A Seção de Química Forense da Polícia Científica do Paraná (PCP) recebeu dois novos equipamentos de cromatografia gasosa acoplados à espectrometria de massas (CG-MS).
Eles permitem a separação e identificação de compostos desconhecidos em uma mistura e vão determinar substâncias químicas relacionadas a crimes ocorridos em todo o território paranaense.
Segundo a chefe da Seção de Química Forense, Isabella Mello, os cromatógrafos permitem que a Polícia Científica continue acompanhando o progresso tecnológico, elevando a qualidade das análises ofertadas pelo laboratório, além de possibilitar maior desenvolvimento de produções científicas na área forense. “Com mais dois cromatógrafos a gás será possível não só reduzir o tempo de análise como aumentar o escopo de substâncias analisadas pelo laboratório”, afirmou.
Até então, o Laboratório da Seção de Química Forense contava com apenas um cromatógrafo gasoso acoplado a espectrometria de massas, responsável por processar as análises requisitadas por todo o Estado, o que, por vezes, era o maior fator limitante para a liberação dos laudos periciais.
Devido à alta demanda de requisições do setor, era necessário aguardar um prazo maior para introduzir análises na rotina do equipamento. Do mesmo modo, caso houvesse alguma pane, as análises eram paralisadas até que houvesse a manutenção do equipamento.
Os novos cromatógrafos permitirão a ininterrupção dos exames e, consequentemente, que a liberação de laudos periciais emitidos pela seção seja mais rápida. “Estes equipamentos possibilitam a liberação mais célere dos laudos periciais, uma vez que, até então, toda a demanda analítica estava concentrada em apenas um cromatógrafo”, ressaltou o perito criminal Eduardo Leonardi.
Para o manuseio dos novos equipamentos, servidores da Seção de Química Forense passaram por uma consultoria e treinamento, durante quatro meses, para o uso dos softwares, manutenções periódicas e troca de consumíveis.
O investimento, de R$ 2,4 milhões, é proveniente de recursos dos governos estadual (R$ 1,2 milhão) e federal, através do programa “Em frente, Brasil”, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
LABORATÓRIO – A Seção de Química Forense é a responsável pelas perícias feitas em drogas ou objetos apreendidos relacionados ao tráfico de drogas e na identificação de substâncias químicas em crimes envolvendo o uso de explosivos, contaminação de solos, águas e outros crimes ambientais, adulterações e fraudes em insumos agrícolas, combustíveis e outros produtos automotivos.
Também é o laboratório que efetua a análise de venenos em casos relacionados a homicídios, suicídios ou tentativas de homicídio, bem como em perícias em alimentos e medicamentos, materiais ácidos em casos envolvendo feminicídio, entre outras substâncias químicas diversas.
INVESTIMENTOS – Estes novos equipamentos fazem parte do planejamento de reestruturação da PCP. Em agosto deste ano, a instituição recebeu um tablet multiespectral forense da marca Forenscope, equipado com alta tecnologia da Turquia, que permite a identificação precisa de vestígios não visíveis a olho nu deixados por criminosos.
Também em agosto, a instituição recebeu o reforço de 76 novos servidores, que foram distribuídos entre as 20 unidades de execução técnico-científica em todo o Estado. Além disso, foi aberto novo concurso público para a contratação de 30 peritos oficiais, que está em andamento.
A reestruturação também tornou a PCP uma das mais bem remuneradas do País. A carreira passou a ter novas configurações. A principal alteração é a unificação das funções da carreira da Perícia Oficial (médico-legista, odontolegista, toxicologista, químico legal e perito criminal) nos cargos de perito oficial criminal com carga horária de 40h e perito oficial criminal com carga horária de 20h.
Por - AEN
A Copel colocou em operação o primeiro sistema de minigeração fotovoltaica na área de uma subestação de energia.
Os painéis solares foram instalados na Unidade de Transmissão Centro-Sul, em Ponta Grossa (PR). A energia produzida será suficiente para abastecer o polo e o excedente vai gerar créditos para abater o consumo da empresa em outras localidades por meio do sistema de compensação de energia elétrica. Neste projeto, estima-se uma economia de R$ 336 mil ao ano.
O sistema de Ponta Grossa teve investimento de R$ 1,5 milhão e ocupa uma área de 4 mil m² ao lado da subestação Ponta Grossa Norte. Foram instalados 552 painéis, cada um com potência nominal de 550 Wp (Watt-pico - unidade de potência que mede a capacidade máxima de geração dos painéis), distribuídos em telhados, coberturas de estacionamento e em solo, somando 303,6 kWp de potência. A geração média está estimada em 35.000 kWh/mês, considerando a geração ao longo de 12 meses.
