O Paraná tem a terceira maior taxa de crianças com até 5 anos com registro de nascimento em cartório. Segundo dados do Censo 2022, divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 99,66% das crianças paranaenses nessa faixa etária foram registradas.
A taxa do Estado fica abaixo apenas das taxas do Espírito Santo (99,69%) e de Minas Gerais (99,71%), e é pouco maior que a de Santa Catarina (99,60%) e do Rio Grande do Sul (99,63%), sendo que a região Sul tem o melhor resultado nacional. No Brasil, o índice também é alto, chegando a 99,26% das crianças de até 5 anos com a certidão de nascimento, sendo que 24 das 27 unidades da Federação já atingiram pelo menos 98% de registros de nascimentos.
Em números absolutos, das 846.632 crianças nessa faixa etária no Paraná em 2022, 843.812 tinham sido registradas. Entre estas, 843.721 foram registradas em cartório, 91 são crianças indígenas, que têm o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), e apenas 1.759 não foram registradas.
IDADES – Quando se leva em conta o recorte por idade, 99,56% das crianças menores de 1 ano tinham registro de nascimento no Paraná, assim como 99,67% das com 1 ano de idade completo, 99,67% com 2 anos, 99,67% com 3 anos, 99,69% com 4 anos e 99,68% com 5 anos de idade.
Já pelo critério de raça do Censo 2022, 68,23% das crianças registradas no Paraná em 2022 eram brancas, enquanto que no Censo de 2010, eram 73,95%. As crianças pardas responderam por 28,8% dos registros em 2022 e por 23,29% em 2010; as pretas eram 2,19% em 2022, contra 1,67% em 2010; as amarelas representaram 0,44% do total em 2022 e 0,76% em 2010; e as indígenas 0,34% em 2022 e 0,33% em 2010.
MUNICÍPIOS – Entre os 399 municípios paranaenses, 102 chegaram ao Censo de 2022 com taxa de 100% no registro de crianças, o que equivale a 25% do total. E apenas 11 cidades tiveram índice menor de 99%, sendo que nenhuma abaixo dos 97%.
Em todo o Brasil, 1.098 municípios (19,7%) tiveram cobertura de 100% em 2022, quase o dobro do apresentado no Censo 2010, com 624 cidades (11,2%). Já o número de municípios com cobertura menor que menos de 95% caiu de 441 (7,9%) para 65 (1,2%) no mesmo período em todo o País.
SOBRE A PESQUISA – Os registros de nascimentos passaram a ser investigados no Censo Demográfico 2010 e voltaram a ser observados no ano de 2022. Isso possibilita investigar a evolução do estoque de pessoas que têm registro de nascimento lavrado em cartório ou Registro Administrativo de Nascimento Indígena.
O registro de nascimento, realizado em Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais do País, representa a oficialização da existência do indivíduo, de sua identificação e da sua relação com o Estado, condições fundamentais ao exercício da cidadania.
Por -AEN
O Paraná registrou a terceira maior alta na produção industrial em junho, com aumento de 3,5% na comparação com o mês de maio.
As variações entre junho de 2024 e de 2023, o acumulado do primeiro semestre deste ano e dos últimos 12 meses também foram positivas para a indústria paranaense, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta quinta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice paranaense de 3,5% na comparação entre junho e maio ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul, com 34,9%, com a retomada das atividades industriais do estado após as fortes chuvas registradas em maio, e Pará, no Norte do Brasil, com índice de 9,7%. A média nacional na comparação entre os meses ficou em 4,1%. Entre os 15 locais pesquisados, cinco tiveram queda no período, com as mais acentuadas registradas em Goiás (-4,6%), Pernambuco (-5,2%) e Bahia (-5,4%).
O resultado do Paraná é ainda melhor na comparação entre junho de 2024 e o mesmo mês de 2023, quando a indústria paranaense registrou crescimento de 7,4%. É o sétimo melhor resultado do País entre os 18 locais pesquisados e o primeiro do Sul. Santa Catarina aparece na 7ª posição nacional, com 2%, e o Rio Grande do Sul teve recuo de 0,5%. O resultado do Estado é mais que o dobro da média do País, que ficou em 3,2%.
