A queda de temperaturas prevista para esta semana no Paraná deve aumentar a demanda de acionamento de aparelhos de climatização para aquecer ambientes e do chuveiro elétrico, entre outros equipamentos que fazem uso intensivo da energia elétrica.
Mas alguns hábitos podem ajudar a tornar mais eficiente o consumo residencial, favorecendo o controle da conta de luz.
Para isso, Marcelo Gonçalves Santos, engenheiro coordenador do Programa de Eficiência Energética da Copel, selecionou algumas dicas úteis para evitar o desperdício.
As recomendações começam pelo chuveiro, um dos aparelhos que representam uma parte considerável do consumo de energia elétrica ou outros tipos de insumos energéticos. “Nos dias frios a nossa tendência natural é demorar mais no banho para se aquecer, então é preciso muita atenção a isso. O cálculo de consumo da energia é feito pela potência do chuveiro, multiplicada pelo tempo em cada banho”, diz o engenheiro.
Além disso, é importante ajustar diariamente a temperatura do equipamento para economizar energia nos períodos em que o frio diminui. Outra dica importante que Santos ressalta é sobre estarmos sempre atentos com a segurança. “Quando há cheiro de queimado ou derretimento de cabos próximos às emendas é necessário chamar um especialista para fazer uma verificação na sua instalação interna”, afirma.
Com relação ao aquecimento de ambientes utilizando ar-condicionado e aquecedores, é necessário verificar se o local está bem isolado para evitar qualquer perda de calor. “Uma fresta pode causar uma perda significativa de calor, fazendo com que o aparelho trabalhe mais para manter a temperatura do ambiente controlada”, explica Santos.
Aproveitar a luz do sol durante o dia também é uma ação válida. “A economia varia de acordo com cada aparelho, mas a estimativa é de que haja uma redução de 1% a 3% no consumo de energia para cada grau de temperatura ajustado a menos no equipamento aquecedor”.
Marcelo Gonçalves Santos destaca ainda que, nos dias mais frios, é importante prestar atenção à geladeira, pois ajustar a temperatura corretamente pode ser uma boa oportunidade de economizar.
Confira as principais dicas elencadas pelo especialista para os dias de frio:
- Verifique diariamente o ajuste de temperatura do chuveiro e tome banhos curtos
- Para aquecer ambientes com menos perda de energia, mantenha portas e janelas fechadas sempre que possível
- Manter as cortinas abertas durante o dia para usar a irradiação solar como fonte de energia. E fechar à noite para ajudar na isolação do ambiente
- Neste período do ano a iluminação do sol dura menos horas. Prefira usar lâmpadas LED e apague as luzes que não estiverem em uso
- Confira a regulagem da geladeira, que agora pode gastar menos energia. Aproveite para checar a borracha da porta, se está vedando bem
- Ao comprar novos eletrodomésticos, atente-se para a classificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), em relação à sua eficiência. Também verifique o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).
Por -AEN
O Paraná figura no topo da lista de apreensões de maconha no primeiro trimestre deste ano.
De janeiro a março, o trabalho das forças de segurança resultou na apreensão de 51,5 toneladas da droga. Mato Grosso do Sul, São Paulo e Amazonas aparecem na sequência no ranking, retirando de circulação 47,3 toneladas, 22,8 toneladas e 10,9 toneladas, respectivamente. Em todo o País foram 154 toneladas. Os dados são das secretarias estaduais, disponibilizados no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A Polícia Civil e a Polícia Militar tiraram de circulação 15,2 toneladas de maconha em janeiro, 19,2 toneladas em fevereiro e 17 toneladas em março. De acordo com o relatório, houve um aumento de quase 1% em relação a 2023, com 51,1 toneladas. Com a inclusão dos dados preliminares de abril, ainda sendo abastecidos pelos estados, esse número salta para 90 toneladas de maconha apreendidas no Paraná no ano – foram 38,9 toneladas no mês passado.
