Detran-PR estabelece digitalização de processos de veículos por despachantes

O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) implementou mais uma medida de modernização dos trâmites referentes a veículos no Estado.

Todos os documentos de processos feitos por despachantes deverão ser digitalizados e inseridos diretamente no sistema do Detran-PR, substituindo totalmente os documentos físicos.

A nova medida é resultado de uma Ordem de Serviço (nº 001/2025), publicada no Diário Oficial, e visa garantir agilidade e transparência nos serviços prestados à população. Os despachantes terão um prazo de 120 dias para se adequarem ao novo processo.

Outra novidade é que os despachantes serão responsáveis pelos mecanismos de proteção da documentação digitalizada, que já vigora para os processos físicos, ou seja, continuarão responsáveis pela posse dos documentos e pelo processo como um todo, oferecendo maior proteção tanto para os profissionais quanto para os cidadãos envolvidos nos serviços de trânsito. Isso inclui também os cuidados relativos à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Atualmente, cerca de 30 serviços podem ser realizados por meio de despachantes no Paraná, desde primeiro emplacamento, transferência de propriedade de veículos, segunda via do Certificado de Registro de Veículos (CRV), comunicação de venda, vistoria, emissão de certidões e baixa de veículos, entre outros.

São 1,2 mil despachantes habilitados regularmente junto ao Detran para exercício em diversos municípios do Estado, aproximando os serviços relativos ao trânsito para todas as regiões. É também uma forma de oferecer um atendimento mais personalizado às necessidades do cidadão, com o despachante podendo ir até o cliente para realizar uma vistoria, por exemplo.

Outra vantagem é que o serviço pode ser realizado em qualquer dia da semana. Em um feirão de vendas que ocorre em um sábado ou domingo, por exemplo, o despachante pode realizar todas as transferências no mesmo dia, reduzindo a burocracia e facilitando o processo tanto para o vendedor quanto para o comprador.

“Esta nova medida traz benefícios como a redução de custos com o armazenamento físico de documentos e maior segurança no tratamento das informações. Além disso, o sistema digitalizado permitirá que os processos sejam localizados de forma mais rápida”, explicou o diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado.

Ele apresentou os novos procedimentos nesta semana ao vice-governador Darci Piana e representantes do Sindicato dos Despachantes Documentalistas do Paraná (Sindepar) e do Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas do Paraná (CRDD-PR).

“Este é um momento muito importante para a categoria dos despachantes, pois traz avanços significativos na prestação de seus serviços e possibilita um atendimento ainda mais qualificado para a população paranaense”, disse o presidente do CRDD-PR, Douglas Bienert.

Outra vantagem é a redução de tempo e de espaço. Hoje, todos os processos feitos pelos despachantes são mantidos em arquivos físicos pelo Detran-PR, pelo prazo mínimo de cinco anos.

Com a implementação da digitalização, além de acabar com a necessidade de armazenamento físico, o documento digital estará a poucos cliques no sistema, ao contrário do que ocorre atualmente, em que se pode levar até três dias para encontrar a cópia de um documento.

Os despachantes também serão beneficiados, sobretudo aqueles mais distantes das unidades do Detran, que não vão mais precisar se deslocar para entregar os documentos, o que reduz os gastos de transporte e otimiza tempo.

O presidente do Sindepar, Marcos dos Santos Junior, reforça os benefícios da digitalização. “Trará ainda mais agilidade aos processos na área de veículos. Sem dúvidas, este é um avanço importante e demonstra a preocupação do Detran-PR e dos despachantes paranaenses em aprimorarem seus procedimentos, visando melhor atender o cidadão paranaense”, ressaltou.

 

 

 

 

 

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 Decreto prorroga emergência zoossanitária para gripe aviária no Paraná

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quinta-feira (23) o Decreto 8.721/2025 , que amplia por mais 180 dias o decreto de emergência zoossanitária no Paraná, mantendo em alta a vigilância com o objetivo de evitar casos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no Estado.

Esta é a terceira prorrogação do decreto assinado primeiramente em 23 de julho de 2023. “É importante registrar que essa é uma medida preventiva, precisamos nos manter alertas”, afirmou o chefe do Departamento de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Rafael Gonçalves Dias.

A influenza aviária é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. Em 15 de maio de 2023 foi detectada pela primeira vez em território brasileiro, em aves silvestres.

