O governador Carlos Massa Ratinho Junior apresentou nesta terça dia 24, o programa Banco da Mulher Paranaense, iniciativa do Governo do Estado para incentivar o empreendedorismo feminino em todos os setores econômicos, visando gerar mais emprego e renda no Estado.
Gerenciado pela Fomento Paraná, o programa oferece financiamentos com taxas de juros mais baixas para apoiar pequenos negócios que tenham mulheres como proprietárias ou sócias. O crédito varia de acordo com o porte do empreendimento e vai de R$ 1 mil a R$ 500 mil, com taxas de juros a partir de 0,98% ao mês no microcrédito e a partir de 0,48% ao mês para micro e pequena empresa. As linhas são voltadas desde empreendedoras informais, autônomas e Microempreendedoras Individuais (MEI), com faturamento anual de até R$ 360 mil, até micro e pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões.
O grande atrativo, afirmou o governador, são as taxas de juros abaixo do mercado e outros benefícios que darão mais oportunidades para as mulheres tocarem seus negócios. “Nosso objetivo é fazer com que a mulher paranaense possa abrir ou ampliar negócios, gerar empregos e se tornar micro ou grande empresária”, disse Ratinho Junior.
“Cada vez mais as mulheres são responsáveis pelo orçamento da casa, pelas finanças e também por novos negócios. As paranaenses gostam de trabalhar e de empreender e não vão mais precisar bater em porta de banco, porque esse programa oferece melhores condições do mercado. Ele valoriza as mulheres, que terão mais autonomia e vão gerar empregos e riquezas ao nosso Estado”, afirmou.
Além do crédito, o programa possibilitará o apoio financeiro por meio da participação no risco dos negócios, através do Fundo de Capital de Risco (FCR), que está sendo estruturado pela Fomento Paraná para apoiar startups e empresas de bases tecnológicas.
ASSINATURAS – Na solenidade, o governador também assinou o decreto que restabelece o Sistema Paranaense de Fomento e a lei que regula a equalização de juros para concessão de créditos a empreendedores, na qual o programa está respaldado. Também foram assinados os dois primeiros contratos do programa, com as empreendedoras Luciana Lemes e Marina Rigoni.
Além disso, houve homenagens às madrinhas do Banco da Mulher Paranaense: a primeira-dama Luciana Saito Massa, a empresária Cristiane Mocellin e a criadora do Clube da Alice, Monica Berlitz. Elas contribuíram para a concepção e atuarão na difusão e mentoria permanente do programa.
FACILIDADES – Os recursos do crédito poderão ser usados para construção, reforma, ampliação ou modernização de instalações; compra de máquinas, equipamentos e softwares; formação de estoques para manutenção de empreendimentos e também para custeio de treinamentos, consultorias, pesquisas, estudos e projetos, bem como projetos que envolvam energias renováveis.
O diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves, explicou que o programa é um compromisso que consta do plano de governo de Ratinho Junior, que sai do papel. “Essa iniciativa é um exercício de democratização do crédito, a partir de juros baixos à comunidade de mulheres empreendedoras. A intenção é colocar esse programa em funcionamento, com juros que não têm no mercado, para dar boas condições a esse público”, explicou.
TAXAS DE JUROS – As taxas de juro são diferenciadas. No microcrédito, para valores de R$ 1 mil a R$ 20 mil, a taxa é a partir de 0,98% ao mês, com 36 meses para pagar e carência de até três meses. Nas linhas para micro e pequenas empresas, com valores entre R$ 20 mil e R$ 500 mil, a taxa de juros é a partir de 0,48% ao mês. O prazo para pagar é de até 60 meses (120 meses para energias renováveis) e a carência incluída no prazo varia de três até 24 meses.
EMPREENDEDORAS – A manicure Luciana Lemes conheceu o programa da Fomento por meio do aplicativo Paraná Serviços, do Governo do Estado. Ela trabalhava como autônoma há sete anos, com atendimento a domicílio. O financiamento do programa permitirá a abertura de um espaço físico, que vai profissionalizar o serviço prestado a suas clientes.
A ideia é também ampliar o negócio, contratando mais profissionais e ajudando outras mulheres. “Para trabalhar mais tranquila, é preciso ter uma fonte que te apoie em um primeiro momento. Você trabalha para que dê certo, mas se não tiver os R$ 10, não vai conseguir ganhar os R$ 20. É isso que vai me ajudar”, disse. “Meu trabalho garante os pequenos investimentos e gastos do dia a dia. Já o crédito com facilidade e juros baixos vai permitir a reforma do espaço, compra de equipamentos e até a contratação de outras pessoas”, afirmou.