“Formamos policiais para atuarem com ampla análise de informações, investigações mais completas, patrulhamentos ostensivos e forte combate ao tráfico. Tudo isso, aliado ao trabalho de inteligência, fez com que o Paraná se tornasse o Estado com o maior número de apreensão de maconha no primeiro trimestre deste ano, uma marca bastante simbólica”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.
O Oeste é a região onde as forças de segurança mais apreenderam maconha. Duas das Áreas Integrada de Segurança Pública (AISP) – forma como o Estado é dividido para análise criminal – que mais retiraram maconha de circulação se encontram nesta região do Estado: a 13ª AISP de Toledo, com 9,7 toneladas no período, e 11ª AISP de Cascavel com 6,9 toneladas.
O município onde mais foram registradas apreensões também está na região: Cascavel, com 6,1 toneladas no período. Somente em uma única ação conjunta entre a Polícia Militar do Paraná (PMPR) e o Serviço de Inteligência do Centro Integrado de Operações de Fronteira (CIOF) e a Polícia Federal, foi apreendida 2,2 toneladas da droga em um barracão, no bairro Parque São Paulo, em janeiro.
Guaíra foi o segundo município com mais apreensões no Paraná: 5,9 toneladas. Em seguida está Irati, com 4,9 toneladas confiscadas. Destas, quatro toneladas foram apreendidas em uma única ação da Polícia Militar, encontradas escondidas em uma carga de soja, em fevereiro.
COCAÍNA – O Paraná também foi o estado do Sul que mais apreendeu cocaína no período, com 1,6 tonelada. Em comparação com todos os estados do País, aparece em quarto lugar, atrás apenas de São Paulo (8,8 toneladas), Mato Grosso (4,3 toneladas) e Mato Grosso do Sul (2,8 toneladas). Em todo o País foram 24 toneladas. Os dados do Sinesp contabilizam crack e cocaína de forma unificada.
No Paraná, foram apreendidos 472 quilos em janeiro, 766 quilos em fevereiro e 415 quilos em março. Somando abril, com 430 quilos, o Estado já alcança 2 toneladas de cocaína apreendidas.
A Área Integrada de Segurança Pública que mais apreendeu a droga no período foi 17ª AISP de Maringá, com meia tonelada (553 quilos) nos três primeiros meses do ano, seguida pela 2ª AISP de São José dos Pinhais, com 141 quilos, e a 13ª AISP de Toledo, com 113 quilos da droga.
COMO DENUNCIAR – Informações sobre crimes ou atividades suspeitas podem ser repassadas ao Centro Integrado de Denúncias 181, de maneira anônima, por meio do telefone 181 ou pelo site www.denuncia181.pr.gov.br. Neste caso, basta o cidadão acessar o ícone “Denunciar”, depois selecionar o tipo de crime e detalhar o que está ocorrendo. É necessário indicar endereço, ponto de referência, características do local e a forma como os crimes são praticados.
Os dados completos estão no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), atingiu uma marca importante no número de obras concluídas nesta área.
Um novo relatório da Diretoria de Obras da Sesa mostra que, desde 2019, foram finalizadas oficialmente, com emissão de relatório de vistoria e pagamento integral, 503 obras em estruturas da saúde de 228 municípios. O volume abrange cidades das 22 Regionais de Saúde do Paraná, perfazendo um investimento de R$ 383.585.912,47 do Tesouro do Estado.
As obras incluem 265 reformas, 111 novas construções, 86 ampliações e 41 reformas e ampliações. São 418 estruturas de Unidades Básicas de Saúde (UBS), 31 hospitais municipais, 24 hospitais filantrópicos, 11 unidades de Pronto Atendimento Municipal (PAM), sete Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), três bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), dois hospitais próprios, alas médicas vinculadas às universidades, um Ambulatório Médico de Especialidades (AME), um Centro de Zoonoses, o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), o Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) e uma Regional de Saúde.