“Aproveitar a luz solar para gerar a energia que consumimos vai ao encontro de nossa Visão 2030, o norte que estabelecemos para guiar as ações da empresa e que preveem metas ousadas de descarbonização e de sustentabilidade”, explica o presidente da Copel, Daniel Slaviero. Ele destaca que a responsabilidade socioambiental norteia as ações da Copel há décadas e que a companhia busca, cada vez mais, combiná-la com ações de eficiência e produtividade.
Outros três sistemas de geração fotovoltaica estão em construção para compensar o consumo de energia da empresa. Os painéis estão sendo instalados ao lado das subestações Umuarama, Nova Aricanduva (Arapongas) e Paranacity e somam 4,7 MWp (megawatt-pico). A companhia está investindo R$ 20,6 milhões na instalação desses sistemas.
A energia que essas unidades vão gerar vai responder por 30% do consumo da subsidiária de distribuição da empresa, o que equivale a uma economia de R$ 4,5 milhões ao ano. Elas devem entrar em operação no primeiro semestre de 2024.
A escolha dos locais de instalação também uniu sustentabilidade e eficiência. Foram selecionados terrenos de subestações, que já pertencem à Copel, situados em municípios das regiões Norte e Noroeste onde há maior incidência de raios solares.
Em Umuarama o sistema será formado por 4.704 painéis, que ocupam uma área de 31 mil m² e totalizam uma potência instalada de 2,6 MWp. Na subestação Nova Aricanduva, a estrutura terá 1,4 MWp e contará com 2.548 painéis, em uma área de 14 mil m². Em Paranacity, o sistema terá 0,7MWp de potência, distribuído por 1.288 painéis que ocupam uma área de 7 mil m².
Todos os sistemas geram energia em corrente contínua e contam com inversores que convertem a energia para corrente alternada. Em seguida a corrente elétrica passa por um transformador, que eleva a tensão de 800 volts para 13,8 mil volts (kV), sendo então conectada à rede.
SUBESTAÇÕES – Além dos painéis em construção, a Copel vai construir outros sete sistemas de geração solar junto a subestações. Desses, quanto já têm local definido: serão instalados junto às subestações Colorado, Primeiro de Maio, Nossa Senhora das Graças, situadas nos municípios homônimos, e Vera Cruz, em Londrina. Os demais estão em fase de prospecção.
Por - AEN
Desde o início do atual período sazonal da doença, em 30 de julho de 2023, o Estado registra uma morte, 5.955 casos confirmados, 6.819 em investigação e 37.367 notificações.
Dos 361 municípios com notificações, 232 tiveram casos confirmados e 195 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída na cidade de residência.
O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período não houve diagnósticos de casos de zika, com 42 notificações. Foram confirmados 31 de febre chikungunya.
INFORME ENTOMOLÓGICO – A Sesa também divulgou o 6º Informe Entomológico com os dados de infestação predial. No período entre 8 de outubro e 8 de dezembro deste ano, 376 municípios realizaram levantamento entomológico para Aedes aegypti, sendo que 51 estão em situação de risco e 200 em alerta, considerando o índice de infestação predial.
O documento informa ainda que mais de 76% dos criadouros são passíveis de eliminação, como vasos de plantas, pneus e lixo, o que evidencia a necessidade de sensibilização da sociedade para o cuidado com seu domicílio e a intensificação dos serviços de limpeza urbana e destinação adequada de resíduos.
O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local onde pode depositar seus ovos.
O Informativo da dengue voltará a ser divulgado pela Vigilância Ambiental da Sesa na segunda semana de janeiro de 2024. Confira os dados do boletim semanal AQUI. Outras informações sobre a dengue estão neste link.
Por - AEN
O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu mais do que o dobro da média nacional nos três primeiros trimestres de 2023 em relação ao mesmo período de 2022.
De janeiro a setembro, o total de bens e serviços do Estado aumentou 6,91%. Já o PIB do País teve crescimento de 3,2% nos nove primeiros meses desse ano. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (19) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Em valores monetários, o PIB do Paraná somou R$ 485,8 bilhões no acumulado de janeiro a setembro. Esse montante representou 6,1% do total do PIB brasileiro, que fechou os três primeiros trimestres com R$ 8 trilhões.
O levantamento do Ipardes aponta que todas as grandes atividades econômicas tiveram impacto positivo no crescimento do PIB estadual nos três primeiros trimestres. Na agropecuária, o Valor Adicionado Bruto (VAB), que difere do PIB apenas pela não incorporação dos impostos, cresceu 34,89%, como resultado principalmente da safra recorde de grãos. Já nos serviços, a evolução real alcançou 3,94%, enquanto a atividade industrial registrou incremento de 1,78%.
