Superintendência do DER/PR no Oeste executa R$ 1,7 bilhão em obras em rodovias

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), é responsável por administrar aproximadamente 12 mil quilômetros de rodovias estaduais paranaenses.

Isso inclui não somente a conservação e manutenção, como também a execução de obras rodoviárias que garantem a ampliação da capacidade de tráfego destas vias.

Para garantir presença em todas as regiões do Estado, além de uma sede administrativa em Curitiba, o DER/PR conta com cinco superintendências regionais e 14 escritórios regionais subordinados a elas. Nesta série de notícias, serão abordadas as atividades de cada uma das superintendências do DER/PR, começando pela regional Oeste.

A Superintendência Regional Oeste, sediada Cascavel, conta com dois escritórios regionais na região Sudoeste: Centro Sudoeste, em Francisco Beltrão, e Vale do Chopim, em Pato Branco. Ao todo, são 72 servidores atuando nas três unidades.

A SROeste é responsável por aproximadamente 2.500 quilômetros de rodovias estaduais, atendidos por contratos de conservação e de execução de obras que representam um investimento de cerca de R$ 1,7 bilhão, com engenheiros civis rodoviários encarregados de administrar estas empreitadas e fiscalizar o seu andamento.

As obras em andamento incluem a duplicação da BR-277 em Cascavel, a recém-contratada duplicação da PR-317 em Toledo, o Contorno Oeste de Marechal Cândido Rondon, a pavimentação da PR-239 entre o Biopark, em Toledo, e o distrito de Bragantina, em Assis Chateaubriand, a duplicação da Rodovia das Cataratas em Foz do Iguaçu e implantação da rodovia Perimetral Leste no mesmo município, a pavimentação da estrada ligando Ramilândia a Santa Helena, a nova iluminação viária da BR-277 em São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipu e em Foz do Iguaçu, além da nova restauração em concreto da PRC-280 entre Palmas e Clevelândia, cuja pedra fundamental foi lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior recentemente.

Além disso, a Superintendência Regional Oeste do DER/PR concluiu este ano a duplicação do Contorno Oeste de Cascavel, a implantação do Contorno Noroeste de Francisco Beltrão, a restauração em concreto da PRC-280 entre Palmas e o trevo Horizonte, as terceiras faixas da PRC-280 entre União da Vitória e Marmeleiro, e um dos maiores marcos da engenharia rodoviária paranaense, a Ponte da Integração Brasil – Paraguai, em Foz do Iguaçu.

GUINCHOS – A população também encontra diariamente equipes da SROeste atuando na BR-277, entre Foz do Iguaçu até Guarapuava, prestando atendimento com guincho mecânico leve e pesado, inspeção de tráfego, apoio ao usuário, apoio ao Corpo de Bombeiros com caminhão pipa e na retirada de animais soltos na pista. Para mais informação e orientação sobre os serviços o cidadão pode acionar a SROeste gratuitamente pelo telefone 0800-400-0404, disponível 24h por dia, 7 dias por semana inclusive em feriados.

São os serviços de operação de tráfego rodoviário, que o DER/PR assumiu após o fim dos pedágios em 2021, cabendo ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, exclusivamente a manutenção do pavimento e da faixa de domínio da BR-277, que incluem remendos de buracos no asfalto e roçada do mato ao lado das pistas.

Somente este ano foram mais de 34.199 ocorrências registradas pela superintendência, que também presta os serviços nas PR-180, PR-474, PR-590 e PR-874, antigas rodovias de acesso do Anel de Integração.

CONSERVAÇÃO – Além de grandes obras e atendimento aos usuários, as rodovias da região Oeste e Sudoeste são contempladas com serviços de conservação do DER/PR, nos programas ProConserva (9 lotes) e Integra Paraná (1 lote), este último específico para atender rodovias estaduais que deixaram de ser concedidas em 2021.