A PIM-Regional traz também dados do índice de média móvel trimestral, na qual o Paraná teve o melhor desempenho entre os meses de abril e junho. Enquanto que a média nacional ficou em 0,7%, o Estado registrou índice seis vezes superior, com 4,5%. Pará (3,2%), São Paulo (1,2%) e Mato Grosso (0,9%) completam a lista de melhores resultados. O Estado saiu da casa de -2,5% para 5,0%, segundo melhor ganho, atrás do Maranhão (de -0,3% para 10,7%).
No acumulado do primeiro semestre de 2024, a indústria local registrou crescimento de 1,3% na comparação com o mesmo período de 2023. Santa Catarina registrou 5,6% nos seis primeiros meses do ano, enquanto que o Rio Grande do Sul teve queda, com -1%.
No acumulado dos últimos 12 meses, entre julho de 2023 e junho de 2024, a indústria paranaense cresceu 3,5%, bem acima da média nacional, de 1,5%. É o sétimo melhor resultado do País e novamente o melhor do Sul. Santa Catarina aparece na sequência, com 3,4%, e o Rio Grande do Sul registrou queda de -2,3%.
SETORES – Segundo a pesquisa do IBGE, os principais setores que puxaram a alta paranaense nos últimos 12 meses foram o de derivados do petróleo, com evolução de 19,8%, fabricação de produtos de madeira (11,4%), fabricação de bebidas (9,7%) e fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9%).
No acumulado do primeiro semestre, em comparação com o primeiro semestre de 2023, a alta média de 1,3% foi puxada principalmente pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (29,9%), fabricação de madeira (12,9%) e fabricação de bebidas (11,5%).
No comparativo entre junho de 2024 e o mesmo mês do ano anterior, as fabricações de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,4%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (17,5%), de móveis (13,9%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (10,1%) foram os principais responsáveis pela alta de 7,4% registrada pelo Paraná.
BRASIL – A produção industrial nacional cresceu 4,1% em junho, frente ao mês de maio. No acumulado do primeiro semestre, a indústria brasileira registrou aumento de 2,6%, enquanto que na comparação entre o mês de junho de 2024 e junho de 2023 o crescimento foi de 3,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado crescimento de 1,5%.
Os dados completos da Pesquisa Industrial Mensal Regional estão no sistema Sidra, do IBGE.
Por- AEN
A colheita do milho de segunda safra 2023/24 está se aproximando do final no Paraná. E uma boa notícia para o produtor é que o preço recebido pela saca de 60 quilos fechou em R$ 49,96 nesta última semana, representando alta de 12% sobre os R$ 44,51 pagos em agosto do ano passado.
O desempenho do preço no mercado interno caminhou no lado oposto ao que foi observado na cotação da commodity na Bolsa de Chicago (EUA), que caiu 16% no mesmo período. Em agosto do ano passado o bushel estava a US$ 479,50 e baixou para US$ 401,62 agora. Bushel é a unidade internacional de medida de mercadorias sólidas e secas. No caso do milho, um bushel equivale a 25,401 quilos.
“Os preços mais altos no mercado interno estão sustentados pela alta do dólar, que subiu mais de 12%, e pela menor disponibilidade do produto”, destacou o analista da cultura no Departamento de Economia Rural (Deral), Edmar Gervásio, em texto publicado no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 2 a 8 de agosto.
No entanto, ele ponderou que o cenário é tênue, visto que oscilações negativas no dólar tendem a pressionar os preços para baixo. “Além disso, logo teremos o início da colheita americana e, confirmando uma safra normal, é provável uma pressão ainda maior nos preços do mercado internacional”, disse.
No Paraná a colheita avançou e atingiu 92% da área de 2,5 milhões de hectares de milho da segunda safra 23/24. A estimativa é que a safra forneça 12,9 milhões de toneladas ao mercado.
