Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.669 da Mega-Sena, sorteadas neste sábado (18). Pela terceira vez seguida, o prêmio acumulou.
Os números sorteados foram 04 – 07 – 16 – 35 – 46 – 54.
Com isso, o prêmio da faixa principal para o próximo sorteio, na Mega-Sena da Virada, está estimado em R$ 550 milhões. Esse será o maior prêmio da história do concurso.
Além da acumulação do prêmio principal, o valor subiu porque o próximo concurso, 2.670, que coincidirá com a Mega-Sena da Virada, terá final 0.
A quina teve 64 apostas ganhadoras, e cada uma vai receber R$ 36.773,28. Já a quadra registrou 3.317 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.013,60.
As apostas para a Mega-Sena da Virada começam nesta segunda-feira (18) e podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de 31 de dezembro, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5. No ano passado, a Mega-Sena da Virada sorteou R$ 541,9 milhões, com o prêmio dividido em cinco apostas.
Por Agência Brasil
A influência das emissões de gases poluentes e do fenômeno climático El Niño, que deve se manter ativo por mais seis meses, poderá fazer com que 2024 seja ainda mais quente do que 2023, ano que bateu recordes históricos de temperatura.
Em entrevista à agência turca Anadolu, Sarah Kapnick, cientista-chefe da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), explica que, desde outubro, 50% do oceano está vivendo em uma onda de calor marinha e, por consequência, os termômetros da terra também atingem seus picos.
A NOAA prevê que o pico do El Niño aconteça até o primeiro mês de 2024, aumentando as chances de ocorrerem novas ondas de calor e eventos climáticos extremos neste período, uma vez que a temperatura média global costuma seguir o fenômeno.
“2023 está a caminho de ser o ano mais quente já registrado, e a expectativa é que o próximo ano seja ainda mais quente”, alerta a Kapnick. A especialista também cita a emissão de gases poluentes na atmosfera como um dos principais responsáveis pelo cenário climático.
Para ela, as temperaturas globais devem continuar a subir à medida que o El Niño atinge o pico, colocando o mundo numa posição delicada durante o verão no hemisfério-norte, com temperaturas globais elevadas, maior probabilidade de ondas de calor e outros eventos climáticos extremos.
À agência, Carlo Buontempo, diretor do Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia (Copernicus), diz que concorda com a previsão.
“2024 está caminhando para ser outro ano recorde. Portanto, é bem possível que vejamos mais um aquecimento significativo."
Para ele, a instabilidade climática faz com que a humanidade percorra um território desconhecido, com ainda mais riscos de períodos de secas ainda mais intensas e prolongadas.
“Desde julho, todos os meses temos recordes. Isto é simplesmente sem precedentes […] As águas dos oceanos atingiram temperaturas nunca registradas. Este é um mundo novo em que podemos esperar coisas diferentes do que vimos antes”, afirma.
Durante a COP 28, que terminou esta semana em Dubai, nos Emirados Árabes, líderes mundiais buscaram alternativas para os efeitos do aquecimento global. Um dos acordos é tentar diminuir significamente a produção de combustíveis fósseis.
De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC), as emissões de gases precisam ser reduzidas em, no mínimo, 43% até 2030, em comparação com os níveis de 2019, e em 60% até 2035.
Por Globo Rural
Uma mulher não identificada foi detida na Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina, após sair na rua com os seios a mostra, na último sábado.
Ela foi levada para a Polícia Civil, onde o caso foi registrado como ato obsceno.
Nas imagens que circulam nas redes, é possível ver a mulher andando de topless pela orla da praia de Balneário Camboriú, acompanhada de dois cães. Em outro registros, ela aparece já sendo abordada por dois guardas municipais de Balneário Camboriú.
Estudo do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) mostra que 47,6 milhões de brasileiros estão potencialmente sob vigilância de câmeras de reconhecimento facial no país. Isso representa cerca de um quinto da população. O levantamento foi feito com base nos locais onde essa tecnologia está sendo usada.
De acordo com o trabalho, há pelo menos 165 de projetos de videomonitoramento com reconhecimento facial. Na Região Sudeste, segundo o estudo há 21,7 milhões pessoas sujeitas a essa tecnologia. No Nordeste, são 14,1 milhões.
O levantamento mostrou ainda que o estado da Bahia fez o maior investimento na ferramenta (R$ 728 milhões). Goiás concentra o maior número de projetos ativos (64), devido ao fato de que a política está sendo executada pelos municípios.
