Sanepar começa migração de unidades operacionais para o mercado livre de energia elétrica

A Sanepar começa nesta quarta-feira (3) a migração para o mercado livre de energia elétrica no maior reservatório de água do Paraná, o Corte Branco, em Curitiba.

Técnicos da Copel estão fazendo a substituição do medidor de consumo de energia elétrica do reservatório e as adequações da tubulação por onde irá passar o novo cabo de energia. Para fazer o serviço, foi preciso interromper o funcionamento do sistema de bombeamento do Corte Branco, que afeta o abastecimento de água em 19 bairros em Curitiba.

O Corte Branco é uma das 49 unidades consumidoras de média tensão que fazem parte do primeiro lote de contratação de energia elétrica pela Sanepar via mercado livre. A empresa vencedora da licitação desse lote foi a Copel Comercializadora.

A Sanepar assinou na terça-feira (02) o contrato para o segundo lote, que irá atender outras 838 unidades. Neste lote, a fornecedora de energia é a Tradener Energia Sustentável, que foi a primeira empresa do Brasil autorizada pela Aneel a comercializar energia elétrica no ambiente de contratação livre.

Esses dois contratos, com duração de cinco anos, vão gerar uma economia estimada de R$ 620 milhões para a Sanepar no custo com energia elétrica. Esse valor equivale a quase 15 meses dos custos de energia da Sanepar, que dispende cerca de R$ 500 milhões com energia elétrica no mercado cativo anualmente.

As 887 unidades do primeiro e segundo lotes estão distribuídas em todas as regiões do Paraná. São reservatórios de distribuição de água, laboratórios de análises, captações de água, estações de tratamento de água e de esgoto e outras unidades, todas de alta/média tensão. As 49 unidades do primeiro lote representam cerca de 57% do consumo de energia elétrica da Sanepar. Outros 33% são consumidos nas 838 unidades que integraram o segundo lote de migração para o mercado livre.

Cerca de 10% do consumo de energia elétrica da Companhia está vinculado a outras mais de 3.500 unidades de baixa tensão que não são elegíveis para migração ao mercado livre de energia.

A migração de todas as unidades consumidoras deverá ser concluída num período de aproximadamente um ano e meio. A primeira unidade operacional em que foi feita a instalação do novo medidor foi o reservatório do Tarumã, também em Curitiba.

“Essa é uma mudança de paradigma da Sanepar no uso econômico da energia elétrica. Avaliamos e efetivamos a contratação em um cenário muito favorável do mercado, quando havia uma redução em torno de 28% nos preços unitários da energia em relação ao ambiente de contratação regulada”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile. “Estamos continuamente estudando alternativas para redução de custos, visando a eficiência de nossos processos e a promoção da modicidade tarifária para o consumidor”.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 No Paraná, 12,8 mil unidades consumidoras podem aderir ao mercado livre de energia

Começaram a valer na segunda-feira (1º) as novas regras do mercado livre de energia que autorizam pequenas e médias empresas a contratar o serviço de eletricidade sob demanda e possibilitam economia de até 35% na conta de luz.

Com a mudança, viabilizada pela Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia, todos os clientes atendidos em alta tensão (integrantes do Grupo A de consumo) poderão migrar e participar do ambiente de contratação livre, como também é conhecido.

No Paraná, 12,8 mil unidades consumidoras poderão participar do novo mercado. No Brasil, o número chega a 165 mil.

O mercado livre é uma modalidade de compra e venda de energia que proporciona aos clientes mais liberdade para negociar a aquisição da energia elétrica. Neste formato, os consumidores podem escolher de quem comprar o insumo e contam com maior flexibilidade para discutir preço, quantidade a ser adquirida, período de fornecimento e condições de pagamento.

Na prática, a ampliação beneficia diretamente pequenas e médias empresas como mercados, padarias, açougues, farmácias, salões de beleza, e outros centros comerciais que hoje ainda são atendidos no ambiente de contratação regulada, como a maioria dos clientes.

“Os consumidores contemplados participarão no modelo varejista, o qual simplifica em muito as exigências para fazer parte do mercado livre. Neste formato, a comercializadora fica responsável pela relação do consumidor com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)”, explica o superintendente de Clientes de Energia da Copel Mercado Livre, João Acyr Bonat.

