Profissionais das escolas estaduais poderão receber um bônus financeiro caso as unidades onde trabalhem apresentarem bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) a partir de 2024.
A medida consta na lei estadual 21.847/2023, sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quinta-feira (14).
O bônus será concedido a todos os profissionais das escolas que atingirem ou ultrapassarem a meta do Ideb estipulada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), incluindo professores, pedagogos, merendeiras e profissionais administrativos efetivos e temporários, sendo também proporcional à carga horária da jornada de trabalho.
O valor será fixado em 70% sobre o vencimento do Nível 1, Classe 1, da Carreira de Professor do Quadro Próprio do Magistério - QPM (aproximadamente R$ 3 mil) e será pago após o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, divulgar o novo resultado da avaliação.
Não farão jus ao chamado Bônus de Resultado de Aprendizagem os profissionais das instituições de ensino que obtiverem retração do índice de crescimento ou resultado inferior a 50% da meta estabelecida para aquela escola.
O objetivo da medida é incentivar os educadores a manterem o Paraná no topo do ranking da educação nacional. Em apenas quatro anos, o Estado saltou da 7ª para a liderança no Ideb no ensino médio, passando de um índice de 3,7 em 2017 para 4,6 no levantamento mais recente, referente ao ano de 2021.
Atualmente, rede estadual de ensino do Paraná conta com 2.104 escolas e mais de 920 mil estudantes matriculados. São 92 mil servidores na Secretaria da Educação entre efetivos, cargos em comissão e temporários.
ÍNDICE – O Ideb é calculado e divulgado a cada dois anos, em anos pares, mas com dados do ano anterior. Para a realização do indicador são consideradas as taxas de aprovação escolar e as médias dos estudantes em português e matemática. Um dos objetivos do índice é avaliar a qualidade do aprendizado e estabelecer metas para melhorar o ensino público.
Por - AEN
Oito municípios paranaenses integram a lista das 100 maiores economias do País, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao ano de 2021.
É o maior número de cidades entre os estados da região Sul: Santa Catarina tem quatro divisões administrativas na listagem das 100 maiores economias municipais e o Rio Grande do Sul, três municípios.
Curitiba ocupou a 6ª posição no ranking nacional, com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 98 bilhões, o que significa 1,1% de todo o PIB nacional. A cidade fica atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Manaus, todos com população superior à capital paranaense.
Também aparecem no ranking São José dos Pinhais (45ª colocação), Araucária (46ª), Londrina (50ª), Maringá (54ª), Ponta Grossa (69ª), Foz do Iguaçu (70ª) e Cascavel (91ª).
“Mais um resultado que demonstra o bom momento pelo qual passa o Paraná. Ter esse volume de cidades com os maiores PIBs nacionais demonstra como nossa economia é dinâmica, pulverizada entre as diferentes regiões do Estado”, afirmou Ratinho Junior. “Temos um povo trabalhador, um agronegócio forte, um grande parque industrial, setores do comércio e serviço fortes e Governo do Estado que trabalha junto com o setor produtivo para que o Paraná avence cada vez mais".
Setorialmente, os municípios do Paraná também se destacam, tendo em vista que Cascavel, Toledo, Tibagi, Castro e Guarapuava compõem a relação das 100 maiores economias agropecuárias, posicionando-se na 41ª, 86ª, 96ª, 97ª e 99ª colocações, respectivamente.
Já na atividade industrial, os destaques paranaenses ficam por conta de Curitiba (11ª maior economia manufatureira do Brasil), Araucária (18ª), Foz do Iguaçu (25ª), São José dos Pinhais (44ª), Ponta Grossa (56ª) e Londrina (97ª).
Por fim, no setor de serviços, sem considerar a administração pública, notabilizam-se Curitiba, ocupando a 7ª posição entre as economias municipais, Londrina (44ª), Maringá (45ª), São José dos Pinhais (54ª), Cascavel (69ª), Ponta Grossa (75ª), Paranaguá (87ª) e Araucária (97ª).
Segundo o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, entidade que participa da rede coordenada pelo IBGE para o cálculo do PIB municipal, os resultados reafirmam a pujança econômica do Estado.
