Os comerciantes têm o direito de estabelecer normas que permitam ou proíbam o uso de equipamentos como notebooks e tablets em seus estabelecimentos. No entanto, é necessário que as restrições sejam comunicadas, de forma clara, antes de os clientes ocuparem mesas ou fazerem pedidos.
Ao comunicar previamente que o estabelecimento se destina exclusivamente à prestação de serviços alimentícios e não pode ser utilizado para finalidades distintas, o comerciante está em conformidade com sua obrigação, conforme estipulado no Código de Defesa do Consumidor, artigo 6, inciso III, que trata do direito à informação do consumidor.
A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carolina Vesentini, esclarece que o consumidor consciente da informação poderá escolher se permanece no estabelecimento ou se procura outro que atenda às suas necessidades.
“Caso a informação esteja nitidamente disponível para todos os consumidores que optarem por utilizar o estabelecimento, o consumidor estará consciente e, consequentemente, deverá aderir às normas estabelecidas pelo local, mantendo assim sua liberdade de escolha quanto a permanecer ou deixar o estabelecimento e procurar outro que atenda às suas necessidades.”
A discussão surge após viralizar, no início deste mês, nas redes sociais, a filmagem do dono de uma padaria em Barueri (SP), na Grande São Paulo, se irritar, ameaçar e tentar agredir com um pedaço de madeira um cliente que usava um notebook no local, onde consumia alguns alimentos do estabelecimento.
Estabelecimentos comerciais
Sobre o caso, em nota pública, a Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo (Fhoresp) alertou para o que considera como uso inadequado de notebooks, de tablets ou de smartphones em ambientes gastronômicos. “Com o objetivo de evitar novos conflitos, a principal orientação da entidade é que as partes adotem bom senso na utilização dos equipamentos, bem como na aplicação de restrições por parte dos estabelecimentos.”
O diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, afirma que, mesmo não tendo essa finalidade, bares, restaurantes, cafés e padarias, frequentemente, oferecem estrutura que comporta trabalho remoto, como acesso gratuito à internet, energia elétrica para carregar as baterias de eletrônicos, além de estacionamento e sanitários.
“A realização de longas reuniões online e a maior permanência nos ambientes gastronômicos, por força do trabalho remoto, estão indo além do consumo in loco e em alguns casos, têm gerado problemas, como o ocorrido há poucos dias em Barueri.”
“Muitos dos clientes querem transformar os locais em verdadeiros escritórios particulares. A prática acaba por reter as mesas por tempo excessivo, e, muitas das vezes, sem consumo equivalente. Trata-se de conduta que impede a rotatividade de outros consumidores que desejam se alimentar”, esclarece o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto.
Caso não haja bom senso entre as partes, o diretor sugere que os estabelecimentos adotem restrições, como impedir o acesso de wi-fi, não permitir o carregamento de baterias ou até cobrar valores adicionais, majorar os preços do cardápio ou consumo mínimo pelo uso da estrutura para fins comerciais. “Para reuniões e ações relacionadas ao trabalho administrativo ou criativo, entendemos que os coworkings (espaço e recursos de escritório compartilhados), e os espaços públicos são os ambientes mais propícios.”
A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carolina Vesentini, considera que a questão, realmente, envolve princípios de boa-fé. “Não parece justo que um consumidor ocupe espaço significativo e utilize as instalações e energia do estabelecimento sem fazer consumo, especialmente considerando que o propósito do local é fornecer comida e não oferecer acesso à internet, havendo outros lugares mais adequados para isso”.
Em Brasília, a idealizadora e CEO (Chief Executive Officer) do Betina Cat Café, Mariana Eduarda Brod, entende que a cobrança de taxa pode ser uma saída. “Atualmente, com esse crescimento do home office, foi criado o coworking e você aluga o espaço, onde paga pela internet, por um espaço confortável para fazer reunião, para estudar e tudo mais. Claro que uma cafeteria tem o diferencial do ambiente. Mas, hoje, para mim, não faz sentido cobrar uma taxa.”