“Isso só demonstra que o Governo se preocupa em olhar para os cidadãos paranaenses e para suas necessidades. Neste momento, a Secretaria da Saúde tem mais de mil obras acontecendo e vamos continuar trabalhando para entregar ainda mais”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto. "Nos próximos anos teremos teremos como novidade os Ambulatórios Médicos de Especialidades, as Unidades Mistas para pequenos municípios, as maternidades e novos hospitais em regiões estratégicas".
Das 503 já entregues, 256 foram contratos formalizados entre 2012 e 2018 que estavam em tramitação/execução ou paralisados. Um exemplo disso foi o Hospital Erastinho em Curitiba, idealizado pelo Hospital Erasto Gaertner e inaugurado em 2020 como o primeiro hospital oncopediátrico do Sul do País. Embora o convênio tenha sido formalizado em 2018, a obra iniciou em 2019 e foi concluída no ano seguinte, com aporte de R$ 12 milhões do Governo do Estado para a construção, além de R$ 8,1 milhões para a compra de equipamentos e mobiliários.
Outra obra importante desse período foi a UBS da Ilha do Mel, no Litoral do Estado. A formalização para a construção aconteceu em 2014, mas a obra só foi concluída em 2020, após o repasse de R$ 600 mil da Sesa. Em Ponta Grossa, a construção de uma UBS tipo III, formalizada em 2017, foi concluída em 2021 com R$ 750 mil em investimentos.
Ao todo, dentre as obras entregues, nove são de projetos de UBS de 2012, sendo oito construções e uma reforma e ampliação; 11 obras de 2013, sendo 10 construções de novas UBS e uma ampliação de hospital; 12 obras de 2014, incluindo construções, reformas e ampliações em UBS, hospitais e o Centro de Zoonoses.
Também fazem parte da lista nove obras em UBS, sendo oito construções e uma reforma de 2015; três construções de UBS de projetos de 2016; 44 de 2017 entre construções, reformas, ampliações e reformas e ampliações de UBS, hospitais e Pronto Atendimento Municipal e 168 de 2018, que incluem construções, reformas, ampliações e reformas e ampliações em UBS, hospitais, PAM, AME e base do Samu.
OBRAS EM TODO O PARANÁ – Outras obras significativas estão no Sudoeste do Estado. São reformas, como a que foi realizada na UBS de Bom Jesus do Sul, a primeira a receber instalação de energia solar com recursos da Sesa, com aporte de R$ 150 mil. Além dessa, destaca-se também a reforma do Hospital Pró-Vida de Dois Vizinhos, com repasse de R$ 575,7 mil da Sesa para inclusão da energia solar.
Os municípios de Guaíra, Marechal Cândido Rondon e Palotina concluíram a obra de três UBS novas cada, num investimento de R$ 5,7 milhões, sendo que as três unidades de Marechal Cândido Rondon são projetos de 2018 e uma unidade de Palotina é de 2015.
Durante esse período também foram reformados o Hospital Municipal São José, de Boa Vista da Aparecida, contratado em 2019 com recursos de mais de R$ 1 milhão, sendo R$ 548,3 milhões para a obra; a ala materno infantil do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), de 2022, num investimento de R$ 10 milhões na obra e R$ 19 milhões no total, incluindo equipamentos; e as primeiras bases de Samu em Rio Negro, Vera Cruz do Oeste e Londrina, num investimento de mais de R$ 5 milhões.
A UBS tipo I de Alto Paraná foi formalizada em 2018, mas não teve continuidade. A Sesa retomou a obra em julho de 2021, num investimento de R$ 600 mil e a estrutura foi finalizada em nove meses. A reforma e ampliação da primeira etapa do Câncer Center de Guarapuava, formalizada em 2018 em dois convênios, de R$ 7,4 milhões e R$ 959 mil, já teve o primeiro prédio entregue e a segunda etapa, que envolve mais RS 46,9 milhões em recursos, está com 99,02% de percentual de execução oficial.
