolução consecutiva, após os aumentos de 8,8% em outubro, 6% em novembro e 3,7% em dezembro.

CENÁRIO NACIONAL – Em janeiro de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 2,5% no País, frente a dezembro. No comércio varejista ampliado, o volume de vendas cresceu 2,4% na série com ajuste sazonal. Com o resultado de janeiro, o setor passou a operar 0,8% abaixo do nível recorde da série histórica da pesquisa, atingido em outubro de 2020, e 5,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.

Houve crescimento nas três atividades adicionais que são consideradas na comparação com o mesmo período do ano anterior: veículos, motos, partes e peças (11,9%), materiais de construção (0,4%) e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (16,1%). Outros setores com altas foram artigos farmacêuticos (7,1%), hipermercados e supermercados (6,9%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (4,3%) e tecidos, vestuário e calçados (0,7%).

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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