Saúde promove encontro para aprimorar diagnósticos da tuberculose e hanseníase

Para fortalecer e aprimorar os métodos e técnicas do diagnóstico da tuberculose e hanseníase no Paraná, a Secretaria estadual da Saúde (Sesa) iniciou nesta quarta-feira (14) uma oficina específica sobre o tema.

Participam 120 profissionais, entre técnicos do Laboratório Central do Estado (Lacen), laboratórios municipais e equipes técnicas especializadas nessas áreas da Sesa e do Ministério da Saúde. O encontro, realizado em Curitiba, segue até esta quinta-feira (15).

No evento foram abordados assuntos como novas tecnologias, recomendações e fluxos para o diagnóstico, Plano Estadual da Hanseníase e Panorama da Hanseníase no Estado, Fluxo para Diagnóstico de Tuberculose e Triagem de Sintomático Respiratório.

Para a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes, é necessário que todos os atores estejam envolvidos, sejam capacitados e sigam normas e rotinas padrões, garantindo qualidade aos exames realizados no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Precisamos desse alinhamento dos profissionais que trabalham diretamente na prevenção, diagnósticos e tratamento dessas doenças. A formação contínua do pessoal de laboratório é essencial para garantir que os profissionais adquiram as habilidades necessárias para desempenhar suas funções com qualidade e eficiência”, disse.

O Paraná trabalha para alcançar as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ONU) e dos planos estaduais da Hanseníase e da Tuberculose, para eliminação dessas doenças que representam um grave desafio para a saúde pública no Brasil.

Elas têm implicações significativas para a saúde individual e coletiva, exigindo um enfoque coordenado nas estratégias de controle e tratamento.

TUBERCULOSE – Em 2023, a incidência da doença era de 22,8 casos a cada 100 mil habitantes. A meta é reduzir o coeficiente para menos de 10 casos. Esses dados indicam a necessidade de contínuas ações de controle e prevenção para diminuir a transmissão e os impactos da doença na população. No reforço ao enfrentamento à doença, a Sesa disponibiliza o Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB) e conta com equipamentos de diagnóstico distribuídos nos laboratórios da rede estadual.

HANSENÍASE – A hanseníase possui uma taxa de cura elevada, mas a detecção precoce é crucial para evitar complicações e a transmissão. Estigmas sociais e falta de informação podem dificultar o acesso ao diagnóstico e tratamento. O combate à hanseníase é focado na conscientização, diagnóstico precoce e tratamento adequado.

“Nesse contexto, o laboratório é um componente essencial para a vigilância epidemiológica destes agravos. É uma ferramenta fundamental para monitoramento e fornecimento de dados para o planejamento de ações, promovendo uma resposta eficaz”, afirma a diretora-geral do Lacen, Célia Fagundes Cruz. 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Comércio com 23 países: exportação de mel do Paraná cresce 113% no 1º semestre

A exportação de mel natural do Paraná cresceu 113% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023.

Foram 2.191 toneladas em 2024, contra 1.026 toneladas de janeiro a junho do ano passado. O crescimento do volume também foi acompanhado pelo aumento na receita, com US$ 5,5 milhões nos primeiros seis meses deste ano, 77% a mais que os US$ 3,1 milhões de 2023.

O levantamento é do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. 

O Paraná foi o quarto maior exportador de mel do País no período de janeiro a junho. O Piauí aparece em primeiro lugar, com US$ 14,4 milhões e 5.920 toneladas; Minas Gerais em segundo, com US$ 7,7 milhões e 2.918 toneladas vendidas ao Exterior; e Santa Catarina, na terceira posição, vendeu US$ 6,3 milhões e 2.522 toneladas.

De acordo com o levantamento do Ipardes, os Estados Unidos figuram como o principal mercado do mel do Paraná, representando 75% das exportações. Houve incremento do volume neste ano. Foram 1.646 toneladas, com receita de US$ 4,1 milhões, ante 569 toneladas e US$ 1,7 milhão em exportações no mesmo período do ano passado.

Além dos Estados Unidos, 22 países compraram mel do Paraná no primeiro semestre deste ano, com destaque também para Canadá (US$ 739 mil e 302 toneladas); Alemanha (US$ 300 mil e 119 toneladas); e Austrália (US$ 288 mil e 121 toneladas). Desde o início da série histórica, em 1997, o mel paranaense já chegou a 54 países.