COMO MIGRAR – Podem migrar para o mercado livre todos os clientes do grupo A (atendidos em alta tensão). Para fazer a migração, estes consumidores precisam, primeiro, informar à fornecedora de energia atual sobre a intenção de fazer a mudança – este processo se chama denúncia do contrato. Além disso, é necessário fazer um contrato de compra de energia com uma das comercializadoras autorizadas a atuar no mercado livre.

“Se o cliente escolher a Copel Mercado Livre, a gente dá todas as orientações e o ajuda a cumprir com as etapas da migração, passo a passo, de maneira prática e fácil”, acrescenta Bonat.

COPEL MERCADO LIVRE – Criada para atuar no mercado livre de energia, a Copel Mercado Livre é a comercializadora do grupo Copel, uma das maiores empresas integradas de energia do País. A Copel atua também nos setores de geração, transmissão e distribuição de energia, contando com um parque gerador de 7 GW de capacidade instalada, 10 mil quilômetros de linhas de transmissão e 210 mil quilômetros de redes de distribuição. A comercializadora do grupo figura entras as maiores do setor desde que foi criada, em 2016, e oferece garantia e confiança para ajudar os clientes a reduzir custos com energia elétrica.

 

 

 

 

 

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 10 horas: Paraná bate recorde de velocidade na abertura de empresas em dezembro

O Paraná bateu recorde de velocidade na abertura de empresas em dezembro com 10 horas e 39 minutos para o empreendedor conseguir cumprir todos os trâmites para emitir nota fiscal e contratar colaboradores. É o melhor resultado da história. O recorde anterior foi em abril: 11 horas e 16 minutos.

Com esse resultado, a Junta Comercial do Paraná (Jucepar) ficou na terceira colocação nacional no ranking de agilidade. Na liderança do ranking ficou o Piauí (8 horas e 57 minutos) e na segunda colocação, só um pouco acima do Paraná, o Sergipe (10 horas e 17 minutos). A média nacional no período foi de 1 dia e 10 horas, ou seja, no Paraná o empreendedor leva um dia a menos na fila.

O Paraná também subiu três posições no ranking nacional em relação a novembro, quando ficou na sexta colocação, com média 13 horas e 28 minutos para abrir uma empresa. O tempo médio de abertura no Paraná ficou 3 horas e 11 minutos mais ágil no último mês de 2023.

Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, apesar da terceira colocação no ranking nacional, o Paraná é o estado mais eficiente. Ele argumenta que o volume de processos do Paraná é muito maior do que os dois primeiros colocados no tempo de abertura.

Enquanto que a Jucepar analisou 4.235 processos em dezembro, o Piauí analisou 227 processos e o segundo colocado Sergipe contabilizou 339 processos. Ou seja, o Paraná avaliou 18,6 vezes mais processos do que o primeiro colocado e 12,4 vezes mais do que o segundo colocado no mesmo período. 

“Esse resultado mostra que o Paraná dá prioridade ao atendimento do empreendedor, que é quem gera renda e empregos ao Estado. Por isso continuamos desenvolvendo sistemas, ferramentas, tudo de forma digital, para sempre melhorar o tempo de atendimento ao empresário”, aponta o presidente da Junta Comercial do Paraná.

O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, enfatiza que o avanço no tempo de abertura de empresa é resultado do empenho constante do Governo do Estado para desburocratizar o atendimento ao empreendedor. No caso da digitalização dos processos, Barros afirma que o atendimento aos empreendedores vai ficar ainda mais ágil com a nova sede da Jucepar. Com investimento de R$ 10,4 milhões de recursos da própria instituição, a Junta Comercial vai se mudar nesse ano para um prédio próprio no Centro de Curitiba.

“A nova sede da Jucepar é mais um passo importante para melhorar o atendimento a quem quer empreender no Paraná. O investimento de R$ 10,4 milhões mostra o comprometimento da Jucepar em proporcionar um espaço de trabalho mais eficiente para melhorar a produtividade e eficiência dos serviços oferecidos aos empresários do Estado”, afirma. Ele visitou o imóvel da futura sede da Jucepar nesta terça-feira (2).

Confira o relatório técnico da Jucepar sobre o tempo médio de abertura de empresa.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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