A Sesa também possibilitou a ampliação da Santa Casa de Maringá, realizada em 2020, no valor de R$ 3,2 milhões; a ampliação do Hospital do Norte Paranaense (Honpar), com a construção do novo pronto-socorro, num investimento de R$ 18,3 milhões em 2019; a reforma e ampliação da Santa Casa de Cambé, de 2022, que recebeu R$ 1,8 milhão; e a reforma e ampliação do Hospital Municipal de Ibaiti, formalizada em 2022 e entregue em abril deste ano, com repasse de R$ 4 milhões do Estado.
Ainda foram entregues os hospitais regionais de Guarapuava, Toledo, Telêmaco Borba e Ivaiporã, e o municipal de Cafelândia.
PRÓXIMOS ANOS – Com o objetivo de ampliar o atendimento em todo o Estado e aproximar os aparelhos de saúde dos cidadãos que mais precisam, o Governo do Paraná também contratou nesse período e investe em onze novos hospitais. Eles estão em construção ou com obras de expansão. Ao todo, as unidades estão recebendo um investimento de mais de R$ 260 milhões. Eles ficam em Guaratuba, São José dos Pinhais, Curitiba, Colombo, Rio Branco do Sul, Guarapuava, São Mateus do Sul, Salto do Lontra, Santo Antônio do Sudoeste, Ubiratã e Cianorte.
A unidade que está recebendo o maior aporte é o Hospital e Maternidade Municipal de São José dos Pinhais (HMMSJP), na Região Metropolitana de Curitiba, com investimento estadual de R$ 60 milhões. O local vai modernizar a estrutura atual do hospital, construída na década de 1940 e que não comporta o crescimento no número de atendimentos. Ainda na RMC, o Estado está investindo outros R$ 33,4 milhões em hospitais em Colombo e Rio Branco do Sul, o que vai desafogar o atendimento em saúde na Capital, e Pinhais, numa PPP de R$ 124 milhões.
Em Curitiba, o Estado participa do investimento de R$ 70 milhões na nova unidade do Hospital Pequeno Príncipe (HPP), que já é o maior hospital exclusivamente pediátrico do País, e deverá ser concluída até 2026 no bairro Bacacheri, na região Norte da Capital. A nova unidade terá uma área total de 200 mil metros quadrados. No local, também serão construídas as novas sedes da Faculdade Pequeno Príncipe e do Instituto de Pesquisa Pelé-Pequeno Príncipe – especializado em estudos e pesquisas nas áreas de oncologia, pesquisas clínicas e geoprocessamento.
Com 72% da execução da obra, o Hospital e Maternidade Doutor Paulo Fortes, em São Mateus do Sul, na região Sul do Estado, é outra unidade que está recebendo investimentos do Governo do Estado. Em Cianorte, na região Noroeste, um convênio que prevê R$ 30 milhões de investimentos vai transformar o Hospital Municipal Irmã Benigna. Na região Centro-Oeste, o Hospital Municipal de Ubiratã terá 75 leitos, centro cirúrgico, ambulatório e atendimentos de urgência e emergência. O investimento do governo estadual é de R$ 15 milhões.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 18.846 vagas de emprego com carteira assinada.
A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 5.185 oportunidades. Na sequência, aparecem as de abatedor, com 781 vagas, operador de caixa, com 681, e repositor de mercadorias, com 556.
A região de Cascavel concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (4.720). São 1.545 vagas para alimentador de linha de produção, 501 para abatedor, 152 para carregador (armazém) e 149 para servente de obras.
A Grande Curitiba aparece em seguida (4.198) em volume de oportunidades, com 461 para alimentador de linha de produção, 305 para operador de telemarketing receptivo, 228 para repositor de mercadorias e 207 para operador de telemarketing ativo e receptivo.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 106 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de professor de educação física (superior completo), com 15 vagas, eletricista de instalação (curso técnico na área), com 10 vagas, soldador (curso técnico na área), com nove vagas, e técnico em nutrição (curso técnico na área ou em enfermagem), com sete vagas.