Relação com clientes
A reportagem da Agência Brasil entrevistou empresárias do ramo no Distrito Federal sobre o assunto. Alguns estabelecimentos até incentivam os consumidores a utilizar suas instalações como parte de uma estratégia de marketing, visando aumentar as oportunidades de consumo.
Como descreve a proprietária Sophie Café Bistrô, Fernanda Iglesias de Lima Xavier: “Nosso conceito é realmente ser esse local aconchegante, com atendimento diferenciado e estrutura para eventos, reuniões e coworking, em um espaço mais reservado, com estrutura projetada para tal”.
O Constantina Café e Quitutes também disponibiliza wi-fi aos clientes. A sócia do estabelecimento, Carolina Maia Moreira, propõe, durante a semana, um ambiente agradável para as pessoas que procuram lugares para trabalhar, seja online ou para fazer reuniões que necessitam de internet.
“Inclusive, disponibilizamos um cardápio especial chamado Coffee Office, com preço diferenciado, para o cliente aproveitar melhor seu tempo em nosso estabelecimento.” E mesmo diante de clientes que apenas usufruem dos benefícios, mas não consomem, Carolina Moreira enxerga uma oportunidade. “Só do cliente ir e conhecer nosso local, já achamos válido. pois pode ser uma futura visita!”
Entendimento semelhante ao da proprietária de duas unidades do Vert Café, Ligia Braga. Ela confirma que as pessoas que frequentam o estabelecimento para usar wi-fi e estudar, normalmente, consomem itens do cardápio e que a relação é vantajosa. “Para nós, é vantagem sim, até porque eles ocupam um horário mais ocioso, como às 14h, que ainda não é mais de almoço, nem de lanche da tarde”.
Porém, Lígia revela que há pessoas vão ao local, não consomem nada, apenas pedem a chamada água da casa, garantida pela lei distrital nº 1954 de 08/06/1998, que determina aos estabelecimentos gêneros alimentícios, hotéis e, mais recentemente, casas noturnas do Distrito Federal devem fornecer gratuitamente água potável a seus clientes e frequentadores.
Ainda assim, a empresária Lígia Braga aposta em vendas futuras. “Achamos que se essas pessoas vêm trabalhar, eventualmente, virão também consumir, jantar, lanchar, trarão a família. Este é um jeito deles conhecerem o café e trazerem mais público em outras vindas.”
A CEO do Betina Cat Café, Mariana Eduarda Brod, que mantém no espaço da cafeteria um projeto de adoção de felinos resgatados, acena com a possibilidade de os clientes pagarem para brincar com os bichanos. Ela comunica ao público que quer trabalhar ou estudar no local, com vista para os animais, que dispõe de internet rápida, oito tomadas e senha de wi-fi.
No entanto, a proprietária admite abertamente que precisa de faturamento médio diário para custear as despesas do estabelecimento.
“Tenho doze mesas para um espaço de 40 metros quadrados. Então, cada mesa tem que ter um giro a cada uma hora, uma hora e meia de, no mínimo, para que as contas fechem no fim do mês. Eu nunca tive nenhum cliente, por exemplo, que veio ao café, usou internet e energia elétrica e, no fim, não consumiu nada. Porém, há quem consuma menos. Esse pessoal acaba indo ao café mais no início da semana. Sexta, sábado e domingo são dias de mais movimento.”
Clientes
Muitos frequentadores de cafeterias gostam da possibilidade de expandir o local de trabalho para além das paredes da própria casa ou de um escritório tradicional.
A estudante de farmácia Aline Oliveira é uma desses consumidores. “Acho ótimo poder sair de casa, do meu ambiente para estudar. Faz toda a diferença ter um lugar para se conectar ao meu celular, sair com os amigos. Lá em casa, não usamos celular à mesa, mas quando saio com amigos acho que isso é impossível.”
Em viagem a trabalho, o profissional do ramo de vendas de Ribeirão Preto (SP), Antônio Oliveira, afirmou que acha conveniente trabalhar em cafés quando está fora de sua cidade. “Eles fornecem internet, a partir da consumação. Então, para mim é muito bom. O ambiente é diferente e bem aconchegante. Eu precisei, por exemplo, de internet e de um ponto de apoio para parar e resolver algumas coisas. Então, este café foi o lugar ideal que eu achei para isso.”
