O intercâmbio de turistas entre Paraná e o Paraguai vai melhorar com a conexão aérea direta, sem escalas, entre os aeroportos internacionais Afonso Pena (Região Metropolitana de Curitiba) e Silvio Pettirossi (Assunção). As passagens foram disponibilizadas para venda pela Azul Linhas Aéreas a partir desta segunda-feira (5).
O novo voo foi anunciado em abril deste ano e terá frequência de duas vezes por semana, às terças-feiras e sábados. O Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, localizado em Assunção, é o principal terminal aéreo do país e uma importante porta de entrada para viajantes. Sua localização estratégica o torna um centro crucial para conexões de voos domésticos e internacionais, facilitando o acesso a destinos dentro e fora do Paraguai.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destaca o crescimento da malha aérea com voos diretos como um grande impulsionador da economia do Estado. “O fluxo de pessoas gerado por essas conexões sem escalas é importante para impulsionar a geração de emprego e renda, especialmente na área do turismo. Quando facilitamos o deslocamento, atraímos mais turistas e isso impacta nos hotéis, aluguéis, restaurantes e todo o comércio”, afirma.
“Esse novo voo representa mais paraguaios conhecendo os atrativos do nosso Estado e favorecendo a geração de emprego e renda com o turismo”, acrescenta o secretário do Turismo do Paraná, Márcio Nunes.
A companhia oferece um serviço de bordo com snacks, entretenimento de bordo on demand, com as séries e filmes, TV ao vivo e internet wi-fi. “Essa nova conectividade aérea permitirá que os paraguaios cheguem mais rápido ao Paraná e explorem ainda mais regiões do nosso país, e vice-versa”, afirma César Grandolfo, gerente de Relações Institucionais da Azul.
“O início das operações da Azul no Paraguai abre novas oportunidades para o intercâmbio cultural e o turismo com o Brasil. Essa nova rota beneficiará enormemente o setor turístico e contribuirá para o desenvolvimento econômico do nosso país”, afirma Angie Duarte, ministra do Turismo do Paraguai.
NOVOS VOOS – Os voos começam a operar em dezembro deste ano e se somam a outras três conexões que ligam o Estado a destinos internacionais anunciadas neste ano: o voo sazonal para Buenos Aires (Argentina), pela JetSmart; o voo para Santiago (Chile), também pela JetSmart; e o voo para Lima (Peru), que começa a operar em outubro.
O intercâmbio com outros países tem como principal objetivo facilitar o deslocamento de pessoas interessadas em diversos mercados, desde o turismo por lazer até o de negócios. O país vizinho já é o responsável pelo maior número de estrangeiros que adentram o Estado do Paraná, por vias aéreas, terrestres e marítimas. Somente em 2023, segundo dados da Embratur, o Paraná recebeu 348.914 paraguaios. Neste ano, o Paraná já recebeu 219.614 paraguaios.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) providenciou uma plataforma digital que permite ao profissional da Atenção Primária realizar consultas sobre a hanseníase com um especialista.
Os 93 municípios que integram o projeto-piloto poderão ter respostas sobre cada caso em até 72 horas, dando mais celeridade ao diagnóstico da doença.
O TeleHansen foi implementado pelo Núcleo Estadual de Telessaúde do Paraná, por meio de Contrato de Cooperação com a Universidade Federal de Santa Catarina, que dispõe da plataforma do Sistema de Telemedicina e Telessaúde (STT). A teleconsultoria em hanseníase abrange parte dos municípios do Centro ao Leste do Estado e será realizada pelos especialistas do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná.
A região selecionada representa 42% dos 198 casos notificados em 2024 no Paraná, incluindo menores de 15 anos e formas avançadas da doença, indicando um diagnóstico tardio. O Paraná é o estado do Sul com o maior número de casos dessa doença.
Em 2023, foram notificados 463 novos casos da doença, sendo que mais de 52% apresentavam incapacidade física no momento do diagnóstico, acima da média nacional que é de 45%. Naquele ano, o Brasil registrou 22.773 casos novos, com aumento de 16% em relação a 2022, que foi de 19.635 casos. Em 2024, já foram registrados mais de 8 mil em território nacional.
Ana Caroline Dias, promotora de saúde profissional da Secretaria da Saúde, é referência técnica para a hanseníase no Estado. Para ela, é fundamental a qualificação dos profissionais da saúde. “O diagnóstico da hanseníase é essencialmente clínico, e a maioria dos casos pode ser manejada nas Unidades Básicas de Saúde. O telesserviço será uma ferramenta importante, pois permite que a condução dos casos aconteça de forma oportuna e no território do paciente”, afirma.