Segundo a coordenadora do estudo, Thallita Lima, a tecnologia de reconhecimento facial precisa ser mais bem pensada e regulamentada, antes de ser tão amplamente utilizada. Ela questionou a eficiência da tecnologia, uma vez que não há efeitos práticos na redução da violência, onde ela tem sido usada.
Além disso, a tecnologia está sujeita a falhas no reconhecimento facial, que pode tanto não reconhecer os suspeitos como também lançar suspeitas sobre pessoas inocentes.
“A gente tem estudos, desde 2018, que mostram que as tecnologias de reconhecimento facial são enviesadas e, portanto, vulnerabilizam principalmente grupos minoritários, como pessoas negras, mulheres negras em especial, pessoas não-binárias. Por isso, a gente precisa refletir quais são os riscos quando a gente usa essa tecnologia de forma tão ampliada no nosso espaço urbano”, explicou a pesquisadora.
Além disso, Thallita questiona ainda os gastos necessários para a implantação dessa tecnologia, inclusive em cidades pequenas que não enfrentam grandes problemas em relação à violência.
“A tecnologia de reconhecimento facial, pelos levantamentos, não tem sido eficiente para modificar a experiência da insegurança nas cidades e os indicadores de segurança pública. E é muito cara. Será que vale a pena investir em algo que a gente sabe que não vai dar certo?”.
Por - Agência Brasil
Uma suposta atualização do Instagram, que mostraria aos usuários quem visitou o perfil deles na rede social, virou alvo de debate entre internautas.
O rumor sobre a mudança surgiu a partir da suposta captura de tela mostrando uma notificação que descrevia a quantidade de vezes que um determinado usuário havia acessado um perfil. Vale destacar que ano passado o mesmo rumor também tomou as redes sociais. Na época, a diferença era que era a aba de "Atividades" que mostrava a quantidade de pessoas que visitaram o perfil e quem eram.
O Instagram não fez qualquer pronunciamento oficial ou indicou o intuito de fazer a suposta atualização. No ano passado, quando o TechTudo entrou em contato com a empresa, a confirmação era de que a suposta mudança não passava de um boato. Na época, o autor do tuíte que deu origem ao rumor explicou, em vídeo publicado no TikTok, que tudo não passava de uma "brincadeira". Nesta segunda-feira (11), o Twitter inclusive indica a reportagem de 2022 como um fonte de informação sobre o tema e ressalta que a suposta mudança vai contra os termos do próprio aplicativo. Confira mais detalhes a seguir.
Dados do Google Trends, plataforma que monitora pesquisas em tempo real, mostram que as buscas pelo termo "Instagram atualizou", "como ver quem visualizou meu perfil do Instagram" registraram aumento repentino nas últimas horas. O comportamento indica que os usuários estavam recorrendo ao buscador para confirmar a veracidade da informação.
A imagem que deu origem ao rumor trata-se de uma suposta captura de tela de uma notificação do aplicativo do Instagram. Na imagem, é possível ver a mensagem "X, visualizou o ser perfil 1x". O recado está em português e os supostos nomes dos visitantes foram borrados.
Dá para ver quem visitou perfil no Instagram? Rumor agita usuários nas redes sociais
O post repercutiu em poucas horas e causou furor entre os usuários do Twitter. Nas respostas à publicação original, muitos indagaram se o print era falso ou se o recurso em questão realmente está em desenvolvimento. A maioria das pessoas reagiu com espanto e outras lembraram que o rumo já havia sido descartado em outro momento.
É possível saber quem visitou meu perfil no Instagram?
Vale ressaltar que, até o momento, o Instagram permite apenas que donos de contas comerciais visualizem a quantidade de visitantes do perfil. O recurso está disponível na seção "Instagram Insights", mas não revela a identidade das pessoas que acessaram a conta.
Há alguns sites que prometem dedurar a identidade dos stalkers. A maioria das páginas, entretanto, não é reconhecida pelo Instagram, o que faz delas um risco para a segurança e privacidade dos usuários que fornecem dados como login e senha em nome da curiosidade.
Por - TechTudo
Os brasileiros de 15 a 29 anos estão mais sujeitos à violência física, psicológica e sexual. Mais de um quarto dos jovens (27%) afirmou ter sido vítima algum tipo de agressão no intervalo de 12 meses que antecederam a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/IBGE) de 2019.