TRIGO – A colheita do trigo chegou a 1% dos 1,16 milhão de hectares plantados, mas por enquanto a produtividade não tem correspondido às expectativas e nessas primeiras áreas dificilmente os custos serão cobertos. O trabalho se concentra basicamente no Norte do Estado, que foi bastante impactado pela seca entre final de maio e início de junho.
A estiagem prolongada, com alguns municípios ficando 40 dias sem chuva, é responsável por 14% das lavouras estarem classificadas como em situação ruim. Desse volume, 70% estão no Norte. Outros 21% de lavouras têm condição média e 65% já podem ser consideradas boas após sofrerem inicialmente e alcançarem estabilidade positiva nas últimas semanas.
LEITE – O boletim do Deral comenta ainda dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) que mostra ter sido junho um mês de alta no preço e na captação de leite. O produto ficou 1,3% mais caro em comparação com maio, mesmo assim em escalada mais lenta que no mesmo período de anos anteriores.
Essa baixa intensidade na evolução do preço é consequência da disponibilidade maior de leite do que a esperada pela indústria. O aumento foi de 4,14%. Os dados de julho apontam para a mesma direção. O inverno pouco rigoroso e a safra de milho praticamente toda colhida contribuem para que 2024 seja ano sem muitas turbulências no mercado lácteo.
FRUTAS – A fruticultura tem registrado participação de 1% a 2% no Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) do Paraná nos últimos anos. Em 2023, dos R$ 197,8 bilhões de renda gerada no campo, R$ 2,8 bilhões (1,4%) referem-se às 35 frutas cultivadas no Estado.
No entanto, o documento do Deral registra que, independentemente dessa participação diminuta, a fruticultura tem grande importância para as regiões e municípios onde está inserida. Ela é geradora de renda e de empregos em todos os elos da cadeia de produção, tanto no campo quanto na cidade
MEL – O Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha o comércio exterior do setor agropecuário, registrou exportação de 17.683 toneladas de mel in natura no primeiro semestre de 2024. O volume é 5,4% superior às 14.903 toneladas do mesmo período de 2023. No entanto, o valor reduziu em 8,5%, passando de US$ 49,2 milhões para US$ 45 milhões.
O Paraná ocupou a quarta posição com 1.690 toneladas enviadas ao Exterior e receita cambial de US$ 4,1 milhões. No primeiro semestre de 2023 o Estado tinha exportado 986 toneladas, com faturamento de US$ 2,9 milhões. Piauí, Minas Gerais e Santa Catarina são os três principais exportadores brasileiros de mel.
OVOS – O Agrostat também contabilizou exportação de 22.925 toneladas de ovos no primeiro semestre, com entrada de US$ 83,2 milhões. Comparativamente ao mesmo período de 2023 houve queda de 22,4% no volume, que era de 29.578 toneladas, e de 24,6% em faturamento (US$ 110,3 milhões).
O Paraná é o segundo maior exportador brasileiro e registrou 5.515 toneladas com receita de US$ 23,3 milhões nos seis primeiros meses. Isso representa crescimento de 48,2% sobre as 3.712 toneladas do ano passado e 24,5% a mais em faturamento, que tinha sido de US$ 18,7 milhões. São Paulo liderou a exportação, com 6.789 toneladas e US$ 30,1 milhões de receita.
Por - Agência Brasil
O Grupo Boticário anunciou nesta quinta-feira (08) que investirá R$ 840 milhões na ampliação de sua fábrica de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Com o aporte, a fábrica paranaense terá sua capacidade elevada em cerca de 40%. A expectativa é que sejam criados cerca de 200 novos postos de trabalhos diretos e mais 300 indiretos.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu a notícia do investimento no início da semana em um encontro com o vice-presidente do Conselho Administrativo do Grupo Boticário, Artur Grynbaum.
“Este importante investimento que o Grupo Boticário está fazendo mais uma vez no Paraná é extremamente importante porque gera empregos, movimenta a economia e gera qualidade de vida. Além disso, ratifica o trabalho que temos feito para oferecer um ambiente com segurança jurídica e tranquilidade política que pesa muito na escolha dos investidores pelo Estado”, afirmou o governador.