TELESSAÚDE – O Telessaúde é uma das estratégias existentes na Saúde Digital voltada para o cuidado em saúde em todos os níveis de atenção no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Ações de telessaúde podem correr por meio de teleconsultoria síncrona ou assíncrona, teletriagem, teleconsulta, teleinterconsulta, telediagnóstico, telemonitoramento, teleorientação e teleducação.
No caso da teleconsultoria, é definida como uma consultoria mediada por tecnologias digitais de informação e comunicação - TDIC, realizada entre profissionais de saúde, com a finalidade de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao processo de trabalho, podendo ser de dois tipos: síncrona (em tempo real), ou assíncrona: (meio de comunicações não simultâneas).
HANSENÍASE – A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica, embora curável, ainda permanece endêmica em algumas regiões do Brasil. A transmissão do bacilo, conhecido como Mycobacterium Leprae, acontece pelas vias aéreas superiores, por meio do contato íntimo e direto com pessoas acometidas pela hanseníase não tratadas.
A doença se caracteriza pela alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes. Diagnosticar cedo é o mais importante para evitar transmissão, complicações e sequelas graves.
Por - AEN
Puxado pelas quedas do tomate (-34,39%), batata-inglesa (-12,04%) e alface (-5,08%), o
registrou redução de 1,29% em julho, a primeira após nove meses.No sentido contrário, banana-caturra (12,83%), alho (4,96%) e pernil suíno (3,96%) tiveram os maiores aumentos de preço no mês passado. O índice é calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
O IPR-Alimentos e Bebidas utiliza como base os preços de 35 produtos comercializados nas cidades de Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. A redução de 1,29% no mês de julho é reflexo das retrações dos produtos em todos os municípios em que a coleta é realizada. A maior queda ocorreu em Curitiba (-2,63%). Na sequência aparecem Maringá (-1,69%), Londrina (-1,01%), Cascavel (-0,98%), Ponta Grossa (-0,75%) e Foz do Iguaçu (-0,69%).
O diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, destaca que a queda no mês passado freou a tendência de alta registrada nos últimos meses. “Nós observamos uma reversão do comportamento do preço de alimentos e bebidas em julho. Foram nove aumentos consecutivos do IPR e no mês passado tivemos um decréscimo de 1,29%. Essa queda mensal está atrelada especialmente ao preço do tomate”, ressalta.
De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), os bons resultados da 1ª safra e as estimativas de colheita superior na safra em andamento aumentaram a disponibilidade do tomate, o que refletiu em preços mais baixos nos supermercados.
“Isoladamente, o tomate contribuiu com mais de 1% dessa queda de 1,29%. Esse número representa para o consumidor uma variação de menos 34%. Então vemos um preço do tomate bem mais barato, devido a safras que foram satisfatórias no nosso Estado”, complementa Antonio.
A redução mais expressiva no preço do tomate foi registrada em Curitiba, de 39,55%, seguida por Cascavel (35,43%), Maringá (34,80%), Foz do Iguaçu (33,03%), Ponta Grossa (31,70%) e Londrina (31,49%). No caso da batata-inglesa (-12,04%), as seis cidades registraram queda no preço, com Maringá tendo a retração mais significativa, de -17,97%. Curitiba (-17,08%), Londrina (-12,82%), Cascavel (-11,09%), Ponta Grossa (-7,96%) e Foz do Iguaçu (-4,55%) completam a lista de reduções.
“No mesmo sentido, temos uma intensificação da colheita da batata. E essa intensificação refletiu em um decréscimo de 12% da batata-inglesa nos mercados. Cabe destacar também uma pequena variação do preço do leite, que auxiliou na retração do índice de uma forma geral”, afirma o diretor de Estatística.
Já a alta da banana-caturra (12,83%) foi influenciada principalmente por Foz do Iguaçu, com 18,56%. Maringá (15,86%), Londrina e Ponta Grossa (12,85%), Cascavel (10,17%) e Curitiba (7,08%) completam a lista de aumento no preço da fruta.
SETE E DOZE MESES– Nos sete meses de 2024, entre janeiro e julho, o IPR registra variação de 5,97%. Curitiba registrou a menor variação acumulada (3,71%). Depois aparecem Maringá (5,70%), Londrina (5,84%), Ponta Grossa (6,68%), Cascavel (6,85%) e Foz do Iguaçu (7,01%).
