Polícia Militar do Paraná apreende mais de meia tonelada de maconha em Foz do Iguaçu

A Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), apreendeu 520 quilos de substâncias semelhantes à maconha na noite desta terça-feira (30). A droga estava em um terreno no bairro Vila Brasília, em Foz do Iguaçu, e foi encaminhada para 6ª Subdivisão da Polícia Civil da cidade.

Na ação, que segundo a PMPR soma um prejuízo de R$ 1 milhão ao tráfico, nenhum infrator foi localizado.

Após a droga ser entregue à delegacia, a Polícia Civil segue com as investigações com o objetivo de localizar os envolvidos que deixaram o entorpecente no local.

OUTRAS AÇÕES – Na segunda-feira (29), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu 859 quilos de maconha que estavam escondidos em um veículo encontrado em uma oficina mecânica de Medianeira, no Oeste do Estado. Os policiais chegaram até o local após uma denúncia anônima sobre um carregamento de entorpecentes.

Nas mesma data, a PMPR, por meio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), interceptou na 203 quilos da mesma droga, na PR-323, no município de Cruzeiro do Oeste. A apreensão aconteceu no quilômetro 285 da rodovia estadual durante uma ação de fiscalização.

A equipe de Operações com Cães suspeitou de um veículo carregado com vários fardos embalados e deu ordem de parada ao condutor, que admitiu estar transportando drogas. A equipe policial ainda descobriu que o veículo utilizado havia sido furtado há cerca de dois meses na cidade de São Paulo e tinha sua placa alterada.

DENÚNCIAS – A ação ressalta a importância das denúncias no combate ao tráfico de drogas. A população pode colaborar de forma anônima com a atuação da PCPR por meio dos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.

 

 

 

 

 

 

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 Proteína alternativa: apoiada pelo Estado, startup paranaense transforma fungos em “carne”

Um hambúrguer sem carne com o mesmo sabor da carne, menos gordura e calorias e mais proteína e fibras.

Essa é a proposta da Typcal, spin-off da startup Fungi Biotecnologia, que tem sedes em Curitiba e Ponta Grossa. A foodtech paranaense inovou ao desenvolver uma proteína concentrada no micélio, que é a parte vegetativa de fungos e cogumelos. A startup foi umas das 68 selecionadas no primeiro edital do Paraná Anjo Inovador e recebeu R$ 250 mil de incentivo do programa desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital.

A ideia surgiu em 2021 quando o engenheiro de bioprocessos Eduardo Sydney juntou forças com o empreendedor da indústria de alimentos Paulo Ibri para criar um alimento alto em proteínas e fibras, e baixo em gordura e calorias. Diretor de Tecnologia da startup, ele explica que uma das maiores dificuldades de alimentos à base de plantas, como soja e ervilha, é o sabor.

“A vantagem do micélio é que ele não tem sabor nenhum, então quando você adiciona como ingredientes não afeta o sabor do produto. Nossa expectativa é escalar a produção e ver os primeiros produtos a base de micélio no mercado já em 2025”, afirma o engenheiro de produção.

O ingrediente é produzido a partir de um processo de fermentação líquida semelhante ao utilizado na produção de cervejas e etanol. O produto final sólido tem características como textura e aparência similares a um frango desfiado, sabor neutro, além de benefícios à saúde. Dessa forma ele pode ser usado no mercado vegano e vegetariano como um substituto de frango, por exemplo.

Outro foco da empresa é inserir o produto no mercado de comidas saudáveis, misturando a proteína do micélio com a proteína animal. Segundo Sydney, um hambúrguer híbrido contém 50% menos gordura e calorias, e maior quantidade de fibras, melhorando o perfil nutricional. Outra possibilidade é usar o ingrediente no mercado de nutrição esportiva para aumentar o valor nutricional de alimentos, como barrinhas de proteína, shakes e snacks.

Atualmente a empresa está em fase de escala piloto e de interação com a indústria, fechando os primeiros acordos comerciais para levar o produto para o mercado no próximo ano. Sydney explica que o aporte do Paraná Anjo Inovador é importante por causa da dificuldade de encontrar investidores no mercado na fase atual da startup.

“O investidor está focado na venda e geração de receita e não em desenvolver a tecnologia, que é uma área de risco, mas essencial para qualquer negócio, especialmente em biotecnologia. Por isso, o investimento do Governo do Paraná aumenta muito a nossa competitividade porque nos possibilita crescer como indústria, e no fim gerar empregos e renda para o próprio Estado”, afirma o diretor.