"Encerramos o ano com mais uma grande notícia, com a expansão do PIB nos primeiros nove meses do ano. Estamos com geração de emprego em alta, atraindo novos investimentos privados, alcançando recordes na exportação e na movimentação dos portos e seguimos com uma agropecuária muito relevante para a nossa economia, crescendo no ritmo das cooperativas", afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O Ipardes projeta que o PIB do Paraná deva fechar 2023 com crescimento de aproximadamente 6%. “Caso esse índice se confirme, será a taxa mais elevada dos últimos 13 anos”, avalia o diretor-presidente do instituto, Jorge Callado.
TERCEIRO TRIMESTRE – Só no terceiro trimestre de 2023, o PIB paranaense cresceu 2,60% na comparação com julho, agosto e setembro do ano passado. O valor também ficou acima da média nacional, cujo PIB no acumulado dos mesmos meses cresceu 2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÍstica (IBGE).
O resultado dá continuidade à sequência de taxas trimestrais positivas no Paraná nesse ano. O melhor resultado foi alcançado nos três primeiros meses de 2023, quando o PIB do Paraná chegou à marca de 13,02% de crescimento na comparação com o período de janeiro a março de 2022. No segundo trimestre, a soma de todos os bens e serviços do Estado continuou positiva, com crescimento de 5,04%.
QUATRO TRIMESTRES – No acumulado dos últimos quatro trimestres, houve crescimento de 5,79% no PIB encerrado em setembro, como consequência das elevações de valor adicionado da agropecuária (32,56%), da indústria (3,45%) e de serviços (3,90%). A variação positiva na indústria é consequência, majoritariamente, de aumento na geração de eletricidade e na fabricação de produtos alimentícios. No setor de serviços, os destaques ficaram com as atividades financeiras, de transportes e de alojamento e alimentação.
Por -AEN
A Secretaria da Saúde (Sesa) entregou nesta terça-feira (19), em Curitiba, seis carros para reforçar o serviço de transporte de órgãos no Paraná.
Os automóveis, que já faziam parte da frota da pasta, serão enviados para as Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) de Londrina, Maringá e Cascavel, no Interior do Estado, para substituir veículos antigos.
As OPOs fazem parte do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR) e atuam junto aos hospitais nos processos de entrevista familiar para doação de órgãos e tecidos. Também promovem orientações e capacitações das equipes que fazem o diagnóstico de morte encefálica e doação de órgãos em cerca de 67 hospitais distribuídos em todas as regiões do Paraná, além de realizarem o transporte de equipes captadoras e dos órgãos destinados aos transplantes.
“O trabalho do Sistema Estadual de Transplantes é muito sério e continua mantendo o Paraná na liderança da doação de órgãos no Brasil, por isso a orientação do governador Ratinho Junior é investir nesse serviço e dar cada vez mais melhores condições de trabalho e segurança a esses profissionais que estão diariamente lutando pelos paranaenses”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, que entregou os veículos.
Ao todo, o SET possui 14 carros divididos nas OPOs de Londrina (3), Maringá (3) e Cascavel (3), além dos automóveis da Central de Transplantes (5), em Curitiba. Segundo o secretário, em breve a Sesa entregará mais automóveis dar continuidade à renovação da frota. “Estamos realizando a maior renovação da frota da história da saúde, e no Sistema Estadual de Transplantes não seria diferente. Nos próximos dias vamos entregar carros novos para dar sequência a esse trabalho tão importante”, afirmou Beto Preto.
REFERÊNCIA – As ações do SET/PR são referência no Brasil. O último relatório divulgado pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) mostra que o Estado tem a menor taxa de recusa familiar do país, com 28%, seguido por Santa Catarina (31%), São Paulo (35%) e Espírito Santo (36%), enquanto a média nacional é de 43%.
O documento também aponta que o Paraná teve 370 doadores de órgãos efetivos entre janeiro e setembro deste ano, ficando em primeiro lugar no número de doadores por milhão de população (pmp), com 43,1 procedimentos, seguido por Santa Catarina, com 42,1 doadores pmp e Rondônia com 32 doadores pmp. Em todo o país, a taxa de doação foi de 19,6 pmp.
Por -AEN
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) divulgou, na tarde desta segunda-feira (18), a lista de classificados no vestibular.
A transmissão foi feita ao vivo pelo YouTube da UEPG. De acordo com a instituição, 6.936 candidatos compareceram às provas, aplicadas em 26 de novembro em 23 locais de quatro cidades: Ponta Grossa, Curitiba, Maringá e Cascavel. No Vestibular 2023 foram ofertadas 1.495 vagas em 39 cursos presenciais de graduação.
As matrículas acontecem em fevereiro de 2024, via sistema digital. O Manual de Matrículas já está disponível no site da Prograd, com as informações sobre as datas, procedimentos e documentos necessários. Todos os candidatos classificados no PSS e Vestibular 2023 em Primeira Chamada e em Lista de Espera, independentemente da posição, devem ler o Manual e realizar a matrícula conforme as orientações, para não perder a vaga.
Por -AEN