Há vagas do Master Job Curitiba, ainda, para advogado, supervisor comercial, analista de folha de pagamento, babá, confeiteiro, encarregador de manutenção, professor de ensino fundamental e marceneiro.
Nas demais regionais do Interior há muitos empregos disponíveis em Campo Mourão (2.213), Londrina (1.825), Foz do Iguaçu (1.577), Pato Branco (1.362) e Umuarama (1.234).
Em Campo Mourão, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 769 vagas, magarefe, com 218, abatedor, com 186, e trabalhador da manutenção de edificações, com 131 oportunidades. Em Londrina, os destaques são para alimentador de linha de produção (643), servente de obras (67), pedreiro (42) e armazenista (40).
Na região de Foz do Iguaçu há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 493 oportunidades, operador de caixa, com 117, repositor de mercadorias, com 110, e ajudante de motorista, com 52. Em Pato Branco, são ofertadas 406 vagas para alimentador de linha de produção, 79 para magarefe, 78 para operador de caixa e 53 para vendedor em comércio varejista.
Na região de Umuarama, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 501 vagas, trabalhador no cultivo de árvores frutíferas, com 77, magarefe, com 70, e abatedor, com 61 oportunidades.
ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado.
Confira as principais vagas por região
.
Por - AEN
O Paraná inicia nesta segunda-feira (27) a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite para crianças menores de cinco anos.
A ação deve seguir até 14 de junho, sendo 8 de junho o Dia D de mobilização. A estimativa é que 717.915 crianças nesta faixa etária recebam essa vacina no Estado. A meta é atingir 95% de cobertura da vacina durante o ano.
As crianças menores de um ano deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal atual para o esquema primário aos dois, quatro e seis meses de idade (três doses da Vacina Inativada Poliomielite — VIP). Nesta faixa, o Estado estima que 139.732 crianças sejam vacinadas. Para o púbico de um a quatro anos (578.183 crianças), deve ser utilizada a Vacina Oral Poliomielite (VOP).
“A imunização será feita pelos municípios paranaenses e as salas de vacina estarão à disposição para fazer esse grande movimento durante a campanha. A vacina contra a poliomielite é um avanço que permitiu que conseguíssemos fazer com que essa doença não existisse mais e por isso contamos com a participação da população para continuarmos protegidos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A poliomielite também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. No Paraná, o último registro da doença foi em 1986, em São José dos Pinhais. Já no Brasil, o último caso foi registrado em 1989, na Paraíba. A poliomielite está erradicada no País desde 1994.
A transmissão acontece diretamente de uma pessoa para outra através de gotas muito pequenas que saem da nossa boca e nariz quando falamos, tossimos ou espirramos. A transmissão também pode acontecer quando a pessoa tem contato direto com fezes contaminadas ou bebe água ou come alimentos contaminados. O vírus da pólio se desenvolve na garganta ou no intestino e se espalha pela corrente sanguínea. Ao chegar ao sistema nervoso central (medula e cérebro), o vírus ataca os neurônios e pode provocar paralisia.
A principal forma de prevenção contra essa doença é a vacina. Segundo o Ministério da Saúde, desde 2016 as coberturas vacinais têm apresentado uma queda progressiva em todo o País. De acordo com dados do LocalizaSUS, do Ministério da Saúde, no ano passado, o Brasil fechou em 84,95% de cobertura da VIP, sendo que o Paraná atingiu 90,18%. Já com relação a VOP, em 2023 o Brasil atingiu 76,99% e o Paraná 83,38%.
Por - AEN
Em alusão ao Dia Estadual de Conscientização sobre a Hanseníase, 26 de maio (domingo), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) chama a atenção de toda a população para o enfrentamento da doença, com destaque para a importância do diagnóstico precoce, tratamento e a luta contra o preconceito.
O Brasil está em segundo lugar em número de casos de hanseníase, sendo o Paraná o estado da região Sul com maior incidência. Mais de 725 pessoas realizam o tratamento da doença em 2024.