Segundo Antonio, essa retração ajudou a diminuir o acumulado entre agosto de 2023 e julho de 2024. “Com a queda observada no mês de julho, o resultado acumulado em 12 meses, que seria a inflação de alimentos e bebidas anualizada, desacelerou. Ela saiu de um patamar de 7,2% do período anterior para 6,8%”, lembra.
Regionalmente, o IPR acumulado entre agosto de 2023 a julho de 2024 foi mais significativo em Cascavel (8,68%), acompanhado por Foz do Iguaçu (7,65%), Londrina (7,63%), Ponta Grossa (7,15%), Maringá (6,36%) e Curitiba (3,67%).
Os principais itens com queda no acumulado dos últimos 12 meses foram o tomate (-20,08%), margarina (-11,27%) e ovo de galinha (-7,71%). O preço da fruta teve queda mais significativa em Curitiba (-25,48%), seguida por Maringá (-24,51%), Cascavel (-20,28%), Foz do Iguaçu (-17,44%), Londrina (-16,69%) e Ponta Grossa (-15,53%). A margarina teve queda mais expressiva em quatro das seis cidades pesquisadas: Curitiba (-15,55%), Foz do Iguaçu (-10,72%), Cascavel (-10,16%) e Ponta Grossa (-9,54%).
Do lado das altas, laranja pera (69,77%), cebola (67,03%) e batata-inglesa (64,59%) tiveram os maiores acumulados nos últimos 12 meses. Cascavel registrou aumento de 83,36% na laranja pera, com Londrina aparecendo na sequência, com 74,36%. Foz do Iguaçu (69,55%), Curitiba (66,74%), Maringá (63,37%) e Ponta Grossa (62,17%) completam o índice.
“Nesse acumulado de 12 meses, destacamos aumentos consistentes da laranja pera, da cebola e da batata. Os aumentos da fruta se devem especificamente a uma alta demanda da indústria de sucos, e no caso de cebola e batata, a gente observa que as quebras de safra na produção de períodos anteriores refletiram de forma consistente nessa alta acumulada em 12 meses”, finaliza o pesquisador.
ÍNDICE – O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional - Alimentos e Bebidas. Os preços para o cálculo são extraídos de, aproximadamente, 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos seis municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.
por- AEN
O Governo do Estado mandou nesta segunda-feira (5) um Ferroeste.
para a Assembleia Legislativa com um pedido de autorização para iniciar o processo de desestatização daA empresa, cuja participação estatal é atualmente de 99,6% (o restante das ações pertencem a 46 empresas nacionais, três estrangeiras e seis pessoas físicas), administra o trecho de 248 quilômetros entre Guarapuava e Cascavel.
O principal objetivo é potencializar os investimentos no modal ferroviário, promover redução de custos logísticos para o setor produtivo e apoiar a expansão das cooperativas e da produção agropecuária do Paraná nos próximos anos. Os ganhos também passam pela potencial redução do consumo de combustível fóssil e dos acidentes em rodovias, desenvolvimento da matriz econômica estadual e fortalecimento do comércio exterior, todas matrizes contempladas no Plano Plurianual, além da redução da interferência política e incremento de arrecadação.
O projeto de lei também caminha ao lado de duas tendências nacionais: aumento da movimentação de granéis agrícolas por ferrovias – esse foi o segmento que mais registrou expansão em 2023 –, e crescimento dos investimentos em modais alternativos ao rodoviário – atualmente a Ferroeste representa apenas 0,1% do investimento do setor em todo o País, que chegou a R$ 6,4 bilhões em 2022.
Com a aprovação da lei, o Governo do Estado vai contratar um estudo para apontar a melhor modelagem do processo, que deve ser concretizado em um leilão na B3, em São Paulo. A ideia é que o negócio contemple um pacote de novos investimentos na ferrovia e no terminal da empresa em Cascavel, na região Oeste, modernizando as estruturas já existentes. Esse raio-x também vai apontar o valor da empresa (valuation) e embasar apresentações a investidores, além de ajudar a construção do edital. Todo esse processo pode levar até 18 meses.
Um dos principais ativos da Ferroeste atualmente é a concessão da ferrovia entre Guarapuava e Dourados, no Mato Grosso do Sul, por mais cerca de 60 anos (a concessão de 90 anos do governo federal começou a valer em 1998). Esse período é prorrogável por mais 90 anos. O trecho Cascavel-Dourados nunca foi construído, mas o processo de desestatização vai deixar essa possibilidade para o novo controlador.
A concessão também vai permitir a exploração de demais ramais ferroviários para garantir a viabilidade da ferrovia, de acordo com as regras da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). A Ferroeste já recebeu autorizações do governo federal para exploração de ramais conectados à sua malha: Guarapuava - Paranaguá, Cascavel - Foz do Iguaçu, Cascavel - Chapecó e Maracaju (MS) - Dourados (MS).