“Apesar de o ano de 2021 ter sido marcado pela estiagem, o que afetou o PIB agropecuário e outras atividades econômicas relacionadas ao setor, os municípios da Região Metropolitana de Curitiba e do Interior do Estado se destacaram no ranking nacional”, afirmou. “Isso demonstra a dedicação dos trabalhadores e do setor produtivo paranaenses, além do trabalho do governo estadual para movimentar a economia em todo o Paraná”.
PIB DO ESTADO – Também de acordo com o IBGE, o PIB do Paraná totalizou R$ 550 bilhões em 2021, um crescimento em termos reais de 3,5% em relação ao ano de 2020, como mostram os dados do Sistema de Contas Regionais (SCR). Com esse resultado, o Paraná respondeu por uma fatia de 6,1% de todo o PIB brasileiro. O PIB nacional fechou 2021 em R$ 9 trilhões.
O levantamento mais atualizado do Ipardes mostra, ainda, que a economia paranaense cresceu, em termos reais, 8,66% no primeiro semestre de 2023 na comparação com os primeiros seis meses do ano passado, enquanto o PIB nacional avançou 3,7% no mesmo período.
A taxa de crescimento do PIB estadual nos primeiros seis meses de 2023 refletiu principalmente a ampliação do setor primário (agricultura), impulsionado pela safra recorde de verão, em especial de soja. Segundo o Ipardes, a agropecuária registrou elevação real de 37,28% entre janeiro a junho deste ano, levando a um acumulado de 28,44% nos últimos 12 meses.
Confira os dados dos oito municípios paranaenses no ranking:
Curitiba – 6ª posição – PIB de R$ 98 bilhões
São José dos Pinhais – 45ª posição – PIB de R$ 27 bilhões
Araucária – 46ª posição – PIB de R$ 25,3 bilhões
Londrina – 50ª posição – PIB de R$ 23,6 bilhões
Maringá – 54ª posição – PIB de R$ 22,7 bilhões
Ponta Grossa – 69ª posição – PIB de R$ 19,5 bilhões
Foz do Iguaçu – 70ª posição – PIB de R$ 19 bilhões
Cascavel – 91ª posição – PIB de R$ 15,8 bilhões
Por - AEN
O programa de expansão das redes trifásicas de energia para atendimento às áreas rurais no Paraná chega ao final de 2023 com a meta anual cumprida, ao atingir a marca de 15 mil quilômetros de novas redes construídas.
As obras do Paraná Trifásico já alcançam 351 municípios em todo o Estado, e seguem em andamento com mais 1,6 mil quilômetros em fase de construção.
Só ao longo deste ano foram investidos R$ 500 milhões na construção destas novas redes, que vêm substituir a antiga fiação monofásica, no campo.
O objetivo é reduzir os desligamentos de energia e tornar mais acessível a conexão daquelas propriedades que necessitam de uma ligação trifásica para o seu abastecimento, impulsionando a economia rural no Paraná. Até 2025, o programa completará 25 mil quilômetros de novas redes, somando a aplicação de R$ 2,8 bilhões.
Os benefícios já são usufruídos por moradores em diversas regiões. Em Palmeira e Tibagi, nos Campos Gerais, as novas redes atendem propriedades de produção leiteira, de grãos e de intenso turismo rural. Os dois municípios somados já possuem 294 quilômetros de novas redes trifásicas em operação.
Já no Oeste do Estado, o distrito de São João d´Oeste, berço da história de Cascavel, recebeu melhorias no sistema de distribuição de energia, interligando as redes que atendem a comunidade às instalações elétricas de Cascavel e de Corbélia. Em todo o município de Cascavel, o Paraná Trifásico já concluiu 223 quilômetros de novas redes.
A implantação de equipamentos de automação nas redes é outro destaque do programa, como ocorre na região rural entre os municípios de Cantagalo, Marquinho e Nova Laranjeiras, no Sudoeste, que recebeu 95 quilômetros de redes trifaseadas e nove religadores automáticos, que auxiliam na prevenção de desligamentos. As interligações executadas contemplam as comunidades de Jacutinga, Linha Coxos, Cavaco, São Pedro e Assentamento Estrela.
O benefício a pequenas comunidades também chega ao Norte Pioneiro, onde os trabalhos em 2023 reforçaram as redes que atendem o distrito de Bairro do Messias, no município de Nova Fátima, e Nossa Senhora do Carmo, em Congonhinhas, com 16 quilômetros de redes de média tensão trifásicas.