Por meio destes programas são realizados serviços como remendos profundos, remendos superficiais, reperfilagem, microrrevestimento asfáltico, melhorias no sistema de drenagem e na sinalização, além de tapa-buracos emergencial, que melhoram as condições de trafegabilidade enquanto as frentes de trabalho não começam a atuar no trecho.

A Superintendência Oeste também administra dois lotes do Programa de Segurança Viária das Rodovias Estaduais do Paraná (Proseg Paraná), dedicado exclusivamente para melhorar a segurança e reduzir os acidentes na malha estadual. São realizados os serviços de implantação e reforço de sinalização horizontal, sinalização vertical e de dispositivos de segurança, conforme projetos de engenharia elaborados especificamente para cada trecho atendido.

Dentro da iniciativa de conservação e manutenção de obras de arte especiais (OAE) nas rodovias estaduais em todo o Paraná, como pontes, viadutos, passarelas e galerias, estão recebendo obras 16 estruturas na região Oeste e 12 na região Sudoeste.

A regional também conta com a atuação de balanças rodoviárias nas vias estaduais com maior movimento de caminhões e outros veículos pesados, visando coibir o tráfego com excesso de carga, um dos principais causadores de danos no pavimento, como buracos e afundamentos.

Além disso, agentes de trânsito atuam com radares portáteis nos pontos mais críticos de acidentes causados por excesso de velocidade, com o objetivo de reduzir as mortes e ferimentos causados pela imprudência.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Sancionada a lei que aumenta gratificação por titulação nas universidades estaduais

O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou na sexta-feira (15) a Lei nº 21.852/2023, que aumenta o percentual de gratificação de professores das sete universidades estaduais do Paraná.

Os docentes com doutorado e mestrado passam a receber 105% e 60%, respectivamente, como adicional por titulação. O percentual para professores com especialização será aumentado para 30%. Atualmente os percentuais são de 80% para doutores, 50% para mestres e 25% para especialistas.

A nova legislação, que já está em vigor, também prevê alteração na sistemática de plantões realizados pelos professores universitários. Os novos valores serão aplicados na folha de pagamento a partir de janeiro de 2024, de forma retroativa ao mês de dezembro de 2023.

Essa normativa é resultado de um amplo diálogo entre as secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), da Administração e da Previdência (Seap), da Fazenda (Sefa) e Casa Civil com representantes das instituições de ensino superior e dos sindicatos da categoria.

O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destaca a importância de reconhecer e valorizar a carreira dos professores universitários. “Foi um trabalho de muita dedicação para chegarmos a uma proposta que contemplasse minimamente a vontade de todos. Nosso objetivo é valorizar e incentivar a qualificação dos nossos docentes para que o ensino superior do Paraná tenha cada vez mais qualidade”, afirmou.

PLANTÕES – As regras para os plantões contemplam professores com formação e registro nos órgãos das categorias de classe, nas especialidades de biomedicina, enfermagem, farmácia, farmácia e bioquímica, fisioterapia, medicina, medicina veterinária e odontologia.

Os plantões são feitos em duas modalidades: Plantão Docente (PD), referente a atividades presenciais para além da carga horária do regime de trabalho; e Plantão Docente de Sobreaviso (PDS), referente a disponibilidade para ser chamado quando estiver fora do horário de expediente.

Para cada hora executada em plantão serão pagos R$ 130,33, valor calculado com base no vencimento de R$ 5.213,30, referente à classe de Professor Adjunto A, com carga horária de 40 horas, segundo o Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE) das Instituições de Ensino Superior (IEES). Para cada hora de disponibilidade em PDS será considerado R$ 21,72, que equivale a 1/6 do valor do PD. Os valores constam na base de cálculo para pagamento de férias e 13º salário e excluídos de cálculos para fins previdenciários de aposentadoria.

A lei estabelece que os plantões serão planejados trimestralmente e aprovados pelo reitor de cada universidade, mediante os seguintes critérios e informações: justificativa, escala de trabalho e modalidade do plantão (PD ou PDS), horários e unidades onde serão realizados os plantões, quantidade de horas para os plantonistas, entre outros.