Outro ativo é o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da ampliação do Terminal Multimodal no Oeste. Ele foi feito pela Paraná Projetos e entregue à Ferroeste neste ano. O estudo orienta uma modernização que contempla pavimentação do pátio, sinalização, iluminação, controle de acesso, construção de um espaço público para caminhoneiros e melhorias estruturais para atender as cooperativas e produtores que exportam por Paranaguá.
FERROESTE E O SETOR – A Ferroeste transportou 1 milhão de toneladas entre Cascavel e Guarapuava em 2023 com destino ao Porto de Paranaguá e ao Exterior e vice-versa, no sentido importação. Os principais produtos escoados foram soja e proteína animal e os importados vão de insumos agrícolas, adubos e fertilizantes a cimento e combustíveis. A pauta de exportação representa 80% da movimentação.
O modal ferroviário é fundamental para o setor produtivo do Oeste, o mais distante do Litoral, porque garante transporte de carga de maneira mais rápida e barata. No entanto, a operação da Ferroeste não é sustentável sem que o Estado disponibilize, há vários anos, recursos para cobrir os déficits, ainda que desde 2019 a empresa tenha registrado lucros operacionais. O prejuízo acumulado, de acordo com as demonstrações financeiras, era de R$ 172 milhões em dezembro do ano passado, cenário que limita os investimentos necessários para a modernização.
São 30,6 mil quilômetros de ferrovias concedidas pelo governo federal no Brasil atualmente, sendo cerca de 20 mil quilômetros ativos. Para fazer frente ao aumento da cobertura do serviço, os investimentos sugeridos no Plano Nacional de Logística 2035 giram em torno de R$ 168 bilhões, muito aquém da capacidade da União ou qualquer ente federado.
Além desses fatores, há uma reorganização geral do setor de transporte ferroviário desde o Marco Legal das Ferrovias, em 2021, que vem ressoando no setor e apresenta uma gama de oportunidades, principalmente para o setor privado, que tem velocidade de investimento mais rápido do que o setor público. A nova legislação permite que os investidores interessados tenham acesso ao mercado mediante autorização de prestação do serviço e aceita que as operadoras ferroviárias se reúnam para autorregular a prestação do serviço, incrementando a competição no setor.
No Paraná, há grande necessidade de movimentação de cargas por intermédio dos modais terrestres porque envolvem elevados volumes, sejam de granéis sólidos, granéis líquidos ou mesmo cargas gerais – conteinerizados ou não. O agronegócio tem papel fundamental na economia do Estado, especialmente na comercialização, interna e externa, de produtos como soja, milho, açúcar e seus derivados; criação e beneficiamento de frangos, suínos e bovinos; e na cadeia de industrialização de outros produtos, como papel/celulose, madeira, cimento, calcário e fertilizantes.
Na outra ponta, a Portos do Paraná, que bateu recorde de movimentação em 2023, com mais de 65 milhões de toneladas, também se prepara para o aumento do transporte pelo modal, principalmente com a construção do Moegão, novo sistema que vai centralizar as descargas dos trens que chegam ao porto, permitindo o descarregamento simultâneo de até 180 vagões, em três linhas independentes. O investimento é de R$ 542 milhões.
HISTÓRICO – A Ferroeste foi concebida como empresa privada com foco no transporte de grãos agrícolas e insumos para plantio em 1988 e assumiu, por meio do Decreto 96.913, a outorga de concessão para construção e exploração de ferrovia de Guarapuava até Cascavel, dentro dos limites do Paraná, se estendendo à região de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Posteriormente ela foi transformada em sociedade de economia mista.
As obras de construção da ferrovia duraram alguns anos e em apenas em 1996 a empresa foi autorizada a iniciar o transporte no trecho ferroviário. Em dezembro daquele ano, dois dias antes da abertura definitiva do tráfego, o Governo do Estado alienou o controle da empresa e foi criada a Ferrovia Paraná S/A – Ferropar, mas em pouco tempo a Ferroeste foi reestatizada.
Desde que ela foi criada existe a intenção de construir a ferrovia ligando o Paraná ao Mato Grosso do Sul, mas até o momento a implantação desse projeto de importância estratégica ao desenvolvimento econômico estadual e nacional não ocorreu por ausência de capacidade de investimento, inexistindo indicativos de que a receita gerada atualmente pela companhia será suficiente. Essa limitação requer uma solução, sendo também uma potencial consequência positiva da desestatização.