Em Cambará, a rede construída pelo programa para atendimento à zona rural irá servir também de fonte alternativa para abastecimento da área urbana do município. E em Faxinal, no Vale do Ivaí, foi a região do Bairro do Franças que recebeu investimentos em uma rede que poderá atuar em situações de contingência.
Na região Noroeste, os distritos de São Geraldo e São Vicente, no município de Araruna, também já foram contemplados. O município já possui 88 quilômetros de redes do Programa Paraná Trifásico em funcionamento. Este ano foi concluída, ainda, uma nova linha expressa que irá conferir mais confiabilidade ao atendimento dos municípios de Guairaçá e Terra Rica, além de agroindústrias de Paranavaí e região. Já no Leste, o destaque fica para as interligações construídas nas áreas rurais de Lapa, com 32 quilômetros de extensão, e de Quitandinha, com 24 quilômetros.
Por - AEN
O Governo do Paraná, por meio da Superintendência Geral de Ação Solidária (SGAS), Defesa Civil e Secretaria de Desenvolvimento Social e Família (Sedef), já está distribuindo doações recolhidas durante a campanha Natal Solidário 2023 para organizações da sociedade civil (OSC) que atendam famílias em situação de vulnerabilidade.
A primeira-dama Luciana Saito Massa, o secretário Rogério Carboni e o coordenador da Defesa Civil, coronel Fernando Schunig, estiveram em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta quinta-feira (14) para realizar a entrega de brinquedos em duas instituições: a Associação Menino Deus e a Associação de Apoio à Criança e Adolescente (Acrica), que juntas atendem centenas de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.
A campanha recebeu milhares de brinquedos novos e usados, além de produtos de higiene pessoal, no período de 27 de outubro a 28 de novembro. Após a distribuição aos 399 municípios, a SGAS abriu um edital para contemplar também instituições que trabalham com crianças. Até o momento são 135 organizações da sociedade civil cadastradas. As instituições interessadas em receber até o Natal têm até dia 19 de dezembro para solicitar a doação.
“Destinar brinquedos para os 399 municípios e ainda conseguir atender a essas entidades é algo maravilhoso. É uma sensação única. Quero agradecer cada apoiador que acreditou no Natal Solidário. Esses brinquedos levam amor, carinho e principalmente esperança aos nossos pequenos e pequenas”, afirmou a primeira-dama Luciana Saito Massa.
“Esse é um Natal de cuidado, de garantia de direitos para essas crianças. O Natal é uma festa importante e a criançada ficou muito animada com os brinquedos”, complementou Carboni.
Beatriz Cordeiro, de apenas 11 anos, é prova viva dessa felicidade. Ela é atendida pela Acrica, que há mais de 30 anos atua no cuidado infantil. A instituição atende 163 jovens de 2 a 17 anos e todos receberam nesta quinta o seu presente de Natal antecipado.
“Foi um dia bem especial que vai me marcar bastante. Eu ganhei um ursinho de pelúcia e uma Barbie Sereia que eu adorei. E vou dividir com a minha irmã um pouco, estou muito feliz”, contou.
A diretora da Associação Menino Deus, Adriana Tenório, elogiou a ação do Governo junto às crianças. “O Natal Solidário consolida o que a gente já realiza e traz um novo gás, uma energia de que o nosso trabalho tem validade”, afirmou.
Por - AEN
A Copel GT vai investir mais de R$ 3 milhões na construção de uma planta-piloto para a produção de hidrogênio de baixo carbono oriundo de biomassa – resíduos orgânicos, dejetos, bagaço de cana, entre outros. O hidrogênio servirá como insumo para fabricar amônia e ureia usados em fertilizantes.
O projeto conta com recursos do Programa de P&D Aneel e parceria da Associação dos Pesquisadores da Região Norte do Brasil (Apreno). Ao longo dos próximos dois anos, o foco do trabalho será desenvolver tecnologia que promova a sustentabilidade do mercado do hidrogênio no Paraná. O lugar ideal para instalação da planta combinada para produção de hidrogênio, amônia e ureia está em estudo.
