Saúde promove 1º treinamento para implantação da plataforma Paraná Saúde Digital

Após a adesão de mais de 90% dos municípios paranaenses à nova plataforma Paraná Saúde Digital, a Secretaria estadual da Saúde (Sesa) promove nesta terça e quarta-feira (23 e 24) o primeiro treinamento para apresentação das funcionalidades do sistema.

O encontro, que acontece na Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), em Curitiba, reúne cerca de 60 profissionais das 22 Regionais de Saúde do Estado.

Além de reunir e qualificar as informações dos usuários disponibilizadas em outros sistemas utilizados em toda rede pública de Saúde do Estado, a plataforma visa a melhoria dos indicadores da Atenção Primária à Saúde (APS) dos municípios paranaenses.

“Esse treinamento possibilita aos gestores regionais o entendimento sobre a funcionalidade da plataforma, para que posteriormente possam apoiar os gestores municipais na implementação do sistema que está sendo customizado para apresentar os dados das linhas de cuidados referências no Paraná”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

De acordo com o chefe da APS da 10ª RS de Cascavel (Oeste), Marcelo Soares, os dados dos atendimentos e perfis da população atendida no município será exibido acessando apenas uma plataforma, o que é primordial na construção de um plano de cuidado adequado à saúde da população.

“É uma ferramenta que vem potencializar a utilização do sistema de informação na melhoraria dos processos dentro de toda APS. Isso permite planejar melhor, corrigir processos de trabalho e se antecipar no cuidado prestado ao usuário do SUS com muito mais qualidade e agilidade”, disse.

SAÚDE DIGITAL – A adesão da plataforma personalizada de solução tecnológica de inteligência artificial em saúde foi pactuada junto aos municípios por meio da Comissão Intergestores Bipatite no mês de junho. Além de informações dos sistemas próprios do Estado, a plataforma reúne dados de prontuários eletrônicos dos municípios e sistemas do Ministério da Saúde.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 IAT abre nova turma para capacitação de brigadistas voluntários

O Instituto Água e Terra (IAT) abriu o período de inscrição para uma nova turma de capacitação de brigadistas voluntários do Programa de Prevenção de Incêndios na Natureza (Previna).

O curso, oferecido pela Defesa Civil do Paraná em parceria com o IAT e o Corpo de Bombeiros do Paraná, trabalha com temas ligados à prevenção e contenção de incêndios florestais e servirá para ampliar o quadro de voluntários do órgão. A nova edição da iniciativa é voltada para os moradores de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, mas qualquer pessoa pode participar.

As inscrições vão até sexta-feira (26), são gratuitas e podem ser feitam de forma online no site da Escola de Defesa Civil. Antes, porém, é necessário estar vinculado ao programa de Voluntariado de Unidades de Conservação do Paraná (VOU), coordenado pelo IAT – o cadastro pode ser feito por este linkVeja o passo a passo AQUI.

O curso é feito de forma semipresencial com 40 horas/aula, dividido em duas etapas. A primeira, teórica, tem 25 horas/aula, e será realizada de forma remota do dia 29 de julho até 26 de agosto. Depois, haverá a etapa prática, com 15 horas/aula, em local a ser definido.

“Esse curso servirá para estarmos preparados para atender a desastres que possam ocorrer nas Unidades de Conservação, como incêndios nos períodos de estiagem. Há muitas pessoas que têm interesse em ajudar nessas situações, mas não possuem a capacitação adequada, então vamos prepará-las para poderem contribuir em caso de necessidade”, afirma Marina Rampim, bióloga do IAT e chefe dos parques estaduais Serra da Baitaca e Pico Paraná.

A última edição do curso foi concluída no final de junho, na Floresta Estadual Metropolitana em Piraquara. Ao final do treinamento, 65 novos voluntários se tornaram capacitados para integrar a brigada do Previna.

VOU – O VOU é uma proposta do IAT que possibilita o ingresso de pessoas que colaboram de forma espontânea em diferentes atividades de manejo e gestão para proteger as UCs do Paraná.

Os voluntários se envolvem em atividades como o atendimento ao visitante, manutenção de trilhas e/ou instalações de novos espaços, em projetos de educação ambiental e pesquisa, em trabalhos administrativos de UCs, em ações de recuperação de áreas degradadas ou ainda na implementação de projetos de manejo das UCs. Há disponibilidade de alojamento, alimentação e transporte, além de seguro contra acidentes.

Assim como o VOU, o Previna é também uma atividade voltada para voluntários, mas com foco na prevenção e para o combate aos incêndios florestais nas UCs, garantindo a preservação dos patrimônios ambientais existentes no Paraná.

O Previna foi estabelecido em 2018 com o Decreto Estadual nº 10.859 para proporcionar a preservação dos patrimônios ambientais existentes no Estado. Ele vincula ações de meio ambiente, segurança pública e defesa civil para identificar recursos e organizar a resposta, garantindo que seja rápida e efetiva. Uma parte importante do programa envolve a sociedade civil. Assim as atividades de prevenção se multiplicam.

