Vasco e Cruzeiro se enfrentam neste sábado, às 18h30 (de Brasília) em São Januário, em duelo válido pela 25ª rodada do Brasileirão.
O Vasco vem de uma vitória importante sobre o Bahia, que distanciou a equipe da zona de rebaixamento, e vive raro momento de estabilidade: a última derrota na temporada foi há seis jogos, contra o Corinthians, um mês atrás. A missão de Fernando Diniz e seus comandados vencer com mais frequência e tentar engatar uma boa sequência de resultados para figurar na parte de cima da tabela. O time ocupa atualmente a 13ª posição, com 27 pontos.
O Cruzeiro chega embalado para a partida. Invicto há cinco meses como visitante na temporada, só perdeu dois dos 11 jogos, fora de casa no Brasileiro. São seis vitórias consecutivas na temporada e sete de invencibilidade, no momento. A última derrota foi em 10 de agosto, para o Santos, no Mineirão. Se vencer o Vasco, a Raposa (vice-líder com 50 pontos) vai dormir na liderança do Campeonato Brasileiro, ultrapassando o atual líder Flamengo (51), que joga no domingo.
Vasco
A única dúvida de Diniz para o jogo deste sábado é a presença de Robert Renan. O zagueiro sofreu um choque de cabeça no empate com o Flamengo na semana passada, foi desfalque contra o Bahia por conta do protocolo de concussão e ainda precisará ser reavaliado. A tendência é de que ele jogue. Caso contrário, Lucas Freitas deve receber nova chance. Por outro lado, o treinador tem a volta de Rayan, que cumpriu suspensão no jogo passado.
Cruzeiro
Para a defesa, Leonardo Jardim não terá Villalba, suspenso. Jonathan Jesus deve começar ao lado de Fabrício Bruno. Gabriel Barbosa também levou o terceiro amarelo. Por outro lado, Leonardo Jardim tem o retorno de Eduardo, recuperado de um quadro de gastroenterite. Sinisterra, que sofreu um estiramento muscular, segue como dúvida para a partida.
Por GE
O deputado Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG) será o relator do processo contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Ele foi designado, nesta sexta-feira (26), pelo presidente do órgão, Fabio Schiochet (União Brasil-SC), a partir de lista tríplice sorteada na última terça-feira (23), quando o processo foi instaurado.

Além de Freitas, constavam na lista a deputada Duda Salabert (PDT-MG) e o parlamenta Paulo Lemos (PSOL-AP).
A representação contra Eduardo Bolsonaro, por quebra de decoro parlamentar, foi apresentada pelo PT e pede a perda do mandato do deputado. Segundo o partido, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, tem utilizado sua estadia nos Estados Unidos para se dedicar "de forma reiterada a difamar instituições do Estado brasileiro".
Na representação, o PT alega que Eduardo Bolsonaro tem atacado com “especial virulência” o STF e seus ministros, a quem tem publicamente chamado de “milicianos togados” e “ditadores”. O texto cita entrevista recente do deputado à CNN Brasil, na qual declarou textualmente que “sem anistia para Jair Bolsonaro, não haverá eleições em 2026”.
Na avaliação do PT, a conduta constitui grave ameaça à ordem constitucional e à realização do processo eleitoral, “núcleo duro da soberania popular”. "A imunidade parlamentar não é um salvo-conduto para a prática de atos atentatórios à ordem institucional, tampouco um manto protetor para discursos de incitação à ruptura democrática", afirma o PT na representação.
O colegiado terá o prazo regimental de 90 dias para concluir a avaliação do pedido.
Em março, Eduardo Bolsonaro pediu licença de 120 dias e fixou residência nos Estados Unidos. O prazo expirou em 21 de julho, mas o parlamentar não retornou ao Brasil e já acumula faltas não justificadas nas sessões plenárias. A Constituição prevê cassação dos deputados que faltarem a um terço das sessões ordinárias, salvo licença ou missão autorizada.
Para o PT, isso constitui “evidente descumprimento das normas regimentais”, de forma “deliberada, continuada e dolosa”.
Tramitam no Conselho de Ética outras três representações contra Eduardo Bolsonaro, duas do PT e uma do PSOL. Fabio Schiochet solicitou à Mesa Diretora da Casa para apensar os três pedidos para tramitar em conjunto. A solicitação foi feita no dia 9 de setembro e não há prazo regimental para a resposta da Mesa.