Para o incremento na capacidade industrial da fábrica, o novo investimento contempla a instalação de novas linhas de produção, modernização de linhas já existentes e ampliações logísticas e administrativas. Com a geração de novos postos de empregos diretos e indiretos, a empresa dará continuidade ao desenvolvimento de iniciativas sociais com foco em capacitação e empreendedorismo.
Este é o segundo investimento de grande porte anunciado pelo Grupo Boticário no Paraná em dois anos. Em 2022, a empresa já havia anunciado R$ 200 milhões para aumentar o polo produtivo da empresa em São José dos Pinhais.
“O Grupo Boticário é uma empresa paranaense, e nossa operação no Estado está em constante evolução. O novo investimento reforça nosso compromisso com a região e com os paranaenses, que têm sido impactados positivamente pela nossa atuação, seja consumindo nossos produtos, seja por meio de oportunidades de emprego”, afirmou Grynbaum.
“Para nós, essa é mais uma maneira de endossar nosso propósito de criar oportunidades para a beleza transformar a vida das pessoas e o mundo ao nosso redor”, complementou o vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário. O plano de investimento da empresa é de R$ 3,34 bilhões para os próximos quatro anos em todo o País.
PARCERIAS – Paralelamente aos investimentos no setor de beleza, o Governo do Estado também conta com a parceria do Grupo Boticário em projetos que fortalecem as práticas ambientais, sociais e de governança, o chamado ESG.
Um dos exemplos é o Empreendedoras da Beleza. A iniciativa oferece capacitações a mulheres em situação de vulnerabilidade social que moram na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e desejam empreender na área. Para as outras cidades, o projeto oferece cursos de maquiagem, manicure, entre outros.
Outra parceria com a empresa é no projeto Viva Água, que reúne mais de 90 instituições com o objetivo de melhorar a qualidade da água da Bacia do Rio Miringuava, em São José dos Pinhais, e garantir a segurança hídrica da Região Metropolitana de Curitiba.
No início deste ano, o Estado e a Sanepar também assinaram protocolos de compromisso para o desenvolvimento de ações de conservação da Serra do Mar com a Fundação Grupo Boticário e o Instituto Life. A Sanepar irá destinar cerca de R$ 4 milhões a serem aplicados durante três anos em ações de conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos na Mata Atlântica. Apenas para o Movimento Viva Água Miringuava a Sanepar destinará R$ 2 milhões, que serão utilizados para práticas de conservação da natureza, segurança hídrica e adaptações a mudanças climáticas.
GRUPO – O Grupo Boticário é um dos maiores grupos de beleza do mundo. A empresa nasceu no Paraná em 1977 como uma pequena farmácia de manipulação e hoje agrega laboratório, fábrica, inovação, tecnologia, logística, marketing e varejo, em um ecossistema de 110 mil pontos de venda no varejo, parceiros e fornecedores. Atualmente a empresa tem mais de 20 mil colaboradores diretos, está presente em mais de 1,7 mil cidades brasileiras e 40 países.
Por - AEN
O repasse constitucional aos municípios teve crescimento nominal de 27,3% em julho de 2024 em comparação ao mesmo mês do ano passado. O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Fazenda, transferiu R$ 1.067.676.637,20 às 399 prefeituras, oriundos da arrecadação de impostos.
A parcela referente ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) representa a maior parte desse total. Foram R$ 935.491.433,05 provenientes do imposto – o que representa 87,6% de tudo o que foi encaminhado aos municípios.
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) representa uma fatia de 11,2%, com R$ 120.167.634,77, enquanto o Fundo de Exportação adiciona mais R$ 12.017.569,38 à conta.
RECURSOS – Por fazer parte das receitas públicas correntes dos municípios, esse montante pode ser usado em áreas essenciais, como saúde, educação e transporte, além de outros serviços para a população. Em julho de 2023, o repasse foi de R$ 838.695.642,24
O aumento nas transferências é reflexo do bom fluxo de receita obtido pelo Estado ao longo deste ano, o que permitiu que o Paraná fosse, por exemplo, o terceiro estado brasileiro que mais investiu em 2024. Nos primeiros sete meses do ano, os repasses constitucionais subiram 15,7% em comparação ao mesmo período de 2023.
