Em um movimento importante para o setor de energia brasileiro, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) anuncia para 2024 a migração dos seus serviços de Tecnologia da Informação (TI) para a nuvem do Google (Google Cloud).
A colaboração durante os próximos cinco anos possibilitará à Copel ter uma infraestrutura mais flexível, escalável e segura, permitindo aprimorar a entrega de serviços aos clientes e impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras.
O presidente da Companhia, Daniel Pimentel Slaviero, afirmou que a migração acontece em um momento crucial. “O setor elétrico está marcado pela crescente demanda por eficiência operacional e pela necessidade de velocidade, cultura digital e inovação, itens em que estamos focados nessa fase de transformação”, afirma.
Ao migrar para o Google Cloud, a Copel poderá aproveitar todo o potencial de ferramentas avançadas de análise de dados, inteligência artificial e machine learning, agregando valor às suas operações e garantindo maior eficácia na tomada de decisões estratégicas.
O presidente do Google Cloud para a América Latina, Eduardo Lopez, também destacou que o serviço será importante. “Vai tornar os negócios da Copel ainda mais eficientes, possibilitando maior competitividade e agilidade”, destaca.
O diretor de Soluções da Google Cloud, Alberto Oppenheimer, disse que esse é um passo significativo para serviços que envolvam, por exemplo, o monitoramento de linhas de transmissão e faixas de servidão, bem como o desempenho de usinas hidrelétricas e eólicas e de linhas de distribuição. "Também vai impactar a operação dos medidores inteligentes, que já estão em 81 municípios", afirma.
Serviços diretos de atendimento ao cliente, como call center ou o processamento de informações para o mercado livre de energia, também serão impactados positivamente pela incorporação.
Por - AEN
Em cinco anos, o Paraná deu um salto no tempo de abertura de empresas.
De segundo estado mais lento em janeiro de 2019, o Paraná pulou para a segunda colocação como estado mais ágil em fevereiro de 2024, num esforço conjunto entre órgãos do Governo do Paraná e prefeituras para minimizar a burocracia e acelerar processos digitais. A redução foi de 201 horas ou 12,6 mil minutos, o que dá mais de uma semana.
Naquele primeiro mês da série histórica do sistema RedeSim, do governo federal, a Junta Comercial do Paraná (Jucepar) levava 8 dias e 18 horas para processar a abertura de uma empresa. O Estado só não era mais lento do que Santa Catarina, que à época levava 9 dias e 4 horas. No último mês de fevereiro, a Jucepar bateu recorde no tempo de abertura, com apenas 9 horas e 32 minutos. Com esse tempo, o Paraná ficou atrás somente de Sergipe, que levou 5 horas e 22 minutos para concluir um processo. Enquanto a Jucepar avaliou 6.720 processos, Sergipe processou 430.
A diferença com a média nacional também é relevante. Em janeiro de 2019, o tempo médio no País era de 5 dias e 13 horas e atualmente é de 1 dia e 3 horas, ainda 18 horas à frente do tempo do Paraná.
Além disso, há dois anos o Paraná não leva mais do que um dia para abrir uma empresa. A última marca acima de 24 horas foi em fevereiro de 2022, quando a Jucepar levou em média 1 dia e 2 horas para concluir o processo. Nos últimos dois meses, janeiro e fevereiro, o tempo ficou abaixo de 10 horas.
O salto dado pelo Paraná em cinco anos é resultado da modernização implantada na Jucepar. O primeiro passo, aponta o presidente da entidade, Marcos Rigoni, foi a digitalização completa de todos os processos já no início de 2019. “Antes praticamente todos os processos eram físicos. E essa foi a grande sacada. Tanto que quando chegou a pandemia a Junta Comercial só fechou a porta física, porque continuou atendendo normalmente via online”, afirma.
Outra questão apontada pelo presidente da Jucepar foi a mudança na gestão do órgão. Houve um trabalho de conscientização com os servidores de que era preciso dar mais agilidade aos processos para que os empreendedores abrissem suas empresas e faturassem o quanto antes. “Houve um trabalho de conscientização de que se não abríssemos mais empresas a economia do Paraná não andaria. Por isso precisávamos ser mais ágeis”, enfatiza Rigoni.
O terceiro ponto levantado por Rigoni foi o processo de desburocratização que veio do programa Descomplica Paraná e do Decreto de Baixo Risco, que regulamentou a Lei Estadual 20.436, conhecida como Lei de Liberdade Econômica. Com o decreto, desde 31 de janeiro deste ano, mais de 770 atividades econômicas ficaram isentas da emissão de licenças na abertura de empresas, agilizando ainda mais o processo.
O ato isenta as empresas enquadradas como de baixo risco das licenças do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Água e Terra (IAT) e da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). Um mês após entrar em vigor, ele já contemplou 1.722 empresas no Paraná. Foram 1.148 pedidos para abertura de matriz e filial, além de 574 protocolos de alteração.