Em dezembro do ano passado, uma pessoa que sofria de doença respiratória grave morreu na Louisiana, nos Estados Unidos, infectado por uma mutação do vírus. Recentemente foram observados casos da gripe aviária em produção comercial no Chile e na Colômbia.

Com o inverno nos países do Hemisfério Norte, aves tendem a migrar para o Sul, podendo trazer com elas o vírus.

O Paraná não registrou nenhum caso em produção comercial, ficando restrito a aves silvestres, o que não interferiu na exportação de aves. “Precisamos continuar fazendo todos os esforços para que não adentre granjas comerciais”, reforçou Gonçalves Dias.

Em 2023 a avicultura paranaense alcançou Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 38,8 bilhões, representando 19,61% dos R$ 198 bilhões do agronegócio no Estado. No ano passado a carne de frango, da qual o Paraná é o maior produtor e maior exportador, continuou no topo. Foram enviados pouco mais de 2,171 milhões de toneladas aos países parceiros comerciais, resultado 4% superior às 2,087 milhões de toneladas de 2023.

Em arrecadação passou de cerca de US$ 3,7 bilhões para US$ 4 bilhões (7% a mais). Nessa proteína, alguns países fizeram suas primeiras compras do Paraná. A entrada mais expressiva como parceira do Estado foi da República da Lituânia, com compra de 476 toneladas por US$ 555,6 mil.

 

 

 

 

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 Produtores paranaenses ampliam área de plantio de salsinha e cebolinha

Dois dos temperos naturais mais utilizados em saladas, alimentos quentes ou simplesmente para enfeitar pratos, a cebolinha e a salsinha tiveram evolução grande em área em dez anos no Paraná.

A primeira subiu de 525 hectares para 749 hectares (42,6% a mais), enquanto a salsinha avançou 63,5%, passando de 453 hectares em 2014 para 741 hectares em 2023.

O desempenho dessas culturas é apresentado com mais detalhes no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 17 a 23 de janeiro. O documento preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, também fala sobre cultivo de pera, evolução da colheita do milho, e produção e exportação de carne bovina e suína.

O Paraná é o quarto maior produtor da dupla cebolinha/salsinha no Brasil, ranking liderado por São Paulo. Em 2023 os dois temperos foram plantados em pouco menos de 1,5 mil hectares em solo paranaense e responderam cada um deles por 1,1% dos R$ 7,2 bilhões de Valor Bruto da Produção (VBP) referente às 54 espécies da olericultura desenvolvida no Estado.

Foram retiradas 10,3 mil toneladas de cebolinha, que tiveram um VBP de R$ 75,5 milhões. A salsinha forneceu as mesmas 10,3 mil toneladas, com valor um pouco superior, alcançando R$ 77,7 milhões. Mais da metade da produção das duas culturas saíram do Núcleo Regional de Curitiba, com destaque para São José dos Pinhais e Mandirituba.

O aumento foi significativo ao longo dos dez anos analisados, mas nesse período houve momentos em que o produtor ficou ainda mais satisfeito. Para a salsinha, o ano de 2016 rendeu R$ 171,2 milhões, enquanto os produtores de cebolinha foram beneficiados com R$ 117,1 milhões em 2020.

Esses dois temperos naturais não são bons apenas para os produtores comerciais. “Com uma potência econômica oculta e um pouco deslocados da visão nas gôndolas de varejo e meio perdidos na lista de compras, os maços de salsinha e cebolinha podem ser cultivados em vasos acima da pia de casa, nas áreas e sacadas ou, melhor ainda, em uma pequena horta”, orienta o engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade.

PERA – A pera é cultivada em pouco mais de 1 mil hectares no Brasil, constituindo-se na 22.ª fruta em volumes colhidos em 2023 (15,7 mil toneladas). O Paraná é o terceiro maior produtor, com 1,6 mil toneladas retiradas de 110 hectares naquele mesmo ano. Ela rendeu VBP de R$ 5,8 milhões.

Mais da metade da produção se concentra na Região Metropolitana de Curitiba, principalmente no município de Araucária. Em início de colheita, a pera comum alcançou preço médio de R$ 90,00 a caixa de 20 quilos na Ceasa/PR durante esta semana, enquanto a variedade yari, que é mais macia, saiu por R$ 140,00.

MILHO – As lavouras de milho da primeira safra começaram a ser colhidas no Paraná, indicando boa produtividade. Enquanto isso, os trabalhos de plantio da segunda ganham força, à medida que avança a colheita da soja e as chuvas de forma mais homogênea cooperam.