Outra cliente de uma loja de Brasília de integra uma cadeia multinacional de cafeterias, a bancária Amanda Mendes, disse à Agência Brasil que não costuma usar a internet do local e prefere consumir a franquia da própria rede móvel de dados. O que a influencia a buscar um ambiente de cafeteria é se sentir produtiva e mais estimulada a estudar. “Quando estou em casa, me distraio mais do que se eu estiver e, em um lugar assim, me concentro mais. Embora, eu tenha mais fluxo de gente, eu consigo me concentrar mais do que se eu estiver em casa sozinha.”
Ameaças
No que diz respeito a comportamentos agressivos de proprietários ou empregados, como a intenção de agredir o cliente, proferir ameaças ou realizar agressões físicas, por qualquer razão, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor informa que a situação transcende a relação padrão entre fornecedor e consumidor e deve ser tratada no âmbito criminal.
“Compreendemos que, se efetivamente ocorreram ameaças ou agressões, os responsáveis podem ser passíveis de responder criminalmente pelos delitos de ameaça ou lesão corporal”, afirmae a advogada Carolina Vesentini.
Por - Agência Brasil
Até as 20h desta sexta-feira (16), o balanço parcial do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos indicava que 1,28 milhão de pessoas já tinham pago a taxa de inscrição do Concurso Único Nacional. Com os isentos, são 1,88 milhão os candidatos garantidos na prova, marcada para 5 de maio.
Mas o número deve aumentar porque boletos bancários podem demorar alguns dias úteis para ser compensados, informou a pasta. Por isso, o ministério vai divulgar o balanço final até o fim da próxima semana. O prazo para o pagamento da inscrição terminou ontem.
A prova será realizada em 220 cidades, em todas as unidades federativas, e terá questões objetivas específicas e dissertativas, por área de atuação.
O resultado da prova será divulgado no dia 3 de junho. O anúncio definitivo ocorrerá em 30 de julho. A etapa de convocação para posse e realização de cursos de formação começará no dia 5 de agosto.
O Enem dos Concursos vai selecionar, de uma só vez, 6.640 servidores para 21 órgãos públicos federais.
Por Agência Brasil
Em 2024, houve uma explosão no número de casos da dengue no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que até o dia 16 de fevereiro houve registro de 555.583 casos no País. O volume é quatro vezes maior que o registrado em igual período de 2023.
Os estados com maior número de casos da doença são: Minas Gerais, com 192.258 registros, São Paulo, com 90.408 registros, Distrito Federal, com 67.769, Rio de Janeiro, com 41.435, Goiás, com 34.400, Espírito Santo, com 17.227 e Santa Catarina, com 11.352 casos.
Não existe melhor forma de prevenção da doença do que o controle do mosquito transmissor, Aedes aegypti, presente também na zona rural, especialmente em áreas muito próximas às cidades.
Ciclo de reprodução
A fêmea Aedes aegypti deposita seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouro naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.
Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença.
O ciclo de reprodução do Aedes pode variar de 5 a 10 dias, passando pela fase larvária até chegar à forma adulta. Febre, dores nas articulações, erupções ou irritação na pele são alguns dos sintomas mais comuns da dengue. Em caso de agravamento dos sintomas, é preciso procurar atendimento médico.
Dengue nas áreas rurais
Embora o raio de voo da fêmea do mosquito raramente ultrapasse os 200 metros em regiões com aglomeração de pessoas, nas áreas sem barreiras pode chegar a um quilômetro. Os mosquitos também podem ser transportados por diversos meios com ajuda involuntária do homem.
Há quatro tipos de vírus da dengue: Den-1, Den-2, Den-3 e a Den-4. Eles pertencem à família Flaviridae e são da mesma família do vírus que causa a febre amarela.
Na natureza, os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver até 400 dias fora d’água. A engenheira ambiental Jane Terezinha Leal, coordenadora estadual de Saneamento Ambiental da Emater-MG, ressalta, portanto, a necessidade de o produtor rural identificar possíveis criadouros para evitar a proliferação do mosquito.