Além da Typcal, a tecnologia de fermentação do micélio ainda gerou outras duas spin-offs dentro da Fungi Biotecnologia. São elas a Mush, que trabalha com produção de embalagens e materiais sustentáveis e biodegradáveis, para os setores de arquitetura, designers e construção civil, como mesas, luminárias, peças de decoração e até urnas funerárias.  E a Muush, que produz um biotecido similar ao couro que a indústria da moda aplica em bolsas, roupas, calçados e itens decorativos.

TECNOLOGIA – A Fungi atua com dois processos de fermentação: sólida e líquida. Em ambas são utilizados resíduos vegetais e subprodutos que sobram da agroindústria como palha, bagaço e folhas, para cultivar o fungo. Na produção dos alimentos da Typcal, a empresa usa o processo de fermentação líquida em que o fungo é adicionado em um meio líquido e ali ele se desenvolve dentro de um biorreator.

Essa técnica é pioneira na América Latina, sendo o processo fermentativo mais rápido do mundo quando comparado com outras startups que usam a mesma tecnologia. A média de tempo de fermentação de outras empresas é de 48h a 72h. A Typcal consegue realizar o mesmo processo em 24h, além de utilizar um fungo que tem histórico de consumo humano, o que facilita questões regulatórias para lançar o produto no mercado. Na escala atual, a fábrica-piloto consegue produzir até 100 quilos do micélio fresco por mês.

Segundo Sydney, no Brasil é necessário comprovar que a população já consome aquela espécie de fungo há mais de 25 anos, e que sem esse histórico seria preciso entrar com um novo ingrediente e passar por todas as etapas de regulação. “Cada startup trabalha com um tipo de fungo e nós escolhemos um que já é usado para a alimentação no Brasil. O que nos diferencia de outros players do mundo é o fungo que usamos e principalmente o tempo, porque conseguimos desenvolver um processo mais rápido e eficiente”, afirma.

A tecnologia desenvolvida pela Typcal também se destaca por ter uma produtividade 7 mil vezes maior e consumir 99% menos água que a de produção de carne bovina. Outro ponto é a redução de impactos ambientais e o alinhamento sustentável, uma vez que a empresa usa uma matéria-prima abundante e de baixo custo, os subprodutos da agroindústria que não são aproveitados pela indústria. Além disso, a produção acontece em escala vertical, utilizando menos espaço que uma fazenda de gado, por exemplo, que usa escala horizontal.

 

 

 

 

 

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 Fazenda apresenta novo modelo de gestão para dar maior eficiência aos recursos públicos

A Secretaria da Fazenda, por meio da Diretoria de Contabilidade Geral do Estado (DCG), apresentou nesta terça-feira (30) aos poderes Legislativo e Judiciário, Tribunal de Contas do Paraná, Ministério Público e Defensoria Pública a nova metodologia do projeto de Modelo de Gestão de Custos dos Serviços Públicos do Estado do Paraná.

Vinculado ao Programa de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II), o projeto, já em implementação, tem o intuito de racionalizar os gastos públicos com controle e monitoramento das despesas do Estado para uma contabilidade de custos eficaz, com mais transparência para os dados de finanças e retorno satisfatório para a sociedade, com serviços públicos de qualidade.

Na prática, o projeto vai apurar os custos relativos a grandes áreas. Na educação, por exemplo, serão aplicados os critérios de seleção das despesas correntes, relativas à manutenção dos serviços prestados no exercício vigente, em relação ao número de matrículas de alunos. Já para segurança pública, serão os mesmos critérios para as despesas correntes, mas utiliza-se a função por número de habitantes.

Em relação aos investimentos na saúde, o projeto pretende apurar custos por atendimento dentro das unidades de saúde, bem como por internamentos e procedimentos cirúrgicos, dentre outros.

Na reunião, o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, destacou a importância do trabalho em conjunto com os Poderes. “A sintonia é fundamental para implementar gradualmente este grande projeto de Estado. Contamos com o apoio dos servidores para entregar cada vez mais serviços públicos de qualidade”, afirmou.

A diretora de Contabilidade Geral do Estado, Giselle Carlotto, enfatizou que o trabalho de apuração e controle de custos no setor público é um grande desafio tendo em vista a recente abordagem sobre metodologias com enfoque nesse tema. “A complexidade está no desenvolvimento da prática e a abrangência de todos os aspectos que atendam as especificidades de cada unidade do Governo do Estado que se beneficiará de tais informações”, disse.

Por meio do sistema B.I. (Business Intelligence) – um sistema para soluções de gerenciamento de informações e visualizações de dados para analisar e compartilhar informações sobre as finanças públicas – será possível apurar custos aplicados às áreas de grande visibilidade da administração pública, além de estipular métricas que permitam a previsão e alocação dos investimentos de maior necessidade. Ou seja, ele fornecerá os dados relevantes que dizem respeito aos resultados de curto e de longo prazo da gestão.