A escala de plantões e o quantitativo de horas serão orientados pelas demandas de serviços de saúde ofertados pelas universidades para a população, observando as dotações orçamentárias. Os docentes poderão acumular até 96 horas mensais de plantão, com turnos que podem variar entre cinco e 12 horas, desde que não ocorra sobreposição de horários em atividades de ensino, pesquisa e extensão dos professores. Para os docentes com carga horária igual ou menor que 30 horas semanais são permitidos plantões até o limite de 120 horas.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Copel testa sistema de baterias de grande porte para garantir energia em situações críticas

Uma das fronteiras mais desafiadoras do fornecimento de energia elétrica em grande escala, o armazenamento de energia é o foco de um novo projeto da Copel.

A companhia está prestes a colocar em funcionamento um sistema móvel de armazenamento de energia de grande porte. Com 1 MW de potência instalada, a estrutura é formada por um conjunto de baterias e um transformador, instalados em duas carretas que podem ser deslocadas para atender qualquer cidade do Paraná. 

A iniciativa integra um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D Aneel) que vai testar o funcionamento de quatro sistemas de armazenamento de grande porte em diferentes regiões do Estado. Ao todo, a companhia está investindo R$ 34,6 milhões nas soluções. O sistema móvel, que está sendo testado em Curitiba, conta com 1,4 MWh (megawatt-hora) de energia armazenada, o suficiente para fornecer energia por um mês a 10 mil residências que tenham um consumo de 100 kWh (quilowatt-hora) por mês.  

Ao ser conectada à rede, a estrutura pode fornecer energia à população, especialmente em momentos de maior demanda ou, até mesmo, em caso de desligamento de parte da rede. Quando a procura por energia diminui, o sistema pode ser reabastecido pela própria rede elétrica. Além disso, a solução pode garantir o atendimento a consumidores que dependem de energia initerruptamente, como acontece em instalações de avicultura ou fumicultura. 

“Os sistemas de armazenamento de energia ainda são uma novidade quando falamos de geração e consumo em grande escala”, ressalta Júlio Omori, superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel.

Ele explica que, atualmente, no País, toda a energia gerada deve equivaler à demanda, à soma de todo o consumo do país em um determinado instante. “Com baterias capazes de armazenar grandes quantidades de energia, a sociedade como um todo ganha, porque poderemos diminuir o desperdício de energia e garantir abastecimento em situações críticas, especialmente diante dos desafios colocados pela transição energética e pelo aumento da demanda por energia limpa”, complementa. 

OUTRAS CIDADES – Além das baterias transportáveis, o investimento inclui a instalação de outros três sistemas de armazenamento, que serão testados pela Copel em 2024. Cada um terá uma aplicação distinta e vai permitir à companhia analisar sua aplicação em um cenário diferente.

Na vila de Faxinal do Céu, no Centro do Estado, um conjunto de baterias com 250 kW de capacidade e 860 kWh de energia armazenada será instalado junto a um sistema de geração fotovoltaica de 200 kWp (kilowatt-pico, unidade de potência que mede a capacidade máxima de geração dos painéis solares). Um dos objetivos é avaliar o funcionamento das baterias em conjunto com um sistema de geração, permitindo a possibilidade de auxiliar a rede da Copel e a até operar totalmente isolado. O local conta com a rede inteligente da Copel, o que facilita o controle e a gestão da qualidade do fornecimento de energia. 

Em Ipiranga, no Centro-Sul, a companhia vai instalar dois sistemas de armazenamento. Com 250 kW de capacidade e 1.505 kWh de energia instalado, um deles é formado por baterias de lítio, que são mais leves e compactas do que baterias convencionais, e possuem um sistema de controle avançado, que facilita o monitoramento dos equipamentos. O outro emprega baterias de fluxo, que apresentam uma vida útil mais extensa e, pela sua durabilidade, pode ser uma solução mais eficiente para sistemas fixos. Ele conta com 250kW de potência e 1.200 kWh de energia armazenada. O objetivo é comparar o desempenho dos dois sistemas. 