Limpeza e prevenção
A técnica destaca alguns pontos principais a serem observados. “Primeiro é em relação ao lixo da propriedade, qualquer resíduo que possa reservar água de chuva ou que armazene água parada, deve ser acondicionado em sacos. O lixo deve ser fechado e colocado num local com tampa, ou seja, nunca deve ficar aberto”, explica.
Já as plantas com vasinhos ou pratinhos devem ser preenchidas com areia. O ideal é a limpeza dos pratinhos com bucha, sabão e um pouco de água sanitária uma vez por semana. É importante também verificar as calhas e lajes das casas, porque a água pode ficar acumulada nesses locais.
Esgoto a céu aberto
Outra preocupação que o produtor deve ter é com o destino do esgoto doméstico rural. “Infelizmente ainda hoje mais de 70% das propriedades rurais têm uma fossa rudimentar ou há ainda aqueles que lançam o esgoto direto em córregos e no solo”, diz.
Segundo ela, a água suja que fica escorrendo atrai vetores de doenças como mosquitos, pernilongos e ratos, pondo em risco a saúde das pessoas. “A destinação inadequada desse esgoto é uma fonte de contaminação da água e do solo, ou seja, os danos sociais e ambientais são enormes”.
A técnica recomenda como solução a implantação de tecnologias de saneamento ambiental de baixo custo como a fossa de evapotranspiração (Tevap). As informações sobre essa solução se encontram na cartilha da Emater-MG, disponível para download gratuito no site da empresa, na parte “Livraria Virtual”.
Confira a seguir 10 recomendações da Embrapa para evitar a proliferação do Aedes aegypti nas áreas rurais:
- Inspecionar a propriedade rural e identificar locais de risco para proliferação do mosquito. Monitorar possíveis criadouros semanalmente;
- Se houver plantas ornamentais (ex: bromélias) que acumulam água, inspecionar e aplicar larvicida se houver água parada
- Descartar as embalagens de insumos em locais apropriados, cobertos e secos;
- Inspecionar os pesqueiros desativados e barragens;
- Checar se cisternas, poços ou tambores para água estão tampados;
- Inspecionar calhas e telhados;
- Bebedouros de animais também devem ser checados, principalmente, se pouco utilizados. Se encontrar larvas ou pupas nestes locais, os bebedouros devem ser escovados e a água trocada, no máximo a cada cinco dias;
- Evitar deixar baldes, carrinhos de mão e outros utensílios que acumulam água ao relento;
- Inspecionar todas as áreas da propriedade, inclusive reservas legais, e retirar dos locais descobertos pneus velhos, vasilhames, garrafas, latas ou qualquer outro objeto descartado que possa acumular água;
- Tapar com barro ou cimento cavidades em cercas de pedra, muros, pedras, árvores e outros devem ser tampadas para evitar o acumulo de água.
Por Globo Rural
O Google lançou uma nova ferramenta de inteligência artificial (IA), o MusicFX. A tecnologia text-to-music é uma evolução do software "MusicLM", sendo capaz de transformar comandos textuais em músicas de até 70 segundos.
Lançado no início de fevereiro, o app está em fase experimental, mas já ganhou novos recursos, como loops de música, sugestões de prompts, download e compartilhamento. O MusicFX está disponível no AI Test Kitchen, aplicativo do Google que permite que usuários testem novas tecnologias de IA, mas ainda não foi lançado no Brasil.
O que é o MusicFX?
Embora o MusicFX tenha sido anunciado apenas neste mês, uma versão prévia dele — chamada MusicLM — foi divulgada em janeiro. A nova ferramenta pode produzir canções por meio de comandos de texto, sendo apenas preciso descrever a obra a ser criada para que sejam geradas duas opções de sons correspondentes. A faixa criada pode chegar a 70 segundos.
Após o som gerado, o MusicFX seleciona palavras do comando que podem ser modificadas, permitindo que o usuário edite a música criada. Por exemplo, ao digitar o texto “Música para ouvir na floresta”, é possível que o Google ofereça opções para a palavra “floresta”, como praia, cidade e montanhas, gerando novas faixas conforme as modificações do usuário.