Para marcar a data, instituída pela Lei Estadual nº 17.359 de 2012, a Sesa promove algumas ações de mobilização, como a divulgação do documentário “A Morada de São Roque”, com lançamento oficial no dia 31 de maio, às 14h, na Cinemateca, em Curitiba. O evento é aberto ao público e não há necessidade de agendamento:
A película mostra a história do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná (HDSPR), situado em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Conhecido como o antigo Leprosário São Roque, iniciou suas atividades em 1926 com a política de internamento compulsório. O hospital-colônia, exclusivo para pacientes portadores da hanseníase, era um dos mais emblemáticos do País.
Na pré-estreia do documentário, exibido para os profissionais de saúde e a comunidade da região, houve ainda a visita guiada ao Museu São Roque (Musar), um espaço dedicado a mostrar a trajetória da doença e da instituição. Dentro da programação foi realizada, ainda, uma ação de avaliação de contatos de pessoas diagnosticadas com hanseníase, que aconteceu no município de Piraquara, no dia 22 de maio.
AÇÕES ESTRATÉGICAS – Além das iniciativas alusivas à data, a Sesa mantém ações estratégicas e permanentes para prevenção, diagnóstico oportuno e tratamento da doença, além do enfrentamento ao estigma e à discriminação. Entre elas, o Telediagnóstico em Dermatologia, operacionalizado pelo Núcleo Estadual de Telessaúde.
As lesões de pele são fotografadas no âmbito das unidades da Atenção Primária à Saúde, com o auxílio do dermatoscópio, equipamento que aumenta a qualidade da imagem e possibilita fazer a análise diferencial de lesões malignas. Elas são avaliadas pelo médico especialista que emite o laudo da imagem em até 72 horas, o que agiliza o diagnóstico e o início do tratamento.
“O tratamento é oferecido gratuitamente pelas unidades de saúde do SUS, mas, se a doença não for tratada, há riscos de transmissão e sequelas que podem levar a incapacidades permanentes”, explica a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
Além disso, o HDSPR está reestruturando o setor de reabilitação com a dispensação de órteses e confecção de palmilhas e adaptadores. Recentemente, a unidade firmou parceria com o Instituto Alliance Agaisnt Leprosy que disponibilizará material, insumos e capacitação para a equipe na confecção de palmilhas e adaptadores às pessoas que tem ou tiveram hanseníase.
Após o treinamento dos profissionais envolvidos no atendimento e a entrega do material, o HDSPR espera iniciar os atendimentos no início do mês de junho.
A organização, fundada em 2018, com sede na Capital, é filantrópica e com atuação internacional. O objetivo da instituição é qualificar profissionais de saúde unindo a ciência, educação e filantropia no combate à hanseníase.
Há ainda a busca ativa para detecção precoce dos casos, tratamento; reabilitação; manejo das reações hansênicas e dos pacientes pós-alta; investigação dos contatos de forma a interromper a cadeia de transmissão; formação de grupos de autocuidado e ações adicionais que promovam o enfrentamento do estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.
“O Estado também atua na educação permanente dos profissionais para a identificação precoce de sinais e sintomas, diagnóstico da doença e um cuidado qualificado das pessoas com hanseníase, incluindo a avaliação e prevenção das incapacidades físicas”, reforça Maria Goretti.
O tratamento é realizado exclusivamente pelo SUS e a medicação é fornecida gratuitamente nas unidades de saúde, com duração de seis a 12 meses, podendo ser prorrogado até 18 meses. A transmissão é interrompida ao iniciar a medicação. A hanseníase tem cura e tratamento.
HANSENÍASE – Trata-se de uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. A hanseníase tem cura desde a década de 1980 e cessa a transmissão assim que iniciado o tratamento.
Veja quais são os sintomas mais comuns (na presença de alguns desses sintomas recomenda-se procurar o serviço de saúde):
- Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato
- Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores
- Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés
- Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos
- Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos, (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo
- Coceira ou irritação nos olhos
- Entupimento, sangramento ou ferida no nariz
Por - AEN