“Este é um modelo de negócios interessante, pois poderá aproximar diferentes ciclos: o aproveitamento da biomassa gerada em uma propriedade para produzir hidrogênio e a aplicação deste na fabricação de fertilizantes que servem como insumo ao agronegócio, tudo acontecendo na mesma localidade”, destaca o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Copel GT, Leandro Foltran.
A estratégia de viabilizar a produção descentralizada de fertilizantes nitrogenados vai ao encontro da necessidade de reduzir a dependência brasileira de insumos importados apontada por especialistas. De acordo com o Plano Nacional de Fertilizantes do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em 2022, cerca de 85% dos fertilizantes consumidos no Brasil foram de origem estrangeira.
O gerente desse projeto de pesquisa na Copel, Fabio Sevscuec, destaca mais um diferencial dessa iniciativa. “Nosso objetivo é desenvolver equipamentos compactos e modulares que possam ser usados em pequenas e médias propriedades, permitindo essa produção distribuída do hidrogênio, amônia e ureia”, diz.
Por - AEN
A exportação do setor agropecuário paranaense atingiu 27,1 milhões de toneladas de janeiro a novembro de 2023, um aumento de 35,6% sobre os 20 milhões de toneladas enviadas ao Exterior no mesmo período do ano passado.
Em valores financeiros entraram no Paraná US$ 17,7 bilhões somente desse setor. O resultado é 12,6% superior aos US$ 15,7 bilhões de 2022.
Os números foram divulgados pelo Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha as exportações e importações do agronegócio brasileiro. No índice geral de exportações, envolvendo todos os produtos, o Paraná também já superou os indicadores de 2022.
O crescimento paranaense nesse segmento foi percentualmente bastante superior ao registrado no Brasil. Entre janeiro 2022 as exportações nacionais alcançaram US$ 147,6 bilhões na venda de 215,6 milhões de toneladas de produtos. Neste ano, até novembro, o volume subiu para 250,7 milhões de toneladas (16,3% a mais), enquanto os valores cresceram 3,6%, passando a US$ 153 bilhões.
“O ano de 2023 foi de recuperação do grande desastre de 2022, em razão da estiagem, quando o Paraná perdeu mais de R$ 31 bilhões na produção agrícola”, ponderou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Somente em grãos, a safra 22/23 chegou a mais de 45 milhões de toneladas. No final houve prejuízo pelo excesso de chuvas, mas ela recuperou o tamanho de produção do Paraná”.
PRODUTOS – Nos números divulgados pelo Agrostat chama a atenção o volume do complexo soja, que em 2022 exportou 8,9 milhões de toneladas e este ano, 14,7 milhões. Em recursos, saltou de US$ 5,5 bilhões para US$ 7,9 bilhões.
Os cereais também tiveram boa recuperação. De janeiro a novembro do ano passado saíram de 785,7 mil toneladas e este ano o Paraná já vendeu mais de 1,1 milhão de toneladas. Em volume de recursos quase dobrou, de US$ 2,3 bilhões para US$ 4,2 bilhões.
O setor de carnes teve acréscimo de US$ 14,7 milhões em 2023, fechando os 11 meses com pouco mais de US$ 3,9 bilhões. Em peso, subiu de 1,9 milhão de toneladas para 2,1 milhões.
Em volume de venda, o maior acréscimo foi em frango, que passou de 1,7 milhão de toneladas para 1,9 milhão. No entanto, a queda em arrecadação foi de 1,5% – de US$ 3,5 bilhões em 2022 para US$ 3,4 bilhões.
Em compensação, os pescados arrecadaram 32,7% a mais. De janeiro a novembro de 2022 foram US$ 12,8 milhões, enquanto este ano chegou a US$ 17,1 milhões. Em volume, subiu de 4,7 mil toneladas para 4,8 mil.
De carne suína o Paraná vendeu 153,6 mil toneladas, crescimento de 5,8% em relação às 145 mil toneladas anteriores. Entraram no Estado US$ 345,3 milhões, ou 12,4% a mais que os US$ 307 milhões de 2022.
A principal queda ocorreu no setor florestal. Enquanto foram vendidos 3,8 milhões de toneladas entre janeiro e dezembro de 2022, rendendo US$ 3,3 bilhões, este ano ficou em 3,1 milhões de toneladas para US$ 2,4 bilhões.
Por - AEN