Por - AgÊncia Brasil
O concurso 2.919 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (25), não teve acertador das seis dezenas. Com isso, o prêmio acumulou para R$ 80 milhões. O próximo sorteio está marcado para sábado (27).

As seis dezenas sorteadas foram: 03 - 26 - 28 - 37 - 42 - 53
A quina teve 66 bilhetes premiados. Cada um receberá R$ 34.524,56. Os 4.131 acertadores da quadra terão o prêmio de R$ R$ 909,21 cada.
Para o próximo concurso da Mega-Sena, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) pelo aplicativo Loterias Caixa e no portal Loterias Caixa.
O jogo também pode ser feito nas casas lotéricas de todo o país. A aposta simples, com seis números marcados, custa R$ 6.
por - Agência Brasil
As empresas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), investigadas por fraudes em combustíveis em São Paulo, movimentaram mais de R$ 1 bilhão entre 2020 e 2024, segundo a Receita Federal. 

A Operação Spare, deflagrada nesta quinta-feira (25), em São Paulo, aponta que organização criminosa usava postos de combustíveis, motéis e empresas de fachada para lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
As investigações revelaram que os criminosos usavam dinheiro em espécie e maquininhas (de crédito e débito) via fintechs para lavagem dos recursos ilícitos, que depois eram usados para compra de imóveis e outros bens.
Com os recursos do esquema, foram comprados bens de alto valor, como um iate de 23 metros; dois helicópteros; um Lamborghini Urus, avaliado em R$ 4 milhões; além de terrenos de mais de R$ 20 milhões.
"Estima-se que os bens identificados representem apenas 10% do patrimônio real dos envolvidos", informa a Receita.
Segundo a Receita, mais de 60 motéis, ligados ao grupo e em nome de "laranjas", teriam movimentado R$ 450 milhões, com lucro de 45 milhões. Há indícios de lavagem de dinheiro no uso de 21 CNPJs vinculados a 98 estabelecimentos de uma mesma franquia.
Apesar da movimentação bilionária, as empresas emitiram apenas R$ 550 milhões em notas fiscais, entre 2020 e 2024, e pagaram R$ 25 milhões em tributos federais (2,5% da movimentação financeira). O lucro para os criminosos chegou a quase 90 milhões no período.
Ainda com a construção de 14 prédios residenciais em Santos, em 2010, o grupo movimentou R$ 260 milhões.
A Receita Federal também detectou irregularidades nas declarações de Imposto de Renda, em que membros da família do principal alvo aumentaram o patrimônio em cerca de R$ 120 milhões.
Operação Spare
A Operação Spare cumpriu 25 mandados de busca e apreensão na capital paulista e nas cidades de Santo André, Barueri, Bertioga, Campos do Jordão e Osasco.
Um dos principais alvos atua há mais de 20 anos em rede de postos de combustíveis, criada para lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. "A estrutura foi identificada a partir da concentração de empresas sob responsabilidade de um único prestador de serviço, que formalmente controlava cerca de 400 postos - sendo 200 vinculados diretamente ao alvo e seus associados", diz comunicado da Receita.
Por - Agência Brasil
Desde criança, quando vivia na cidade de Ipupiara, no interior baiano, a artesã Regiane Araújo Pacheco, de 40 anos, sofria com muitas dores nos joelhos e no quadril. Isso a levou diversas vezes a procurar um clínico geral em sua cidade, que sempre receitava uma injeção para as dores que sentia. O diagnóstico, no entanto, só ocorreu quando ela já tinha 15 anos e decidiu ir a São Paulo buscar um médico especialista.

“Antes dos meus 15 anos, veio uma crise muito forte. Tive inchado no joelho, dormi e acordei com o quadril doendo tanto que me impossibilitava de andar. Nisso, eu fui para São Paulo, passei por um ortopedista e vários médicos, e nada de um diagnóstico firmado”, contou a Agência Brasil, ao participar do 10º Encontro Nacional de Pacientes, realizado em Salvador. Pouco tempo depois, ela foi finalmente indicada para um reumatologista e então obteve um diagnóstico de artrite reumatoide infantil.
Apesar desse diagnóstico, ela continuou sofrendo com muitas dores. Em 2008, buscou um especialista na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia. Entre diversas idas e vindas de sua cidade até Vitória da Conquista, finalmente ela conseguiu um diagnóstico para lúpus, doença para a qual ela faz tratamento até hoje.