Marina Rigoni tem uma empresa de eventos há dois anos e procurou a linha de crédito para garantir recursos para o capital de giro. “Esta é uma grande necessidade desse meio, para pagamento dos fornecedores e empresas, são muitas contratações que precisam ser pagas à vista”, explicou. “O programa foi muito atrativo, a taxa é bem reduzida e tem carência que ajuda que o investimento contratado comece a dar um retorno”, disse.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade o vice-governador Darci Piana; a diretora Administrativa e Financeira da Fomento Paraná, Mayara Puchalski; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; os secretários de Estado da Fazenda, Renê Garcia; da Saúde, Beto Preto; do Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge; da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; e do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, João Carlos Ortega; os diretores do BRDE, Wilson Bley (Operações); e Luiz Carlos Borges da Silveira (Administrativo); a assessora da Fomento e ex-governadora Emília Belinati; o diretor-presidente da Paraná Desenvolvimento, Eduardo Bekin; os presidentes da Cohapar, Jorge Lange; e do Tecpar, Jorge Calado; e os deputados estaduais Hussein Bakri, Artagão Junior, Do Carmo, Doutor Batista, Mabel Canto, Cristina Silvestri, Nelson Luersen, Marcio Pacheco, Alexandre Curi e Cobra Repórter.
O governador também assinou o decreto que reestabelece o Sistema Paranaense de Fomento (SPF) e define seu funcionamento por meio da atuação coordenada e complementar da Fomento Paraná, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Paraná Desenvolvimento. O objetivo é garantir o apoio de crédito às empresas e municípios paranaenses.
O SPF é um mecanismo a favor das políticas públicas do Paraná para o desenvolvimento do ambiente produtivo, potencializar seu crescimento, a geração de emprego e renda, além de contribuir para aumento da base de arrecadação.
O governador também sancionou alterações legislativas que autorizam a concessão de subvenção econômica pela Fomento Paraná, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE). A lei garante a modalidade de equalização de taxas de juros de até sete pontos percentuais ao ano em operações de crédito para empreendedores e empresas interessadas em contratar as linhas de financiamento oferecidas pela instituição. (Com AEN)
Uma mulher de 40 anos morreu atingida por um raio no município de Manoel Ribas, na região Central do Estado. O temporal foi registrado no final da tarde desta terça dia 24, na área rural do município em um assentamento de Nova Itaúna.
Marivane Tonelo das Neves, chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal de Manoel Ribas. Mas infelizmente minutos após de dar entrada na Unidade Hospitalar, a mulher não resistiu e morreu.
O corpo da vítima foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal da cidade de Ivaiporã.
A princípio a mulher seria natural da cidade de Cascavel na região Oeste do estado, e há poucos meses estaria no assentamento onde morreu. (Com Bem Paraná)
A cada dois dias, um acidente ferroviário é registrado no Paraná, em média. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ao longo de todo o ano passado foram registradas 160 ocorrências no estado, número que aponta para uma alta de 25,98% na comparação com 2017, quando haviam sido registrados 127 acidentes. Trata-se, ainda, do segundo maior número de registros desde 2013.
Ao todo, nesses últimos seis anos foram registrados 857 acidentes envolvendo trens em todo o estado, com um total de 415 feridos e 176 mortes. O ano com maior número de ocorrências foi 2015, com 188.
Com relação aos tipos de ocorrência, o principal destaque é para os abalroamentos (o impacto ou colisão de um trem com veículo não ferroviário) com 386 registros (45% do toital). Em seguida aparecem os casos de descarrilamento (281 ou 32,8%), atropelamento (173 ou 20,1%), colisão (entre trens, com 12 registros ou 1,4%) e incêndios (5 ou 0,6%).
No último ano, porém, foram registrados mais casos de atropelamento (34) do que de descarrilamento (26). Além disso, os casos de abalroamento bateram recorde (99 registros), com alta de 45,6% na comparação com o ano anterior.
Procurada pelo Bem Paraná, a Rumo Logística apontou que o aumento no número de acidentes ferroviários no estado estaria diretamente relacionado à imprudência de motoristas e pedestres.