GESTÃO FAZENDÁRIA – Seguindo a linha de atribuir mais transparência das contas públicas e um aproveitamento eficiente dos recursos públicos, a Fazenda Estadual promoveu na segunda-feira (29) um encontro com os chefes dos Núcleos Fazendários Setoriais das Secretarias de Estado no intuito de padronizar procedimentos financeiros, diminuir entraves orçamentários e melhorar a aplicação dos recursos nos órgãos para ampliar investimentos.

No encontro, a Contabilidade Geral do Estado repassou orientação de normas e manuais contábeis sobre o Siafic, o novo sistema estadual para execução orçamentária e financeira. Já a Diretoria de Orçamento apresentou um cronograma de capacitação para preenchimento de planilha com a proposta de despesa do projeto de Lei Orçamentária Anual 2025 que está em processo de elaboração. A capacitação acontecerá ainda nesta semana no prédio sede da Secretaria da Fazenda, em Curitiba.

 

 

 

 

 

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 Quase 110 mil vagas: Paraná é o 3º estado que mais gerou empregos no 1º semestre

O Paraná foi o terceiro estado que mais gerou empregos no primeiro semestre de 2024 no Brasil.

Foram 109.913 novas vagas de trabalho com carteira assinada no período, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado é o saldo de 1.043.392 admissões e 933.479 desligamentos entre janeiro e junho.

O número de empregos gerados no Paraná só é menor do que o saldo de São Paulo, que criou 379.242 vagas, e Minas Gerais, que gerou 162.139 novos postos de trabalho no semestre. Os dois estados são mais populosos. Na sequência, atrás do Paraná, estão Santa Catarina (95.398), Rio de Janeiro (90.857), Goiás (67.440) e Bahia (54.435). Em todo o Brasil, o saldo é de 1.300.044 novas vagas com carteira assinada, com 13.136.642 admissões e 11.836.598 demissões entre janeiro e junho.

“O Paraná segue se destacando como um dos maiores geradores de empregos do País. Este saldo é fruto de uma política dedicada à atração de investimentos nos mais diversos setores da economia, em todas as regiões do Estado, o que, na ponta, resulta em mais empregos e melhor renda para as pessoas”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O saldo no semestre é 55% superior ao total de vagas geradas no mesmo período em 2023, quando foram criadas 70.927. “É um avanço surpreendente e que comprova a eficiência das ações adotadas pelo Governo do Estado para que novas vagas de emprego sejam abertas todos os meses, inclusive com apoio das Agências do Trabalhador”, afirmou o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

Dos 109.913 novos postos de trabalho acumulados de janeiro a junho, 60.267 são na área de serviços, 25.900 foram gerados pela indústria, 13.400 são relacionados à construção, 9.447 estão ligados ao comércio e 901 são da agropecuária.

JUNHO – Somente no mês de junho, o saldo total de empregos no Paraná foi de 13.572 novas vagas formais. O resultado é o quarto melhor do Brasil, atrás de São Paulo (47.957), Minas Gerais (28.354) e Rio de Janeiro (17.229), e à frente de Santa Catarina (10.284), Mato Grosso (9.674) e Goiás (8.605).

ESTOQUE – Com os novos empregos gerados no período, o Paraná chegou a um estoque de 3.201.314 trabalhadores com carteira assinada. Este é o maior registrado no Estado ao longo da série histórica do Caged desde que foram estabelecidos os padrões atuais de coleta e compilação dos dados, em janeiro de 2020. Naquele mês o estoque era de 2.695.591.

MUNICÍPIOS – Em 322 dos 399 municípios do Estado, o saldo de novas vagas foi positivo ao longo do semestre. Isso quer dizer que em 80% das cidades foram registradas mais admissões do que demissões entre janeiro e junho.

Em 18 municípios, o saldo de novos empregos formais foi superior a 1 mil vagas. São eles: Curitiba (33.187), Londrina (5.018), Maringá (4.701), Cascavel (4.148), São José dos Pinhais (4.046), Ponta Grossa (3.980), Toledo (2.294), Colombo (1.961), Foz do Iguaçu (1.895), Araucária (1.860), Arapongas (1.432), Pinhais (1.389), Assis Chateaubriand (1.373), Pato Branco (1.277), Campo Largo (1.248), Rolândia (1.170), Francisco Beltrão (1.169) e Apucarana (1.009).

Os dados podem ser consultados no BI e no site do Caged.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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