O objetivo do decreto é justamente elevar o ambiente de negócios, gerando mais renda e empregos a partir da desburocratização. Com a nova regra, o empreendedor cuja atividade econômica se enquadre como de baixo risco abre sua empresa de forma efetiva e rápida. Dessa forma, consegue emitir Nota Fiscal e contratar colaboradores, entre outras atividades, poucas horas após dar entrada no processo de abertura da empresa na Jucepar, sem esperar os trâmites individuais dos órgãos licenciadores.
“O decreto veio para facilitar a vida do empreendedor, com a integração dos órgãos licenciadores a partir da definição das atividades de baixo risco”, ressalta Rigoni. “Tudo isso é resultado do caminho iniciado lá em 2019”.
Por - AEN
A Lottopar avançou mais um passo no processo de implantação da loteria instantânea nesta segunda-feira (04).
Após a etapa de análise documental, feita pela Comissão Especial de Credenciamento, a autarquia convocou para a assinatura do termo de credenciamento duas empresas, a Prohards Comércio, Desenvolvimento e Serviços em Tecnologia da Informação e a ST Soft Desenvolvimento de Programas de Computadores.
Assim que formalizarem esse acordo, as empresas vão passar para a próxima fase, em que precisam comprovar a capacidade operacional, além de apresentar garantias de execução do contrato e pagamento da outorga fixa no valor de R$ 15 milhões por empresa.
A loteria instantânea é uma modalidade de jogo na qual o resultado é imediato. O apostador saberá se o bilhete está ou não premiado raspando os campos encobertos do bilhete onde estão gravadas combinações de números, símbolos ou caracteres que determinam os prêmios. Os bilhetes poderão ser físicos e/ou virtuais no Paraná, a depender do plano de trabalho apresentado.
Está prevista para a última semana de março a assinatura do contrato de concessão com essas duas empresas credenciadas. A cerimônia será na B3, a Bolsa de Valores, em São Paulo. O prazo de vigência da contratação é de dez anos contados a partir da data de emissão da ordem de serviço, prorrogável por igual período, sendo limitada à vigência em vinte anos.
MODALIDADES – Em atividade desde novembro de 2023, a Lottopar foi criada pelo Governo do Estado para regulamentar apostas esportivas e destinar recursos para áreas prioritárias. Além da loteria instantânea, ela desenvolve e fiscaliza as atividades relacionadas às bets esportivas e lançou na sexta-feira (1) um edital para exploração de prognósticos numéricos. A maior parte dos recursos arrecadados com outorga das empresas operadoras, royalties e da outorga variável será destinada às áreas de habitação, segurança pública, além do financiamento de programas sociais.
Por - CAEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), anunciou, nesta segunda-feira (04), um aporte adicional de recursos de R$ 93 milhões para auxiliar os municípios no combate à dengue.
O valor será distribuído entre diversas áreas e tem como finalidade aprimorar o atendimento hospitalar, garantir a disponibilidade de insumos, instrumentalizar as equipes de agentes comunitários de saúde e intensificar a vigilância em saúde.
O Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância em Saúde (Provigia) aportará R$ 60 milhões. Ele investe em ações de prevenção, promoção e proteção da saúde dos municípios. O Provigia possibilita reforçar o monitoramento e combate à dengue com a aquisição de itens como equipamentos para controle vetorial e de proteção individual, insumos, além da produção e divulgação de materiais de conscientização.
Além disso, mais R$ 20 milhões serão repassados aos 399 municípios para a compra de medicamentos e soro fisiológico e outros R$ 5 milhões vão reforçar o atendimento hospitalar referenciado, aprofundando a capacidade e fluxo assistencial e cuidado aos pacientes mais graves.
O Estado também liberou R$ 8 milhões para aquisição de tablets destinados aos agentes de combate às endemias, facilitando o trabalho de catalogação de dados das equipes de campo, sobretudo em relação às visitas domiciliares.
“Estamos realizando um trabalho diário de monitoramento e fortalecimento da rede de saúde para tornar mais efetivo o combate à dengue no Paraná. Estes são recursos que devem expandir ainda mais essas ações, tanto no contingente assistencial, ligado à estrutura hospitalar dos municípios, quanto nas ações de campo, com a vigilância”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
CENÁRIO – De acordo com o último informe epidemiológico publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná soma 58.567 casos confirmados, 155.500 notificações e 23 mortes, além de 37.436 casos em investigação e 53.519 descartados. Neste sábado houve diversas ações dentro do Dia D de mobilização contra a dengue. As equipes municipais, em parceria com as Regionais de Saúde, realizam remoções de focos do mosquito Aedes aegypti em casas, terrenos baldios e espaços públicos, como praças.
Por - AEN
O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), trabalha para a redução dos casos de obesidade no Estado com a oferta de programas que visam à alimentação saudável, entre eles o Compra Direta Paraná, Leite das Crianças e Apoio a Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional.
O acesso aos programas é facilitado para municípios em regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e para famílias de baixa renda.
Neste 4 de março, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca como Dia Mundial da Obesidade, levantamento do Ministério da Saúde revela um cenário preocupante para o Paraná: 36% da população adulta está obesa. O dado, que tem base na análise do Índice de Massa Corporal (IMC) de mais de 1,6 milhão de pessoas em 2023, sobe para quase 70% quando se considera o sobrepeso. Informações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) de 2022 revelam que no Paraná 37,6% dos adolescentes e 23,7% das crianças estão acima do peso ideal.
A chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan) da Seab, Márcia Stolarski, lembra que o Dia Mundial da Obesidade busca conscientizar a população sobre a doença, suas graves consequências à saúde e a necessidade de combatê-la. A Federação Mundial da Obesidade lançou a campanha “Vamos falar sobre obesidade e...”, que tem o intuito de focar na realidade social das famílias.
"A obesidade é considerada um dos maiores desafios de saúde pública do século 21 e exige medidas abrangentes e eficazes de combate. Destacam-se ações como adoção de hábitos alimentares saudáveis, com priorização no consumo de alimentos frescos, entre eles frutas, legumes, verduras, grãos integrais e proteínas magras, além da promoção de políticas públicas que ampliem o acesso à alimentação saudável", afirma Márcia.
No Paraná, o governo estadual desenvolve políticas com o intuito de criar uma rede de proteção alimentar e estímulo à alimentação saudável. O Programa Compra Direta Paraná, lançado em 2020, representa um importante passo na luta contra a fome, na promoção da alimentação saudável e no desenvolvimento local.
Em 2024 a iniciativa distribuirá 6.500 toneladas de 65 gêneros alimentícios da agricultura familiar (frutas, legumes, hortaliças, feijão, arroz, ovos, entre outros) para mais de 360 mil pessoas de todos os municípios, totalizando um investimento de R$ 60 milhões do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Além de beneficiar a população mais vulnerável, o programa ajuda 20.195 agricultores familiares e 179 associações e cooperativas, responsáveis pela produção e abastecimento de grande variedade dos alimentos que compõem a cesta básica da população.
São beneficiários do Compra Direta a rede socioassistencial como: Centros de Referência da Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), casas de longa permanência, restaurantes populares, cozinhas comunitárias e hospitais filantrópicos.
O Programa Leite das Crianças (PLC), executado pelas Secretarias de Estado da Agricultura e do Abastecimento, da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social e Família, apresenta caráter contínuo e visa criar uma rede de proteção alimentar mínima, destinada a crianças vulneráveis de seis a 36 meses, com a oferta diária de um litro de leite integral pasteurizado e enriquecido com ferro e vitaminas “A” e “D”, com no mínimo de 3% de gordura.
Além das famílias, o programa beneficia pequenos laticínios que recebem o leite dos agricultores familiares de todas as regiões do Estado. Essa vinculação fortalece a indústria que gera emprego e renda para o produtor de leite. Em 2024 o programa beneficia 110.000 crianças de todos os municípios, 44 usinas e 3.751 produtores, totalizando um investimento de R$ 180 milhões.
Relatório emitido pela Secretaria de Estado da Saúde em 2023 informou que 90,52% das crianças beneficiárias encontram-se com peso adequado para a idade, comprovando desta forma a efetividade do programa.
EQUIPAMENTOS PÚBLICOS – A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento estimula ainda a implantação ou modernização de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional (Epsan), visando à redução dos índices de insegurança alimentar da população paranaense e à promoção do acesso à alimentação adequada e saudável.
São considerados Epsan: restaurantes populares, cozinhas/panificadoras comunitárias, cozinhas escolas, hortas urbanas comunitárias, “sacolões”, bancos de alimentos, feiras de comercialização de alimentos, centrais públicas de recebimento e distribuição de alimentos, dentre outros. No período de 2019 a 2023 foram apoiados 257 equipamentos em 124 municípios de todas as regiões do Estado, com investimento de R$ 41,73 milhões, beneficiando cerca de 260 mil pessoas.
Por - AEN
Um homem que trabalhava como caseiro de uma chácara foi assassinado em Braganey, no oeste do Paraná. O corpo dele foi encontrado no sábado (2) em um açude próximo à residência.
De acordo com a Polícia Militar (PM), ele estava com cortes profundos na nuca e na cabeça, e com as mãos amarradas para trás.
Também havia uma corda nos pés da vítima, que a polícia acredita ter sido amarrada com um peso para manter o corpo submerso.
A identidade do homem não foi revelada.
Dois homens que moravam com a vítima foram presos em flagrante por homicídio e ocultação de cadávere. A polícia não revelou os nomes deles. O g1 tenta identificar as defesas dos detidos.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a motivação do crime está ligada ao fato de um dos autores querer o lugar da vítima na chácara.
"Os envolvidos eram amigos e os suspeitos frequentavam o local. As investigações da PCPR continuam a fim de esclarecer por completos os fatos", informou a corporação.
Buscas
A polícia foi acionada pelo proprietário da chácara.
Ele afirmou que viu uma poça de sangue em frente à porta da residência do caseiro e outro homem que morava na casa disse que o caseiro tinha ido à cidade de Corbélia - porém, ele desconfiou da informação.
Foram iniciadas buscas pela propriedade rural e o dono do local achou o corpo submerso na represa.
Compareceram ao local a Polícia Civil, a Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML).
Por - G1




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