“Enquanto a concessionária reduziu em 11% o índice de descarrilamentos, os números de ocorrências provocadas por terceiros (abalroamentos e atropelamentos) tiveram alta de 47% e 26%, respectivamente. Para reverter esse quadro é fundamental que a população respeite a legislação de trânsito e adote os cuidados necessários ao cruzar a ferrovia”, disse a concessionária por meio de nota.
Paraná é referência nacional na historia sobre trilhos
O primeiro trecho da rede ferroviária paranaense foi inaugurado em fevereiro de 1885, ligando a cidade de Curitiba ao porto e à cidade de Paranaguá, no litoral paranaense. Foi um verdadeiro marco para a engenharia brasileira, uma vez que muitos técnicos europeus consideravam a obra como ‘irrealizável’, diante do desafio de transposição da Serra do Mar. A conclusão, no entanto, se deu em menos de cinco anos, tendo sido possível, em grande parte, pela atuação e esforço dos engenheiros negros André e Antonio Rebouças.
Diferente de outros trechos ferroviários em Curitiba, o ramal Curitiba – Paranaguá é hoje uma das poucas linhas por onde ainda circulam trens de passageiros, ainda que de forma turística. Ao longo de seu caminho a ferrovia possui, segundo a ANTT, 420 obras de arte, incluindo, hoje, 14 túneis, 30 pontes e vários viadutos de grande vão, estando o ponto mais elevado da linha a 955 m acima do nível do mar.
Novo contorno na Grande Curitiba: foi de sonho a ilusão
Para se reduzir o número de acidentes e também os incômodos aos moradores das regiões onde há malha ferroviária em funcionamento, uma antiga proposta, que já esteve em pauta diversas vezes, é a criação de um contorno ferroviário que retiraria a linha férrea dos centros urbanos da Grande Curitiba- além da Capital, a malha férrea passa também por Almirante Tamandaré, Rio Branco do Sul, Pinhais e Piraquara, além de trechos em Campo Largo e Balsa Nova.
Há cerca de 10 anos, a Prefeitura de Curitiba e o Ministério dos Transportes chegaram a elaborar um plano para criar um novo traçado ferroviário.A ideia mais aceita e que chegou a ser aprovada propunha que a ferrovia seguisse paralelamente aos traçados dos Contorsos rodoviários Norte e Sul, interligando as linhas ferroviárias de Rio Branco do Sul diretamente com a Estrada de Ferro da Araucária, percorrendo ainda a Cidade Industrial de Curitiba (CIC), favorecendo as indústrias instaladas na região.
Contudo, as mudanças no desenho político da cidade, com consecutivas trocas no comando da Prefeitura (que nos últimos 10 anos teve quatro prefeitos - Beto Richa, Luciano Ducci, Gustavo Fruet e agora Rafael Greca), e também questões de licença ambiental (áreas de preservação importantes seriam afetadas com a medida) acabaram travando o andamento do projeto, que hoje está parado.
Ocorrências recentes
Nos últimos dias, foram dois acidentes envolvendo trens em Curitiba. No domingo, dois adolescentes foram atropeladas por uma locomotiva no bairro Uberaba. Segundo o Corpo de Bombeiros, eles se distraíram ao tentar resgatar uma pipa que estava próxima do trilho e não perceberam a aproximação da máquina. Por sorte, tiveram apenas ferimentos leves e foram encaminhados ao Hospital do Trabalhador. Já na manhã de ontem o acidente, que envolveu um carro e um trem, foi no bairro Cajuru, no cruzamento das ruas Maurício Fruet com a Santo André. Segundo a Rumo Logística, a ocorrência teria sido provocada pela imprudência do motorista, que tentou cruzar a ferrovia no momento em que o trem se aproximava, não respeitando as normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). (Com Bem Paraná)
A Polícia Civil cumpre 61 mandados de prisão em uma operação desde o início da manhã desta quarta dia 25, contra uma quadrilha especializada em tráfico de drogas, homicídios e roubos em Paranavaí, Nova Esperança e Alto Paraná, na região noroeste do Paraná.
Até a publicação da reportagem, 30 pessoas tinham sido cumpridas.
A operação também cumpre 51 mandados de busca e apreensão.
Duas concessionárias de rodovia que atuam no Paraná, a Ecocataratas e a Ecovia, devem reduzir os valores cobrados em todas as suas praças de pedágio a partir de 19 de outubro.
A redução é uma das medidas previstas no acordo de leniência homologado entre as empresas de pedágio e o Ministério Público Federal (MPF), no âmbito da Operação Integração.