As transferências de recursos são realizadas de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), seguindo as normas constitucionais. Esses índices são calculados anualmente, considerando uma série de critérios estabelecidos pelas leis estaduais, e qualquer ajuste é aplicado no ano seguinte à alteração.
Os valores destinados a cada um dos municípios, assim como seu detalhamento, podem ser acessados pelo Portal da Transparência.
Confira as 10 cidades que mais receberam repasses em julho de 2024:
Curitiba (R$ 106.896.314,77)
Araucária (R$ 65.430.082,44)
São José dos Pinhais (R$ 38.199.194,00)
Londrina (R$ 28.767.611,17)
Maringá (R$ 27.378.709,72)
Ponta Grossa (R$ 25.826.301,81)
Cascavel (R$ 24.625.891,29)
Foz do Iguaçu (R$ 20.392.318,28)
Toledo (R$ 17.801.673,23)
Guarapuava (R$ 15.440.057,75)
Por - AEN
Representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Norte (Sindleite-RN) conheceram na tarde desta quarta-feira (07) o funcionamento do programa de distribuição de leite para crianças do Governo do Estado.
Eles foram recebidos por técnicos do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e elogiaram o controle de qualidade dos produtos entregues às famílias.
A reunião integra a agenda de visitas da equipe do Sindleite-RN ao Estado, que inclui ainda participação na Agroleite - evento da cooperativa Castrolanda, em Castro, que começou na terça-feira (06).
Criado com o objetivo de auxiliar na redução da deficiência nutricional infantil, o programa é um dos mais longevos programas em execução pelo Estado. Por meio dele, crianças de seis meses a três anos de idade recebem por dia um litro de leite integral pasteurizado e enriquecido com vitaminas A, D e ferro. São beneficiadas famílias com renda per capita de até meio salário-mínimo regional, conforme a lei estadual nº 16.475/2010. Atualmente, são atendidas cerca de 103 mil crianças e 44 usinas de leite estão credenciadas.
"Diversas pesquisas mostram a importância da nutrição nos primeiros anos da criança. O programa cumpre este papel, além de fortalecer a cadeia do leite, como um incentivo para que os produtores permaneçam na atividade", explicou a nutricionista do Desan Juliana Maruszak Schneider.
O Rio Grande do Norte tem uma iniciativa semelhante, o Leite Potiguar, que entrega cinco litros de leite por semana a famílias em situação de vulnerabilidade social, adquirindo o produto de usinas do estado. São 11 empresas que fornecem leite a 75 mil famílias dos 167 municípios. “Estamos aqui para conhecer um pouco do segundo estado que mais produz leite. A vinda ao Paraná é no intuito de ter essa troca de informação em que todos ganham”, disse o presidente do Sindleite-RN, Túlio Veras. Ele esteve na Seab acompanhado pelo tesoureiro do Sindicato, Teddy Talles.
Veras falou sobre a importância da participação de profissionais da área de nutrição e de qualidade de leite no programa. “Eu vi que vocês trabalham com um produto enriquecido, para atingir a necessidade nutricional da criança, e nós trabalhamos apenas com o leite pasteurizado integral. Esse enriquecimento com vitaminas foi algo que me chamou a atenção e que estou levando para dialogar lá”, destacou.
Ao fiscalizar, exigir instalações e procedimentos que atendam às normas higiênico-sanitárias, manter rigoroso controle mensal e efetuar o pagamento diferenciado pela qualidade do produto, o programa beneficia toda a população paranaense. “Quando você movimenta um programa do leite, você está movimentando a economia lá dentro da fazenda, nas indústrias, e o público que não teria condições de adquirir esse produto nobre”, completa o presidente do Sindleite-RN.
Para as usinas de processamento, o PLC também tem sido um instrumento eficaz de combate ao êxodo rural. "Ele fortalece essas pequenas indústrias que geram emprego e conseguem apoiar o pequeno produtor de leite local”, explicou o coordenador do PCL na Seab, Francisco Perez Júnior.
Por - AEN