PREVENÇÃO – Se avistar um foco de incêndio em uma UC, o indicado é acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193. Durante a ligação, forneça o máximo de detalhes possível sobre o local e as condições do incêndio, para facilitar a atuação dos profissionais. Outras recomendações incluem se afastar do lugar para evitar acidentes e alertar a equipe do IAT responsável pela unidade, que também saberá como lidar com as chamas.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná prorroga por mais 180 dias emergência zoossanitária contra a gripe aviária

Para continuar com as ações de prevenção e controle da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) e ter acesso facilitado a recursos no combate à doença, o Governo do Paraná decretou segunda-feira (22) a prorrogação do estado de emergência zoossanitária no Estado pelo prazo de 180 dias adicionais.

O Decreto 6811  segue em conformidade com a Portaria n.º 587 de 22 de maio de 2023 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Decreto n.º 2893 de 25 de julho de 2024 da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A emergência zoossanitária foi decretada no Paraná pela primeira vez em 25 de julho de 2023 e prorrogada, uma vez, em 25 de janeiro de 2024. Em maio deste ano, o Mapa também prorrogou em território nacional por 180 dias a vigência do estado de emergência zoossanitária.

"Essa medida é de extrema importância, pois a prorrogação do estado de emergência zoossanitária permite agir de maneira ágil e mais eficaz em caso de detecção da gripe aviária", afirma o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

Para o chefe do Departamento de Saúde Animal (DESA) da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, a prorrogação da emergência zoossanitária contribui para manter esse status perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). “A emergência sanitária permite ao governo mobilizar recursos financeiros e logísticos de forma mais eficiente para combater a doença. Isso inclui a articulação entre diferentes níveis de governo e organizações não governamentais para implementar medidas de controle e erradicação” afirma.

Dias ainda aponta que o decreto ajuda a manter a confiança dos mercados internacionais na segurança dos produtos avícolas brasileiros. “Manter o status de país livre de gripe aviária é importante para as exportações e para a reputação internacional do Brasil em termos de segurança sanitária”, ressalta.

A influenza aviária é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. No ano passado foi detectada pela primeira vez em território brasileiro, em aves silvestres, o que não afetou a condição de país livre da doença com vistas ao comércio. “A influenza aviária é altamente contagiosa entre aves. A presença de influenza aviária pode levar à perda de mercados internacionais e à destruição de aves infectadas, resultando em grandes prejuízos econômicos” explica Dias.

VIGILÂNCIA ATIVA – Em 2024, a Adapar promoveu um ciclo de ações de vigilância ativa em aves, conforme o Plano Nacional de Vigilância para Influenza Aviária e Doença de Newcastle do Mapa. Foram colhidas, neste ciclo, 7.229 amostras de soros e suabes de traqueia e cloaca de aves em 448 propriedades. Quando separadas em componentes, foram 5.745 amostras em 350 propriedades comerciais e 1.484 amostras em 98 propriedades de subsistência.

Essas ações fortaleceram a prevenção de doenças em aves no Estado, ao acionar a disseminação de informações e práticas relacionadas à prevenção de doenças, encorajar a participação ativa da comunidade na promoção da saúde e na implementação de práticas sanitárias.

Segundo a Coordenadora Estadual de Sanidade Avícola da Adapar, Pauline Sperka de Souza, os ciclos de vigilância ativa são uma importante ferramenta para comprovar a ausência das doenças na avicultura industrial e de subsistência.

VBP – O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Paraná somou R$ 197,8 bilhões em 2023, conforme a análise preliminar publicada em junho no site da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os números representam um crescimento nominal de 3% em relação ao VBP de 2022 (R$ 191,2 bilhões). Se considerada a inflação do período, o resultado foi 11% superior.

Em termos de segmento, o relatório aponta a liderança da produção pecuária na formação do VBP pelo segundo ano consecutivo. O setor representa 49% do valor gerado nas propriedades rurais do Paraná em 2023, com R$ 96,5 bilhões. O setor da avicultura como um todo, incluindo produção de frango de corte, para recria, ovos férteis e ovos para consumo, é o mais expressivo no segmento da pecuária. No ano passado, gerou mais de R$ 44,7 bilhões nas propriedades rurais.

FRANGOS – No 1º trimestre de 2024, o Paraná teve o segundo maior no abate de frangos, o que também manteve o Estado como líder nacional na produção de carne de frango. O Estado abateu 3,83 milhões de cabeças a mais entre janeiro e março de 2024 do que em relação ao mesmo período do ano passado (de 546,9 milhões para 550,7 milhões), uma alta de 0,7% que só foi menor do que a registrada em Santa Catarina, onde houve aumento de 7,13 milhões de unidades.

Com isso, o Estado alcançou um novo recorde entre todos os trimestres da série histórica analisada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O Paraná também manteve uma ampla margem na liderança do segmento, respondendo por 34,6% da produção nacional, bem à frente de Santa Catarina (13,6%) e Rio Grande do Sul (11,9%), que completam o pódio. Em todo o País, houve queda de 1,2% nos abates de frango entre os 1º trimestres de 2023 e 2024 – de 1,61 bilhão para 1,59 bilhão de cabeças.

 

 

 

 

Por- AEN

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