Na Ilha das Cobras, no Litoral, está sendo instalado outro sistema de armazenamento, com 75 kW de potência e 430 kWh de energia armazenada. Conectado a uma usina solar fotovoltaica com 71 painéis e 31 kWp de potência, a estrutura vai garantir fornecimento de energia sustentável a uma escola de gastronomia e hotelaria que o governo do Estado colocará em funcionamento no local. O sistema fotovoltaico foi a solução mais sustentável encontrada para fornecer energia ao local. Por sua vez, as baterias garantem a disponibilidade de energia mesmo em dias chuvosos, quando não há produção de energia solar.  

“Nós vamos testar o uso dos sistemas de armazenamentos sob diversas condições. São diferentes tecnologias empregadas, em ambientes variados, mas com um mesmo objetivo, utilizar as baterias para aumentar a confiabilidade do fornecimento de energia, principalmente nas situações em que os consumidores mais precisam dela”, sintetiza Omori. 

 

 

 

 

 

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 Verde, amarela, vermelha e preta: bandeiras na orla ajudam a orientar banhistas

O Verão Maior Paraná foi lançado neste sábado (16) e com ele começa uma nova temporada de diversão e descanso.

E para que este momento seja apenas de lazer, é fundamental que a população conheça o sistema de segurança utilizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) para sinalizar condições de banho e eventuais pontos de perigo. Nesse verão, estarão sinalizados 95 pontos e cinco municípios (Antonina, Morretes, Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba). Eles estarão protegidos por 100 guarda-vidas civis e 677 bombeiros militares.

A primeira sinalização a ser conhecida é a bandeira dividida em duas cores (metade vermelha e metade amarela). Ela indica que aquela área está constantemente monitorada e protegida por guarda-vidas. "É o local que as pessoas devem procurar para ter um banho seguro”, orienta o major Fabrício Frazatto dos Santos, comandante do 8º Grupamento de Bombeiros (8º GB), com sede em Paranaguá.

Outra bandeira que assegura condições boas de banho é a verde, que indica risco mínimo de incidentes. A bandeira amarela simboliza sinais de alerta, com presença de fatores de risco que exigem cuidado dos veranistas. 

A bandeira vermelha significa que o local é inadequado para banho, apresentando alto risco de afogamento. A bandeira preta, por sua vez, aponta a ausência de postos fixos de guarda-vidas, o que eleva o perigo em casos de afogamento, não sendo um local indicado para banho.

“Há patrulhamentos nesses locais com uso de tático-móveis, quadriciclos, motocicletas, bicicletas, orientando as pessoas que estão ali a procurarem os locais protegidos, onde estão os nossos postos de guarda-vidas”, relata o major Frazatto.

Para informar que o espaço está interditado para banho devido a fatores de segurança, tais como chuva muito forte, ressaca, alta incidência de raios, quantidade excessiva de águas vivas ou caravelas, entre outros, o Corpo de Bombeiros utiliza a bandeira duplo vermelha (duas bandeiras vermelhas no mesmo mastro). Nessas ocasiões, ninguém deve permanecer na praia, inclusive os guarda-vidas.

193 – Tempo é fator crucial para o bom resultado das operações de socorro. É importante que sempre que alguém visualize uma outra pessoa numa situação de risco, não procure ajudá-la se não tem condições e capacidades para fazer o resgate. A orientação é ligar 193 e, no máximo, alcançar um objeto flutuante para a vítima.

CACHOEIRAS E RIOS – No caso de outras fontes de água, os cuidados devem ser redobrados. Em rios, não é aconselhável saltar de cabeça, especialmente em locais em que não se conhece a profundidade e a presença de pedras. Em cachoeiras o alerta é para trombas d'água após chuvas fortes.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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