Estima-se que para este segundo ciclo já estejam semeados 3% da área de 2,56 milhões de hectares previstos. Há possibilidade de a produção alcançar 15,5 milhões de toneladas na segunda safra. Os dados de dezembro serão atualizados na próxima quinta-feira (30).

SUÍNOS – O boletim do Deral destaca ainda que o Paraná exportou 183,6 mil toneladas de carne suína em 2024. Foram 15,6 mil toneladas (9,3%) superior à exportação de 2023, constituindo-se no melhor desempenho desde a série iniciada em 1997.

O principal destino foi Hong Kong, com 35,6 mil toneladas, ainda que tenha se registrado queda de 28% (14 mil toneladas) em comparação ao ano anterior. Ao todo, a carne suína paranaense foi enviada para 82 países.

BOVINOS – O documento registra também que o foco da pecuária bovina paranaense é o melhoramento genético e nutricional para atingir níveis de qualidade que superem a pequena produção. Nos três primeiros trimestres do ano passado foram 278 mil toneladas de carne produzidas, o que colocou o Estado na 9.ª colocação entre as unidades federativas

 

 

 

 

 

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 Copel avalia substituição de equipamentos em 200 escolas para economizar energia

Duzentas escolas públicas paranaenses selecionadas pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel estão passando por um levantamento técnico em campo para a identificação dos equipamentos elétricos que poderão ser substituídos.

O trabalho inclui uma análise da estrutura dos telhados, com o objetivo de verificar a viabilidade de instalação de geração solar. Os dados coletados servem para a elaboração de projetos customizados, de modo a atender as necessidades de cada escola contemplada pelo programa.

O objetivo dos projetos do PEE é possibilitar às unidades a substituição de equipamentos a fim de tornar o consumo de energia elétrica mais eficiente e, consequentemente, econômico. Caso haja viabilidade, o projeto também prevê a instalação de painéis solares para que as escolas possam gerar energia para consumo próprio.

Segundo Rafael Radaskievicz, gerente do Departamento de Projetos Especiais da Copel, num primeiro momento o principal objetivo do programa de eficiência energética nas escolas é a redução do consumo de energia, mas os benefícios vão além.

“Ao substituir equipamentos antigos por outros mais eficientes, as escolas conseguem reduzir o seu custo de manutenção, otimizar recursos e redirecioná-los para investimentos em infraestrutura”, exemplifica. “Também podemos citar a melhoria no conforto e na qualidade do ensino propiciada, por exemplo, com uma iluminação mais adequada para aquele ambiente”.

Com investimento total estimado em mais de R$ 40 milhões, a chamada pública dedicada às escolas públicas paranaenses contemplou 100 instituições municipais e 100 estaduais. As visitas técnicas para a elaboração dos projetos começaram em novembro do ano passado e seguem até maio. A execução dos projetos elaborados é prevista para iniciar no último trimestre de 2025, com prosseguimento até 2027.

As melhorias vão beneficiar aproximadamente 77 mil estudantes, além de professores e funcionários. A seleção das instituições de ensino levou em consideração critérios como Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) das escolas e a maior proporção de alunos em relação ao total da população do município. Escolas com maior consumo de energia também receberam pontuação maior, dentro dos critérios de classificação.

O Programa de Eficiência Energética da Copel é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

VISITAS TÉCNICAS – Em Santo Antônio do Paraíso, no Norte do Paraná, a Escola Municipal Professora Izabel Navarro Claro recebeu a visita da equipe técnica na última semana, para o diagnóstico das instalações e equipamentos.

A diretora da instituição, Regiane Fortunato Rosa, aponta um contexto ainda mais amplo para as ações em andamento, além da economia esperada na conta de luz. “O Programa de Eficiência Energética desempenha um papel crucial na transição para um futuro sustentável, além dos benefícios ambientais, da inovação e da sustentabilidade”, diz. A escola que ela dirige atende 180 estudantes.

Em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado, duas escolas foram contempladas no projeto e receberão a visita da equipe técnica dentro de duas semanas. Uma delas é a Escola Municipal Henrique Ghellere, que atende aproximadamente 400 alunos, em três turnos diários.

De acordo com a diretora Rosineide Alves, o projeto é de suma importância não só por proporcionar economia no consumo, mas, também, por despertar e reforçar nos estudantes a consciência de se investir em sustentabilidade. “Esse projeto vai agregar aos nossos alunos educação ambiental. Iremos trabalhar com eles a questão do consumo consciente”, afirma.