As empresas tinham 30 dias para aplicar as novas tarifas, contados a partir da publicação da homologação do acordo de leniência – a publicação do documento, com 29 páginas, ocorreu nesta quinta-feira (19). Os novos valores da tarifa irão vigorar durante 12 meses.
Os novos preços ainda não foram divulgados pelas empresas. Cálculo extraoficial aponta que, no caso da Ecovia, o valor para carros deve cair de R$ 20,90 para R$ 14,63. Nas cinco praças da Ecocataratas, os preços para automóveis variam atualmente entre R$ 12,50 e R$ 16,40 e a estimativa é de redução para valores na faixa entre R$ 8,75 e R$ 11,48.
As empresas são responsáveis por trechos da BR-277, tanto na ligação de Curitiba com o Litoral do Paraná, como entre Guarapuava e Foz do Iguaçu.
Na negociação com o MPF, as empresas concordaram em pagar R$ 400 milhões, sendo uma parte para custear a diminuição dos preços e o restante para bancar obras, sendo R$ 20 milhões a serem aplicados no trecho da Ecovia e R$ 130 milhões nas rodovias da Ecocataratas. Há ainda R$ 30 milhões em multa. (Com Gazeta do Povo)
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta terça dia 24, durante a reunião do secretariado, que o plantio de mais de 400 mil árvores, por meio do programa Paraná Mais Verde, representa um marco de respeito ao meio ambiente e da integração das diversas secretarias do Estado. O programa pode chegar a 700 mil novas árvores neste ano com a participação, no plantio, de órgãos estaduais, municipais e da comunidade, e até 1 milhão de novas mudas em 2020.
O programa foi iniciado segunda-feira, dia 23 de setembro, início da primavera. Ratinho Junior destacou que foram plantadas mudas em 2.100 escolas estaduais e 400 escolas especiais nos 399 municípios e que a soma das árvores representa 400 hectares. Mais de três mil pessoas participaram do evento, com uso de 470 carros, quatro caminhões e um barco.
"O Paraná ganha uma nova e imensa floresta a partir de agora, com o plantio de mais de 400 mil mudas", afirmou o governador. Buscamos aliar desenvolvimento econômico, social e ecológico. E fizemos isso justamente no dia da cúpula do clima da Organização das Nações Unidas, que pautou a discussão em nível global sobre esse tema?, ressaltou Ratinho Junior.
LOGÍSTICO
O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes, ressaltou o grande trabalho logístico que permitiu que as mudas chegassem a todas as cidades do Paraná. A distribuição envolveu Defesa Civil, o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Secretaria de Estado da Educação e Esporte, Sanepar, Copel, Corpo de Bombeiros e prefeituras.
É o começo de um grande trabalho, um marco histórico. Conseguimos distribuir as mudas das árvores nativas reproduzidas nos viveiros e entregar esses pequenos diamantes para as crianças do Paraná. A expectativa é de que a partir de hoje haja um incentivo, junto com as famílias, de plantio nas casas, nos parques, onde for possível?, afirmou o secretário. ?Vemos muita gente se manifestando em relação às mudanças climáticas e poucos fazendo. O Paraná dá o exemplo de como se faz.
As mudas são provenientes dos 19 viveiros mantidos pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que produz cerca de 100 espécies nativas do Estado, inclusive as ameaçadas de extinção como Imbuia, Araucária e Peroba Rosa. Os viveiros ficam nos municípios de São José dos Pinhais, Morretes, Fernandes Pinheiro, Paulo Frontin, Guarapuava, Pato Branco, Salgado Filho, Toledo, Cascavel, Pitanga, Imbaú, Ivaiporã, Umuarama, Campo Mourão, Mandaguari, Ibiporã, Cornélio Procópio, Jacarezinho e Paranavaí.
O aumento da capacidade dos viveiros nos próximos anos, segundo Márcio Nunes, vai possibilitar que o programa Paraná Mais Verde seja ampliado para alcançar, já em 2020, 1 milhão de árvores distribuídas e em poucos anos até 10 milhões de mudas por ano. (Com AEN-PR)














-PortalCantu-22-11-2025_large.png)
-PortalCantu-22-11-2025_large.png)
-PortalCantu-22-11-2025_large.png)
-PortalCantu-22-11-2025_large.png)
-PortalCantu-22-11-2025_large.png)
-PortalCantu-22-11-2025_large.png)
-PortalCantu-22-11-2025_large.png)
-PortalCantu-22-11-2025_large.png)