Toda essa busca da Regiane por médicos para o diagnóstico e tratamento de sua doença é chamada de jornada do paciente. E, no caso dela, essa jornada foi extremamente longa: Regiane precisou enfrentar não só grandes distâncias para conseguir encontrar um médico especialista, como também levou anos para conseguir um diagnóstico e dar início ao tratamento.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), José Eduardo Martinez, um dos maiores desafios na área de saúde é exatamente conseguir diminuir a jornada dos pacientes, inclusive das pessoas que apresentam doenças reumáticas.
“Antes [de chegar] no especialista, há todo um trajeto que o paciente enfrenta. Por quantos médicos não especialistas ele [paciente] passou e que não suspeitaram ou que tiveram dificuldade para comprovar o diagnóstico [da doença], até que o paciente pudesse chegar na nossa especialidade? Então, quando a gente fala do programa Agora tem Especialistas, eu acho muito importante aumentar o número de especialistas [no país], mas eu acho muito mais importante que essa jornada do paciente seja encurtada”, defendeu ele.
Agora Tem Especialistas
O Programa Agora tem Especialistas é uma iniciativa do Ministério da Saúde e do governo federal que tem como principal objetivo reduzir o tempo de espera por atendimentos no Sistema Único de Saúde. Criada pelo governo federal, em parceria com estados e municípios, a iniciativa permite que as unidades de saúde ofereçam atendimento especializado a pacientes do SUS, colaborando para reduzir o tempo de espera da população por cirurgias, exames e consultas na saúde pública.
De acordo com o ministério, as ações desse programa visam a ampliar a oferta de serviços especializados de média e alta complexidade em seis áreas prioritárias: oncologia, ortopedia, ginecologia, cardiologia, oftalmologia e otorrinolaringologia.
Na quarta-feira (24), a medida provisória (MP) que criou o programa Agora tem Especialistas foi aprovada pelo Congresso Nacional. No plenário da Câmara dos Deputados, a MP teve 403 votos a favor, e foi aprovada por unanimidade no Senado. O texto agora segue para sanção presidencial.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a aprovação dessa medida provisória pelo Congresso “foi histórica” e vai dar “solidez” ao programa. “O Agora tem Especialistas busca enfrentar um problema que é o que a população mais sente hoje: o tempo de espera para atendimento especializado no Sistema Único de Saúde. As pessoas estão há meses ou anos esperando [atendimento especializado]”, disse ele.
“Esse programa traz inovações na legislação e permite que o governo federal possa estar mais próximo dos estados e municípios na oferta do tratamento especializado no país”, explicou o ministro a jornalistas na tarde desta quinta-feira (25), em São Paulo. “Uma outra coisa que o programa faz é levar cada vez mais médicos e especialistas e profissionais de saúde para regiões onde não temos médicos especialistas no nosso país. Queremos desconcentrar isso”, resumiu Padilha.
Melhorar atenção básica
Para o presidente da SBR, o programa do governo federal tem muitas qualidades. No entanto, ele defende que é preciso investir ainda mais na atenção básica, melhorando o atendimento e a formação dos profissionais que vão fazer o primeiro atendimento ao paciente.
“Se eu tivesse o cara da ponta, o da unidade de base da saúde, que desse uma resolutividade, o atendimento secundário ou terciário seria aliviado e se chegaria muito mais rapidamente naqueles casos que realmente precisam. E eu acho que esse é um grande desafio que a gente tem”, disse Martinez em uma entrevista coletiva concedida durante o Congresso Brasileiro de Reumatologia, que aconteceu entre os dias 17 e 20 de setembro em Salvador, na Bahia.
O presidente da SBR cita um exemplo: “Eu atuo no centro de uma região administrativa de Sorocaba. O meu paciente vem de Itararé (cidade paulista distante cerca de 243 km de Sorocaba). Algumas vezes, ele vem de transporte público. Ele sai às 02h da manhã e vem em um ônibus, com vários outros pacientes, e ele vai ser atendido às 13h. Ele é atendido e volta para Itararé. Aí, preciso marcar um retorno, e ele voltará daqui a seis meses ou um ano. Mas a solução seria que o médico que está lá [em Itararé] seguisse as diretrizes do SUS, ou seja, eu faço a contrarreferência e este médico segue [o tratamento deste paciente por lá]. O ideal seria usar a melhor a tecnologia [o que está previsto no atual programa do governo federal], mas seria necessário qualificar melhor o médico generalista na doença reumatológica. Assim, a jornada de um paciente com artrite reumatoide e lúpus para chegar no especialista ia ser muito mais rápida”, explicou.