Outro dado relevante é a abrangência do mercado. O mel produzido no Estado chega a países da Europa, Ásia, África, Oceania e América, demonstrando a força da apicultura do Paraná no comércio internacional. Entre os 23 países que compraram o produto no primeiro semestre deste ano estão Singapura, na Ásia, que importou 12 quilos, e a Turquia, localizada entre Europa e Ásia, que obteve apenas dois quilos do Estado.

BRASIL – Segundo o Agrostat Brasil, base de dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, no primeiro semestre de 2024 as empresas nacionais exportaram 17.683 toneladas de mel in natura, volume 18,65% maior do que as 14.903 toneladas em igual período de 2023. O faturamento em dólares foi de US$ 45 milhões, 9,5% menor que nos primeiros seis meses de 2023 (US$ 49,2 milhões).

Assim como no Paraná, o principal destino para o mel brasileiro exportado nos seis primeiros meses de 2024 foram os Estados Unidos, com 80,2% de todo volume vendido, com 14.181 toneladas e receita cambial de US$ 35,7 milhões.

Confira AQUI a relação de países de destino do mel paranaense no primeiro semestre deste ano e da série histórica, a partir de 1997.

 

 

 

 

 

 

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 Frio e calor: mudança de temperaturas reforça necessidade de cuidados com a saúde

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta sobre a oscilação nas temperaturas e orienta como manter o corpo mais protegido e saudável.

Além do desconforto que sentimos na pele, essas quedas ou altas bruscas nos termômetros podem favorecer o aparecimento de infecções respiratórias e de crises alérgicas, afetar os batimentos cardíacos e a pressão arterial, assim como desencadear a baixa imunidade.

As vias aéreas costumam dar sinal de alerta, causando uma crise de asma em quem já tem o diagnóstico, com tosse, falta de ar, chiado no peito, entre outros sintomas. Resfriados e gripes também são comuns. As recomendações dos profissionais de saúde da Sesa são dirigidas à população em geral, mas crianças e idosos devem ter atenção redobrada nesse cenário. Dentre elas estão evitar ambientes com aglomerações de pessoas, manter ambientes ventilados com livre circulação de ar, higienização das mãos e evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas respiratórios.

“Quando o ambiente aquece ou esfria repentinamente, o equilíbrio térmico do corpo será afetado e a imunidade diminuirá. Como resultado, o corpo fica suscetível a gripes e resfriados, bem como a infecções causadas por bactérias. Os cuidados básicos e a vacinação são fortes aliados na proteção da saúde”, alerta a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr. “Ambos os extremos, calor e frio, afetam a qualidade e a velocidade da capacidade do corpo de se defender".

Outro cuidado significativo, segundo Acácia, é com a hidratação e alimentação, sendo ainda mais importante o consumo de água e alimentos in natura, evitando os ultraprocessados. Frutas, verduras, legumes, arroz e feijão em geral possuem alto teor de nutrientes importantes para garantir uma boa imunidade, diferente dos ultraprocessados, que são ricos em sódio, aditivos e escassos em água. “Os refrigerantes, néctares e refrescos, apesar de possuírem alto teor de água, são ricos em açúcar ou adoçantes e aditivos, não sendo uma fonte adequada para hidratação”.

De acordo com a nutricionista da Divisão de Promoção da Alimentação Saudável e Atividade Física da Sesa, Cristina Klobukoski, a quantidade de água que precisa ser ingerida por dia é muito variável e depende de vários fatores, como a idade, o peso, a atividade física, bem como o clima e a temperatura do ambiente. “Para alguns, a ingestão de dois litros por dia pode ser suficiente, outros precisarão de um litro e meio ou três litros. Uma forma de verificar se a ingestão hídrica está adequada é prestando atenção à coloração da urina, que deve estar sempre bem clarinha”, afirma.

Veja os cuidados que devem ser adotados com as oscilações de temperaturas:

- Ingerir água, independente da temperatura. Em dias muito frios a ingestão de líquidos quentes, como chás sem adição de açúcar ou adoçante, pode ajudar a manter o corpo aquecido, porém não devem substituir totalmente a ingestão de água, que precisa ser mantida.

- Mantenha a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversos problemas alérgicos.

- Evite banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele.

- Evite exposição prolongada a ambientes com ar-condicionado, quente ou frio.

- As pessoas com alergia devem ficar atentas a cobertores que soltam pelos.

- Pacientes com antecedentes como bronquite e rinite costumam ter crises nesta época. É importante procurar um médico e seguir suas recomendações.

- Atenção ao sol. Mesmo com o frio é importante manter o cuidado com o sol, utilizando protetores.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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