Por - AEN
A Polícia Militar do Paraná, através do Batalhão de Polícia Militar de Fronteira (BPFron), em conjunto com agentes da Polícia Federal (PF), apreendeu no sábado mais de três toneladas de maconha em uma rodovia estadual em Umuarama.
A ação aconteceu durante uma fiscalização de rotina da Operação Protetor na PR-580, sentido distrito de Serra dos Dourados, após a equipe policial abordar um carreta com um semirreboque. Na revista ao condutor e na cabine do caminhão nada de ilícito foi encontrado, mas no semirreboque foi constatado que o assoalho possuía um fundo falso, revelando 3.009,5 quilos de maconha.
O motorista, um paraguaio de 37 anos, foi conduzido para a sede da 4ª Companhia do BPFron e encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal de Cascavel, onde foi preso em flagrante. Além da droga e do caminhão, ainda foram apreendidos R$ 2.050,00 em espécie e um aparelho celular.
DENÚNCIAS – A população pode colaborar de forma anônima no combate ao tráfico por meio dos telefones 197, da PCPR, ou 181, do Disque-Denúncia.
Por - AEN
A Secretaria da Saúde do Paraná ressalta nesta segunda-feira, 5 de agosto, Dia Nacional da Vigilância Sanitária, a importância do órgão que atua na regulamentação, controle e fiscalização de produtos e serviços com o objetivo de promover a segurança e proteção da população.
O trabalho da Vigilância Sanitária engloba um conjunto de ações que visam eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde das pessoas, da mesma forma que intervém em problemas do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de saúde e de interesse desta área.
Isso abrange a fiscalização de alimentos, medicamentos, cosméticos, saneantes, dispositivos médicos, laboratórios, serviços de saúde das mais diversas complexidades, salões de beleza, estabelecimentos de ensino, instituições de longa permanência para idosos, bancos de sangue, de células, de tecidos e órgãos, farmácias, entre muitos outros.
As inspeções (ou fiscalizações) são as ações mais conhecidas da Vigilância Sanitária. Elas são realizadas diariamente nos mais diversos tipos de estabelecimentos e podem ser de rotina ou até mesmo investigativas, para apuração de denúncias, por exemplo.
Além disso, a Vigilância Sanitária atua em diversas situações relacionadas ao processo de autorização de funcionamento de estabelecimentos e serviços e a disponibilização de produtos seguros e de qualidade no mercado. É também responsável pela elaboração de regulamentos, desenvolvimento de materiais educativos, ações de capacitação e de educação sanitária, coletas e análises de produtos, programas de monitoramento, entre outros.
Apenas em 2024, segundo registros do Sistema Estadual de Informações em Vigilância Sanitária (SIEVISA), o órgão estadual já realizou cerca de 2 mil ações educativas e mais de 17 mil inspeções em diversos estabelecimentos. Também foram emitidas mais de 18 mil licenças sanitárias em todo Estado.
Por meio do Vigipós, que realiza o monitoramento pós comercialização ou pós uso, também é realizada a coleta de dados e outras informações relevantes sobre o comportamento dos produtos e serviços de saúde e de interesse da área, que podem subsidiar a adoção de diferentes medidas. Este sistema compreende a vigilância dos alimentos, produtos de higiene pessoal, cosméticos, perfumes, dispositivos médicos, medicamentos, saneantes, além do processo de doação e transfusão de sangue, receptores e doadores de células, tecidos e órgãos humanos.
“A Vigilância Sanitária está presente direta e indiretamente na regulamentação, fiscalização e monitoramento de produtos e serviços acessados pela população no dia a dia. O objetivo é garantir, por meio de diversas estratégias, que as pessoas tenham acesso a produtos e serviços seguros e de qualidade”, destaca o secretário estadual da Saúde, Cesar Neves.
No Brasil as ações nesta área são realizadas pelos órgãos que compõe o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, por meio das unidades municipais, estaduais e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Paraná, o sistema é constituído pelo órgão estadual, estruturado na Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, junto à Coordenadoria de Vigilância Sanitária, com núcleos nas 22 Regionais de Saúde; e pelas Vigilâncias Sanitárias nos 399 municípios, permitindo atuação regionalizada e descentralizada em todo o Estado.
“Essa organização é fundamental para garantir que as ações sejam realizadas de forma coordenada e cooperativa a fim de alcançar os produtos e serviços de cada território, com cada ente responsável por um rol de atividades. Desta forma, se promove saúde com segurança para perto do cidadão”, explica a coordenadora da área na Sesa, Luciane Otaviano.
Por- AEN