Quem também concorda com Martinez é o médico reumatologista Valderilio Azevedo, membro da comissão científica de Biotecnologia da SBR. Para ele, se um médico generalista tivesse uma melhor formação, a jornada do paciente poderia ser encurtada.
“Tem muitas dessas doenças que você pode identificar precocemente e tratar ali [na atenção básica], sem que o paciente precise ir para o especialista”, disse ele. “Nem todo mundo precisa ir para um especialista. Se tivermos um generalista bem formado, identificando e tratando adequadamente e também encaminhando [o paciente] com qualidade, a gente diminuiria um pouco da jornada do paciente”, completou.
A médica Licia Maria Henrique da Mota, diretora científica da SBR, acredita que o problema maior está no referenciamento, encaminhamento de pacientes para um serviço mais especializado, e no contrarreferenciamento, retorno ao serviço menos especializado.
"Se eu tenho aquele paciente com artrite, e esse paciente está controlado e bem, precisando ser visto somente a cada três meses para checar uma série de exames complementares e a segurança do tratamento, ele não precisaria necessariamente voltar na minha unidade terciária”, ressaltou.
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou que tem “ampliado de forma consistente os investimentos na Atenção Primária à Saúde (APS), considerada a principal porta de entrada do SUS”.
Por meio de nota, o ministério informou que “o orçamento da APS passou de R$ 35,3 bilhões, em 2022, para R$ 54,1 bilhões, em 2024, o que representa um aumento de mais de 50% nos recursos destinados ao fortalecimento desse nível de atenção. Atualmente, a cobertura da APS é estimada em 70% da população, com equipes atuando em Unidades Básicas de Saúde, Saúde da Família Ribeirinhas, Consultório na Rua e Atenção Primária Prisional”.
Ainda de acordo com o ministério, a Atenção Primária à Saúde não só trata de cuidado prestado por médicos de família e comunidade, como também “integra protocolos de qualificação profissional e ações voltadas ao acompanhamento de condições crônicas, contribuindo para reduzir o tempo de espera e encurtar a jornada do paciente até a Atenção Especializada à Saúde”.
Por - Agência Brasil
Dados preliminares contabilizam que neste ano já ocorreram no Brasil 453 mil acidentes de trânsito. Segundo o Registro Nacional de Sinistros e Estatísticas de Trânsito (Renaest), entre janeiro e maio deste ano, 7,4 mil dessas ocorrências foram fatais.

O número representa uma queda de 3,67% em relação ao mesmo período de 2024, mas especialistas alertam que, além das mortes, milhares de vítimas enfrentam sequelas que exigem longos processos de reabilitação.
Segundo Flávio Adura, diretor Científico da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o impacto dos acidentes de trânsito sobre a saúde pública é expressivo.
“Em 2024, foram registradas 227.656 internações hospitalares no SUS devido a sinistros terrestres, o que significa que, a cada 2 minutos, uma vítima de trânsito necessita de atendimento de emergência. Ao longo dos últimos 10 anos, o SUS contabilizou 1,8 milhão de internações por sinistros de trânsito, com despesas hospitalares diretas que somam R$ 3,8 bilhões”, disse.
De acordo com Adura, jovens do sexo masculino, principalmente motociclistas, concentram mais de 60% dos atendimentos, seguidos por pedestres (16%), ciclistas e ocupantes de automóveis (7% cada). As lesões cervicais e múltiplos traumatismos, segundo o especialista, são mais comuns em motoristas. Em pedestres e ciclistas, predominam fraturas e lesões de coluna. Já para os motociclistas, o quadro mais recorrente é o de politraumatismos.
Nesse cenário, tratamentos de reabilitação são necessários para reduzir as sequelas e garantir a qualidade de vida das vítimas.
“Muitas vezes, essas situações deixam sequelas importantes, desde limitações de movimento até, em casos mais graves, amputações. Com a atuação do fisioterapeuta, é possível acelerar a recuperação, favorecer a independência e apoiar o retorno às atividades diárias e profissionais”, complementa Bruno Oliveira, coordenador geral de fisioterapia da faculdade Estácio no Rio de Janeiro.
Semana
Terminou nesta quinta-feira a Semana Nacional de Conscientização do Trânsito, iniciada no dia 18, com o tema Desacelere. Seu bem maior é a vida.
A iniciativa tem como objetivo conscientizar pedestres, ciclistas e motoristas sobre ações de prevenção e redução de riscos.
Por - Agência Brasil


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