Outra instituição aprovada no município é a Escola Municipal Geraldo Caldani, frequentada por 170 alunos. Conforme a diretora Luciana Bassani, é grande a expectativa de melhorias, com a possibilidade de substituir equipamentos antigos.

“Esse programa é de grande importância para nossa escola e para nossa comunidade. Ele vem ao encontro das necessidades das famílias, trazendo conhecimentos e oportunidades para evoluir em relação ao uso consciente da energia”, afirma.

 

 

 

 

 

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 Paraná adota padrões mais criteriosos para monitoramento da qualidade do ar

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), tornou os padrões de qualidade do ar do Estado condizentes com índices do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

A Resolução Sedest 02/2025 , publicada no Diário Oficial de segunda-feira (20), estabelece a redução do máximo permitido na concentração de alguns poluentes na atmosfera, incluindo os níveis de partículas inaláveis (MP2,5 e MP10), que passaram de concentração média em 24 horas de 150 µg/m³ (micrograma por metro cúbico)  para 100 µg/m³; de dióxido de enxofre (SO2), concentração média em 24 horas de 365 µg/m³ para 50 µg/m³; e de dióxido de nitrogênio (NO2), média por hora de 320 µg/m³ para 240 µg/m³.

As mudanças, explica a gerente de licenciamento do Instituto Água e Terra (IAT), Ivonete Coelho da Silva Chaves, servirão para pautar o monitoramento da qualidade do ar e a emissão de licenças ambientais feitas no Paraná pelo órgão ambiental. Segundo ela, o Estado seguia anteriormente os valores estabelecidos pela Resolução SEMA 16/2014. Agora, levará em conta os critérios da Resolução CONAMA 506/2024.

“Os padrões do CONAMA são baseados em critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e aplicados em todos os países. Nós, no IAT, tínhamos critérios diferentes, também rigorosos, mas diferentes em alguns aspectos. Agora, com essa resolução, seguiremos o mesmo sistema, unificando os processos”, afirma Ivonete. “São critérios mais restritivos, tendo em vista as alterações que vêm ocorrendo na qualidade do ar exacerbadas pelas mudanças climáticas”, complementa.

Além da qualidade do ar, a resolução descreve os padrões para a emissão de poluentes atmosféricos por fontes fixas, como indústrias, agora reorganizados em tabelas para tornar as informações mais claras. Junto dos limites de poluentes exigidos para cada tipo de empreendimento, o documento estabelece o condicionamento necessário para a redução das emissões e os critérios do processo de automonitoramento que deve ser realizado de forma regular pelos proprietários do espaço.

A gerente acrescenta ainda que o envio dos resultados deste monitoramento ao IAT por meio do Sistema de Declaração de Emissões Atmosféricas (DEA) é um procedimento essencial para a emissão de licenças ambientais no Estado. “Se as emissões não estiverem de acordo com os padrões estabelecidos, nós não podemos renovar as licenças ambientais dos empreendimentos, por exemplo”, diz.

NO BRASIL – Qualquer pessoa pode ter acesso e acompanhar as medições nas estações de monitoramento espalhadas pelo País. Para isso, basta acessar esse link ou baixar o aplicativo da plataforma MonitorAr, sistemas criados e coordenados pelo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

O MonitorAr é atualizado em tempo real e permite navegação em mapa interativo, com informações precisas dos 12 estados do Brasil vinculados ao programa. O sistema permite aplicação de filtros por estados, cidades e proximidade geográfica. Atualmente o Brasil possui 168 unidades de monitoramento ativas.

SAÚDE – Dados epidemiológicos globais da OMS demonstram que a má qualidade do ar e a exposição aos poluentes atmosféricos refletem no aumento dos casos de morbidade e mortalidade, causados por problemas respiratórios e cardiovasculares, principalmente para grupos de risco como crianças, idosos, pessoas com a imunidade vulnerável e portadores de doenças respiratórias preexistentes.

Há ainda os custos de atendimentos, medicamentos e internações, decorrentes da poluição do ar que impactam nos cofres públicos. Além disso, a poluição atmosférica também pode causar prejuízos estruturais resultantes das chuvas ácidas.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a gestão da qualidade do ar tem como objetivo garantir que o desenvolvimento socioeconômico ocorra de forma sustentável e ambientalmente segura. Para tanto, se fazem necessárias ações de prevenção, combate e redução das emissões de poluentes e dos efeitos da degradação do ambiente atmosférico.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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