A ferramenta está disponível no AI Test Kitchen, app do Google que funciona como um laboratório experimental para tecnologias de inteligência artificial. O MusicFX pode ser testado apenas por usuários nos Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Quênia. Não há previsão de lançamento no Brasil, mas é possível realizar a inscrição no site para ser notificado sobre as novidades da ferramenta.
Acesso ao MusicFX: como se inscrever para ser notificado pelo Google
- Acesse "https://aitestkitchen.withgoogle.com/tools/music-fx";
- Clique em "Sign in with Google";
- Informe seu e-mail e país;
- Finalize em "Submit Email".
Por - TechTudo
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seja afastado da relatoria das investigações que apuram a existência de uma organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
Em petição protocolada nesta quarta-feira (14), a defesa argumentou que Moraes não pode ser interessado e ao mesmo tempo juiz do caso. Isso porque o ministro aparece nas investigações como alvo dos supostos golpistas.
Em paralelo, os advogados também pediram a devolução do passaporte de Bolsonaro, apreendido no âmbito da Operação Tempus Veritatis, autorizada por Moraes. O ex-presidente, é um dos alvos e foi proibido de deixar o país ou de se comunicar com os demais investigados.
Ao todo, foram cumpridas 48 medidas cautelares contra diversos investigados, incluindo ex-assessores diretos de Bolsonaro e militares da ativa e da reserva.
Pedido
A defesa de Bolsonaro sustenta que a própria PF, em petição, atestou “de maneira indubitável” que Moraes seria vítima central dos atos investigados, com os investigadores “destacando diversos planos de ação que visavam diretamente sua pessoa”.
Segundo os advogados, Moraes teria determinado medidas cautelares contra pessoas que supostamente lhe infligem receio pessoal, “ou seja, assumiu, a um só tempo, a condição de vítima e de julgador”, diz a peça da defesa.
O pedido foi direcionado ao presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, e é assinado por sete advogados, entre os quais o criminalista Paulo Cunha Bueno, e Fabio Wajngarten, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, que depois passou a representar o ex-presidente.
Em relatório encaminhado ao Supremo, a PF informa ter colhido indícios de que Bolsonaro recebeu e pediu alterações em uma minuta de decreto para realizar um golpe de Estado. O documento, segundo o relatório policial, previa intervenção na Justiça Eleitoral e a prisão de Moraes.
Por Agência Brasil
Dos 2,65 milhões de candidatos inscritos no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), 1,1 milhão ainda não pagou a taxa de inscrição, segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. O valor é de R$ 60 para cargos de nível médio e de R$ 90 para nível superior.
O prazo para pagamento da Guia de Recolhimento da União (GRU) se encerra nesta sexta-feira (16). A taxa pode ser paga no banco ou por meio de pix, fazendo uso de QR Code.
O chamado Enem dos Concursos vai selecionar 6.640 servidores para 21 órgãos públicos federais. A prova – constituída de questões objetivas específicas e dissertativas, por área de atuação – será aplicada no dia 5 de maio em 220 cidades de todas as unidades federativas.
Os inscritos poderão verificar os dados finais no dia 29 de fevereiro, por meio do site da Cesgranrio, que é banca realizadora do processo seletivo e por onde está sendo realizado o processo de inscrição, com o uso da conta gov.br.
Local de prova e resultado
A consulta sobre o local de prova estará disponível a partir do dia 29 de abril. A previsão é que no dia 3 de junho sejam divulgados os resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e de redação. No dia 30 de julho, deve sair o resultado final, indicando a classificação dos aprovados.
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o concurso foi planejado de forma a promover igualdade de oportunidade de acesso a cargos públicos efetivos, zelando pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as fases e etapas do certame.
A elaboração buscou, também, padronizar procedimentos na aplicação das provas, bem como aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, “de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público”.
O ministério alerta os candidatos sobre a importância de estarem cientes do conteúdo do edital escolhido. Ao todo são oito documentos que reúnem as regras para concorrer a uma ou mais carreiras divididas por blocos temáticos.
Por Agência Brasil