Naquele ano, a taxa de violência para essa faixa etária (307,52 casos/100 mil pessoas) foi 2,07 vezes maior quando comparada à da população adulta. No caso de adolescentes entre 15 e 19 anos, o dado é mais grave: 397 casos para cada 100 mil habitantes.
“Em todas as regiões do Brasil, a faixa etária dos jovens-adolescentes (15 aos 19 anos) forma o principal grupo de vítima de violência”, descreve o relatório Panorama da Situação de Saúde dos Jovens Brasileiros de 2016 a 2022: Intersecções entre Juventude, Saúde e Trabalho, divulgado na tarde desta segunda-feira (11) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Além dos dados da PNS, o dossiê compila informações da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua (Pnad/IBGE) e traz resultados inéditos a partir de bases de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). À época das pesquisas, a população de 15 a 29 anos correspondia a 49 milhões de pessoas (23% dos brasileiros).
O estudo foi feito por duas áreas da Fiocruz – a Coordenação de Cooperação Social da Presidência e o Laboratório de Educação Profissional em Informações e Registros em Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Além das situações de violência, o panorama trata de condições de trabalho; impactos na saúde mental e mortalidade.
De acordo com o diagnóstico, a possibilidade de um homem jovem morrer é quatro vezes maior do que uma mulher - taxas de mortalidade de 80,3% e 19,7%, respectivamente. Entre os homens jovens, a proporção de pretos e pardos que morrem precocemente (68%) é mais do que o dobro dos brancos (29%).
“Dentre as principais causas de óbitos destacam-se fortemente as causas externas, relacionadas a violências e acidentes de trânsito. É na juventude que se encontram as mais altas taxas de mortalidade por causas externas.”
Trabalho e saúde
O dossiê da Fiocruz aponta que 70,1% dos jovens entre 18 e 24 anos são mão de obra ocupada ou buscando emprego. As condições de trabalho, no entanto, são mais voláteis do que nos estratos mais velhos: estão mais expostos à informalidade e à rotatividade, têm jornadas mais extensas, mas com salários menores, e contam com menos proteção social.
“O trabalho faz parte da vida da juventude do Brasil. Eles trabalham muito, mas em condições piores”, resume a socióloga Helena Abramo, responsável pelo panorama. A pesquisadora assinala que, além da intensa atividade, há “sobreposição de trabalho e estudo” – metade dos que estudam também trabalha. No caso das mulheres, essas são ainda mais impactadas em razão do histórico acúmulo das tarefas domésticas e cuidados com a família, iniciado ainda na juventude.
A carga de trabalho tem impacto na saúde de ambos os sexos. “Quase metade (46,6%) dos jovens ocupados com mais de 18 anos estiveram expostos, ao menos uma vez nos últimos 12 meses que antecederam a pesquisa, a algum fator que poderia afetar sua saúde no trabalho. Essa estatística equivale a mais de um quarto (28%) de todos os jovens brasileiros”, alerta o dossiê.
Os “jovens do sexo masculino apresentam as maiores taxas e o maior volume de internações”. Mais de 54% dos jovens internados foram do sexo masculino, aponta o documento, sublinhando que “transtornos mentais foram a primeira causa de internação entre homens jovens”. Esquizofrenia, psicose, uso de múltiplas drogas e outras substâncias psicoativas e uso de álcool estão entre as principais causas.
Acidentes de trabalho
O Panorama da Situação de Saúde dos Jovens Brasileiros ainda contabiliza que, entre 2016 e 2022, foram notificados 1.045.790 acidentes de trabalho em todo o país. Quase um terço dos episódios envolveu jovens de 15 a 29 anos, 345.441 dos acidentados.
Os jovens entre 20 e 29 anos foram os que apresentaram maior vulnerabilidade a acidentes de trabalho. Oito de cada dez acidentados (78%) são homens. “As ocupações mais relacionadas aos acidentes estão na indústria, nos serviços e no comércio”, descreve o documento.
De acordo com a Fiocruz, os dados compilados no panorama servirão como subsídios para formulação de políticas de saúde voltadas para a juventude. Para Helena Abramo, a sistematização das ações pode ajudar a preencher uma lacuna na atuação do Estado. “Temos um certo acúmulo de informações sobre a adolescência, e um número razoável de ações em cursos para outros segmentos”.
Por - Agência Brasil